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quinta-feira, 31 de julho de 2014

PASTORES SAO MAIS PROPENSO A DEPRESSÃO

Independentemente da confissão religiosa, espera-se que os sacerdotes precisem guiar os outros nos momentos difíceis. Um novo estudo descobriu que a natureza deste trabalho pode colocar os pastores em maior risco de desenvolver depressão e ansiedade. Pesquisadores da Iniciativa de Saúde do Clero da Escola de Divindade na Universidade Duke entrevistaram mais de 1.700 pastores por telefone e através de pesquisas on-line. Eles constataram que os casos de depressão foram de 8,7% e 11,1%, respectivamente. Isso indica uma grande diferença na comparação com a taxa média nacional de 5,5%. “É preocupante que uma elevada percentagem dos pastores podem estar deprimidos, enquanto tentam inspirar suas congregações e tentando fazer o aconselhamento dos fieis”, explica Jean Rae Proeschold-Bell, diretora de pesquisas da Iniciativa de Saúde do Clero. “Esse tipo de responsabilidade é um desafio para aqueles que vivem com altas taxas de depressão”. Outras profissões que envolvem cuidar das pessoas, como as da área de saúde e assistência social também possuem taxas de depressão acima da média. De acordo com Proeschold-Bell, vários fatores deixam o clero mais vulnerável à depressão e à ansiedade. O principal é que os pastores sentem que foram chamados para o trabalho por Deus, e por isso ignoram alguns riscos do trabalho à sua própria saúde. A ansiedade aumenta quando se estabelecem objetivos e a depressão surge quando esses alvos não foram alcançados. “Se eu tiver um dia ruim fazendo minhas pesquisas, posso ir para casa, relaxar e começar de novo amanhã”, disse a pesquisadora. “Um pastor vai para casa, depois de um dia longo e difícil e se questiona: “Será que eu tomei as decisões certas e fiz o que Deus queria que eu fizesse?” Além disso, toda semana eles estão propensos a experimentar vários altos e baixos emocionais, muito mais do que a média. “Eles estão, literalmente, se alternando entre casamentos e funerais”, disse Proeschold-Bell. Pastores também podem ter expectativas altas sobre seu próprio trabalho, o que pode fazê-los continuar ativos mesmo quando estão doentes ou muito cansados. Uma vez que os fiéis também têm expectativas elevadas sobre aqueles que conduzem suas igrejas, a pressão sobre o clero acaba vindo de várias fontes. “É provável que, quando os pastores sentem que seu ministério está indo bem, eles experimentam emoções positivas que os ajudam a se proteger do sofrimento mental. Claro que o inverso também é verdadeiro”, ressalta. Steven Scoggin, presidente da CareNet, uma rede de centros de aconselhamento pastoral nos Estados Unidos, disse que esses resultados não são surpresa. “Há uma sensação de que eles devem ser capazes de lidar com mais problemas que os outros, pois são pessoas de fé”, disse Scoggin. “A maioria das congregações não aceita bem quando o pastor se mostra vulnerável e transparente com suas lutas internas”. A organização de Scoggins dedica-se a ajudar especialmente os sacerdotes. Ele ressalta que, muitas vezes, a depressão e a ansiedade surgem quando o pastor não é capaz de separar o sucesso ou fracasso de sua igreja com o sucesso ou fracasso pessoal. Um passo importante para ajudá-los a liderar, destaca, seria os pastores estarem melhor preparados para separar sua vida do seu ministério. “Eu acho que é muito mais uma questão de autoconhecimento”. Proeschold-Bell destaca que os membros das igrejas podem ajudar a aliviar as tensões sobre seus pastores, lembrando que os membros do clero já recebem muita pressão. “Eu acho que os fieis deveriam ser muito cuidadosos com suas críticas”, disse ela. O estudo completo, publicado na última edição do Journal of Primary Prevention, indica que os participantes eram predominantemente do sexo masculino (75%) e brancos (91%) e com uma média de 52 anos de idade. Os índices das pessoas que responderam as questões pela internet é maior por causa da tendência a sermos mais diretos quando não há um contato com o entrevistador. Cerca de 7% dos pastores sofrem simultaneamente de depressão e ansiedade.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Ela está sempre lá. Às vezes nos bastidores, às vezes com um sorriso de boas-vindas, às vezes notada e reconhecida, às vez éstu sendo silenciosamente julgada. A esposa do seu pastor; a força poderosa por trás da maioria dos líderes das igreja, muitas vezes vista como um mistério pelo resto da igreja. Porém, não precisa ser assim. E se pedíssemos que a esposa do nosso pastor compartilhasse alguns dos seus segredos abertamente, honestamente, mesmo que anonimamente? E se pedíssemos que ela compartilhasse os seus sentimentos e revelasse o que gostaria que a igreja soubesse? Fiz uma pergunta simples e aberta para diversas esposas de pastores, em diferentes cidades e denominações, ocupando o cargo há vários anos - "Se pudesse dizer à igreja algumas coisas sobre o seu papel como esposa do pastor, o que você diria?“ As mulheres selecionadas são esposas de pastores presidentes, pastores locais, pastores líderes das crianças, pastores de jovens e ministros de música. Alguns servem em igrejas muito grandes com orçamentos ainda maiores, outros em igrejas recém inauguradas e até mesmo algumas antigas congregações. Apesar das diferenças, as respostas são curiosamente similares e, em muitos casos, quase idênticas. Sentei-me para um café, troquei e-mails e tive longas conversas com muitas esposas que livremente compartilharam seus segredos comigo em troca da promessa de anonimato. O que se segue é um conjunto condensado das suas respostas. 1) "Eu queria que as pessoas soubessem que lutamos para ter tempo para a família." Houve uma resposta que recebi de todas elas. Cada. Uma. Delas. Todas. Repetidamente, muitas esposas compartilharam inúmeras ocasiões quando as férias planejadas foram abreviadas (difícil?). Contaram histórias sobre noites familiares sendo reorganizadas por conta de crises de membros da igreja, emergências no meio da noite e interrupções regulares. Um verdadeiro dia de folga é raro; mesmo em dias programados, seus maridos estão de plantão 24/7. 2) "Quase todos os dias tenho medo de estragar tudo." Elas não são perfeitas. Lutam muitas das mesmas batalhas que todas as outras mulheres: problemas conjugais, dificuldades familiares, doenças, finanças, filhos que tomam decisões erradas, medos e inseguranças. Algumas estações da vida são, obviamente, mais difíceis do que outras; mas lembre-se, as esposas dos pastores não são como a Mulher Maravilha, com poderes especiais. Por favor, tenham um pouco de misericórdia e compreendam. 3) "Ser esposa de pastor é solitário, por muitos motivos." Pessoalmente, acho isso surpreendente para muitos (é para mim). Várias esposas compartilharam as dificuldades de encontrar amizades seguras, sendo olhadas (ou tratadas) de forma diferente e até mesmo desejando serem convidadas para um compromisso informal de senhoras. Uma esposa sugeriu," convidem-nos para algo apenas para nos conhecer. Nós gostamos de ser conhecidas.” As pessoas na igreja, muitas vezes pensam que a esposa do pastor é sempre convidada e popular. Na verdade, por qualquer motivo, algumas mulheres temem fazer amizade com elas. Aos domingos, as esposas dos pastores sentam-se sozinhas e, as que tem filhos são, essencialmente, mães solteiras. 4) “Não há problema algum e é bem-vindo conversar comigo sobre as coisas que não dizem respeito à igreja, ou mesmo Jesus. Pronto, falei!” Elas possuem uma variedade de interesses. Acredite ou não, muitas esposas de pastores frequentaram a faculdade e tiveram suas carreiras em tempo integral antes de se tornarem "a Sra. esposa do Pastor. "Elas possuem hobbies, gostos e desgostos, e embora muitas vezes sirvam ao lado do seu marido, são indivíduos com interesses e dons próprios. Não cometa o erro de pensar que a esposa do seu pastor tem a mesma personalidade do seu marido. Uma esposa contou que,​ ao anunciarem o seu noivado, as pessoas comentavam regularmente que ela deveria ser uma ótima cantora (porque o marido seria um ministro de música). Ao contar que sua voz estava mais para um gato à beira da morte do que um elegante pássaro cantando, o choque em seus rostos era evidente. 5) "Às vezes, o domingo é o meu dia menos favorito. Espere - posso dizer isso?" Os domingos são difíceis. E longos. E não há descanso. Para a esposa de um pastor o domingo significa correria logo no início da manhã, quando ela apronta toda a família para o seu “Melhor Domingo". Mesmo que não veja a esposa do seu pastor no púlpito, pode ter certeza, o domingo é igualmente cansativo para a maioria (todas) delas. 6) "É difícil não guardar rancor ou não retrucar quando os membros da igreja criticam abertamente o seu ministério." Elas odeiam a crítica da igreja mais do que qualquer coisa. É doloroso., ofensivo e sim, é muito difícil não levar para o lado pessoal. É uma das coisas mais prejudiciais que testemunham regularmente dentro da igreja seja através de e-mails, mídias sociais ou fofocas. Elas desejam que as pessoas entendam quão sério a palavra de Deus fala sobre o perigo e o poder das nossas palavras. E o quanto isso fere a família do pastor. 7) "Por favor, não me subestime ou pense que não apoio o meu marido só porque você não me vê todas as vezes que as portas da igreja estão abertas." A maioria das mulheres não são funcionárias pagas. São esposas, mães e algumas trabalham fora de casa e precisam ter liberdade para orar e escolher os ministérios para os quais se sentem chamadas. 8) "Eu gostaria que as pessoas soubessem que nós ensinamos os nossos filhos a fazer boas escolhas, mas, às vezes, eles não obedecem." As piadas sobre filhos de pastores devem ser evitadas a todo custo. O risco de rebelião para um "filho do pregador" não é nenhum segredo. Eles não são perfeitos, e nunca serão (os seus são?). Eles têm que aprender a caminhar na fé, assim como as outras crianças e precisam de incentivo e amor para fazê-lo. Mais uma vez, compreenda. 9) "O que eu posso dizer é que tenho sido abençoada além da medida, recebi presentes, dinheiro, amor e oração, tanta oração ... de tantas pessoas." Elas amam a sua igreja e compreendem que o cargo vem acompanhado de desafios especiais e bênçãos especiais; ele é gratificante e proporciona -lhes grandes alegrias. Uma Consideração Extra Embora incomum, uma resposta se destacou. O topo da lista de uma esposa de pastor experiente simplesmente dizia: "Eu apaguei o meu número 1." Alguns segredos são tão difíceis de compartilhar que, até mesmo a promessa de total sigilo, não é suficiente para revelá-los. Essas mulheres fiéis desejam que saibamos de algumas coisas e, como um corpo de crentes trabalhando juntos para o mesmo objetivo, penso que, ao ouví-las, podemos compreender melhor como valorizar os nossos líderes . Todas estas respostas apontam para uma verdade singular. A esposa do seu pastor é um ser humano que deseja ser conhecido, assim como você.

terça-feira, 29 de julho de 2014

A LEI DA CRUZ

Por Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho “E Jesus proclama às multidões: ‘Se alguém deseja seguir-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz dia após dia. E caminhe após mim’” (Lucas 9.23). “Ai, não aguento mais isso, estudar Matemática é a minha cruz!”; “Tomar esse ônibus lotado todas as manhãs, com sono, é a minha cruz!”. Uma senhora idosa se queixava, na fila do banco, que a artrose era a sua cruz. Muitos de nós já ouvimos expressões semelhantes a essas. As pessoas pensam em cruz como algo desagradável, que as incomoda e da qual elas, se pudessem, se livrariam. “Cruz” se tornou sinônimo de algo desagradável, mas não mortal. Mas, muito mais que desagradável, ela era mortal. Ser crucificado não era ser levemente incomodado, mas era morrer de morte bastante dolorosa. Isto acontece porque a cruz perdeu muito do seu significado para nós. Muitas a veem como uma joia ou um ornamento numa casa, como símbolo de alguma instituição ou um amuleto. Outros, como já comentamos, a veem como sendo sinônimo de alguma coisa ruim. No ensino de Jesus, cruz não é sinônimo de dureza (embora a cruz não fosse macia) nem de desconforto, mas de morte. Ele não estava dizendo: “Olha aí, pessoal, quem quiser me seguir vai passar por poucas e boas!”. Estava dizendo: “Quem quiser me seguir, que morra!”. Ela significa morte. Jesus chama para a morte. Na palavra de Jesus entendemos o que ele quis dizer quando falou que o discípulo não é maior que o mestre (Mt 10.24). Se a cruz foi o caminho que ele escolheu não podemos fugir dela, ocultá-la ou varrê-la para baixo do tapete. Só podemos seguir a Cristo se realmente tomarmos a cruz, isso é, nos associarmos a ele, em seu sofrimento. Se entendermos o significado da cruz e as implicações dela para nossa vida. O apóstolo Paulo entendeu que a essência do evangelho era Cristo e sua cruz: “Decidi nada saber entre vós, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado” (1Co 2.2). E o próprio Paulo se dizia crucificado com Cristo (Gl 2.20). Não fisicamente, evidente. Mas ele se identificou com a morte de Cristo, entendeu seu sentido, apossou-se dela, entronizou-a em sua vida. Há cristãos almejando um trono aqui na terra, mas ele ofereceu a cruz e pediu que a tomássemos. É um ato diário: “tome a sua cruz cada dia”. Diariamente precisamos nos identificar com Jesus crucificado, renovando nosso amor e nosso compromisso com ele. Porque a cruz fala disso, de compromisso. Um compromisso tão sério que a pessoa deve se dispor a morrer por ele. E isso está faltando hoje. Há muita festa e pouco comprometimento. Algumas das pessoas que acham que estudar Matemática, tomar ônibus lotado e ter artrose são sua cruz, gostariam de deixar esta sua cruz. Mas Jesus chama para tomarmos a cruz e nunca a deixarmos. Sempre renovarmos o compromisso. Tomar a cruz é uma decisão constante e contínua. Sem queixas. Com amor. Cantando “Sim, eu amo a mensagem da cruz…”. E só depois de tomá-la é que podemos dizer que somos seus seguidores: “E caminhe após mim” só é dito depois que ele faz o desafio para tomar a cruz diariamente. Não se trata de segui-lo para tomá-la, através das dificuldades que virão. É tomá-la, assumindo a morte dele como substitutiva da nossa, morrendo com ele, para então segui-lo. O seguidor de Jesus é aquele que tomou a cruz antes de tudo. Ele não envergonha dela, mas, pelo contrário, se gloria na cruz (Gl 6.14).

