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quinta-feira, 30 de junho de 2016

DOMINIO PRÓPRIO

Moderação, domínio próprio, longanimidade são partes essenciais do caráter do próprio Deus, e daí ser requerido por Ele dos crentes que cultivem estas virtudes com todo o empenho e diligência; pois constituem o melhor argumento para a salvação dos pecadores. O apóstolo Paulo muito se utilizava do argumento da completa longanimidade de Deus para com ele, que fora um implacável perseguidor da Igreja de Cristo, não somente lhe salvando, mas o comissionando para ser o grande apóstolo dos gentios. Ele era então um exemplo vivo de que a graça do evangelho que ele pregava, estava disponível até mesmo para o principal dos pecadores como ele assim se considerava, estava disponível de fato a qualquer que se arrependesse e cresse em Cristo como seu Salvador e Senhor. O próprio Deus declarou de si mesmo a Moisés como sendo tardio em se irar (longânimo), ou seja, que não é apressado em julgar alguém por causa dos seus pecados e transgressões contra Ele e a Sua Lei, pois sempre dará oportunidade àqueles que Ele sabe que virão a se arrepender e a se converter de seus maus caminhos. Ele se esquece de nossos pecados e iniquidades para usar de misericórdia para conosco, e isto está fundamentado na Sua natureza perfeitamente moderada, longânima, paciente e temperante. Quão precioso é isto! Quão maravilhoso é que possamos também obtê-lo por meio de nossa consagração à Sua santa e perfeita vontade! Quão assustadoras são as águas turbulentas, mas quão admiráveis e boas são as águas tranquilas. Assim também o interior do homem que tem domínio próprio, é um manancial de paz para as almas atribuladas, como também para si mesmo. Não é sem motivo que somos ordenados a buscar a paz e a nos empenharmos por mantê-la! Isto é saúde para as nossas almas e para o nosso corpo. Temos recebido muita ousadia em Cristo para proclamar a verdade, mas importa que esta seja acompanhada sempre pelo amor e pelo domínio próprio, para que não nos tornemos pessoas embrutecidas e intolerantes ao extremo, vindo a perder a noção de que importa ser pacientes e ajudadores daqueles que são fracos na fé. Tão importante é o cultivo desta virtude que caso falte aos pastores, eles verão a sua liderança ser completamente comprometida, porque as ovelhas não se disporão a seguir de bom grado o homem que não possui domínio próprio. O pavio curto não é conveniente para aquele que tem o encargo de conduzir o rebanho de Cristo. A mansidão de Cristo deve ser buscada por todos os crentes, mas sobretudo pelos que ministram ao Seu corpo – a Igreja. Você pode ler os versículos bíblicos contendo destacadas as seguintes palavras do texto original: 1 –egkatreia (grego) – domínio próprio, temperança; 2 – epieikes (grego) – moderação; 3 – (sofronismos) (grego) – moderação, domínio próprio; 4 – (sofron) (grego) – temperante, moderado; 5 – egkrates (grego) – moderado, temperado; 6 – hebraico: arek (tardio, lento); afaim (irar-se) = tardio em se irar, paciente, que tem domínio próprio; relativas ao assunto, acessando o seguinte link:

FLORES

“Mestre, queria lhe perguntar algo: como faço para não me aborrecer com as pessoas? Algumas falam demais, outras são maldosas e invejosas. Algumas são indiferentes. Não gosto das que são mentirosas e sofro com as que caluniam”. “Viva como as flores”, advertiu o mestre. “Mas como? Como é viver como as flores?”, perguntou a jovem. “Repare nestas flores” continuou o mestre, apontando os lírios que cresciam no jardim. “Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. Não é sábio permitir que os erros e defeitos dos outros a impeçam de ser aquilo que Deus espera de você”. Precisamos entender que os defeitos deles, são deles e não seus. 
Se não são seus, não há razão para aborrecimentos. 
Exercitar a virtude é rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores. 
Você não precisa focar nos erros alheios, justificando assim sua insatisfação com a vida e as circunstâncias. Tire a boa parte do adubo que chega até você!
Seja uma flor cujo aroma é agradável aos que estão ao seu redor. Exale esse bom perfume… 
Não deixe que o seu foco esteja no adubo. T

EXCELÊNCIA

Mesmo os descrentes, aqueles que se recusam a enxergar o poder da fé serão desafiados a reconsiderar sua razão fria e muitas vezes cega. Eles serão desafiados pelos próprios acontecimentos, que vão colocar, diante dos seus olhos, milhares de jovens reunidos, de Norte a Sul do país, para se divertir, curtir a alegria movidos pela felicidade do espírito. Essa é uma juventude diferenciada, sem dúvidas, que já se encontrou no caminho de Jesus Cristo e hoje pode dizer “eu sou feliz na fé”. Jovens fortes, sim, que não se dobram diante das pressões do mundo para viver os prazeres instantâneos dos vícios, dos pecados, da carne, enfim. A partir do dia 30 de junho até o dia 23 de julho, começando por João Pessoa e, no Brasil, encerrando com São Paulo, a Sara Nossa Terra reunirá mais de 100 MIL JOVENS, em todo o país, para o evento mais importante do seu calendário anual: a Celebração Internacional. Em 2016, o tema que orienta essa nossa Celebração Internacional é a Unção da Excelência. Buscar a excelência é saber valorizar e aprimorar o que temos de melhor. Como? Sempre, a todo instante. Não existe tempo livre. Existem momentos reflexão, de investimento para que possamos aperfeiçoar as qualidades que o Senhor nos concedeu quando nos deu o dom da vida. Daí você me pergunta de novo: como? Nós nos aperfeiçoamos pelos estudos, pelo aprendizado, pelo conhecimento. Somos a nossa fé e aquilo que conhecemos. Somos fé e ciência, como sempre digo. A reunião de CEM MIL JOVENS é um fato. Mostra que é, sim, possível, rever os caminhos do prazer fácil, superficial, efêmero. Requer propósito, determinação. Mas requer acima de tudo fé. Fica aqui o meu desafio: você sabe qual sua Excelência? Amém! *

QUANDO A SOBERBA DESTROI O HOMEM DE DEUS

Uma das frases que muito se ouve é que “não adianta começar bem, mas tem que terminar bem”. Uzias foi um homem que começou bem. Ele começou a reinar quando tinha apenas 16 anos. Ele reinou no lugar de Amazias, seu pai. Uzias – Jeová é força, também conhecido como Azarias – Jeová tem ajudado, reinou por cerca de 52 anos em Jerusalém, aproximadamente de 791 a 740/39 a.C. Reinou como co-regente junto com seu pai Amazias, o qual nos primeiros anos de seu reinado, provavelmente estava preso no reino do Norte. Sua mãe chamava-se Jecolia e era de Jerusalém. Desde o início de seu reinado, Uzias se mostrou um adorador fiel ao Deus de Israel, apesar de não ter tentado eliminar os “altos”, os santuários nas colinas onde o povo de Judá adorava. O povo deveria ir ao templo oferecer sacrifícios ao Senhor, mas era mais conveniente visitar um desses santuários locais. Alguns dos altos ainda eram consagrados a divindades pagãs, como Baal (2 Cr 27.2), e esses santuários só foram removidos nos reinados de Ezequias e de Josias (2 Cr 31.1; 2 Rs 23). Nos versículos 4,5,15 nos diz que “Ele fez o que era reto perante o SENHOR, segundo tudo o que fizera Amazias, seu pai. Propôs-se buscar a Deus nos dias de Zacarias, que era sábio nas visões de Deus; nos dias em que buscou ao SENHOR, Deus o fez prosperar. Divulgou-se a sua fama até muito longe, porque foi maravilhosamente ajudado, até que se tornou forte”. Infelizmente, Uzias depois de ter conquistado todos os seus adversários começou a agir como um insano. Nada mais tinha o que conquistar, resolveu realizar as atividades dos sacerdotes. No Antigo Testamento, o Senhor fazia separação entre reis e sacerdotes, e enquanto um sacerdote poderia tornar-se profeta (Ezequiel, Zacarias, João Batista), nenhum profeta ou rei poderia tornar-se sacerdote. Somente Jesus exerceu essas funções de profeta, sacerdote e rei combinadas num único indivíduo, e seu sacerdócio é “segundo a ordem de Melquisedeque” (Sl 110.4; Gn 14.18-20; Hb 5-7). Diante desse ocorrido na vida de Uzias nós podemos aprender algumas lições importantes. A PRIMEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE O CRESCIMENTO PODE SER A MAIOR PROVA PARA A VIDA DE UMA PESSOA (2 Cr 26.16). “Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração...”. Uzias foi um rei muito abençoado pelo Senhor (2 Cr 26.5-15), e isso deveria torná-lo mais humilde e não orgulhoso. O sucesso traduzido pelo crescimento pode configurar a oportunidade perfeita para Satanás incitar à soberba no coração. Foi isso que ocorreu com Uzias. Como nos fala Salomão em Provérbios 16.18: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda”. 1º - O que está registrado aqui é para servir de exemplo para nós (1 Co 10.6-11). “Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se. E não pratiquemos imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil. Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes. Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador. Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado”. Entenda uma coisa: os relatos dos erros de vários personagens bíblicos não são para imitá-los, mas foram registrados para a nossa advertência como nos diz Paulo nesta carta aos Coríntios. Tem gente que diz: “Já que eles erraram posso errar também”, isso não é sabedoria, mas burrice. 2º - O crescimento é algo natural e necessário, mas devemos vigiar para não sermos contaminados com a soberba. Satanás é um “expert” em crescimento, principalmente, o do ego. O sucesso de Uzias se tornou o seu fracasso. O sucesso lhe subiu à cabeça, e quando isso ocorre, nós também corremos o risco de cometermos o mesmo erro de Uzias. Foi esse mesmo pecado com que Satanás fosse expulso do céu, e ele faz com que tenhamos esse mesmo pecado em nossos corações. Foi ele que ufanou o coração de nossos primeiros pais com isso veio a queda de toda a humanidade. É muito fácil julgá-lo, mas devemos vigiar para que tal mal não nos alcance também. O próprio Senhor disse para os seus discípulos que “o espírito na verdade está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41). A SEGUNDA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE A SOBERBA ENDURECE NOSSOS OUVIDOS EM RELAÇÃO AOS CONSELHOS DE PESSOAS SENSATAS (2 Cr 26.17,18). Ouçamos os conselhos de Salomão: “Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança. Onde não há conselho fracassam os projetos, mas com os muitos conselheiros há bom êxito. Com medidas de prudência farás a guerra; na multidão de conselheiros está a vitória” (Pv 11.14; 15.22; 24.6). Há um ditado popular que diz que quem não ouve conselhos, ouve: “Ah! Coitado!”, outros já dizem que “se conselho fosse bom não de dava, se vendia”. 1º - O Senhor alertou o rei Uzias do erro que estava cometendo. Observe que os sacerdotes lhe chamaram a atenção, ele “poderia” até estar inocente no que estava fazendo, mas o Senhor não o deixou perdido em sua inocência. Da mesma forma o Senhor chamou a atenção de Caim quando estava intentando o mal contra seu irmão Abel (Gn 4.6,7). Uzias estava com dura cerviz. No dicionário Aurélio o significado para a palavra cerviz é a parte posterior do pescoço nuca, ou seja, uma parte dura, rígida. Já as palavras “Dura Cerviz” no Hebraico compõem apenas uma única palavra e significa literalmente “Obstinado” ou “Teimoso”. 2º - A soberba nos deixa surdos para os conselhos de Deus e somos seduzidos pela voz de Satanás. Observe o que os sacerdotes lhe falaram: “sai do santuário, porque transgrediste; nem será isso para honra tua da parte do SENHOR Deus”. No entanto, seus ouvidos estavam fechados para ouvir a voz de Deus pela boca dos seus sacerdotes. Ele estava obstinado em seu pecado; ele estava cego pelo poder e sucesso. Como falamos no início, o sucesso pode ser a maior prova para a vida de uma pessoa. Temos que ouvir conselhos com humildade, ouvir quem tem a nos ensinar. Não fazer como Uzias e nem tão pouco como Roboão filho de Salomão que deu ouvidos aos conselhos dos jovens e não deu ouvidos aos conselhos das pessoas experientes. Por causa disso um reino foi dividido. Como disse Max Lucado: “Orgulho e vergonha. Você nunca saberia que eles são irmãos. Parecem tão diferentes. Orgulho faz o tórax inflar. Vergonha deixa a cabeça caída. Orgulho se vangloria. Vergonha se esconde. Orgulho procura ser visto. Vergonha evita ser vista”. Uzias foi do orgulho à vergonha. Para alcançar o sucesso levaram anos, para sua ruína alguns instantes. Como disse o apóstolo Paulo: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1 Co 10.12). A TERCEIRA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE PERDEMOS O TEMOR DIANTE DA SOBERBA E COMEÇAMOS A AGIR COMO DONOS DA OBRA DE DEUS, USURPANDO AQUILO QUE PERTENCE AO SENHOR (2 Cr 26.18). Que triste quadro está diante de nós. Um homem tão temente a Deus cair nessa armadilha de Satanás. Uzias pensou que podia ser o que ele bem entendesse, afinal de contas ele era o rei, não um rei qualquer, mas um dos maiores reis da história de Israel. Quando a soberba toma o coração perdemos a noção de quem somos e pensamos que podemos tudo. É igual um fato ocorrido aqui em nossa cidade. A prefeitura havia feito um convênio com uma empresa de plano de saúde para os funcionários, quando um dos funcionários recebeu o seu cartão disse com todo orgulho: “Agora sim eu posso ficar doente!”. Quer conhecer alguém lhe dê um pouquinho de poder. 1º - O “poder” não nos isenta de limites. Uzias era rei e não sacerdote. Ele deveria se colocar na posição de rei e não ultrapassar aquilo que o Senhor lhe havia confiado. Observe que os sacerdotes resistiram ao rei, ou seja, eles defenderam a lei mosaica. Veja por exemplo a Árvore do Conhecimento do Bem e Mal que estava no Jardim do Éden, de todos os frutos das árvores Adão e Eva podiam comer livremente, mas a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal não podiam comer. Essa era uma ordem única. Isso nos mostra que até no Jardim do Éden havia limites. Quando ultrapassamos os limites estabelecidos por Deus caímos em pecado e o pecado gera a morte (Rm 6.23). 2º - A Palavra de Deus é balizadora, é ela quem impõe o limite. Uzias podia ser rei, mas nem por isso ele estava acima da lei que o Senhor havia estabelecido. Quanta diferença dos dias de hoje, onde a Palavra de Deus tem sido tripudiada pelos “sacerdotes”, pois estão agindo iguais aos filhos do sacerdote Eli, Hofni e Finéias. Beneficiam-se através da distorção da Palavra e permitem o pecado dentro da igreja, pois medem o sucesso pelo número de pessoas no culto e não pela verdade que liberta alcançando os corações. Os sacerdotes não permitiram que a Casa do Senhor fosse tratada de qualquer maneira. Eles se impuseram contra o rei não permitindo que ele violasse a Lei do Senhor. No Egito, os reis também eram sumos sacerdotes, mas esses dois ofícios sempre foram mantidos separados na Lei do Senhor. Talvez Uzias estive querendo imitar os egípcios, e até tivesse planos de tornar-se sumo sacerdote. Nesse caso, então seu orgulho o estava fazendo desviar para longe da Lei do Senhor. Imitar o mundo sempre foi algo que desqualifica uma igreja e principalmente um líder. É o que temos visto hoje em muitas igrejas, o Egito dentro da igreja. A QUARTA LIÇÃO QUE APRENDO É QUE DA SOBERBA PROCEDE A RUÍNA (2 Cr 26.19-23). “Exaltou-se o seu coração para sua própria ruína...”. Cobiçar o sacerdócio foi uma insensatez sem precedentes. Ele conhecia a Lei de Moisés; tentar tomá-la à força foi arrogância, pois o rei sabia o que havia acontecido com outros que haviam tentado apropriar-se daquilo que não lhes era de direito – veja a rebelião de Corá, Datã e Abirão contra Moisés e Arão (Nm 16). Esses homens, apesar de serem levitas, eles queriam o sacerdócio que pertencia à família de Arão. Veja as consequências dessa rebelião (Nm 16.31-35). 1º - O Senhor humilhou o rei Uzias no mesmo lugar onde ele queira se exaltar. O altivo rei foi humilhado não pelos sacerdotes, mas pelo Senhor. Como disse Jesus: “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mt 23.12). Aquele que queria tomar o lugar do sumo sacerdote ficou leproso; por causa disso ele nunca mais pode entrar no templo e teve que viver até sua morte em uma casa separada. Hernandes Dias Lopes nos diz que a lepra tinha cinco características: a) A lepra separa – O leproso tinha que ser tirado da família, da sociedade e jogado numa caverna ou numa aldeia de leprosos. O pecado separa você de Deus. b) A lepra insensibiliza – A lepra deixa a pessoa insensível. Assim é o pecado. Ele endurece, cauteriza, calcifica a alma. c) A lepra deforma – A lepra deixa marcas e deformidades. Ela mutila e deixa cicatrizes profundas. Assim é o pecado. Ele deixa marcas profundas na mente, na alma, no corpo. d) A lepra contamina – A lepra é contagiosa. O pecado também contamina. Ele pega. Fuja de más influências, de lugares perigosos. e) A lepra mata – A lepra era uma doença incurável. O pecado é uma doença mortal. Devido a isso o rei Uzias nunca mais viveu em sociedade e pior, nunca mais pôs os pés na Casa do Senhor. 2º - Mas até a lepra na vida do rei Uzias foi um ato de misericórdia do Senhor para com ele. O espinho na carne de Paulo foi para que ele, Paulo, não se ensoberbecesse, já a lepra no rei Uzias foi para que ele deixasse a soberba. Em ambos os casos foi a misericórdia do Senhor sobre a vida de seus servos. Se o Senhor não fizesse nada com o rei Uzias ele poderia até matar os sacerdotes e seu pecado seria ainda muito pior. Mas até essa enfermidade que lhe surgiu de imediato foi a graça do Senhor freando o seu servo de uma transgressão ainda maior. Uzias não era um homem mau, ele se deixou levar pelo orgulho, pela soberba, ele deu ouvido a Satanás e colheu frutos amargos desse erro. Não pense você que ele foi o primeiro a agir assim, pelo contrário, antes dele o rei Davi caiu no mesmo erro quando levantou um censo em Israel. Veja 1 Cr 21.1: “Então, Satanás se levantou contra Israel e incitou a Davi a levantar o censo de Israel”. Quais foram as consequências disso na vida de Davi e no seu reino. Veja 1 Cr 21.7: “Tudo isto desagradou a Deus, pelo que feriu a Israel”. O orgulho de Uzias o levou a querer tomar o sacerdócio por isso foi ferido, já o pecado de Davi era a grandeza de seu reino, por isso o Senhor feriu o povo. Quanto mais Deus nos acrescenta, mais cuidadosos devemos precisamos nos tornar em relação à soberba. Aquilo que o Senhor nos dá pode se tornar um ídolo em nossas vidas. Corremos o risco de deixar de adorar o Doador para adorar os bens doados. Podemos deixar de adorar o criador para adorar a criatura. Se houve um homem que passou no teste do Senhor esse homem foi Abraão, pois ofereceu Isaque sem pestanejar, pois cria que o Senhor era poderoso para lhe restituir a vida (Hb 11.17-19). CONCLUSÂO Uzias teve um excelente começo, mas um fim trágico, o que serve de advertência para nos mantermos vigilantes e orarmos pedindo ao Senhor que nos ajude a terminar bem. Entenda um bom começo não é garantia alguma de um final feliz, pois a ambição pecaminosa já foi a ruína de muitos servos do Senhor. Por isso vigiemos e oremos para não cairmos em tentação. Como nos diz Warren W. Wiersbe: “Uzias, o soldado, foi derrotado pelo próprio orgulho; Uzias, o construtor, destruiu o próprio ministério e seu testemunho; e Uzias, o lavrador, ceifou a colheita dolorosa daquilo que havia semeado”. Isso serve de aviso a todos nós! Pense nisso!