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O CAMINHO DAS ESTRELAS

Sente-se em sua poltrona favorita e relaxe. Dê um longo e profundo suspiro como se estivesse experimentando um momento de extrema satisfação. Feche os olhos. Evoque um momento em sua vida onde você experimentou uma grande alegria. Um momento em que você teve a certeza em que foi muito competente, muito eficiente, muito capaz. Um momento de verdadeiro sucesso. Deixe essa cinestesia envolver todo o seu corpo. Fixe sua atenção nos dedos dos seus pés. Imagine que eles começam a derreter. Ao mesmo tempo imagine-se no primeiro degrau de uma escada. No topo dessa escada você pode vislumbrar uma tênue claridade que penetra pela abóbada que cobre o recinto onde você está. Fixe agora a atenção sobre a sua perna direita. Sinta-a descansada, mole, solta. Depois faça o mesmo com a perna direita. Perceba como os músculos se soltam. Imagine-se subindo o segundo degrau. Dessa posição você já pode vislumbrar um pedacinho do céu que aparece no fundo da abóboda iluminada. A claridade agora já é maior. Continue respirando fundo. Fixe sua atenção nos seus joelhos. Imagine que eles estão escorrendo sobre suas pernas. Sinta-os leve, soltos. Suba para o terceiro degrau. Agora você vê uma estrela. Ela é pequenina. Mas a coroa luminosa que ela emite penetra em sua mente e a ilumina. Agora são as suas coxas que parecem estar derretendo. Você as sente moles, frouxas, soltas. E você sobe para o terceiro degrau. A luz da estrela agora é maior. Você percebe os tons coloridos que ela emana. É como um caleidoscópio. Tons de verde, azul, vermelho, laranja, rosa, todos os tons que você pode imaginar. É de uma beleza estonteante. Ela ilumina a sua mente e o seu coração. E você respira cada vez mais fundo, mais calmo, mais livre. Agora são os músculos do seu abdome que estão se soltando. Você os sente leves, soltos, moles. E você sobe para o quarto degrau. Agora você vê o céu por inteiro. Estrelas sem conta brilham na abóboda. Parecem luzes a indicar um caminho. E você percebe que os músculos do seu peito começam a relaxar. Você os sente se afrouxarem, ficarem moles, sem nenhuma tensão neles. É uma deliciosa sensação de relaxamento. Você respira cada vez mais livre, mais fundo, mais fácil. Você agora está no quinto degrau da escada. Você agora ouve a canção das estrelas. Elas cantam para você a mais doce e terna canção que você já ouviu. É a sua melodia favorita. Você escuta essa melodia e sente uma imensa alegria envolvendo o seu coração. E você sente que seus ombros estão leves, soltos, como se todo o peso do mundo tivesse sido tirado de cima deles. Essa sensação de leveza se espalha pelos músculos dos seus braços, como eles estivessem se derretendo, escorrendo, líquidos, sobre os braços da poltrona. Agora todo o seu corpo, do pescoço para baixo, está completamente relaxado, frouxo, leve. Da ponta dos dedos dos pés até as unhas dos dedos da mão você é uma estrutura solta no ar, sem peso nem densidade, experimentando uma deliciosa sensação de paz e alegria em todo o seu corpo. A melodia das estrelas continua a ressoar em sua mente. Nela você reconhece a voz das pessoas que você ama. E elas dizem, no ritmo e no tom da melodia que você mais gosta, que elas amam você. Que você faz uma grande diferença na vida delas. Que tudo que você fizer será bem sucedido porque você está fazendo isso por você e por elas. E você sobe para o sexto degrau da escada. Você agora percebe que está seguindo o caminho das estrelas. Elas estão indicando para você o caminho que você deve seguir para encontrar solução para qualquer problema que você tiver na vida. É elas dizem para você. “Siga o caminho das estrelas.” As pessoas que você ama também estão dizendo isso:” Siga o caminho das estrelas.” Agora a sensação de leveza está na sua nuca. Você sente os músculos da nuca se desprender, se soltar, ficarem moles. Essa sensação se estende para o alto da sua cabeça. Você sente o seu couro cabeludo se soltar, amolecer, arrefecer, como estivesse se derretendo. Uma grande alegria, uma sensação de infinita paz é o que você sente agora. Sua mente é como um relógio cujos ponteiros estão quase parando. Você sente isso, você percebe que o mundo ao redor está mais lento, tudo está parando, só a voz das estrelas podem ser ouvidas ao longe, e elas continuam cantando, com a voz das pessoas que você ama, a canção que você mais gosta, e elas dizem que você tem agora, à sua frente, o caminho das estrelas, e ele o levará a qualquer lugar que você queira ir. E você irá para onde o Amor o conduzir. Porque o caminho das estrelas é o caminho do Amor. A sensação de leveza, de paz e infinita harmonia agora envolve todo o seu rosto. Suas pálpebras estão pesadas e desabam sobre seus olhos como um toldo que é baixado. Você agora é uma estrutura de infinita leveza e deliciosa paz. Você sobe para o sétimo degrau da escada. Dali se descortina todo o universo e você sente que pode abraçá-lo com um enorme abraço de amor. E sente que ama esse mundo, porque esse mundo são as pessoas que você ama e que amam você, ele é a sua casa, o seu trabalho, os seus amigos, as suas conquistas, os seus problemas, os seus conflitos, os seus pertences, as suas alegrias e tristezas, e tudo isso é perfeitamente digno de amor. Você ama tudo isso e ama a si mesmo com igual amor. E nada disso pode fazer mal a você, pois tudo pode ser envolvido com o abraço do amor. Você percorreu todo o caminho das estrelas. Você agora conhece bem esse caminho. Poderá percorrê-lo sempre que quiser. E toda vez que o fizer voltará revigorado e pronto para enfrentar qualquer desafio que a vida lhe apresentar. Você abre os olhos e vê que está na sua casa, na sua sala. Nada nela mudou. Exceto pela alegria, pela paz, pela confiança e pelo amor que você agora está sentindo por tudo isso.

domingo, 27 de julho de 2014

ISRAEL O RELOGIO DE DEUS NO MUNDO

Essa expressão “relógio de Deus no mundo” é usada por muitos cristãos que vivem antenados no que acontece com o Estado Israelense. Para essas pessoas, o reaparecimento de Israel como nação e os constantes conflitos que ocorrem por aquelas bandas ganham ares escatológicos e são vistos como o cumprimento das profecias bíblicas acerca do fim dos tempos e o retorno de Cristo. Devido as recentes notícias de conflitos entre palestinos e israelenses, choveu no Facebook campanhas de oração por Israel. Devemos apenas lembrar que do lado da Palestina estão morrendo pessoas, terroristas e não-terroristas, sendo assim, nossas orações devem se estender aos não-israelenses que também estão sendo vitimados. O direito à autodefesa é inegável, não entrarei nesse mérito. Quero apenas alertar a Igreja do Senhor, que o verdadeiro Israel de Deus deixou de ser uma nação há muito tempo. Mais precisamente há dois milênios, quando a Igreja de Cristo foi estabelecida na terra. Não estou querendo com isso dizer que os fatos históricos são alheios a ação soberana de Deus. Obviamente acredito que a Trindade é quem faz a história, e não há nada desde a criação até o retorno de Cristo que não seja direcionado pela Divindade. Todavia questiono a clareza de algumas interpretações escatológicas. Sinceramente não acredito que certas profecias atribuídas ao futuro de Israel sejam para o Estado formado em 1948 pela ONU e com total apoio estadunidense. Vejam como existem algumas coisas bem forçadas; li num site os supostos cumprimentos das profecias bíblicas: PROFECIA: “Também trarei do cativeiro o meu povo Israel; e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão; plantarão vinhas, e beberão o seu vinho; e farão pomares, e lhes comerão o fruto. Assim os plantarei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o senhor teu Deus.” (Amós 9.13-14). CUMPRIMENTO: Israel é o 3º maior produtor de flores, está entre as nações com o maior IDH do planeta e supera até os EUA no Índice de Esperança de Vida (alguém sabe que índice é esse?). PROFECIA: “E vos tomarei dentre as nações, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra.” (Ezequiel 36.24). CUMPRIMENTO: Após 19 séculos, com a criação do moderno Estado de Israel, milhares de judeus dispersos pelo mundo, saíram de 120 nações para formar o seu país e assim cumprir o que está escrito na Bíblia. Ambos os profetas falam de coisas que na época eram futurísticas, todavia para nós são acontecimentos presentes nos anais da História. Amós profetizou antes do Cativeiro Babilônico, quando Nabucodonozor destruiu Jerusalém, profanou e saqueou o Templo e levou cativo milhares de milhares de judeus. Ezequiel foi profeta contemporâneo ao exílio. O cativeiro mencionado é o da Babilônia, e o regresso do cativeiro foi cumprido pela geração de Esdras e Neemias. Deus usou os Persas - principalmente Ciro - para punir os babilônicos e remir os israelitas. Ler estes autores com as lentes da escatologia moderna é cair num erro primário de quem desconhece a história daqueles que outrora foram chamados para serem luzeiros entre as nações, o povo que foi o receptor da Revelação Específica que culminou no ministério de Jesus Cristo. Por isso muito cuidado ao afirmarmos determinadas coisas, pois, estaremos dizendo aquilo que o Senhor nunca disse, acrescentando algo a Palavra. Deslize gravíssimo! As questões belicosas entre Israel e a Faixa de Gaza envolvem interesses políticos e econômicos que estão aquém das promessas bíblicas. Mas daí você pergunta: Deus prometeu que aquela terra seria dos israelitas ou não prometeu? Sim, prometeu. Contudo não devemos esquecer que a promessa está inserida num contexto aliancista (Ex 19:5). Israel descumpriu a sua parte e por isso não tem que reclamar coisa alguma. Cristo, em certa ocasião, afirmou: “Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos”. Mateus 21:43 E esta nação não é daqui. É a nação de forasteiros composta por cidadãos do Céu. As bênçãos que eram de Israel agora estão em posse da Igreja. E porquê? Porque os israelenses negaram o Messias. Essa negação fez com que pessoas de outros povos se juntassem a mesa com Abraão, Isaque e Jacó (Mt 8:11-12). Somos seus descendentes não por consanguinidade, mas sim mediante a Fé. Não basta descender de Abraão, tem que produzir frutos de arrependimento (Lc 3:8), e estes frutos foram produzidos por todos aqueles que receberam a Cristo como seu Senhor e Salvador, mediante a atuação do Espírito Santo, que é o que convence o homem de seus pecados (Jo 16:8). Aconselho que diante de tudo o que esteja acontecendo no Oriente Médio, possamos ler os fatos com o olhar de misericórdia do Senhor. No momento em que escrevia esse texto, havia 120 mortes do lado da Palestina e 0 mortes do lado de Israel. E o mais triste nisso é que muitas crianças inocentes estão sendo assassinadas. O relógio de Deus no mundo é a Igreja, e esta ao cumprir o Ide coopera para a volta de Jesus (Mt 24:14). Há “filhos de Abraão” também entre os árabes. É necessário pregar para que o Espírito desperte os eleitos. Atentemos mais para a nossa missão e continuemos a orar por Israel, pela Palestina e pelo mundo inteiro. E que Deus tenha piedade do seu povo (a Igreja).