terça-feira, 28 de junho de 2016

ATALHOS

Gosto muito de acompanhar as maratonas de longa distância, não tenho o hábito de correr, porém vários amigos praticam essa modalidade de corrida e sempre que temos oportunidades paramos e fico ouvindo os desafios enfrentados por eles durante essas provas de resistência. Lembro-me que em uma dessas conversas um amigo contou os perigos por trás da Maratona Internacional da Patagônia. O maior perigo enfrentado pelas pessoas durante a prova que pode chegar aos 60km, são os atalhos e o desvio do foco proposto pelo caminho com as belezas naturais. Muito corredor por não ficar atento com as sinalizações expostas ao longo do percurso acabam se desviando da estrada principal e se perdem no deserto da Patagônia, e muitas vezes esse outro caminho os levam a morte. Os atrativos das belezas naturais muitas vezes acabam enganando os corredores tirando o foco, e isso os impede de continuar, e na maioria das vezes se perdem. Ouvindo esses detalhes relatados por esse amigo, o Espirito Santo começou a ministrar em minha vida algumas situações que tem levado o povo de Deus a morte física e espiritual. Nunca se viu em toda história da humanidade tantas pessoas inscritas na maratona para a eternidade, porém grande parte dessas pessoas não conseguem correr os primeiros metros e se perdem pelo deserto do mundo. O problema é que a maioria acredita que está no caminho correto e quando descobrem o erro é muito tarde. Não basta se inscrever se não realizarmos o percurso correto. A falta de direcionamento verdadeiro através da palavra de Deus, tem levado muitas pessoas ao inferno. Atraídas por um evangelho pessoal e antibíblico, templos estão cheios de pessoas convencidas e não convertidas. Ministros dotados de técnicas de impostação de voz fazem dos seus templos show de marketing multinível, onde o produto oferecido se chama Jesus e o benefício recebido bênção. Atraídas pela proposta de unicamente mudarem suas vidas financeiras, essas pessoas não possuem a verdadeira motivação, que é um relacionamento pessoal com Cristo. Jesus tem o poder de nos abençoar sim! Porém Seu desejo é nos levar a um nível de relacionamento com Deus do qual compreendemos que somos filhos e que tudo aquilo que o Pai tem é nosso, não precisamos mendigar ao longo do percurso até a eternidade. As propostas de atalhos oferecidas nunca irão te conduzir aos céus. Para terminar uma maratona é pré-requisito que o atleta esteja preparado fisicamente, e o pré-requisito para herdarmos os céus é a mudança de caráter, pois esse é o maior milagre que Deus faz em nós e é gerado quando sou confrontado com o meu pecado mediante o conhecimento da Palavra de Deus. Se só conheço o evangelho das bem-aventuranças, persisto no erro e morro no deserto. Jesus é o Caminho, estar nele é não me iludir com as belezas ao redor, e nem buscar atalhos a não ser a sinalização da sua Palavra. Deus os abençoe!

VOCE PODE OU NÃO DOMINAR O ORGULHO?

Muitas vezes as pessoas se vangloriam e pensam que podem conter o pecado, particularmente o orgulho. Pensam que, ao invés de o pecado dominá-las, elas é que o dominam. Este tipo de pensamento manifesta um desastre anunciado. O orgulho não é algo para ser manipulado. Ele não é por você. Ele se opõe e destrói. Havia uma estória perturbadora aqui na região de Omaha. Um homem de 34 anos costumava andar para cima e para baixo em sua vizinhança exibindo a sua jiboia-constritora de 2 metros para os seus vizinhos. Muitas vezes ele deixava a cobra envolver os seus filhos e escorregar em seus trampolins. Gostava de exibi-la. Em uma dessas ocasiões, a cobra apertou o seu pescoço. Dentro de minutos ele estava sem fôlego, no chão, e pouco depois, morto. Seu “bichinho de estimação” tornou-se o seu assassino em matéria de segundos. Este homem superestimou a sua habilidade em dominar a cobra, enquanto subestimou o desejo desta em dominá-lo. Muitas vezes, o mesmo se dá com o pecado do orgulho. A sutil semente do orgulho cultiva um carvalho da auto-adoração no coração. Nabucodonosor não construiu uma estátua de 12 metros exigindo adoração no primeiro dia de reinado, mas no tempo que julgou oportuno fazê-lo. Foi a trilha gradual do orgulho. Salomão não consentiu com a adoração de falsos deuses no primeiro dia. No entanto, foi o lento vazar de idolatria e orgulho, quando seu coração apegou-se a mulheres estrangeiras, e a fama, que mudou a temperatura do culto de Israel, levando-os a um reino dividido. Nem Judas vislumbra todas as ramificações do seu desejo por dinheiro e poder. Ele só se dá conta quando seu plano finalmente é materializado e a jiboia-constritora da culpa é apertada sobre ele. Ele foi vencido e arruinado. Foi o orgulho que incitou Satanás no jardim e induziu Eva a pecar. É o orgulho que sutilmente eleva o eu contra Deus; que tramou e consumou a morte de Jesus. O orgulho não é algo para ser levado levianamente, mas identificado e mortificado. Isto é, como cristãos, precisamos estar cientes da nossa susceptibilidade e ele, identificá-lo em nossos corações, e trabalhar ativamente para removê-lo por meio do arrependimento e fé em Cristo.

CASAMENTO MISTO- VAI ACABAR EM PIZZA?

Uma das áreas em que o povo de Deus mais ignora o ensino bíblico é no casamento, e isso aparece de diversas formas. Qualquer pastor experiente poderá te afirmar que enorme parte dos aconselhamentos que ele tem de fazer diz respeito a questões de casamento: infidelidade, insubmissão, falta de perdão entre os cônjuges, filhos e escolhas, maridos que não lideram suas famílias e assim vai. Mas há, é claro, problemas que dizem respeito ao que se passa antes do casamento, e um desses é a escolha do cônjuge. O povo de Deus é terrivelmente mal-informado acerca do que se deve procurar num cônjuge. Na minha ainda pequena experiência, tenho visto que mulheres muitas vezes se satisfazem com o mero combo casamento feliz: “ele não me bate, não me impede de ir à igreja e não leva jeito de que vai me trair”. Isso é se satisfazer com muito pouco. O ideal bíblico para um homem é alguém que esteja na trajetória de se assemelhar cada vez mais a Cristo em amar sua mulher como Cristo ama a igreja. Isso envolve, liderar, servir amorosamente, lutar por sua santificação, amar sacrificialmente, prover e se gastar profundamente em prol dela. Ser Cristo em casa. Meramente não trair está dentro da capacidade de qualquer tonto ali na esquina. Um descrente, por não ser redimido por Cristo, nunca será capaz de se assemelhar a Cristo no cuidado por sua mulher. Pode, no máximo, ser um bom marido de acordo com os padrões desse mundo caído. E, tristemente, é cada vez mais comum ver crentes optando por se casarem com descrentes. Esse é o ponto principal deste artigo. Será que casamento com descrente vai acabar em pizza? As fatias de pizza da vida Por que cada vez mais homens e mulheres buscam se tornar uma só carne com alguém que ainda existe na velha carne? Fazer um pacto para a vida inteira com alguém que recusa o pacto com Cristo? Trocar o coração com alguém que tem um coração de pedra? É óbvio que há uma legião de razões. Foquemos em uma. Penso que uma razão é que muitos, por causa da secularização de nosso tempo, veem a religião como apenas uma das áreas diversas da vida. Uma de diversas possíveis opções, mas algo que não influencia demais a vida como um todo. Como fatias de uma pizza que compõe a vida da pessoa. Explico: tendemos a ver os diversos compartimentos da vida como se fossem um tanto separados, como se fossem as várias fatias que formam a minha pizza. E cada um tem sua pizza individualizada: tenho minhas preferências musicais, escolhas de uso financeiro, minhas peculiaridades na área da saúde, minhas preferências sexuais, ideias sobre criação de filhos, meus hobbys favoritos, e assim por diante. E a decisão de seguir a Cristo muitas vezes é tratada como se fosse só mais uma das fatias da pizza. Assim, quando chega a hora de escolher o marido ou a esposa, basta ver se há suficientes fatias em comum – ainda que não todas. “Que importa se ele não é crente? Pensamos igual sobre criação de filhos, gostamos dos mesmos programas, não brigamos, ele trata bem minha família… e ainda por cima, na parte em que somos diferentes, ele respeita. E mais, até apoia que eu vá à igreja. E até aparece de vez em quando!” É a mesma ladainha que ouço de moça atrás de moça se enganando enquanto se rebela contra Deus. E vários colegas pastores relatam o mesmo problema. É claro, há variações. E sim, há homens que entram nessa também. Mas parece-me que os rapazes são menos iludidos. Vão atrás de moças descrentes justamente pelas coisas em que são diferentes. É mais malandragem mesmo. A massa envenenada Mas será essa uma visão adequada? Se formos seguir a visão pizzaiola da vida, mais apropriado seria dizer que a situação da pessoa diante de Deus, crente ou descrente, é a própria massa da pizza, sobre qual se constroem todos os outros elementos. É o que Jesus nos ensina quando diz, por exemplo, que aquele que não é por ele é contra ele (Mateus 12.30). Não existe neutralidade, não existe a possibilidade de ter áreas da vida em que a rebelião contra Cristo seja inócua. O veneno da impiedade se espalha por toda a vida. Na fatia do uso do dinheiro, por exemplo. O cristão tem de se dobrar diante da verdade Bíblica profunda de que todo nosso dinheiro pertence a Deus, não somente o que se separa no dízimo. E que cada centavo deve ser gasto em honra a Deus, seja comprando comida, roupa, pagando aluguel ou levando a esposa para passear em Gramado. Mas o descrente não vê assim. Ele vê o dinheiro como uma prerrogativa sua. E cedo ou tarde surgirão conflitos sobre o uso do dinheiro. Apoiar aquela família da igreja que perdeu o emprego? Uma oferta especial de amor a missionários nesse natal? O dízimo? Mas vai além disso. Como o descrente vê a questão da unidade financeira do lar? Do esbanjar? E a idolatria tão comum de fazer com que coisas e status financeiro definam nosso valor? O evangelho tem antídotos para essas coisas todas – mas a esposa descrente não se submete ao evangelho. E a fatia de pizza da criação de filhos? Como será guiar o filho no caminho do Senhor quando no próprio lar há um pai ou mãe que ativamente rejeita seguir a Jesus? Como modelar a vida cristã se todos os dias há alguém modelando a vida longe do Senhor em casa? A Bíblia tem muito a dizer sobre a tarefa de criar filhos, e vai muito além de moldar cidadãos honestos e produtivos. O objetivo é ensina-los a viver como nada mais nada menos que seres humanos de um novo mundo habitando como sal e luz neste. Como um descrente vai conseguir ajudar nisso? Ainda que não se meta ou atrapalhe, o que julgo ser quase impossível. Mas ainda que ocorresse… A tarefa é difícil demais e precisamos de toda ajuda possível. Meninos precisam de homens que modelem o que é ser um homem cristão tanto quanto meninas precisam do modelo feminino. Aliás, meninas precisam ver em seu pai um modelo do que é Cristo cuidando da igreja, assim direcionando seus afetos tanto para Cristo quanto para o possível futuro marido. Mas, por certo, a deliciosa fatia da sexualidade seguirá incólume independente do que compõe a massa, não? Não é apenas, digamos, fazer? Também não. A sexualidade humana é um dom criacional de Deus, projetado para ser experimentado dentro da santidade pactual do casamento. E ela não é apenas a conjunção carnal de partes de diferentes; é algo maior e mais profundo. Trata-se da expressão física da profunda unidade de alma. Novamente, um que está morto em delitos e pecados tem em sua alma a marca da rebeldia ferina contra Cristo, detendo a verdade pela injustiça (Romanos 1.18). Alguém que tem o coração de carne dado pela ação do Espírito Santo está aprendendo a interpretar toda a vida por meio das lentes da Escritura, inclusive o que faz ou deixar de fazer na cama. Nisso tudo, a dinâmica bíblica de buscar o interesse do outro – inclusive na sexualidade – vai se mostrar diferente quando o jugo é desigual. E te pergunto: você quer mesmo fazer sexo com um inimigo do teu salvador? A fatia da pizza do uso do tempo livre também é afetada pela disposição básica do coração. Não é apenas a escolha de gastar tempo em lindas manhãs de Domingo com o povo de Deus na igreja ao invés de na AABB ou no parque da cidade. Vai além de buscar encontrar outros jovens casais no Sábado à noite ao invés de um grupo de descrentes. Essas coisas são importantes, mas vai além disso. Diz respeito a fazer com que cada ato do tempo livre de vocês seja um momento de ação de graças e deleite na bondade de Deus. Seja o cineminha, o jantar a dois, o passeio de caiaque ou a viagem de férias. Diz respeito a fazer tudo para a glória de Deus junto a alguém que faz o mesmo, e não alguém que se recusa a glorificar e agradecer a Deus (Romanos 1.21). São várias as fatias de pizza que compõem a vida de alguém, e nenhuma delas deixa de ser afetada pela massa, não importa quão apetitosos pareçam o queijo ou seja o que for que vem junto. Não se contente com pouco Mas será que não vale a pena? Pois, afinal, a massa dele pode se converter e será uma massa crente! Será que não é justamente por meio de estar comigo que ele(a) vai ouvir e ver o evangelho, vindo então a se converter? É inegável que muitas conversões aconteceram nessa situação, mas penso que o número é superestimado. Não podemos presumir que Deus será gracioso. É como justificar a irresponsabilidade no uso do cinto de segurança pelo fato de que há pessoas que não usam e ainda assim sofrem acidentes sem morrer. E vejo e sei de muitos e muitos casos onde acaba em divórcio, ou simplesmente em décadas de frustração. Mas o problema é mais básico que isso. No final das contas, veja o tamanho da rebeldia e estultícia: a pessoa está dizendo que sua esperança é que, por meio de seu pecado, o outro seja convertido. Quem sabe por meio de desobedecer a Deus o outro venha a ser obediente a Deus. Quem sabe por meio de rejeitar o claro ensinamento de Cristo o outro venha a se tornar discípulo de Cristo. Quem sabe minha idolatria faça o outro vir a amar o Deus verdadeiro. Isso é tolice. Não é sábio nem bom seguir por esse caminho. Sim, eu sei que há escassez de homens bons para casar na igreja (por certo estou trabalhando em minha igreja para mudar isso, e sei de muitos outros que fazem o mesmo). Mas, queridas ovelhas de Cristo, parem de se contentar com pouco. Pare de querer pizza velha de boteco quando Deus te chama a uma refeição gourmet com um filho dele. Deus não está querendo te impedir de ser feliz – Ele quer que você tenha uma imagem do próprio relacionamento de Cristo e a Igreja em sua casa.