BEBIDAS

"Lembro-me de certo jantar em que eu estava com um grupo num restaurante. A garçonete veio nos servir e perguntou: "O que desejam para beber? Alguém gostaria de um drinque?". Um dos nossos anfitriões a cortou dizendo: "Não, somos cristãos". O presunçoso farisaísmo de nosso anfitrião não somente embaraçou a garçonete, que estava simplesmente fazendo seu trabalho, mas passou uma mensagem errada sobre o cristianismo. Cristianismo não é sobre comida nem bebida. Beber álcool é um assunto controverso na comunidade cristã. Muitos argumentam que Jesus nunca bebeu vinho e que quando os fariseus o chamaram de beberrão estavam distorcendo a verdade. Eles também argumentam que o vinho que Jesus criou nas bodas de Caná era sem fermento. Esse tipo de argumento, contudo, reflete uma péssima e tortuosa abordagem do texto bíblico; isso acontece quando as pessoas abordam o texto bíblico com um viés cultural. Muitos estão convencidos de que a abstinência total é o único caminho espiritual, mas não aprendemos tal coisa das Escrituras - nem do Antigo Testamento ou da celebração da Páscoa. Se fizéssemos um estudo da palavra vinho na Bíblia, veríamos as coisas como são. Deus santificou a bebida e alertou contra o excesso, porque embebedar-se é pecado. Deus não faria advertências contra a embriaguez para pessoas que bebiam suco de uva. Essa visão é ofensiva para muitos. Os que estão convencidos de que não podem beber vinho, não devem jamais permitir que vinho toque seus lábios, já que para eles isso é pecado. Para outros não é. Nosso irmão não deve nos julgar, e não devemos julgar nosso irmão." Fonte: R. C. Sproul. Estudos bíblicos expositivos em Romanos. Ed. Cultura Cristã, p. 431. NOTAS deste blogger (UMPCGYN): 1. Eu, particularmente, não gosto do sabor alcoólico nos alimentos e mesmo não pertencendo a turma dos crentes que bebem, gostei (e muito!) do comentário do Sproul em cima de Rm 14.1-13. 2. Confesso que em raríssimas exceções, em determinadas circunstâncias e perto de pessoas selecionadas, um pouquinho de vinho tinto suave gelado cai bem. E nada mais! 3. O tema dessa mensagem MERECE um bom estudo nos textos de Rm 14.1 - 15.13 e 1Co 8 - 10. Ser um crente forte ou fraco na fé, conforme os textos referidos, depende e muito disso! Portanto, não despreze a doutrina e cresça na graça e no conhecimento de Jesus (2Pe 3.18). Amém.

sábado, 26 de julho de 2014

ARVORE SEM RAIZES

Se existe um tipo de pessoa que respeito é aquela que mesmo pensando diferentemente de mim é firme em suas convicções. Não me refiro à firmeza vinculada a sentimentalismos ou experiências pessoais, que podem variar radicalmente de pessoa para pessoa ou até na mesma pessoa. Meu respeito é devotado àquelas pessoas que fundamentam seus posicionamentos em argumentos racionais e palpáveis. Por outro lado, já tive também o privilégio de me deparar com muitos indivíduos dignos de respeito, não obstante estivessem mais para ignorantes que para intelectuais no âmbito de suas crenças. Mas ainda assim reitero minha admiração por tais seres humanos, pois sua fé numa determinada linha ideológica, filosófica ou teológica está bem mais arraigada a uma paixão convicta que a emocionalismos tempestivos que variam de acordo com a sensação do momento. Ao olhar para a Igreja dos dias atuais, percebo que denominações que décadas atrás encontravam-se distantes em sua forma de cultuar a Deus estão convergindo para um tipo de culto misto, a tal ponto que em alguns casos não se encontra qualquer diferença na forma do culto dominical. Descaracterizados sob a justificativa de contextualização, os cultos de diferentes denominações se tornaram tão parecidos que perderam a espiritualidade peculiar a cada um. Na tentativa de se fazerem mais atrativos, tornaram-se insossos e triviais. São como árvores sem raízes, levadas de um lado para outro pelos ventos de doutrina e modismos mascarados de espírito evangelístico. Igrejas pentecostais deixaram os grupos de senhoras, homens, jovens e crianças de lado, de modo que o púlpito tornou-se exclusividade de pregadores e ministérios de louvor. Igrejas históricas relegaram a palavra a um breve momento do culto, cedendo a centralidade do mesmo a canções de forte apelo emocional e péssimo conteúdo teológico. Onde está o fundamento dessa suposta evolução? Quem em sã consciência acharia natural renegar seus hábitos e costumes pela simples justificativa de adaptação ao meio? Isso não é sinal de inteligência, mas de caráter fraco e mal formado. Para se contextualizar não é preciso se descaracterizar! É evidente que a igreja precisa amoldar-se ao novos tempos, de modo que alguma práticas e exigências do passado tornaram-se insustentáveis nos dias atuais. Mas a igreja evangélica no Brasil miscigenou-se, dando origem, entre os tantos filhotes, a um neopentecostalismo viral que adentrou por entre as fileiras dos bancos de madeira e alcançou os púlpitos de igrejas histórias e pentecostais. Perdemos nossas identidades. Felizmente, ainda sabemos de onde viemos e há tempo para replantar as raízes arrancadas e vilipendiadas por uma geração ingrata para com seus precursores.

VOCE É A REGRA

Existe uma notória atratividade que certos personagens bíblicos exercem sobre os cristãos, e não por acaso são largamente tomados como paradigmas por pregadores. Em geral, são citados como exemplos bem sucedidos a serem copiados e cujas bênçãos alcançadas devem ser também buscadas pelos crentes de hoje. Davi está entre os prediletos. Chavões como “assim como o rei Davi venceu todas as suas batalhas, Deus fará você vencer também” são repetidos por muitos pregadores, com algumas variantes. Abraão, Jacó e Jó não ficam atrás, servindo de fundamento bíblico para que os crentes busquem dia após dia a prosperidade que o “Pai das bênçãos tem reservada para aqueles que são fiéis”. Existem ainda as promessas divinas retiradas da Bíblia, e de seu contexto imediato, indiscriminadamente aplicadas aos crentes nos dias atuais, tais como “Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado”, em Jusué 1:3. É claro que temos muito o que aprender com os grandes personagens bíblicos, e é evidente que as palavras e promessas contidas nas Sagradas Escrituras devem servir, de alguma forma, para os crentes de hoje, se não a Palavra de Deus estaria ultrapassada. O problema, então, não está na Bíblia, mas na aplicação que se tem feito de seus ensinamentos. Mais especificamente, o desvio teológico contido em pregações e chavões evangélicos diz respeito à ênfase dada às recompensas em detrimento dos sacrifícios exigidos daqueles que servem a Deus. Houve apenas um rei Davi, enquanto muitos milhares eram súditos. Igualmente, Deus não está atrás de alguém que carregue suas promessas para que ele possa constituir um povo para si. Este homem foi Abraão, e depois dele Isaque e Jacó. Os outros milhares, herdeiros dessa promessa, foram apenas pessoas comuns, assim como eu e você. A mesma lógica vale para todos os exemplos retirados da Bíblia e aplicados de modo genérico aos cristãos, como se todos tivessem acesso às mesmas bênçãos e promessas dos grandes nomes bíblicos. Os pregadores parecem esquecer que enquanto Jó teve tudo que possuía antes de suas desventuras restituído em dobro, seus primeiros dez filhos morreram. Já em 2Sm 24:15 vemos o relato de que setenta mil homens morreram por conta do pecado cometido por Davi. Não seria, então, mais provável que estivéssemos no lugar destes que morreram que no lugar de Jó ou do rei Davi? Entretanto, somos frequentemente induzidos a nos colocarmos no lugar daqueles que foram materialmente abençoados ou de alguma forma bem sucedidos aos olhos humanos. E é essa falácia que fundamenta também heresias como a Teologia da Prosperidade. O Rei dos reis nasceu num estábulo, foi pobre a vida inteira, rejeitado pelos seus e cravado numa cruz. A vitória de Cristo veio por meio de uma derrota aos olhos dos homens. Ser um profeta obediente a Deus, no Antigo Testamento, foi quase sempre sinônimo de sofrimento, e a coisa não mudou com João Batista, que se vestia com pelo de camelo e alimentava-se com mel silvestre até ser decapitado na prisão. E o que dizer de Estêvão, apedrejado por ser fiel a Cristo, ou de Paulo, cujos sofrimentos são por ele mesmo relatados em 2Co 11:24-28? Muitos pregadores simplesmente desconsideram o sofrimento desses e tantos outros personagens bíblicos quando querem apresentar um evangelho de promessas de vitórias e prosperidade para os ouvintes. O lado difícil do serviço a Deus é descaradamente suplantado pelas bênçãos materiais registradas nas Escrituras e pelos exemplos que satisfaçam as intenções daqueles que por desonestidade ou ingenuidade apregoam uma vida cristã livre de perdas, doenças e tristezas. Não podemos nos orientar por exceções. Tomemos os grandes nomes da Bíblia como exemplos, aprendamos com seus erros e acertos, mas sem deixar que a tentação de querer ser a exceção nos torne cegos diante da realidade de que quase certamente somos regra.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

AS TRES IDADES DO HOMEM

AS TRÊS IDADES DO HOMEM Na cidade de Tebas, na antiga Grécia, havia um monstro, chamado Esfinge, que fazia a mesma pergunta a todos os viajantes que por ali passavam: Que animal tem quatro pernas pela manhã, duas á tarde e três à noite? Quem não soubesse responder à estranha pergunta era devorado imediatamente pelo monstro. Édipo, ao ser inquirido pelo monstro com essa questão, respondeu: esse animal é o homem. Pela manhã da sua vida ele engatinha, andando com quatro pernas; à tarde, quando já crescido, anda em duas pernas, e á noite, quando envelhece, usa uma bengala, andando, portanto, com três pernas. A resposta estava correta e o monstro o deixou passar. Essa metáfora é interessante e nós a evocamos para ilustrar as três fases da vida do homem; a sua vida cronológica, que se traduz pelo tempo que ele vive, a sua idade biológica, que se refere ás condições do seu corpo, e a sua vida psicológica, que é a forma pela qual ele sente, vê e pensa estar vivendo. O homem é a espécie que contabiliza sua vida pelo tempo decorrido. Esquece-se que o tempo é mera abstração da nossa mente, que dela precisa para organizar sua vida numa sucessão de eventos lógicos e sequenciais, processo sem o qual ela teria dificuldade para entender o mundo em que vive. Mas essa qualidade da nossa mente também tem suas desvantagens: ela nos traz, como disse o poeta Vinicius de Morais, a consciência da morte, que é a angústia de quem vive. Ela nos faz conscientes do processo de envelhecimento, que também nos traz angústia e depressão. Julgar a idade pelo número dos anos vividos não é, de certo, uma estratégia muito boa para a saúde. Também não é muito correta nem lógica. Uma pessoa de trinta anos, em virtude do seu estilo de vida, pode ter um organismo muito mais envelhecido do que uma de quarenta que mantenha hábitos saudáveis de vida. E o que dizer da parte psicológica, quando se observa um jovem de vinte anos com uma mentalidade tão inflexível que surpreende até um octogenário? Já se disse que há velhos moços e moços e moços velhos, e essa é uma indesmentível verdade, da mesma forma que a saúde orgânica não está, efetivamente, relacionada com a idade cronológica das pessoas. Só o tempo é uma variável que avança em linha reta. Ele percorre um espaço unidimensional que só pode ser medido ponto a ponto. Mas ele só existe por causa da capacidade da nossa memória em armazenar experiências passadas. Daí esse nosso estranho e não muito saudável hábito de ficar festejando aniversários. Fazemos questão de medir e comemorar as passagens da nossa idade cronológica, como se cada ano vivido fosse uma conquista a ser somada e não uma fração de tempo a ser diminuída na régua da vida. Mas pior que isso é o fato de pouco nos ocupamos de medir e cuidar das nossas idades biológicas e psicológicas. No entanto, são estas duas últimas que pavimentam (e ornamentam) a estrada que nos leva a esse objetivo substancial da vida, que é o prazer de viver. Felicidade é viver com qualidade. Qualidade em todos os sentidos: moral, espiritual, social, econômica, relacional. Para isso, o que menos importa é a idade cronológica. Mas está estreitamente vinculada à nossa idade biológica e psicológica. Ninguém pode ser feliz se o seu corpo não experimentar um estado de saúde; da mesma forma, se psicologicamente a pessoa não se sente bem. É claro que o tempo leva ao desgaste do organismo e esse desgaste acaba comprometendo também a saúde da mente. Porque de nada adianta a vontade de fazer sem a correspondente força física para realizar. Mas essas condições de vida― idade biológica e idade psicológica― não são grandezas diretamente proporcionais, que aumentam ou diminuem conforme uma ou outra o faça. Há muitos exemplos de pessoas cronologicamente idosas que mantém corpos biologicamente saudáveis porque hospedam mentes psicologicamente jovens. E essas duas últimas variáveis podem ser manipuladas pela nossa vontade e pelas atitudes que tomamos a respeito. Já o tempo não. Em cima dessa ideia nós criamos uma metáfora. Mais que uma simples frase de efeito, ela é um pressuposto para uma vida feliz. A metáfora é a seguinte: bom é morrer tão jovem quanto possível, o mais tarde que pudermos.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

BEM-AVENTURADOS OS QUE AMAM.

Bem-aventurados os que são pobres no seu ódio, porque eles serão ricos no reino do amor. Bem-aventurados os que buscam a mansidão de um verdadeiro amor, porque eles possuirão a paz dos realizados. Bem- aventurados os que choram por um amor perdido, porque serão consolados por um novo amor; Bem-aventurados os que têm sede e fome de amor porque serão fartos no seu desejo; Bem-aventurados os misericordiosos, que distribuem o seu amor sem que lhes seja pedido, porque eles terão amor por toda a vida; Bem-aventurados os amam com o coração limpo, só desejando a felicidade do seu próximo, porque Deus também o amará. Bem-aventurado aquele que busca construir a paz do amor, pois que estes sim, serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrerem perseguição por muito terem amado e por muito terem desejado a justiça e amor para todos, pois estes encontrarão abrigo nos braços da felicidade. Bem-aventurados sereis, quando souberdes amar de verdade e sem jamais mentir ao vosso amor, fordes capaz de fazer dele o verdadeiro sentido da vossa vida; Alegrai-vos e exultai, porque será grande a recompensa dos vossos sentidos e maior ainda a alegria da vossa alma. Porque o amor é o sal da terra; se não houvesse o amor, com que se poderia temperar a vida? Para que serviria ela, senão como uma jornada insossa entre o nada de antes e o nada de depois? O amor é a luz do mundo. Quando ele se acende em um coração, como é possível escondê-lo? Não se pode esconder o coração que ama, pois ele brilha como um sol nas alturas e seu calor aquece a todos que banham na sua luz; assim, deixe que todos saibam do seu amor para que ele inspire e contamine aqueles que ainda não tiveram esse privilégio. Não julgueis que o amor cancela as leis, as regras e os demais valores; ao contrário, ele cumpre todos esses valores e ainda mais os eleva, justifica e valoriza. Pois em verdade vos digo que sem amor não há nem céu e nem terra; nada, nem ninguém passará de mero grão de poeira lançado num espaço sem limite e sem finalidade; pois só o amor é um fim em si mesmo, e o que ele constrói não perece, porque repercute na eternidade. Aquele pois, que não amar e ensinar aos homens o desamor, será considerado o menor de todos entre os homens e não terá sequer o direito de comparecer perante Deus; Porque eu vos digo que, se o vosso amor não exceder o mero sentimento de posse, e o desejo egoísta de ter alguém para chamar de “seu”, não entrareis no reino dos céus, porque o reino dos céus é o reino do verdadeiro amor. AS BEM-AVENTURANÇAS DO AMOR

terça-feira, 22 de julho de 2014

Textos fora do contexto

Continuando a série “Textos fora do contexto”. Analisaremos hoje um grande chavão quem tem muito apreço por parte de muitos expositores. “Não toqueis nos meus ungidos” (Sl 105.15). Quando olhamos numa primeira vista sem levar em conta o seu contexto nos parece que de fato esse texto é uma regra geral. Mas, será mesmo? Não há nenhuma dúvida que o texto em questão bem como o seu contexto esta relatando acerca dos patriarcas, os ungidos do Senhor. Uma vez que o título de “ungido do Senhor” é tipicamente usado no Antigo Testamento, aos reis de Israel (1 Rs 12.3-5; 24.6-10; 26.9-23; Sl 20.6; Lm 4.20) e aos patriarcas, em geral (1 Cr 16.15-22). É importante lembrar, que nem todos que afirmam ser “ungidos” de fato os são. Posto que o próprio Jesus disse: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt 7.21). O Apostolo Paulo verbalizou ainda “E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa, esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram” (Gl 2.6). É claro que a Bíblia apóia o pensamento de que o Senhor cuida dos seus servos e os protege (1 Pe 5.7; Sl 34.7). Mas, isso se aplica aos que verdadeiramente são ungidos, e não aos que parecem, pensam ou dizem sê-lo (Mt 23.25-28; Ap 3.1; 2.20-22). Afinal, “O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade” (2 Tm 2.19). Diante do exposto, existem muitos expositores se escondendo atrás desse bordão a fim de intimidar questionamentos acerca de suas falsas doutrinas. Ademais, o texto se refere a danos físicos. Portanto, continuarei julgando e antes que alguém se levante para dizer que não cabe a nós julgar eu digo: Existem dois tipos de julgamento, a saber, o julgamento calunioso – condenado pela bíblia (Tg 4.11; Mt 7.1) e julgamento com o sentido de discernir, examinar e combater o erro (Jo 7.24; Tt 1.10,11; 1 Jo 4.1; 1 Co 14.29; 1 Ts 5.21; Ap 2.20; 1 Co 2.15; Is 5.20). Por isso eu digo, aos que dizem ser ungidos do Senhor, eu não tolero Jezabel mulher que se diz ser profetiza...(Ap 2.20) Acordem!! Já passou da hora de nos levantarmos e nos posicionarmos contra esses falsos mestres e profetas que tem se levantado. Não podemos tolerar essas “Jezabeis”.

domingo, 20 de julho de 2014

QUE PREGUES A PALAVRA

O que vem me chamado muito atenção em nossos dias é a extinção de mensagens biblico-expositiva, ou seja, não vemos mais nos púlpitos pregações expositivas (as vezes aparece um, ou outro) mas a vasta maioria são pregadores interativos, aqueles que usam de chavões e bordões, para fazer com que os ouvintes se interajam entre si e também com a mensagem. O interessante é que quando começamos a percorrer as Sagradas Escrituras, mas precisamente no início da igreja, vemos que depois de Jesus ter sido preso, e crucificado no Gólgota na sexta feira, ao domingo ele ressuscitou. Quarenta dias depois da sua ressurreição ele apareceu aos discípulos sobre o Monte das Oliveiras afim de lhes dar as instruções finais. (At 1.1-11). Depois disso os discípulos voltaram para Jerusalém, para aguardar a promessa que Jesus lhes havia dito antes de ascender aos céus (At 1.5). O mestre havia prometido a presença do Espirito Santo. E dez dias após essa data, cinquenta dia após a pascoa, quase 120 pessoas se reuniram e todos foram cheios do Espirito. (At 2.1-4) Depois Pedro fazendo uma pregação biblico-expositiva (At 2.14-34) quase três mil pessoas se converteram e foram batizadas (At 2.41) Deus operava milagres por meio dos apóstolos de modo que a multidão se reunia para ouvir a palavra de Deus (At 5.12). Esses milagres convenceram a muitos de que os cristãos estavam verdadeiramente servindo a Deus. As autoridades do templo, num esforço por suprimir o interesse das pessoas na nova religião, prenderam os apóstolos. Mas Deus enviou um anjo para libertá-los (At 5.17-20), o que provocou mais excitação, e a igreja crescia cada vez mais (At 5.14). Hoje, o modelo que prevalece e encanta multidões é o da pregação interativa dos, no melhor estilo diga-isso-e-aquilo-para-o-seu-irmão, com pouquíssimo conteúdo bíblico e malabarismo de sobra. Como consequência, muitos crentes já não suportam a exposição da viva e eficaz Palavra do Senhor (Hb 4.12). Isso, para eles, é simples demais e enfadonho; querem movimento, animação, berros prolongados ao microfone, gracejos, exibição teatral, etc. A exposição verdadeiramente ungida das Escrituras perdeu o seu espaço. E quem não gosta de animação de auditório, como este que vos escreve, é considerado pela maioria como retrógrado, ultrapassado, invejoso, sem unção, incapaz de “gerar a graça”, inimigo do “mover de Deus”, cético, etc. Mas nos vemos diante do exposto, que foi a pregação biblico-expositiva que Pedro fez, que milhares de pessoas se renderam aos pés do Senhor e foram cheias do Espirito Santo, em decorrência da mensagem bibliocêntrica pessoas eram curadas, milagres aconteciam e a igreja crescia cada vez mais. Será que realmente é preciso fazer “movimento”, ter animação, berros prolongados ao microfone, gracejos, exibição teatral, fatos anedóticos (as vezes até piadas mesmo) para que o Espirito Santo seja derramado, para que pessoas sejam curadas e libertas e principalmente que haja salvação, ou será que basta a Palavra do Senhor ser pregada? Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. (2 Timóteo 4:2) E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue; porque para isso vim. (Mc 1.38) Pregando a Palavra, Anderson Ribeiro Postado por Anderson Ribeiro às 17:40 Reações: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Orkut Compartilhar com o Pinterest

sexta-feira, 18 de julho de 2014

O título faz a pessoa?

O título faz a pessoa? É madrugada, para ser mais preciso 02:45 da manhã. Depois de tanto rolar de um lado para o outro na cama comecei a meditar na Santa e Gloriosa Palavra do Senhor, a saber, a carta aos Romanos 1.1 o que me fez escrever mais este artigo. É muito comum vermos nos dias hodiernos pessoas fazendo-se valer pelos seus títulos ou credenciais ministeriais. Pensando ser eles que fazem o homem, mas é o homem que faz valer seu título ou credencial. Muitos se apresentam como pastores, apóstolos, bispos, etc, mas de fato não o são. Paulo, no entanto se apresenta de uma forma única e singular em sua carta aos Romanos, ele resume em três sentenças no encabeçamento da carta as suas credenciais. “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apostolo, separado para o evangelho de Deus” (1.1) Servo de Jesus Cristo: A saber, a palavra servo, no grego é “doulos” cujo significado é escravo. Em outras palavras Paulo esta dizendo: “Escravo de Jesus Cristo”. Escravo significa pertencer por inteiro a um senhor ao qual pagou um preço por ele. Paulo nesta curta sentença verbaliza que pertence ao Senhor por inteiro, pois esse pagou por ele um alto preço, um preço de sangue. O escravo não se pertence, pois tem um dono e só faz a vontade do seu senhor, isto é, do seu dono. Vive para Ele e por Ele. Chamado para ser apostolo: Esta chamada é comprovada no seu encontro com Cristo no caminho de Damasco (At 9.15,16;22.14,15) e o mesmo ao declarar ao rei Agripa, diz que não foi desobediente (At 26.19). A palavra apostolo denota alguém comissionado com plenos poderes de seu superior. E Paulo tinha plena convicção disso, por isso realizava a obra do Evangelho entre os gentios. Por isso foi chamado de Apostolo dos Gentios. Paulo era apostolo porque antes de o ser foi obediente ao Senhor. Separado para o Evangelho de Deus. O termo separado indica o propósito pelo qual foi dedicado. Essa separação nos mostra que ele era um homem especial para uma tarefa especial. Que tarefa? Pregar o Evangelho. Ele reconhecia o plano de Deus para a sua vida e nada podia interceptar sua esplendorosa missão. (Gl 1.15,16) Diante do exposto, vemos que Paulo quem fazia a sua credencial e não ao contrário. A vontade de Deus estava na frente de sua vontade própria. Deus o chama para uma grande tarefa e ele obedece a essa chamada e não mede esforços para que a mesma seja cumprida. Será que de fato Deus tem chamado a alguns pastores, apóstolos, bispos, missionários para ganharem dinheiro? Será que esses realmente fazem jus ao título que carregam? Pense nisso,