domingo, 26 de junho de 2016

UM TESOURO DENTRO DE VOCÊ

Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. (2 Coríntios 4:7) Mais do que qualquer outra coisa, quero ouvir claramente a voz de Deus e estar ciente da Sua presença em todo o tempo – e creio que você está lendo este livro porque esse também é o seu desejo. Escrevi anteriormente sobre os anos em que eu acreditava em Jesus Cristo como meu salvador, mas não desfrutava de um relacionamento íntimo com Deus. Sentia que estava sempre procurando por Ele, mas sem nunca atingir esse objetivo. Um dia, quando estava diante do espelho penteando o cabelo, fiz uma pergunta simples a Ele: “Deus, por que eu me sinto constantemente como se estivesse procurando-o e não conseguindo encontrá-lo?” Imediatamente, ouvi estas palavras no meu coração: “Joyce, você está me procurando lá fora, e precisa procurar dentro de você”. Deixe-me explicar: a Palavra de Deus diz que Ele vive em nós, mas algumas pessoas acham esta verdade difícil de entender. O versículo de hoje explica que temos o tesouro da presença de Deus dentro de nós, mas muitos que acreditam em Jesus nunca experimentam a alegria da Sua presença ou da comunhão contínua com Ele. Eu estava me esforçando tentando alcançar Deus, mas a verdade era que na Sua graça e misericórdia Ele tinha vindo até mim e feito o Seu lar em mim. O mesmo acontece com você como filho de Deus. Ele está com você o tempo todo; Ele é a sua força, a sua paz, a sua alegria e o seu auxílio. Ele quer falar com você, portanto comece a ouvir no seu coração e você descobrirá que Ele está mais perto do que você pensa. A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: não procure Deus lá fora; procure-o dentro de você.

SONHO

Que meus amigos encontrem com a Verdade e nunca se afastem dela… Que em uma oportunidade meu pai seja guiado por Deus para nunca mais desejar outra coisa, senão a companhia do bom Amigo Jesus ao seu lado, por todos seus dias… Que no silêncio das vozes, quando então conseguir ouvir o amável som do coração de Deus, minha mãe venha notar que Ele cuida de todos os seus e que jamais deixou de nos dar oportunidades… Que não há escolha melhor noutro lugar para minha irmãzinha e seus filhos senão na casa do Pai Eterno para repousar e aguardar suas orientações… Que no tumulto de todos os dias, na bagunça dos brinquedos, na guerra por espaço que as crianças fazem, no corre-corre para preparar o almoço, somado à loucura em preparar as meninas para escola e, ainda, cuidar do marido exigente, ainda haja encanto em seu ser para louvar ao Senhor e notar que a ‘louca’ família ama esta mulher… Que um dia eu consiga retribuir a todos os colegas de trabalho o ensinamento, a cumplicidade, o respeito e a tolerância com todos os erros que já cometi… Que no coração dos comunitários de minha igreja, o amor de Cristo seja sempre verdadeiro, que não nos falte a coragem de dar pão a quem tem fome, o agasalho ao necessitado, um abraço ao desconfortável, e um ombro amigo ao desolados… Que aos líderes não falte honra em cumprir com sua palavra, que busquem novos propósitos e que se alinhem pela justiça e pela verdade… Que nos cidadãos haja tolerância com as múltiplas diferenças em que estamos inseridos, que o nosso meio ambiente também seja respeitado, que nossa ganância não prevaleça e arrase os direitos individuais, que o sol brilhe para todos, que a fé em si não desapareça, que a loucura, o êxtase, a desavença, a maledicência, os caprichos, as mordomias, o caminho fácil, o princípio do menor esforço, a surdez seletiva, entre outros caminhos desonrados não sejam o lema e a tônica de se viver… Que em tudo, possamos ser confrontados por Suas lições, e assim refletindo o caráter de um bom discípulo do Mestre Jesus.

O AMOR

Jesus viveu num tempo em que eram erguidas muitas “paredes” que separavam o povo. Não se tratava de paredes de pedra e barro, mas paredes que se erguiam na mente, no coração, na alma do povo. Tais paredes transformavam-se em verdadeiras muralhas de pensamento que, por fim, se tornavam geradores de palavras, atitudes e ações que fraturavam o relacionamento entre os indivíduos. Bons israelitas eram aqueles supostamente entendidos da Lei, como os escribas e fariseus, enquanto que os que não conheciam a Lei e os renegados publicanos, por exemplo, eram considerados maus israelitas. Foi em meio a esse ambiente hostil, de mente intensamente estreita, de práticas profundamente exclusivistas e de gente intolerante, que Jesus levou a bom termo o seu ministério. Numa atmosfera assim, a orientação de amar os inimigos certamente assombrava seus ouvintes e consistia num ideal quase inalcançável. No Evangelho segundo Lucas, encontramos algumas ponderações de Jesus que confrontavam as ideias e os ideais daquele tempo: “Pelo contrário, amai vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nada em troca; e a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é bondoso até para com os ingratos e maus. Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso.” (Lucas 6.35-36) Observando os versos 27 a 30, é possível encontrar os desafios: amar, fazer o bem, bendizer, orar, oferecer a outra face, sofrer com prejuízos materiais, dar a quem pede e não brigar pelos nossos direitos. Em qualquer tempo, viver tais coisas constitui-se numa prática desafiadora. Isso porque a vontade humana por certo é contrária a esse tipo de conduta tão resignada. O propósito de Jesus em querer que seu seguidor tenha atitudes tão opostas à pretensão humana parece estar explícita nos versos 32 a 34: “Se amardes quem vos ama, que mérito há nisso? Pois os pecadores também amam quem os ama. E se fizerdes o bem a quem vos faz o bem, que mérito há nisso? Os pecadores fazem o mesmo. E se emprestardes àqueles de quem esperais receber, que mérito há nisso? Os pecadores também emprestam aos pecadores, para receber o que emprestaram.” Ou seja, Jesus chamava seus contemporâneos seguidores para amar de um modo diferente, extraordinário, incomum, surpreendente e até sobrenatural. Jesus motivou os seus ouvintes com as palavras registradas no verso 31: Como quereis que os outros vos façam, assim fazei a eles. Na medida em que a pessoa gostaria de ser tratada, assim também deveria tratar o seu semelhante. Assim, os versos 35 e 36, formam uma espécie de revisão do que foi ensinado, mas de uma maneira que focaliza e resume o propósito. O fato é que esses dois versículos apontam primeiramente para uma necessidade daquele que segue a Jesus de realmente desejar ser uma benção na vida de outros. As palavras usadas por Lucas para descrever a prédica de Jesus são fortes: Amai vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nada em troca. O desafio de Jesus instiga os seguidores a desenvolver o hábito de ajudar pelo mero prazer de ajudar, ou seja, de saber que está sendo benção na vida de alguém e “não esperar nada em troca!” Provavelmente a figura do inimigo fora usada como ilustração da capacidade máxima de amar, visto que um oponente não faz nada que motive a ser bom para com ele, todavia o desafio é: Do modo como gostaria de ser tratado deve-se tratar tal pessoa. A atitude de um cristão não pode estar condicionada pela maldade ou bondade de quem está à sua frente, mas pela obediência ao mandamento de amar. Jesus toca na questão do desejo, da vontade de seus seguidores! No entanto, o mesmo verso 35 aponta para o fato de que Deus é fiel para não deixar alguém que ama de forma tão altruísta sem nenhuma recompensa: “…a vossa recompensa será grande…” Quando alguém faz algo sem esperar nada em troca, Deus recompensa. Paulo desafiou os escravos a nutrirem esse tipo de mente: “Vós, escravos, obedecei a vossos senhores deste mundo com temor e tremor, com sinceridade de coração, assim como a Cristo, não servindo só quando observados, como para agradar os homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus, servindo de boa vontade como se servissem ao Senhor e não aos homens, sabendo que cada um, seja escravo, seja livre, receberá do Senhor todo bem que fizer.” (Efésios 6:5-8) Há recompensa quando tudo que se faz tem como motivação agradar a Deus! O mesmo Paulo assim recomenda aos Colossenses: “E tudo quanto fizerdes, fazei de todo o coração, como se fizésseis ao Senhor e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor a herança como recompensa; servi a Cristo, o Senhor.” (Cl 3:23-24) A atenção de Jesus se voltou para a justiça de Deus: o galardão será grande. E por isso, toca na confiança da pessoa que segue a Cristo. Se tratar bem alguém ou até se sacrificar por alguém e nada receber em troca, isto é um sinal de que confia em Deus e de fato crê que Ele pode recompensar. Mas há ainda no verso 35 uma chamada à responsabilidade. No pensamento de Jesus encontramos a seguinte frase: “…e sereis filhos do Altíssimo.” Os seguidores de Jesus precisam assumir a responsabilidade de refletir a imagem de Deus diante dos outros. É preciso tomar cuidado para não confundir: Amar as pessoas não torna alguém filho de Deus, mas demonstra que já é ou está nesta condição. Quando um cristão cultiva uma vida que demonstra um amor extraordinário, cuja conduta vai além daquilo que os pecadores fazem, amando até pessoas classificadas como inimigas, revela a imagem de Deus. Dessa forma, ele faz uma projeção sobre si e em direção aos outros de quem Deus é! Isso significa que se os crentes praticarem o que Jesus está pedindo, suas atitudes pelos outros vão além dos benefícios visíveis. Há um aspecto “revelatório” nas suas ações. As pessoas terão outra impressão de Deus, dependendo da ação dos seguidores de Jesus. Tudo isso impõe magnífico significado na forma como Jesus encerra sua fala: “Sede misericordiosos, como vosso Pai é misericordioso” (Lucas 6:36). A melhor resposta ao ódio é o amor, porque essa foi a resposta que Deus deu em Cristo ao ódio da humanidade.