quinta-feira, 17 de julho de 2014

TRANSFORMANDO NOSSO CARATER

Introdução: O nosso Deus tem prazer em transformar vidas, mudar comportamentos, restaurar o homem... Cada personagem bíblico que foi trabalhado por Deus foi transformado. Alguns precisavam até mudar de nome: Abrão para Abraão; Sarai para Sara; Saulo para Paulo; Talvez a maior mudança no caráter tenha acontecido com um homem que era enrolão, mentiroso, enganador... Jacó para Israel! Tudo isso fala de Transformação de Caráter, transformação do interior, da alma. Não adianta nada a pessoa mudar exteriormente sem ter mudado interiormente! Muitos acham até que ninguém muda o caráter... Pois nós conhecemos um Deus que Muda...! I – ATRAVÉS DE HÁBITOS SALUTARES Ilustração: É como mudar um hábito alimentar... É necessário determinação, disposição, força de vontade... Talvez eu tenha exagerado, pois mudar o caráter é bem mais fácil...! 1.1 – Isso não acontece da noite para o dia, salvo exceções: Esse processo é uma Santificação que conquistamos dia após dia...; 1.2 – Isso não acontece sem “Dor”: Mudar o caráter vai trazer “falsas dores” na carne, assim como na “crise de abstinência” no tratamento de dependentes químicos...; 1.3 – Isso não acontece sem Esforço: É preciso lutar para Mudar o Caráter, mudar Maus Hábitos, Livrar-se de influências pecaminosas...; 1.4 – Isso acontece adotando-se Bons Hábitos: “Os hábitos de um homem tornam-se seu caráter”; Você é o que faz; Vejamos alguns hábitos a serem adotados: Oração, Adoração, Leitura Bíblica. Ilustração: Paulo ensina bons hábitos para os crentes: Ef. 4:25 a 5:1-4; 1.5 – Isso Acontece Adotando-se “BONS AMIGOS”: I Co. 15:33. II- ATRAVÉS DE UM DISCIPULADO EFICAZ Ninguém consegue mudar seu caráter sozinho!Você vai precisar de ajuda! Você vai precisar confiar em alguém! E esse alguém é o seu Discipulador! 2.1 – Confissão: Tiago 5:16 / I Tes 5:11. Jesus nos mandou fazer Discípulos e no Discipulado Ninguém Anda Sozinho! Essa não é uma caminhada solitária... Jesus nos deixou o Seu Espírito... E também nos deixou nossos Discipuladores...! Precisamos “Uns dos Outros”! 2.2 – Modelo Exemplar: I Co. 11:1 – Esse é o nosso Padrão...! E como Discipuladores, precisamos ter um Caráter de Excelência, pois seremos Modelo para formar outros... Não queremos reproduzir nos outros os nossos erros, defeitos e falhas de caráter...! 2.3 – Submissão e Humildade: Sem a Humildade de se deixar tratar, sem estarmos Submissos a alguém que exerça autoridade sobre nós, jamais avançaremos no Discipulado, no Moldar o Caráter. Precisamos delegar a alguém a Autoridade sobre nós! Ilustração: Pastor me pedindo: “Mande em mim”! 2.4 – Prestação de Contas: Tudo o que fizermos, devemos prestar contas a alguém! Não somos “soldados sem quartel, sem general”, Não fomos largados no mundo sem termos uma Autoridade sobre nós, sem termos responsabilidades ou sem alguém a quem devemos dar satisfação. Deus instituiu Suas Autoridades Representativas para Cuidar de Nós! Rm. 13:1-6!!! 2.5 – Novas Ações: Mudamos o nosso Caráter quando Mudamos as nossas Atitudes! O Evangelho traz Mudança de vida, mente, comportamento, caráter... Conversão é “mudar de rumo”! 2.6 – Confrontação: I Co. 4:14 “Não vos escrevo essas coisas para vos envergonhar, pelo contrário, para vos admoestar como a filhos...”! Ás vezes o Discipulador fica com vergonha de “Admoestar/Confrontar”...!!! III- ATRAVÉS DA AÇÃO PODEROSA DE DEUS Deus nos criou a Sua Imagem e Semelhança, mas com o Pecado, essa Imagem foi “desfigurada, deturpada, desviada”. Só Deus é quem pode restaurar essa Imagem d'Ele em cada um de nós, pois Ele sabe como nos fez, Ele nos conhece, Ele nos projetou... Ilustração: Deus mostrou esse trabalho de Transformação de Caráter a Jeremias, levando-o a um Oleiro: Jr. 18:1-6,11! Quando existe algum mau hábito que tem deformado o nosso caráter, devemos entregá-lo ao Senhor e confessar para Ele e dizer: Sr.! Não Consigo... Aí Ele vem com a sua Misericórdia e Amor e Faz um Milagre...! Conclusão: Deus Mudou o Caráter de Vários Líderes, sem Nunca Desistir deles, mas “Os Disciplinou”: Moisés, Jacó, Davi, Pedro, Eu, Você, Nós e os Nossos Futuros Discípulos...!!! Hoje, até no Mundo Secular as Empresas tem Valorizado as Pessoas de Bom Caráter e estão Descartando as de Mau Caráter...!!! Descobri numa Leitura de um Livro sobre Liderança que o que mais Derruba Líderes no Mundo Não é Falta de Preparo ou Conhecimento, mas Falta de Caráter! Essa Mudança começa com uma Decisão, aí vem uma Ação, da Ação vem uma Prática, da Prática vem o Costume e do Costume vem o Caráter...!

terça-feira, 15 de julho de 2014

O CARVÃO E O DIAMANTE

“ O mundo é. O homem pode ser” O mestre chamou os seus três principais discípulos e apresentou-lhes o mais belo dia-mante que jamais alguém vira no mundo. E perguntou-lhes: ― Algum de vocês já viu coisa mais bela e valiosa em suas vidas? ― Não, mestre ― disse o primeiro. Esse diamante é a coisa mais bonita e perfeita que já vi na minha vida. Não há nada que se possa comparar a ele na terra. É lindo, é brilhante, é extraordinário. Sua beleza ofusca a vista. Creio que não há nada mais valioso em todo o mundo. ― Realmente, mestre ― respondeu o segundo. Esse diamante é extraordinário. Creio que nada há de mais bonito e agradável aos olhos do que essa pedra maravilhosa. Nem que eu viva centena de anos, creio que jamais verei tanta beleza em outra obra da natureza. Acredito que deva valer muitos milhões, e acho que nenhuma pessoa no mundo deve ter tanto dinheiro assim para comprá-lo. ― Concordo com os meus companheiros, mestre― disse o terceiro. ―Esse diamante é realmente belo. Agrada a vista e deve alcançar um alto preço no mercado das pedras preciosas. Mas não devemos esquecer que ele é somente um pedaço de carvão que foi submetido a uma alta pressão por muito tempo. ―Sábias palavras, meu jovem ―disse, com um largo sorriso, o mestre. Todo diamante já foi um dia um mero pedaço de carvão. A natureza o submeteu a uma forte pressão por milhares de anos e ele se tornou a mais brilhante e valiosa das pedras. Somos todos carvões que podem se tornar valiosos diamantes. Quanto maiores as dificuldades que vencemos maior o nosso valor. O espírito do homem que suporta as pressões da vida sem se romper brilha mais que o diamante mais cristalino e também vale muito mais do que milhares deles.

carvão ou diamante

“Não esqueça de que quanto mais subimos, mais pressão sentimos.” A pressão é fruto de maiores responsabilidades que são dadas ao indivíduo. Normalmente essa pressão é mais sentida pelo chefe devido ao avolumar de responsabilidades. O Chefe, etimologicamente, é aquele que é a cabeça; que vê, pensa, fomenta a actuação na conveniência comum de todo o corpo. Decidir não é suficiente; o que convém é que as resoluções se tornem em actuações; daí o concluir-se que quanto mais se sobe, mais pressão se tem, pois há uma maior exigência, tanto dentro de si, como por parte de quem lhe atribui essa responsabilidade na apresentação de resultados positivos. O desejo de corresponder ao que é esperado faz com que dentro de si exista um senso de responsabilidade muito mais aguçado. Por exemplo, o diamante é somente um pedaço de carvão mineral que teve óptimos resultados sob pressão. Ou seja, o diamante é formado por carvão que passou inúmeras vezes por situações adversas: altas temperaturas, alta pressão, entre outros. Essa pressão teve excelentes resultados: O diamante não rouba a luz para si, a luz que lhe chega é repartida com os que estão ao redor. Assim, é aquele que tira um bom proveito, embora sob pressão. Amigo leitor, quer ser um carvão ou um diamante?

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Ser Autêntico

Ser Autêntico O que é ser autêntico? É ser verdadeiro, sincero. É saber o seu lugar no mundo, não ter vergonha do que pensa É buscar a cada dia melhorar as suas conquistas É procurar fazer e não se encostar em quem realmente faz É produzir ao invés de se promover criticando quem realmente faz É não ser reprodutor de palavras alheias, mas estudar e entender do assunto para falar com propriedade É falar a verdade sempre, mesmo que precise de um doce sorriso ao proferi-la É procurar o melhor das pessoas e destacar essa qualidade É saber admirar a conquista alheia sem ser invejoso No meio evangélico autenticidade é maioria. Pena que hajam os que não fazem jus a fé que dizem professar. A ganância toma conta de alguns que, sem se importar com a imagem de Cristo - sim, o mundo lê Jesus em nossos atos, atitudes, comportamentos e palavras - passam a distorcer a Bíblia como justificativa para seus propósitos. Há aqueles que nem estudam a Bíblia para falar, apenas a utilizam para se promover. Ser Evangélico virou moda. Bom para alguns que vem pelo modismo e se permitem ser transformados pelo Senhor Jesus. Ruim para os outros que prejudicam a si mesmos quando entram em nosso meio para tirar vantagem do povo de Deus. Aliás, o povo tem o coração bom, quer sempre acreditar que todos são bons. Não se deixe enganar. Nem tudo que reluz é ouro! Precioso mesmo é manter-se humilde, lendo a Bíblia, examinando as Escrituras, deixando o Espirito Santo de Deus falar ao seu coração e ter somente Jesus Cristo como referência. A Palavra tem o poder de abrir os olhos e aguçar o discernimento. Se o seu coração condenar, fique alerta e busque na Bíblia o motivo. Seja prudente. Muitos são os lobos sob pele de cordeiro. Mas há outros muito, mas muito bons mesmo: cordeiros genuínos, preocupados com a boa seara, com o próximo e com o significado de uma vida com Deus. Esses são autênticos. autêntico au.tên.ti.coadj (gr authentikós, pelo lat authenticu) 1 Do autor a quem se atribui. 2 Digno de fé ou de confiança. 3 Certo, incontestado, positivo: Narração autêntica. 4 Do próprio punho da pessoa:Assinatura autêntica. 5 Genuíno. 6 Revestido de formalidades legais, certificado por testemunho público e solene. Antônimo (acepção 1):apócrifo; (acepções 2 e 3): falso.

sábado, 12 de julho de 2014

MARIDOS

Maridos: Em Cantares de Salomão 4.10 lemos: Que belo é teu amor, ó minha irmã, noiva minha! Quanto melhor é o teu amor do que o vinho, e o aroma dos teus unguentos do que toda a sorte de especiarias! Mulher gosta de ser bem tratada, protegida e elogiada As mulheres são diferentes dos homens, pensam de forma diferente, por isso não podem ser tratadas como se trata um amigo. Para ter uma vida e uma noite agradável com sua esposa, é preciso investir desde o momento em que acorda, tratando-a com educação e carinho. Um telefonema, e-mail ou mensagem no meio do dia só para ver se está tudo bem e dizer um "te amo" é muito útil. Não se enganem: tem que estar sempre elogiando sim! Mulher gosta de ouvir que está linda, que a roupa não a deixou mais gorda, que o cabelo ficou ótimo e que, a despeito de tudo isso, ela é linda e que os anos só lhe fizeram bem! (podem acreditar, dá certo) Após um dia de trabalho cansativo e estressante, deixe para extravasar fazendo uma corrida, caminhada ou qualquer outro exercício: vida conjugal é para se divertir, conversar, se abrir, ouvir conselhos, orar juntos. Ela precisa contar com o seu carinho, com a sua risada conivente e também com seu ombro para chorar de vez em quando - sem censura ou questionamentos. Ninguém da sua família é saco de pancada, por isso, antes de colocar a chave na fechadura para abrir a porta, respire fundo e lembre-se que você está entrando no lar que Deus te deu - você é responsável por amar e cuidar da sua família como Cristo ama a Sua igreja. Se precisar de um tempo para esfriar a cabeça, diga isso a eles. Depois, ame sua esposa, fique com seus filhos, faça carinho nos animais da casa e agradeça a Deus por esse privilégio. As críticas só são bem vindas quando ditas de forma carinhosa e em momento oportuno. Não compare sua esposa com as mulheres que você vê na tv pois a recíproca pode ser verdadeira. O ideal é valorizar o que se tem, não o que a mídia apresenta como perfeito para fins de entretenimento. Aliás, a maioria dos programas nem servem para as famílias. O melhor é viver com os pés no chão e a mente em Cristo. Salomão soube muito bem escrever esses cânticos que podem ser lidos como o relacionamento de Deus com sua igreja como também do marido com sua esposa. Existe um ditado em inglês assim: Happy wife, happy life - mulher feliz, vida feliz! Pense nisso. Mulheres: A mulher sábia edifica a sua casa, mas a louca a destói - Provérbios 14.1 Os preparativos de Ester Uma descoberta arqueológica esclareceu Ester 2.12 - "seis meses com perfumes". Durante o período persa e até mesmo entre algumas tribos árabes do presente, as mulheres faziam uma pequena fogueira com carvão num buraco no chão. Um óleo aromatizado com alguma fragrância, como de sândalo, cravo, mirra ou rosa, era colocado no incensário cosmético e aquecido no fogo. A mulher se abaixava sobre o incensário, com seu manto cobrindo-lhe a cabeça e o corpo para formar uma espécie de tenda. À medida em que ela transpirava, seus poros abertos absorviam a fragrância do óleo. Quando o fogo acabava, sua pele estava completamente perfumada. Os óleos aromáticos eram os principais produtos de exportação da Pérsia. Ester soube fazer uso dos "cosméticos" disponíveis na época para benefício do seu povo. Hoje não é diferente: A mulher que, mesmo após ter se casado, continua se cuidando, se perfumando e se adornando para seu marido, consegue resultados incríveis. Tudo tem que ser feito com equilíbrio e decência. Marido gosta de ser reconhecido e valorizado A mulher que só enxerga os defeitos do marido está pedindo para ficar sozinha. Não se esqueça que para cada defeito dele você consegue encontrar, no mínimo umas duas qualidades. Concentre-se nelas, valorize-as e lide com os defeitos porque ninguém é perfeito. Valorize-se também! Sempre dá tempo de correr atrás do prejuízo e se cuidar. Que marido não se rende aos encantos de uma esposa bem cuidada, cheirosa, educada, inteligente e que sabe reconhecer o seu valor? Para os não crentes - Como ele pode não crer na existência de Deus ao ver como sua esposa "melhorou" após sua conversão? Alguns passam inclusive a repensar a idéia de trocar a sua esposa de 40 por uma de 20. Para os crentes - Como ele pode não valorizar aquela que é só dele e que Deus mandou que juntos aproveitassem a vida? A mulher cristã é sábia e sabe como fazer uso de seus atributos para o bem da sua família e da obra de Deus. Marido satisfeito é marido feliz...concorda mais fácil com os nossos argumentos, trata melhor os filhos, o cachorro, o gato, o papagaio, considera melhor nossos desejos e tem prazer de chegar em casa, de conversar, dar muitas risadas e de nos acompanhar, quer seja para a igreja, para o cinema, uma viagem ou um jantar romântico.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Aduterio

O adultério é um pecado que causa grandes estragos na família. A pessoa traída sofre intensa dor emocional. A pessoa infiel sente vergonha e culpa. As crianças sofrem confusão e perda da estabilidade familiar. Deus entende a gravidade das consequências do adultério; tanto que esse assunto é tratado nos Dez Mandamentos: "Não adulterarás" (Êxodo 20.14). Quando esse dano é causado no casamento, a única maneira para que a restauração completa possa ocorrer é através do arrependimento do traidor, não só do adultério, mas também dos pecados que o acompanham. Muitos outros pecados vêm junto com adultério, como cobiça, engano e orgulho. O adultério também inclui cinco das sete coisas que o Senhor odeia de acordo com Provérbios: "Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que ele detesta: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos. Pv 6.16-19. Adultério envolve a língua mentirosa, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras e semear discórdia entre as pessoas. Ao cometer adultério, a pessoa sempre mente sobre o seu paradeiro, planeja reuniões secretas, atende a essas reuniões e o resultado é a discórdia e a contenda entre todas as pessoas afetadas. Uma vez que o adúltero começa a mentir, isso leva a mais e mais mentiras à medida que a traição continua e o abismo entre marido e mulher cresce cada vez mais. Que armadilha perigosa! "pois a prostituta é uma cova profunda, e a mulher pervertida é um poço estreito." Como o assaltante, ela fica de tocaia, e se multiplica entre os homens infiéis. Pv 23.27-28 O trauma resultante causado pelo cônjuge infiel é indescritível. Na sequência, de que forma o cônjuge fiel deve agir? A Bíblia é o nosso guia para a vida, e o melhor recurso é a maneira como agir face às inevitáveis ​​provações e tribulações da vida. "E vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.” Ef. 5.2 A Bíblia nos instrui a sermos gentis, compassivos, perdoar uns aos outros, e viver uma vida cheia de amor. Isso é mais fácil dizer do que fazer ao ser profundamente ferido por alguém que você ama. O cônjuge abandonado não pediu para ser colocado nessa situação de imensa dor; ainda que esteja nessa situação por culpa de duas outras pessoas. Qual a coisa certa a fazer? Não parece justo que ao cônjuge traído seja imposta a carga de conceder perdão e amor à pessoa que traiu a sua confiança. Mas os caminhos de Deus não são os nossos caminhos, e os pensamentos de Deus não são os nossos pensamentos. Embora em nossa limitada compreensão humana possa parecer injusto que o cônjuge traído deva conceder o perdão e o amor para a pessoa que abandonou o relacionamento, "Há caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz à morte.” Pv 14.12. A falta de perdão é prejudicial para a saúde da pessoa traída. É veneno espiritual que acabará por levar à morte espiritual. A Bíblia nos ensina a perdoar e orar por nossos inimigos. O perdão não é para o benefício de nossos inimigos, mas para o nosso benefício. O perdão não tolera o que foi feito. O perdão rompe a relação de controle entre o traidor e o traído. O perdão não significa que o cônjuge infiel não terá consequências para a ofensa. As conseqüências virão. O perdão é a maneira da pessoa traída deixar as conseqüências nas mãos de Deus e permitir que Deus cure o coração da pessoa abandonada. Alguns dizem que o perdão não é necessário e que a aceitação é boa o suficiente. Aceitação significa que você aceita o fato que foi traído e não pode mudar o passado. No entanto, se a pessoa não der o passo extra para o perdão, ele ou ela ainda poderá sofrer de uma condição mental e emocional negativa. Entendo que perdoar não é fácil. Eu, (Jaylin Palacio, autora do texto) fui profundamente ferida pelo homem que amei por 23 anos. Eu poderia ter escolhido apenas aceitar que fui traída e tentar seguir em frente com a minha vida. No entanto, ainda faltaria perdão em meu espírito, o que causaria a raiz de amargura. A falta de perdão tem muitas conseqüências negativas para a pessoa que foi abandonada. A falta de perdão permite que o traidor continue invadindo sua mente e coração e dificulte o processo de cicatrização. A condição emocional e mental negativa da pessoa ferida pode parecer ter sido resolvida, mas a amargura e a negatividade sempre voltarão, impedindo a completa cura que o Senhor tem para essa pessoa. A Bíblia nos ensina a perdoar, não apenas aceitar. O benefício do perdão não é para a outra pessoa. É para aquele que foi traído. O perdão ocorre internamente. Você não precisa ter a pessoa perdoada envolvida em sua vida. O perdão implica que, em seu coração, você libera a outra pessoa para Deus. Isso significa que dentro de você, não há ressentimentos e você escolhe desejar o bem para a pessoa. Você não está permitindo que a pessoa invada a sua mente para gerar sentimentos de ódio. Você não está bebendo o veneno da falta de perdão, mas sim a escolhendo permitir que Deus cure completamente o seu coração sem nenhum traço de amargura. Conceder perdão é a última coisa que desejamos fazer quando sofremos tanta dor. No entanto, se vamos apenas fazer a escolha de perdoar em obediência a Deus, Ele nos dará a capacidade de realmente perdoar para ficarmos completamente curados, de modo que não soframos mais negatividade em nosso espírito. Como resultado, damos exemplo para os nossos filhos, incentivando-os a desistir da raiva e da amargura. Isso restaura a paz e a estabilidade no lar. Mesmo que o adultério cause tanta destruição, é possível, e até necessário, perdoar verdadeiramente, a fim de evitar que a situação cause ainda mais destruição em nossos lares. O cônjuge responsável, no entanto, deve estar verdadeiramente arrependido das suas ações para que isso não aconteça novamente. Você ou alguém que você conhece está enfrentando as conseqüências do adultério? As pessoas podem nos trair, mas Deus nunca nos deixará nem nos abandonará. Ele nos dá a capacidade para realmente perdoar e nos livrarmos da dor da traição.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

VOCE NÃO ESTA SÓ

Como disse o amigo, Alberto Moszkowicz, certa vez: “termos uma família querida e um lar sólido para nos acolher, saúde para buscarmos sustento e ainda nos permitir ajudar ao próximo, e a consciência de sermos limitados e crermos no Pai onipotente acima de nós é a maior fortuna que podemos almejar.” Conquistar sucesso, em qualquer que seja a área, não é nada se comparado com aprender a dominar os medos e fraquezas; ser capaz de “vencer” uma prova ou um desejo é pouco diante do dilema que é lembrar sempre do quão pequeno, frágil e tosco se é e que a vida é “um vapor que aparece por um pouco e logo se desvanece” (Tg 4.14). Antes, durante, enquanto e após o êxito no mercado de trabalho é urgente ser feliz, fazer o bem, estar bem e ajudar alguém. Ter sucesso é excelente e lucrativo sob vários aspectos, mas a abertura de novos espaços profissionais não é mais importante quanto abrir sua mente à totalidade da natureza humana e afetiva; não é tão importante quanto lançar a si mesmo no coração de pais, cônjuge, amigos. E, igualmente, não é mais importante do que ser tão transparente e confiável quanto se espera da água que se tenciona beber. Que você realize seus projetos, mas nunca deixe de, antes, estar em paz consigo e com as pessoas que ama; que seu serviço ao mundo não se resuma a produzir resultados, mas abarque, também, outras formas sublimes de sucesso e prosperidade, pois, na vida, a nobreza tem tido muito menos liquidez que a inteligência e os bens palpáveis. Não ofereça ao mundo e às pessoas apenas sua competência e dedicação no trabalho, mas também os bens mais preciosos e mais em falta na humanidade: fé, alegria, solidariedade e exemplos a serem seguidos. E faça isso com tranquilidade, pois se uma parcela de seus projetos depende das circunstâncias da vida, os projetos de paz, família e fraternidade só correm risco se você ficar imóvel. Não tente definir o que acontecerá ao mundo, mas decida como você irá se comportar com relação ao que acontece no mundo lá fora. E, se você ainda precisa de uma força, os anjos já advertiram, em Belém, sobre suas preocupações e ansiedades: “Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo povo: hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.10,11). Não tenha medo. Algumas coisas no mundo são difíceis, mas você não está sozinho. O mesmo Deus, único e eterno, é aquele que diz: “Eu sou o SENHOR, o Deus de toda a humanidade. Há alguma coisa difícil demais para mim?” (Jr 32.27). Não, não há. Você não está só, e tem muito trabalho pela frente para fazer a diferença nesta geração.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

UMA IGREJA FRIA

Um número significativo de cristãos acreditam que uma igreja fria é caracterizada pela ausência do chamado reteté de Jeová. Nessa perspectiva ensinam que uma comunidade desaquecida espiritualmente é desprovida de gritos, danças, giro santo, e outras coisas mais. Há pouco fiquei sabendo de um irmão aque afirmou que uma igreja gelada é aquela que enquanto o pastor prega ninguém grita glória, aleluia ou coisa parecida. Caro leitor, as definições que alguns entendem quanto ao que seja uma igreja fria é de arrepiar os cabelos. Lamentavelmente parte do povo de Deus tem fundamentado sua percepções doutrinárias em achismos desprovidos de conteúdo bíblico. Isto posto, resolvi elencar sete REAIS características de uma fria: 1 - Uma igreja fria se caracteriza pela relativização do pecado. Geralmente os membros destas comunidades chamam doce de amargo, amargo de doce; luz de escuridade, escuridade de luz. Nessa perspectiva, não vêem problemas no sexo antes do casamento, em defraldar o próximo, em mentir, em promover suborno, fazer fofocas, produzir contendas e muito mais. 2- Uma Igreja fria é uma igreja que não valoriza a oração. Uma igreja que não ora e não acredita na importância de orações, intercessões e ações de graça é uma igreja desprovida da vida de Deus em suas estruturas. 3 - Uma Igreja fria ama o mundo e as coisas que há no mundo. Nessa perspectiva permitem que os valores deste século prevaleçam sobre aquilo que as Escrituras dizem e ensinam. 4- Uma igreja fria relativiza as Escrituras. Para ela, a Bíblia não é a Palavra de Deus e em virtude disso colocam aquilo que sentem, acham ou pensam acima das verdades contidas na Bíblia. 5 - Uma igreja fria é desprovida de amor. Para os membros desta comunidade, gente é tratada como coisa e não como pessoas que possuem dores, angústias, problemas e carências. 6 - Uma igreja fria é caracterizada pela ausência de misericórdia em suas estruturas. Nessa perspectiva os órfãos são negligenciados, as viúvas abandonadas e os pobres desprezados. 7 - Uma igreja fria é uma igreja desprovida de santidade. Para ela, conceitos como "separação do mundo" são antiquados e ultrapassados. 8 - Uma igreja fria é uma igreja aonde não há relacionamentos profundos entre os irmãos. 9 - Uma igreja fria é uma igreja que valoriza os defeitos e erros dos irmãos em detrimento as virtudes e valores. 10 - Uma igreja fria é uma igreja que há muito perdeu o temor do Senhor.