ESTRESSE

É fácil perceber o quanto as demandas profissionais e mercadológicas escravizam física e emocionalmente cada um de nós, cidadãos assenhorados pela tirania das novidades efêmeras. É um absurdo descomunal o esforço que as pessoas empreendem para corresponder positivamente às expectativas tirânicas da nossa sociedade consumista. Por causa do esforço quase desumano, e da dedicação fenomenal para correspondermos às necessidades reais, e principalmente as necessidades utópicas, nossas energias vitais vão sendo absorvidas igualzinho a um aspirador de pó potente sugando um punhadinho de poeira! A cada dia perdemos um pouco mais da saúde física e emocional. Basta uma análise sincera de si mesmo, ou um bate papo informal com uma pessoa conhecida, ou mesmo uma ligeira observação das pessoas que se atropelam nos calçadões de compras para percebermos que o marketing é uma ‘encarnação do deus deste século’ que rouba implacavelmente nosso sossego. Mas a fadiga que nos oprime não está limitada à saúde física e emocional, nossa espiritualidade também é vitima do cansaço. Do mesmo modo que, gradativamente, vamos perdendo as energias físicas e ficamos desestimulados para nossas tarefas, nosso espírito também vai sentindo o desgaste natural da vida, até que a poeira se acumule fazendo-nos perder o ânimo espiritual. É nesta hora que precisamos de avivamento. Para o cansaço físico e emocional precisamos de um bom descanso, ou de proveitosas férias. Mas para o cansaço espiritual, precisamos dos meios da graça que Deus generosamente providencia para seus filhos. Obviamente é mais fácil diagnosticarmos o cansaço físico do que o cansaço espiritual. Manifestações claras em nosso corpo e mente nos convence rapidamente que precisamos de um período para recuperar as energias. A nossa dificuldade é a demora para aceitar que precisamos do avivamento para sarar a fadiga espiritual. Por isto quero apontar alguns sintomas comuns quando estamos fadigados no espírito e precisamos de avivamento: 1) Quando é mais fácil ficar em casa que ir aos cultos. 2) Quando é mais fácil ler o jornal ou uma revista que ler a bíblia. 3) Quando é mais fácil dormir do que ouvir a pregação. 4) Quando é mais fácil ficar do lado de fora do que entrar no templo. 5) Quando é mais fácil pecar do que vigiar. 6) Quando é mais fácil desobedecer do que seguir fielmente. 7) Quando é mais fácil assistir um programa de TV do que orar. 8) Quando tratamos as pessoas com utilitarismo do que com amor cristão. Do mesmo modo que não podemos demorar em resolver o estresse físico ou emocional, também não podemos prolongar na resolução do estresse espiritual. Os prejuízos para quem padece da falta de apego aos assuntos da espiritualidade, sofrem danos ainda maiores. Às vezes implicam em prejuízos eternos. Por isso precisamos cuidar das nossas férias, zelar dos descansos periódicos, mas nunca negligenciarmos os meios da graça que o Senhor usa para sarar-nos da fadiga espiritual! Que o Senhor nos convença que precisamos de saúde física e emocional, e nos faça ávidos pela saúde espiritual.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

NÃO ANTES DA HORA

"A razão pela qual a preocupação mata mais pessoas do que o trabalho é que as pessoas preocupam-se mais do que trabalham". A preocupação é um inevitável capítulo da vida. Na hora certa, a preocupação é uma necessidade. Geralmente sofrimento, mas sofrimento necessário. Temos, por exemplo, que fazer uma viagem próxima; é saudável que nos preocupemos e tomemos as providências com relação a coisas como passagem, hospedagem, vestuário e mala. Quanto a uma viagem distante, devemos planejá-la e esperar por ela sem nos preocupar, porque nesse caso a preocupação geraria apenas um inútil sofrimento. O princípio de sabedoria foi posto por Jesu, para quem cada dia tem suas próprias dificuldades (Mateus 6.34). De onde vêm as nossas preocupações antes da hora? A preocupação antes da hora vem da nossa insegurança. Usamos palavras e tomamos decisões que, no fundo, são gerados por nosso medo de errar. Quem tem medo de errar não acerta. A preocupação antes da hora vem de nosso desejo de controlar as coisas. Então, devemos saber que nunca conseguiremos controlar as coisas. Por mais atentos que sejamos, alguma coisa vai nos escapar. Não temos como controlar todas as coisas. A preocupação antes da hora vem de nossa dificuldade em entregar nossos problemas a Deus. Sabendo que temos que fazer a nossa parte, tendemos fazer a nossa e a de Deus. Essa falta de fé nos leva a perder o sono, num sofrimento antecipado, que talvez não acontecesse se simplesmente esperássemos. Um bom exercício é pararmos durante o corre-corre das preocupações e fazermos a seguinte pergunta: "por que estou preocupado?". Outro bom exercício, para a noite, é pedir a Deus que nos traga paz. Só ele pode fazer isto conosco.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

DEUS LUTA POR VOCE

Deus não só deseja que vivamos a vida da Terra Prometida, mas ele luta para que você possa fazer isso. Este foi o ponto principal da mensagem de vitória em Josué capítulos 23 e 24. O Rio Jordão abriu e as muralhas de Jericó ruíram. O sol parou e os inimigos foram devastados. Josué resumiu a vitória dizendo assim: “O Senhor expulsou de diante de vocês nações grandes e poderosas; até hoje ninguém conseguiu resistir a vocês… pois o Senhor, o seu Deus, luta por vocês.” Você não ama esta imagem? Eu imagino o mesmo para você. Os inimigos da sua vida – temores, medo, ódio, e mágoa – vêm contra você como uma legião de malfeitores. Mas, ao invés de correr, você vira e os enfrenta. Você desembainha a promessa da Palavra de Deus. E Ele luta por você!

LEVANTE-SE

"Irei a qualquer lugar, desde que seja para frente". Uma menina adoeceu (Lucas 8.40-42 e 49-56). Sua família procurou por Jesus. Também adoecemos. Nosso corpo adoece. Nossa mente adoece. Nosso caráter adoece. Podemos procurar por Jesus. Uma menina, por causa de sua enfermidade, foi ao chão e depois a vida a deixou. Sua família procurou por Jesus. Também vamos ao chão. Derruba-nos a decepção e passamos a achar que nada vale a pena. Derruba-nos uma depressão e as horas são fardos dos quais queremos nos livrar. Derruba-nos o desemprego, que nos leva ao desespero. Derruba-nos o caráter, com desejos e práticas que nos aprisionam ao chão. Podemos procurar por Jesus. Procurado pela família da menina, Jesus disse palavras por si mesmas transformadoras: -- Não tenham medo. Diante das lágrimas dos familiares, pediu: -- Não chorem. Depois atravessou os corredores, em direção à menina. Pegou em sua mão e disse, para que todos ouvissem: -- Levante-se. Ela se alimentou e voltou à normalidade da vida. Jesus é aquele que diz "levante-se". Jesus nos diz "levante-se" e nos estende a mão. Jesus nos diz "levante-se", estende-nos a mão e caminha conosco até nossos passos se firmarem. Levante--se. Uma menina (ou um menino, um adulto, um idoso, caído ao chão) precisa que você o traga de volta à vida. Diga: "levante-se". Diga "levante-se" e estenda a sua mão ao outro. Diga "levante-se", estenda a sua mão e caminhe junto até que os passos do outro se firmem.

DECISÃO?