OS DOIS CAMINHOS

Faça uma revisão da sua caminhada. O caminho estreito (do Evangelho) se faz dentro do caminho largo (do mundo), só que na direção oposta. Seu temperamento natural é o caminho largo, mas você escolhe o caminho estreito e vai na direção oposta. Seus desejos naturais são o caminho largo, mas você escolhe o caminho estreito e procura fazer a vontade de Deus, mesmo contra a sua. Suas opiniões são o caminho largo, mas você escolhe o caminho estreito e submete suas opiniões às instruções de Deus na Sua Palavra. Seus projetos são o caminho largo, mas você escolhe o caminho estreito e realiza seus projetos com a cruz de Cristo nas costas. Então, convide o Espírito Santo para reavivar a sua vida, sabendo que reavivamento espiritual não é um jeito de adorar, não é um espetáculo, mas um desejo forte e feliz de viver pelo Espírito Santo em todos os momentos da vida, não só nos de culto. Quando entramos pela porta estreita do Evangelho, podemos saber que o Espírito Santo nos levou até lá. Jesus nos convida a entrar pela porta estreita. E é para lá que nós vamos.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

ANALFABETISMO CRISTÃO

Se existe uma coisa que eu gostaria que acontecesse neste Brasil seria uma perseguição religiosa, com a proibição de se abrirem igrejas pentecostais, ou melhor, peStecostais, pois estas têm explorado a população mais pobre do país, a qual, em busca de milagres, tem lotado os galpões e catedrais, onde essas igrejas fazem suas espúrias reunies, pregando um falso evangelho. Elas começam funcionando em galpões alugados e, pouco tempo depois, com a extorsão dos dízimos e ofertas, tornam-se proprietárias de edifícios enormes, ao mesmo tempo em que os seus fundadores se locupletam do dinheiro dos pobres, o qual é enviado aos bancos internacionais. E os infelizes enganados pelos seus ardis religiosos vão ficando cada dia mais pobres, aguardando os milagres prometidos, pois os falsos pastores sempre usam a desculpa de que o crente “não recebeu o milagre porque sua fé não foi suficiente”. No caso de uma perseguição religiosa, com o fechamento dessas igrejas, os cristãos iriam se reunir em locais discretos, sem barulho algum e sem extorsão contra os membros, com uma permissão oficial, como acontece em alguns países, onde o verdadeiro Cristianismo tem florescido de maneira extraordinária. O Cristianismo do primeiro século floresceu exatamente porque foi perseguido e quem ao mesmo se filiou era realmente um crente que amava Jesus Cristo e desejava crescer na graça e conhecimento de Sua Palavra Santa. Hoje em dia, a maioria das pessoas corre para uma igreja pentecostal - como as igrejas da IURD, do R. R. Soares, as do “apóstolo” Waldomiro Santiago, e outras imitações baratas, em busca de poder e milagres. Por isso esses jacarés espirituais, aproveitando a ignorância secular e bíblica dos seus membros, exploram-nos à vontade, vendendo promessas e milagres, que nunca se realizam. E como “a esperança é a última que morre”, as vítimas desses mentirosos continuam enchendo os gazofilácios de suas “sinagogas”, esperando algo de bom, que jamais vai acontecer... Um desses meliantes do Evangelho, o “apóstolo” Waldomiro Santiago, vende CDs, lenços ungidos e, tendo visto a prosperidade do negócio embasado na ignorância dos seus frequentadores, agora está vendendo também água da torneira, engarrafada em potinhos plásticos, garantindo que se trata de água ungida de poder, para curar todos os males e dar prosperidade financeira. Mas o que se poderia esperar de um “apóstolo”, que exige 30% de dízimo de suas vítimas? Segundo as notícias da mídia, esses falsos bispos e apóstolos têm por hábito abrir igrejas sem alvará, não pagando os aluguéis em dia e, quando a fiscalização aperta, eles fecham a igreja “perseguida” e procuram outro bairro da cidade grande, onde abrem outra igreja, levando suas vítimas para lá e ganhando novas vítimas para o seu escuso negócio religioso. Antigamente, eu costumava escrever contra os erros e heresias do Catolicismo Romano. Mas depois de ter começado a investigar os crimes praticados pelos falsos pastores “evangélicos”, resolvi deixar o papa de lado e me voltar para esses espertalhões, que são bem piores. O Catolicismo Romano prega a idolatria de imagens, rosário, água benta, etc., mas é menos ganancioso e tem mais classe do que essa religião que nada tem de evangélica, sendo realmente kakangélica, pois prega um falso evangelho e explora os que acreditam nas lorotas dos seus fundadores. E quem achar que estou arrependida por ter abandonado o Catolicismo e me tornando protestante, fique sabendo que eu não me converti a uma religião, mas a Jesus Cristo, lendo a BÍBLIA; por isso não corro o menor risco de voltar à religião do papa. O segredo da expansão do chamado “evangelho da fé/prosperidade” é que os espertos pregadores prometem curas e milagres, aproveitando as passagens bíblicas que dão a falsa impressão de que eles estão pregando a verdade e, desse modo, vão enganando os pobres brasileiros, que estão sempre à espera de algo melhor que possa acontecer em suas vidas. Os pregadores pentecostais e “avivados” gostam de pregar o Velho Testamento, no qual Deus promete riqueza aos judeus obedientes à Lei de Moisés e, usando a falsa teologia católica dominionista de que “Israel foi extinta para sempre e que a Igreja é a nova Israel de Deus”, eles vão prometendo mundos e fundos aos cristãos, apropriando-se indevidamente das promessas divinas escritas (e entregues) exclusivamente para os judeus, na próxima dispensação judaica, a segunda (verdadeira) dispensação pentecostal. Muitos pentecas fanáticos (e também católicos papistas) costumam me escrever com injúrias, criticando meus artigos. Mas para toda essa gente iludida por sofismas religiosos, tenho a uma boa lixeira, onde sempre caem os e-mails indigestos, que nem me dou ao trabalho de ler, além da primeira linha (os primeiros) e nem sequer uma palavra, a partir dos seguintes, pois não tenho tempo a perder com esses analfabetos bíblicos! Enviar por e-mail

domingo, 6 de julho de 2014

MUITOS VIVEM DE TITULOS

"Muitos vivem de títulos, nós vivemos de Corinthians" vi que foi criada uma camisa com essa frase e me perguntei como eu tenho vivido e com o que tenho me preocupado. Muitas pessoas dizem que vivem de Corinthians e pelo Corinthians, infelizmente isso não decide a eternidade delas, isso não muda o destino eterno delas, é algo passageiro mas me impressiono com a ousadia e fidelidade que as pessoas tem ao usar uma camisa assim e eu que creio em Jesus e sei que Ele é o melhor para mim muitas vezes me pego me questionando sobre a minha fé e minhas convicções. Muitas vezes me pego querendo viver de titulos, querendo ser pastor, missionario, evangelista, levita, profeta, "semideus", ou algum outro titulo "importante" quando na verdade o mais valioso é o titulo de amigo, amigo de Deus, e esse poucos buscam. Quero abrir a minha boca e dizer "Muitos vivem de títulos, nós vivemos de Cristo", "Muitos vivem de títulos, eu vivo de JESUS CRISTO" quero me importar com o que realmente importa que é ser amigo de Deus, agradar a Ele, viver lado a lado com Ele e sei que isso é o melhor para mim e para todos. Abra sua boca e diga ao mundo "Muitos vivem de títulos, nós vivemos de Cristo", "Muitos vivem de títulos, eu vivo de JESUS CRISTO" vamos impactar nossa geração com o amor de Deus, não perca essa oportunidade.

sábado, 5 de julho de 2014

Sou crente... Mas não creio em tudo!

Creio nas profecias, creio nos dons espirituais, creio que Deus usa pessoas (vasos limpos); creio no sobrenatural, em revelações, em visões que Deus mostra, creio em sonhos e cânticos espirituais, creio na palavra revelada, etc. Sou crente, graças a Deus! E faço um alerta! Acho absurdo alguém mentir como se estivesse a profetizar, entregar falsas revelações como se fossem verdadeiras, falar que Deus disse o que Ele não falou; sair por ai derrubando pessoas no chão, cai-cai, como se fosse manifestação de autêntico poder, mas sem finalidade alguma. Se os crentes que foram derrubados se levantassem realmente transformados ou com alguma revelação que edificasse a igreja de maneira efetiva, ou comprovadamente curado, com alguma experiência eficaz, ai tudo bem! Mas os que caem, caem por cair, alguns são literalmente forçados a caírem, outros são sugestionáveis e se deixam ser lançados ao chão. Pergunto: qual a finalidade disto? Por que caiu? Fico pensando, até quando nós os pentecostais ficaremos calados diante de situações assim, de extrema confusão espiritual. Falamos que temos que tolerar os meninos na fé. Sim, temos! Mas e os velhos que ainda se comportam como meninos? Acho que não devemos tolerar, mas, sim, tirar máscaras. Desmascarar os que ficam induzindo pessoas ao erro. criando situações fantasiosas. Esses que não têm temor algum de causar tumulto e de enganar. O pior é que há crentes que valorizam os enganadores, correm atrás deles, fazem fila para receber a "revelação". Basta dizer que alguém revela ali para que uma multidão de crentes corra para lá. Ás vezes nem se quer conhecem o tal revelador, ou fazedor de milagres. Não sabem se as tais pessoas realmente se consagram a Deus, e mesmo assim acreditam piamente em tudo que dizem como se de fato fosse Deus falando, não percebem que são charlatães, causadores de desordem no culto, indutores do desvio espiritual - nem todos são enganadores assim, existe gente séria. O engano provoca revolta nos enganados, muitos que um dia acreditaram em uma falsa manifestação espiritual se revoltam! Estamos em sinal de alerta: povo de Deus, cuidado! Seja crente, mas não coma de tudo que tem por ai. Muitas coisas que aparentemente são apresentadas como sendo de Deus são do homem, e muitas vezes são do próprio diabo. Leia a Bíblia com frequência, vá aos cultos de ensino da sua igreja e analise tudo antes, não saia por ai falando que são coisas de Deus sem analisar usando critérios bíblicos.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Conheça os 8 grupos menos evangelizados no Brasil

Conheça os 8 grupos menos evangelizados no Brasil Nas últimas décadas o número de evangélicos no Brasil saltou de 26,2 milhões em 2000 para 42,3 milhões de pessoas em 2010 segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas apesar do crescimento, há muitas áreas em nosso país que não foram evangelizadas e a revista Ultimato fez um levantamento mostrando onde estão esses povos. A lista foi divulgada no site da revista mostrando oito segmentos, sendo sete deles socioculturais e um socioeconômico. O primeiro grupo é formado pelos indígenas brasileiros. De acordo com a revista, há 117 etnias sem a presença missionária, ou seja, milhares de pessoas que não conheceram o Evangelho. Esses indígenas moram no Norte e no Nordeste do país. Os ribeirinhos da região amazônica também fazem parte dos menos evangelizados. São 37.000 comunidades que vivem na bacia amazônica formada por centenas de rios e igarapés e cerca de 10.000 delas não possuem nenhuma igreja evangélica. Os ciganos que residem no Brasil também não foram evangelizados, principalmente os da etnia Calon que possui 700.000 pessoas, destes apenas 1.000 se declaram crentes no Senhor Jesus. Esses ciganos vivem em comunidades nômades, seminômades ou sedentárias em pequenas cidades do Brasil. Os sertanejos também não foram alcançados pela mensagem do Evangelho. A Igreja brasileira já se despertou para a importância de levar a salvação para o povo do sertão nordestino, mas há 6.000 assentamentos que não possuem nenhuma igreja evangélica. O quinto grupo citado pela publicação são os quilombolas que possuem cerca de 5.000 comunidades no Brasil. Descendentes de africanos, esses grupos se alojam em áreas mais ou menos remotas e aproximadamente 2.000 dessas comunidades não foram alcançadas pelo Evangelho. Colônias de imigrantes também são pouco evangelizadas. Há mais de 100 países bem representados no Brasil, sendo mais de 300.000 mil pessoas. Muitos deles vieram de países onde não há liberdade religiosa e mesmo em nossas terras eles não foram evangelizados. Esses imigrantes vivem em São Paulo, Brasília, Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro. O sétimo grupo é formado por surdos ou com outras limitações de comunicação. São mais de 9 milhões com dificuldades de se comunicar e apenas 1% delas se declara evangélica. Infelizmente há pouquíssimos missionários especializados em evangelizar os surdos no Brasil. O oitavo e último grupo tem característica socioeconômica, são os mais ricos e os mais pobres da sociedade brasileira. O Evangelho não consegue alcançar esses dois extremos, sendo que em alguns estados o número de evangélicos entre os mais ricos e os mais podres é de até três vezes menor que nas outras classes sociais.