"A coisa mais difícil da vida é que ponte atravessar e que ponte destruir". Vai tomar uma decisão? Examine todos os lados da questão. Avalie os benefícios. Considere os prejuízos. Imagine os riscos. A razão é o nosso mais importante recurso. No entanto, refletindo de modo amplo, precisamos nos lembrar que nossas decisões nem sempre são racionais, por mais que achemos. Os pensamentos sempre trafegam no túnel das emoções, boas como a solidariedade ou péssimas como o rancor. Mesmo depois de formada a sua convicção, há algo a fazer ainda, se não o fez: é consultar um amigo ou um profissional. Se for um amigo, ele vai ouvi-lo e ponderar. Se ele for mesmo amigo, vai sugerir que siga em frente na decisão formada ou vai dizer claramente que você está no caminho errado. Se for um profissional, vai trazer outras facetas à questão, para ajudá-lo a decidir corretamente. Talvez precise ouvir mais de uma pessoa. Como você sabe, "sem conselhos os planos fracassam, mas com muitos conselheiros há sucesso" (Provérbios 15.22). Talvez, nesse momento agora, você, tomada já a decisão, esteja esperando apenas a oportunidade de comunicar sua escolha às partes interessadas. Neste caso, pense um pouco mais. Você pode estar errado. Nesse caso, voltar atrás agora é um gesto de grandeza. Você está em paz ou angustiado com a escolha? Se não estiver em paz, não decida. Vai gerar mágoa com o caminho adotado? Pondere se valerá o preço a ser pago pelos outros. Você já ouviu um bom conselheiro? Se está sozinho, junte-se a quem possa estar ao seu lado. Talvez, tomando esses cuidados, sua decisão demore um pouco, mas você não se arrependerá.

NEM SEMPRE VOCÊ AGRADA A TODOS

“Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.” (Rm 12.18) Mesmo querendo manter a política da boa vizinhança é impossível agradar a todos. As vezes deixamos de falar o que pensamos, de expressar a opinião acerca de algo para não aborrecer alguém, mas nem sempre isso é o suficiente. As pessoas querem mais. Seus posicionamentos devem estar acima de tudo e de todos. Se não for assim tornam-se “adversários” sem ao menos você saber o motivo. O diálogo torná-se desnecessário porque sua mente já está cauterizada, de forma que o argumento alheio nunca será aceito. Isso é lamentável. Quer agradar a todos? Impossível. Portanto seja você mesmo. Construa opiniões e sustente-as. Seja sensato, equilibrado, certo daquilo que é e quer. Se a tua vida sempre tiver que ser de acordo com “A” ou “B”, ela sofrerá a síndrome do camaleão. Você será uma marionete, um títere. Isso não te fará bem por muito tempo. Há pessoas com sérios problemas de personalidade, que não se encontram em nada e nem em ninguém. Tornam-se doentes, insatisfeitas, incompletas, sem rumo e sem prumo. E enquanto vivem no mundo querendo se adapatar a todos, agradar a grande maioria, estão em busca de sua própria personalidade, que há tempos foi perdida em prol de pseudas amizades. Tome uma atitude. Não espere retorno de todos. Cresça com as indiferenças alheias. Não se envolva tão rapidamente, isso pode frustá-lo. Ouça mais, fale menos. Valorize-se. Tenha amor próprio. Não seja egoísta ao ponto de se trancar e dizer que ninguém mais serve, mas siga o conselho do Ap. Paulo aos cristãos romanos: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.” (Rm 12.18)

terça-feira, 21 de junho de 2016

AMOR- SEGREDO PARA CASAIS FELIZES!

Quando falamos sobre família, vemos a imagem da união entre um homem e uma mulher se unindo em um casamento baseado e firmado no amor entre essas duas pessoas. Mais, além disso, o casamento também nos mostra a necessidade de crescer e de lidar com nossas próprias dificuldades e com o egocentrismo, através da ajuda de um companheiro para toda a vida. Mesmo diante de vários problemas no relacionamento que as vezes se tornam muito graves ou até mesmo estressantes, precisamos entender que o amor nos faz superar essas dificuldades e nos dá condições para fortalecermos o amor, e junto a isto precisamos da ajuda do Senhor Espirito Santo para operar no nosso interior. Se somos “ensináveis”, iremos aprender a fazer aquilo que é mais importante no casamento – AMAR. Esta poderosa união lhe mostra o caminho para amar incondicionalmente outra pessoa imperfeita (Assim como o Senhor Jesus nos ama mesmo sendo imperfeitos). Isto é maravilhoso. É difícil. É uma mudança de vida. Você precisa ter consciência de que ao invés de seguir o coração, terá que governa-lo (Comanda-lo). Isto não quer dizer que você tem que mudar a pessoa do seu lado para ela ser como você quer, pelo contrario, você que tem que governar o seu próprio coração para mudar a si mesmo e ver a mudança dentro do seu lar, nem tudo que acontece é culpa de quem você ama, (olhe para dentro de si mesmo, deixe o Espirito Santo te ajudar). O mundo diz pra seguir o coração, mas se você não estiver governando o seu, então alguém ou alguma outra coisa entrará. A Bíblia diz: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas” (Jr 17.9), e ele sempre perseguira aquilo que parece certo no momento. Nós devemos escolher direcionar o seu coração para aquilo que será melhor ao longo do caminho deixando de sermos egoístas (Devemos abrir mão de nós mesmos em alguns momentos). Está é a chave para relacionamentos permanentes e recompensantes. A verdade é que o amor é uma decisão e não apenas um sentimento. Ele não busca os seus próprios interesses, é sofredor e transformador. E quando o amor é demonstrado verdadeiramente, como foi planejado para ser, o seu relacionamento tem grandes chances de mudar para melhor. Lembre-se que você tem a responsabilidade de proteger e guiar o seu coração e o Senhor sempre estará pronto para te ajudar. Não desista e não fique desencorajado. Decida dirigi-lo e agir assim até o final. Aprender a amar verdadeiramente é uma das coisas mais importantes que você fará e isso mudará a sua vida e família, assim você terá uma FAMÍLIA FELIZ! Artigo baseado no livro O desafio de amar. Viva vencendo e crescendo na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

O DESAFIO DE AMAR

~ Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor. - Efésios 4:2 O amor funciona. É o motivador mais poderoso e tem uma profundidade e um significado bem maiores do que a maioria das pessoas pensa. O amor sempre faz o que é melhor para os outros e tem o poder de nos fortalecer para enfrentar grandes problemas. Nascemos com uma sede perpétua de amor. Nosso coração precisa de amor, assim como nossos pulmões precisam de oxigênio. O amor muda a nossa motivação de vida. Os relacionamentos se tornam significativos com ele. Nenhum casamento é bem sucedido sem amor. O amor é construído sobre dois pilares que melhor definem o que ele é. Esses pilares são a paciência e a bondade. Todas as outras características do amor são extensões desses dois atributos. E é aqui que começa o seu desafio, com a paciência. O amor irá lhe inspirar a ser uma pessoa paciente. Quando você decide ser paciente, você responde de maneira positiva à uma situação negativa. Você é tardio em irar-se. Prefere ter um "pavio longo" a se irritar facilmente. Ao invés de ser impaciente e exigente, o amor lhe ajuda a se acalmar e a transmitir misericórdia aos que estão ao seu redor. A paciência traz a calma interior em meio à tempestade exterior. Ninguém gosta de ter uma pessoa impaciente por perto. Estar próximo de alguém assim faz você reagir com raiva, insensatez e de maneiras lamentáveis. A ironia da raiva em uma ação errada está em gerar novos erros por si só. A raiva quase nunca torna as coisas melhores. Na verdade, ela geralmente cria mais problemas. Mas a paciência paralisa o andamento do problema. A paciência, mais do que morder a língua, mais do que bater a mão na boca, é respirar fundo. Ela purifica o ar. Ela impede a insensatez de espalhar seu veneno por toda casa. Ter paciência é escolher controlar suas emoções ao invés de permitir que elas lhe controlem. É demonstrar discrição ao invés de pagar mal com mal. Se o seu cônjuge lhe ofende, você rapidamente revida ou você se controla? Você reage com raiva quando lhe tratam injustamente? Se a resposta for sim, você está espalhando veneno ao invés de remédio. A raiva é causada, na maioria das vezes, quando um forte desejo por algo é combinado com decepção ou tristeza. Você não consegue o que quer, então começa a se irritar por dentro. Muitas vezes ela é a reação emocional que resulta das nossas razões egoístas, tolas e más. Por outro lado, a paciência nos torna sábios. Ela não se apressa em julgar, mas ouve o que a outra pessoa está dizendo. Ela espera na entrada enquanto a raiva deseja invadir com violência. A paciência aguarda para ver toda a situação antes de julgar. A bíblia diz: "o homem paciente dá prova de grande entendimento, mas o precipitado revela insensatez" (Provérbios 14:29). Assim como a falta de paciência fará do seu lar uma zona de guerra, a prática da paciência estimulará a paz e a tranqüilidade. "O homem irritável provoca dissensão, mas quem é paciente acalma a discussão" (Provérbios 15:18). Frases como esta do livro de Provérbios são princípios claros de aplicação eterna. A paciência é o lugar onde o amor encontra sabedoria. E todo casamento precisa desta combinação para permanecer saudável. A paciência lhe ajuda a dar ao seu cônjuge o direito de ser humano. A paciência entende que todos falham. Quando um erro é cometido, a paciência decide dar mais tempo do que ele (a) precisa para corrigi-lo. A paciência lhe capacita a permanecer firme durante os tempos difíceis do seu relacionamento, ao invés de lhe esgotar com as pressões. Mas o seu cônjuge pode contar com um marido ou com uma esposa paciente? Ela pode ter certeza de que se trancar as chaves dentro do carro poderá contar com a sua compreensão ao invés de ouvir um sermão que a fará sentir-se como uma criança? Ele pode se assegurar de que se comemorar os últimos segundos do jogo de futebol não vai ouvir uma lista de sugestões de como poderia usar melhor o seu tempo? Acontece que poucas pessoas são tão difíceis de se conviver quanto uma pessoa impaciente. Como seria o tom de voz do seu lar se você colocasse em prática essa abordagem bíblica: "tenham cuidado para que ninguém retribua mal com mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e para com todos." (1 Tessalonicenses 5: 15)? Poucos de nós praticam a paciência de forma adequada, e nenhum de nós a pratica naturalmente. Mas o homem e a mulher sábios verão a paciência como um ingrediente essencial no casamento. Este é um bom ponto de partida para demonstrar o amor verdadeiro. Essa jornada de O Desafio de Amar é um processo, e a primeira atitude que você deve decidir ter é ser paciente. Pense nisso como uma maratona, não como uma corrida de 100 metros rasos. Uma maratona que vale à pena correr. » Desafio de hoje » A primeira a parte do desafio de hoje é bastante simples. Apesar do amor se comunicar de várias formas, as palavras, na maioria das vezes, refletem o estado do nosso coração. Para o próximo dia, decida demonstrar paciência e de modo algum diga algo negativo para o seu cônjuge. Se a tentação surgir, não diga nada. É melhor segurar a língua do que dizer algo de que possa se arrepender depois. - Anote abaixo quando o desafio de hoje estiver completo. Aconteceu alguma coisa hoje que lhe deixou com raiva do seu cônjuge? Você foi tentado a ter pensamentos condenáveis e a expressá-los com palavras? [neste espaço, você deve relatar o que aconteceu hoje, e como você lidou com isso]

CONDUZINDO SEU CORAÇÃO

O QUE É O CORAÇÃO? Sua identidade. O seu coração é a parte mais importante de quem você é. É o centro do seu ser, onde habita o seu "verdadeiro eu". "Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim o coração do homem ao homem" (Provérbios 27:19). Como uma pessoa "imaginou na sua alma, assim é" (Provérbios 23:3). O seu centro. Uma vez que o seu coração físico é o centro do seu corpo e envia sangue que dá a vida a cada célula viva, a palavra "coração" tem sido utilizada há séculos para descrever o lugar onde se inicia todos os pensamentos, crenças, valores, motivações e convicções. O seu centro de comando. O seu coração é o Pentágono das suas ações. Como resultado, cada área da sua vida é impactada pela direção do seu coração. O QUE HÁ DE ERRADO EM SEGUIR O MEU CORAÇÃO? Ele é tolo. O mundo diz "Siga o seu coração!" Esta é a filosofia dos mestres da nova era, dos seminários de auto-ajuda das músicas pop românticas. Esta filosofia vende milhões de livros e gravações porque soa romântica e nobre. O problema é que seguir o seu coração geralmente significa perseguir tudo o que parece correto no momento, seja apropriado ou não. Significa jogar a cautela e a consciência ao vento. Obter a qualquer custo seus últimos caprichos e desejos, independente do que dizem a lógica e o conselho. A Bíblia diz, "O que confia no seu próprio coração é insensato; mas o que anda sabiamente será livre" (Provérbios 28:26). Ele é duvidoso. As pessoas esquecem que os sentimentos e emoções são superficiais, inconstantes e duvidosas. Eles podem flutuar dependendo das circunstâncias. Em um esforço de seguir o seu coração, as pessoas têm abandonado seus empregos para fazer parte de uma banda de baixa qualidade no fundo de uma garagem. Têm perdido as economias de toda uma vida para seguir um capricho ou uma corrida de cavalo. Ou têm deixado o cônjuge de toda a vida, para ir em direção a um (a) atraente colega de trabalho que já foi casado (a) por duas vezes. O que parece ser o correto a nível de emoções agradáveis geralmente será considerado um erro terrível anos depois. Esta filosofia egoísta também é fonte de inúmeros divórcios. Ela leva muitos a se isentarem do compromisso de toda a vida porque não estão mais "apaixonados". Ele é corrompido. A verdade é, nosso coração é egoísta e pecaminoso. A Bíblia diz, "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer?" (Jeremias 17:9). Jesus disse, "Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias" (Mateus 15:19). A menos que o nosso coração seja genuinamente transformado por Deus, ele continuará escolhendo as coisas erradas. ALGUMA VEZ DEVO SEGUIR O MEU CORAÇÃO? O Rei Salomão disse, "O coração do sábio o inclina para a direita, mas o coração do tolo o inclina para a esquerda." (Eclesiastes 10:2). Assim como o seu coração pode lhe direcionar ao ódio, à cobiça e à violência, ele também pode ser dirigido pelo amor, pela verdade e pela bondade. Enquanto você caminha com Deus, Ele colocará em seu coração os sonhos que Ele deseja realizar em sua vida. Ele também colocará em seu coração habilidades e dons que deseja desenvolver para a glória d’Ele (Êxodo 35:30-35). Ele colocará em seu coração o desejo de dar (2 Coríntios 9:7) e de adorar (Efésios 5:19). Quando você coloca Deus em primeiro lugar, Ele irá intervir e cumprir os desejos do seu coração. A Bíblia diz, "Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração" (Salmos 37:4). Mas o único momento em que você se sentirá bem seguindo seu coração é quando você souber que seu coração está inclinado a servir e agradar a Deus. PORQUE NÃO É SUFICIENTE SEGUIR MEU CORAÇÃO? Porque o nosso coração é tão sujeito à mudanças e tão suspeito, que as Escrituras deixam uma mensagem muito mais forte do que "siga o seu coração". A Bíblia lhe instrui a direcionar o seu coração. Isso significa tomar a inteira responsabilidade para as condições e direções dele. Entenda que você realmente tem o controle de onde está o seu coração. Você tem o poder que foi dado por Deus de tirar o seu coração de um determinado lugar e colocá-lo em Outro: Provérbios 23: 17 "Não inveje os pecadores em seu coração." Provérbios 23: 19 "Guie o seu coração pelo bom caminho." Provérbios 23:26 "Meu filho, dê-me o seu coração; mantenha os seus olhos em meus caminhos." 1 Reis 8:61 "E seja o vosso coração perfeito para com o Senhor nosso Deus." João 14:27 "Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." Tiago 4:8 "Purificai os corações." Tiago 5:8"Fortalecei os vossos corações." COMO EU GOVERNO O MEU CORAÇÃO? Primeiro você precisa entender que o seu coração segue seus investimentos. Seja no que for que você colocar o seu tempo, energia e dinheiro, atrairá o seu coração. Isso acontecia antes de você se casar. Vocês escreviam cartas, compravam presentes e passavam tempo juntos como um casal e os seus corações os seguiam. E quando você parou de investir dessa forma no seu relacionamento e se direcionou a outras coisas, o seu coração lhe seguiu até lá também. Se hoje você não está apaixonado por seu cônjuge, deve ser porque parou de investir nele ontem. Sonde seu coração. Uma das chaves para obter sucesso no governo do seu coração é estar sempre ciente de onde ele está. Você sabe o que tem no seu coração nesse momento? Você pode responder à essa pergunta procurando saber no que você gastou o seu tempo o mês passado, para onde foi o seu dinheiro e do que você está sempre falando? Guarde o seu coração. Quando algo prejudicial tenta o seu coração, é sua responsabilidade guardá-lo contra a tentação. A Bíblia diz, ''Acima de tudo guarde o seu coração pois dele depende toda a sua vida. (Provérbios 4:23 NVI). Não deixe o seu coração colocar o dinheiro e o trabalho acima do seu cônjuge e da sua família. Não deixe o seu coração cobiçar a beleza de uma outra mulher (Provérbios 6:25). A Bíblia diz, "Não confieis na opressão, nem vos vanglorieis na rapina; se as vossas riquezas aumentarem, não ponhais nelas o coração" (Salmos 62:10). Procurem as coisas que são do alto. O apóstolo Paulo disse, "Procure as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus" (Colossenses 3:1 NVI). É hora de identificar onde o seu coração precisa estar e então, decidir colocá-lo nessas coisas. Você diz, "Mas na verdade, eu não quero tanto assim investir em meu casamento. Preferiria fazer isso ou aquilo". Eu sei. Você já colocou o seu coração nisso no passado e agora está preso à mentalidade "Siga o seu coração". Porém, você não precisa deixar que os seus sentimentos lhe governem mais. A cobiça é colocar o seu coração em algo que é proibido e errado. Você pode escolher tirar o seu coração das coisas erradas e colocá-lo no que é correto. Invista em seu coração. Não espere até querer fazer o que é certo. Não espere sentir-se apaixonado por sua esposa para então investir em seu relacionamento. Comece olhando para o seu casamento e investindo no lugar onde o seu coração precisa estar. Gaste tempo com seu cônjuge. Compre presentes. Escreva cartas. Marque encontros. Quanto mais você investir, mais o seu coração valorizará o seu relacionamento. É sobre isso que trata O Desafio de Amar - quarenta dias direcionando o seu coração a amar seu cônjuge.

domingo, 19 de junho de 2016

AGAR A ESCRAVA ABENÇOADA

Agar sempre foi a segunda, a outra, a apagada, a que serve a quem tem poder para fazê-la servir. Nada disso, porém, impediu que ela pusesse seu filho sobre um povo inteiro. Nascida no Egito, Agar seguiu Abraão por onde o homem andava. Não por ter algo com ele, mas por ter com sua esposa. Como era comum naquela época, Sarai era dona de Agar e, como dona de uma mulher, dona também de qualquer filho que ela tivesse. Foi assim que Agar entrou definitivamente na vida de Abraão e na história. Como não conseguia ter filhos, Sarai deu sua serva ao esposo e, passados 9 meses, nasceu o primogênito de Abraão, aquele que cumpriria as promessas feitas por Deus muito tempo antes. Agar passou de serva à mãe do herdeiro da casa e se deixou influenciar pela sensação de poder. Desprezou Sarai e foi punida por isso. Humilhada, fugiu grávida para longe dali. “Volta para a tua senhora e humilha-te sob suas mãos. Multiplicarei sobremodo a tua descendência, de maneira que, por numerosa, não será contada. Concebeste e darás à luz um filho, a quem chamarás Ismael, porque o Senhor te acudiu na tua aflição.” Isso foi o que prometeu o Anjo que lhe encontrou pelo caminho. E Agar voltou. Qual a mãe que diante da dificuldade não se sacrifica por seu filho? Agar era uma serva pisoteada por Sarai e acreditou que fugir dali era o melhor para ela e para a criança. Jogou-se sem nada ao mundo que a condenaria por ser mãe solteira; quis o melhor para ela e para o bebê. Acreditando no que o Anjo lhe disse, porém, aceitou ser humilhada novamente, pelo bem da criança. Quando Ismael tinha 14 anos de idade, nasceu o segundo filho de Abraão, dessa vez do ventre de Sarai, agora já rebatizada como Sara. Como criança que era, Ismael caçoava do novo bebê e isso não agradava Sara. A raiva da dona da casa se transformou em atitude da forma mais dura possível: no meio de uma madrugada, Abraão colocou para fora de casa Agar e Ismael. Apenas com pão e um odre de água, ela saiu errante pelo deserto. A dor de ver o menino naquela situação de quase morte foi tanta que Agar chegou a deixá-lo só para não vê-lo morrer. Sentou-se distante e, mais uma vez, recebeu o Anjo. “Ergue-te, levanta o rapaz, segura-o pela mão, porque eu farei dele um grande povo”, disse ele. Todas as mães agiriam como Agar agiu. Embora a dor e o medo consumissem célula por célula de seu corpo, ela resistiu. Quantos desertos não são atravessados por mães hoje em dia? Vendo seus filhos sofrerem da sede de fé, sem terem o que comer ou esperanças na vida, elas ainda dão tudo de si para que eles sobrevivam e, em algum momento, encontrem Deus e sejam salvos. A promessa do Anjo foi cumprida, Ismael se tornou o patriarca de um dos maiores povos do mundo, mas tudo foi feito pelas mãos de sua mãe. (*) Gênesis 16 - Gênesis 21