"Como posso reconhecer a voz de Deus?"

Resposta: Esta pergunta já foi feita por inúmeras pessoas através dos tempos. Samuel ouviu a voz de Deus, mas nãqqo. a reconheceu até que foi instruído por Eli (I Samuel 3:1-10). Gideão teve uma revelarãoq física de Deus e mesmo assim duvidou do que tinha ouvido, a ponto de pedir um sinal, não uma vez, mas três vezes (Juízes capítulos 6, 17-22, 36-40)! Quando buscamos ouvir a voz de Deus, como podemos saber se é Ele mesmo quem está falando? Em primeiro lugar, temos algo que Gideão e Samuel não tinham: temos a Bíblia completa, a palavra de Deus inspirada para ler, estudar e meditar. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (II Timóteo 3:16-17). Você tem uma pergunta a respeito de determinado assunto ou uma decisão a tomar em sua vida? Veja o que a Bíblia tem a dizer sobre isto. Deus jamais guiará ou direcionará você de forma oposta ao que Ele ensinou ou prometeu em Sua Palavra (Tito 1:2). Em segundo lugar, para ouvirmos a voz de Deus devemos reconhecê-la. Disse Jesus: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem” (João 10:27). Posso pessoalmente me identificar com este verso, exceto que os animais em questão são bois e vacas. Meu sogro tem um pequeno rancho. Sempre que vamos visitá-lo, posso contar que, pelo menos uma vez por dia, vamos sair com ele para conferir o gado. Meu sogro sai da caminhonete, fala umas poucas palavras mansamente, e logo em seguida a caminhonete está cercada de vacas, que ansiosamente esperam um bocado de feno. Mas se eu, igualmente, abrir a porta do meu lado da caminhonete, haverá gado espalhado de um lado a outro do pasto. Então, qual a diferença? O gado está com meu sogro pelo menos uma vez, e às vezes duas ou três vezes ao dia. Por causa de seus encontros diários com aquele que os alimenta e deles cuida, os animais se sentem confortáveis com ele, e imediatamente reconhecem um estranho entre eles. Se devemos conhecer a voz de Deus, devemos passar tempo com Ele todos os dias. Certifique-se de passar tempo proveitoso, todos os dias, em oração, estudo da Bíblia e meditação em Sua Palavra. Quanto mais tempo você passar intimamente com Deus e Sua palavra, mais fácil será reconhecer Sua voz e liderança em sua vida. Os empregados de um banco são treinados para reconhecer falsificações, pois estudam tão de perto as notas verdadeiras que se torna fácil reconhecer uma nota falsa. Devemos estar tão familiarizados com a Palavra de Deus, que saiu de Sua boca, que quando Ele falar a nós ou nos guiar, é claro se tratar de Deus. Deus fala a nós de forma que possamos entender a verdade. Apesar de poder falar e realmente falar audivelmente às pessoas, Ele fala principalmente através de Sua Palavra; mas às vezes através do Espírito Santo a nossas consciências, através de circunstâncias e através de outras pessoas. Ao aplicarmos o que ouvimos às verdades da Escritura, podemos aprender a reconhecer Sua voz. Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/voz-de-Deus.html#ixzz351V8rRIl

quinta-feira, 3 de julho de 2014

QUAL O SENTIDO DA VIDA

Pergunta: "Qual é o sentido da vida?" Resposta: Qual é o sentido da vida? Como posso encontrar propósito, realização e satisfação na vida? Terei o potencial de realizar algo de significância duradoura? Há tantas pessoas que jamais pararam para pensar no sentido da vida. Anos mais tarde elas olham para trás e se perguntam por que seus relacionamentos não deram certo e por que se sentem tão vazias, mesmo tendo alcançado algum objetivo anteriormente estabelecido. Um jogador de baseball que alcançou o hall da fama deste esporte foi questionado sobre o que gostaria que lhe tivessem dito quando ainda estava começando a jogar baseball. Ele respondeu: “Eu gostaria que alguém tivesse me dito que quando você chega ao topo, não há nada lá.” Muitos objetivos revelam o quanto são vazios apenas depois que vários anos foram perdidos em sua busca. Em nossa sociedade humanística, as pessoas vão atrás de muitos propósitos, pensando que neles encontrarão sentido. Entre eles estão: sucesso nos negócios, prosperidade, bons relacionamentos, sexo, entretenimento, fazer o bem aos outros, etc. As pessoas já viram que, mesmo quando atingiram seus propósitos de prosperidade, relacionamentos e prazer, havia ainda uma grande lacuna interior – um sentimento de vazio que nada parecia preencher. O autor do livro Bíblico de Eclesiastes expressa este sentimento quando diz: “Vaidade de vaidades, ...tudo é vaidade.” Este autor tinha prosperidade além da medida, sabedoria maior que de qualquer homem de seu tempo ou do nosso, mulheres às centenas, palácios e jardins que eram a inveja de outros reinos, a melhor comida e o melhor vinho e toda a forma possível de diversão. E ele disse, em dado momento, que qualquer coisa que seu coração quisesse, ele buscava. E mesmo assim ele resumiu a “vida debaixo do sol” (a vida vivida como se tudo o que nela há é o que podemos ver com nossos olhos e experimentar com nossos sentidos) como sendo sem significado! Por que existe tal vazio? Porque Deus nos criou para algo além do que nós podemos experimentar aqui e agora. Disse Salomão a respeito de Deus: "Ele também pôs a eternidade no coração dos homens..." Nos nossos corações, nós sabemos que o “aqui e agora” não é tudo o que há. Em Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, vemos que Deus criou a humanidade à Sua imagem (Gênesis 1:26). Isto significa que nós somos mais parecidos com Deus do que com qualquer outra coisa (qualquer outra forma de vida). Nós também vemos que antes da humanidade cair em pecado e a maldição vir por sobre a terra, as seguintes afirmações eram verdadeiras: (1) Deus fez o homem uma criatura social (Gênesis 2:18-25); (2) Deus deu trabalho ao homem (Gênesis 2:15); (3) Deus tinha comunhão com o homem (Gênesis 3:8); e (4) Deus deu ao homem domínio sobre a terra (Gênesis 1:26). Qual o significado disto? Eu creio que Deus tinha como intenção, com cada uma destas coisas, acrescentar realização a nossa vida, porém tudo isto (especialmente a comunhão do homem com Deus) foi adversamente afetado pela queda do homem em pecado e conseqüente maldição sobre a terra (Gênesis 3). No Apocalipse, o último livro da Bíblia, ao final de muitos outros eventos do fim dos tempos, Deus revela que Ele irá destruir a atual terra e céu que conhecemos e conduzir-nos ao estado eterno, criando um novo céu e uma nova terra. Neste tempo, Ele irá restaurar a comunhão total com a humanidade redimida. Alguns da humanidade terão sido julgados indignos e jogados ao Lago de Fogo (Apocalipse 20:11-15). E a maldição do pecado será eliminada; não haverá mais pecado, tristeza, doença, morte, dor, etc. (Apocalipse 21:4). E aqueles que crêem herdarão todas as coisas; Deus habitará com eles, e eles serão Seus filhos (Apocalipse 21:7). Portanto, chegamos ao ponto inicial de que Deus nos criou para termos comunhão com Ele; o homem pecou, quebrando tal comunhão; Deus restaura esta comunhão completamente no estado eterno com aqueles julgados dignos por Ele. Agora, passar a vida inteira alcançando qualquer coisa e todas as coisas apenas para morrer separado de Deus pela eternidade seria mais do que fútil! Mas Deus providenciou uma maneira não apenas de tornar possível a eterna alegria espiritual (Lucas 23:43), mas também para vivermos esta vida com satisfação e sentido. Então, como esta eterna alegria espiritual e o “céu na terra” são obtidos? O SENTIDO DA VIDA RESTAURADO ATRAVÉS DE JESUS CRISTO Como fizemos alusão acima, o real sentido, tanto agora como na eternidade, é encontrado ao se restaurar o relacionamento com Deus, relacionamento que foi perdido quando Adão e Eva caíram em pecado. Hoje, este relacionamento com Deus somente é possível através de Seu Filho, Jesus Cristo (Atos 4:12; João 14:6; João 1:12). A vida eterna é recebida quando alguém se arrepende de seu pecado (ao não querer mais continuar nele, mas que Cristo o mude e faça dele uma nova pessoa) e começa a confiar em Jesus Cristo como Salvador (veja a questão “Qual é o plano da salvação?” para mais informações sobre este assunto tão importante). Porém, o real sentido da vida não é encontrado meramente em descobrir Jesus como Salvador (apesar do quão maravilhoso ser). Ao invés disso, o real sentido da vida é encontrado ao se começar a seguir a Cristo como Seu discípulo, aprendendo Dele, passando tempo com Ele na Sua Palavra, a Bíblia, tendo comunhão com Ele em oração e caminhando com Ele em obediência aos Seus mandamentos. Se você é um descrente (ou talvez um novo crente), você deve estar dizendo a si mesmo: “Isto não me soa assim tão incrível e realizador!” Mas por favor, leia um pouco mais. Jesus fez as seguintes declarações: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30). “...eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10:10b). “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.” (Mateus 16:24-25). E nos Salmos encontramos o seguinte: “Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração.” (Salmos 37:4). O que todos estes versículos estão dizendo é que nós temos uma escolha. Nós podemos continuar buscando guiar nossas próprias vidas (com o resultado de vivermos uma vida vazia) ou podemos escolher seguir a Deus buscando Sua vontade para as nossas vidas com todo o nosso coração (o que resultará em uma vida vivida por completo, tendo os desejos do nosso coração atendidos e encontrando contentamento e satisfação). Isto é assim porque o nosso Criador nos ama e deseja o melhor para nós (não necessariamente a vida mais fácil, mas a com mais satisfação). Para finalizar, eu gostaria de compartilhar uma analogia emprestada de um amigo pastor. Se você é um fã de esportes e decide ir a um jogo profissional, você pode poupar algum dinheiro e pegar um lugar “bem baratinho”, longe da ação, nas posições mais altas do estádio, ou você pode gastar bem mais e ficar bem perto e aproveitar com mais vivacidade a ação. É assim na vida Cristã. Assistir à obra de Deus EM PRIMEIRA MÃO não é para os cristãos de domingo. Eles não pagaram o preço. Assistir à obra de Deus EM PRIMEIRA MÃO é para o discípulo de Cristo que o é de todo o coração, aquele que parou de ir atrás das suas próprias vontades a fim de seguir os propósitos de Deus em sua vida. ELES pagaram o preço (rendição completa a Cristo e a Sua vontade); eles estão vivendo a vida ao máximo; e eles podem encarar a si próprios, seus amigos e seu Criador sem remorsos! Você já pagou o preço? Sente vontade? Se a resposta é sim, você nunca mais sentirá fome de sentido e propósito. Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/sentido-da-vida.html#ixzz351D7ZOmt

quarta-feira, 2 de julho de 2014

"Como posso saber qual a vontade de Deus para minha vida?"

Resposta: Há duas chaves para se conhecer a vontade de Deus para uma dada situação: (1) Certifique-se de que o que você está pedindo ou pensando em fazer não é algo que a Bíblia proíbe. (2) Certifique-se de que o que você está pedindo ou pensando em fazer irá glorificar a Deus e ajudá-lo a crescer espiritualmente. Se estas duas coisas forem verdade e Deus, ainda assim, não está dando o que você está pedindo – então provavelmente não é da vontade de Deus que você tenha o que está pedindo. Ou, talvez, você somente precise esperar um pouco mais por isso. Conhecer a vontade de Deus é, às vezes, difícil. As pessoas querem que Deus, basicamente, diga a elas o que fazer – onde trabalhar, onde morar, com quem se casar, etc. Romanos 12:2 nos diz: “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Deus raramente dá às pessoas informações assim tão diretas e específicas. Deus permite que façamos escolhas em relação a estas coisas. A única decisão que Deus não quer que tomemos é a decisão de pecar ou resistir à Sua vontade. Deus quer que façamos escolhas que estejam em conformidade com sua vontade. Então, como saber qual a vontade de Deus para você? Se você estiver caminhando junto ao Senhor e verdadeiramente desejar a vontade dEle para sua vida – Deus colocará Sua vontade em seu coração. A chave é desejar a vontade de Deus, não a sua própria. “Deleita-te também no SENHOR, e ele te concederá o que deseja o teu coração” (Salmos 37:4). Se a Bíblia não se coloca contra algo, e este algo pode verdadeiramente beneficiá-lo espiritualmente – então a Bíblia dá a você a “permissão” de tomar decisões e seguir seu coração.

ESPELHO

 Pois, quando nele vos olhais, nada vedes senão a vossa própria imagem. E nenhum de vós esperaria ver refletida a figura de outra pessoa; sa...