UMA FAMILIA COM MUITOS DEFEITOS

Quando falamos de exemplos de famílias raramente citamos a família de Adão. Até por ser uma parentela desestruturada, cheia de problemas e consequências que perduram até os dias atuais. Mas a casa do primeiro homem da terra tem grandes lições para nossa vida. Mostra-nos que famílias não são perfeitas e deixa-nos o segredo para vencermos os conflitos familiares. Começando com Adão temos um pai de família extremamente inteligente. Ele sozinho governou o Éden, Jardim de Deus, e nomeou todos os animais que conhecemos. Eva, sua mulher, possuía a doçura, sensibilidade e inteligencia que toda mulher possui. Seus filhos,Abel e Caim, eram grandes trabalhadores. Caim, agricultor, conhecia bem a terra e como cultivar o seu melhor. Abel, pastor de ovelhas, era dedicado e compreensivo em seu trabalho. Desde pequenos certamente aprenderam de seus pais que não deviam desrespeitar a Deus, pois seus pais sofreram as consequências de tal ato. Adão e Eva, apesar do pecado no Jardim, haviam contornado aquela situação e estavam cumprindo as ordenanças do Senhor. Tudo indicava que essa era a família exemplar. Mas, como toda a família, enfrentaram problemas e não foram simples. A começar por Caim. Devido a sua maldade e seu coração inclinado para o mal, torna-se o primeiro assassino ou homicida da terra. Aquele certamente foi o pior dia de suas vidas. Adão e Eva perderam em um só dia seus filhos queridos. Um estava morto em seus braços. O outro fugia da face de seu pai com medo e remorso de seu pecado. Caim não conseguiria olhar na cara de seus pais novamente. Nem morar na mesma casa ou comer na mesma mesa. A casa que parecia bem, agora lamenta sua tragédia. Com o mundo não é diferente. Quantas pais e mães enfrentam problemas semelhantes ou piores do que a família de Adão. Famílias repletas de tragédias. Filhos mortos. Pais mortos. Filhos nas drogas. Pais embriagados. Violência doméstica. Abandono. Estupros. Solidão. Doenças e depressões. Infelizmente como seres humanos podemos enfrentar diversas dessas situações em nossas vidas. Mas, quem é o Senhor da nossa casa? Com Adão e Eva aprendemos que devemos semear coisas boas para colhermos coisas boas. A consequência de nossos atos podem refletir futuramente em nossos filhos ou em nossa casa. O egoísmo é um mal que assola a humanidade. Pensamos apenas em nós mesmos e esquecemos dos outros. Amaldiçoamos nossos familiares ao invés de abençoarmos e esquecemos que um dia colheremos da semente que plantamos. O pecado de Adão e Eva trouxe prejuízos para toda a sua casa. Mesmo que o pecado ficara no passado. Com Caim e Abel vemos a falta de amor do homem. O desejo por sangue e vingança. A insatisfação com aquilo que Deus nos oferece. O sacrifício mentiroso para Deus. Entregamos nossa família para Deus, mas não deixamos Ele operar da melhor forma. E quando acordamos podemos estar diante de uma tragédia sem volta. Lembre-se que Deus deve ser o centro de nossa família e devemos orientá-los a respeitar a Deus. Devemos semear o amor, a paz, o respeito, a harmonia. Semear coisas boas. Sentimentos bons. Alicerçar nossa casa na palavra de Deus. Criar nossos filhos na casa de Deus. Aprendendo de Deus na Escola Bíblica. Orientando nossos adolescentes a colocarem suas dúvidas e ansiedades nas mãos de Deus. Aprendermos a dialogar com nossos jovens. Ensinar o caminho bom. Mesmo a família de Adão sofrendo tantas mazelas, Deus deu um presente para eles que foi Sete. E diz a palavra do Senhor, que com Sete o nome do Senhor Deus começou a ser invocado. Que possamos invocar o nome de Deus sobre os nossos familiares e colocarmos nas mãos poderosas do Senhor. Pais de joelhos. Filhos de pé. Que Deus seja o Senhor de nossa casa e que nossa família habite na presença de Deus. “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” – Josué 24:15

NEM ANTES,NEM DEPOIS

Existem duas palavras gregas para representar a palavra tempo: Chronos e a outra Kairos. Chronos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, que pode ser medido associado ao movimento linear das coisas terrenas, com um principio e um fim. Kairos refere-se a um momento indeterminado do tempo, em que algo especial acontece, o tempo da oportunidade e porque não dizer o tempo de Deus. Tempo esse em que Ele (Deus) interfere na nossa historia nos fazendo intender que é Ele quem opera em nós o seu querer e efetuar segundo a sua vontade (FL2. 13). O salmista no SL40. 1 disse: “Esperei com paciência no Senhor e Ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor.” Em outras palavras o salmista estava dizendo o seguinte: Coloquei no Senhor toda a minha esperança e Ele inclinou para mim e ouviu os meus gritos de socorro. A ação de Deus dentro do tempo chamado Chronos não significa exatamente que esse agir acontecerá no momento que nós começarmos a clamar ou no inicio do nosso grito (a nossa vontade nem sempre é a vontade de Deus). Às vezes o Senhor nos levará ao nosso limite só para nos mostrar que só Ele poderia realizar tamanha maravilha (tem coisas que só Deus faz!). A Palavra de Deus para a sua vida é: Não vai ser antes e nem depois, a operação na sua vida será no tempo de Deus! Abraão esperou 25 anos para a promessa de ter um filho cumprir na sua vida (Gn12. 4; 21.5). Do tempo em que Moisés enviou Josué e Calebe a espiar a terra prometida e a promessa de Calebe receber uma terra por herança passaram 45 anos, mais Deus cumpriu o que Ele havia prometido (Js 14.7,10, 13,14). conclusão: Nem antes, nem depois, é no tempo de Deus! Aquele que lança fora todo medo, a Ele seja a gloria para sempre.

O REMÉDIO PARA UM CASAMENTO DERROTADO

O marido chegou para o pai e disse: Pai, não aguento mais a minha esposa. Quero matá-la, mas tenho medo que descubram. O senhor pode me ajudar? O pai respondeu: Posso sim, mas tem um porém…Você vai ter que fazer as pazes com ela para que ninguém desconfie que foi você, quando ela morrer. Vai ter que cuidar muito bem dela, ser gentil, agradecido, paciente, carinhoso, menos egoísta, retribuir sempre, escutar mais…Tá vendo este pozinho aqui? Todos os dias você vai colocar um pouco na comida dela. Assim, ela vai morrer aos poucos. Passado os 30 dias, o filho voltou e disse ao pai: Eu não quero mais que ela morra! Eu passei a amá-la. E agora? Como eu faço para cortar o efeito do veneno? O pai, então, respondeu: Não se preocupe! O que eu te dei foi pó de arroz. Ela não vai morrer, pois o veneno estava em você! Quando alimentamos rancores, morremos aos poucos. Que possamos fazer as pazes conosco e com quem nos ofendeu. Que possamos tratar aos outros, como gostaríamos de ser tratados. Que possamos ter a iniciativa de amar, de dar, de doar, de servir, de presentear…e não só a de querer ganhar, ser servido, tirar vantagem e explorar o outro. Que o amor de Deus nos alcance todos os dias, pois não sabemos se teremos tempo de nos purificarmos com este antídoto chamado perdão.

sábado, 18 de junho de 2016

VIDA ETERNA

Todo homem tem em si um profundo anseio por vida eterna. Em todos os lugares vemos essa busca. A Ciência e a Medicina procuram por caminhos que permitam estender a vida. Muitas pessoas cercam-se de idéias utópicas ou vivem em um mundo imaginário de filmes, livros e sonhos. Todos têm medo da morte. Quando se pensa nela, surge a temerosa pergunta: "O que virá depois?" O homem quer viver, viver eternamente, ele tem medo de morrer. Constantemente ele também se vê diante da importante pergunta: "Afinal, para que eu vivo?" Deus criou o homem para a vida eterna. Mas ele a desprezou e jogou fora. O homem preferiu o pecado que lhe trouxe a morte. Isso fez vir a morte sobre toda criatura e a miséria humana começou. Desde então o homem está procurando reencontrar a vida eterna. Ele procurou muito e criou inúmeras coisas para obter vida para si; é o que mostram as muitas religiões. Mas, ele não tem vida, ele nunca tem segurança. Certa vez, um artista construiu uma máquina gigantesca. Ao funcionar, ela fazia muito barulho e movimentava muitas engrenagens. Mas ela tinha uma desvantagem: não produzia nada. O artista pretendia dizer algo com isso. Ele tinha feito uma representação da nossa época e da humanidade. Há muita movimentação, até demais! Em todos os cantos há barulho, atividade e burburinho – mas, sem objetivo, sem sentido, sem razão e sem frutos permanentes. Deus, porém, fez tudo para dar-nos novamente a vida, a vida verdadeira e eterna. A este mundo dominado pela morte Ele enviou Seu único Filho, que é a própria Vida e de quem está escrito: "Também sabemos que o Filho de Deus é vindo, e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna" (1 João 5.20). Somente nEle nossa vida passa a ter sentido. Somente nEle temos o que é verdadeiro, aquilo que nossa alma anseia. E somente através dEle recebemos a vida que vai além dos poucos anos aqui na terra: a vida eterna! Jesus diz: "Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, eternamente, e ninguém as arrebatará da minha mão" (João 10.28). Ou em João 11.25-26: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá, eternamente. Crês isto?" Portanto, o que interessa é que creiamos. Não importa, em primeiro lugar, entender, compreender logicamente, conseguir definir ou explicar o propósito de Deus. Não, Jesus simplesmente faz a pergunta: "Crês isto?" Todo o resto vem depois. Uma pessoa contou certa vez: "Ao passar por um cemitério quando jovem, meu olhar pousou sobre uma das lápides. O nome estava quase apagado. Mas a inscrição dos anos ainda era bem legível: 1889-1931. E então percebi repentinamente: o tracinho entre os números significava toda uma vida humana. Somente um traço! Nossa vida não é mais do que isso! Um traço entre dois números – tão pouco! Então entendi a responsabilidade que temos – a enorme responsabilidade de fazer algo significativo desse simples traço... Aí entreguei minha vida a Jesus, o Salvador, e decidi colocar essa pobre e pequena vida a Seu serviço..." O que você fará do "traço" da sua vida? Jesus pergunta também a você: "Crês isto?"

sexta-feira, 17 de junho de 2016

DERROTAS

Salmo 40:3 diz “Ele pôs um novo cântico na minha boca…” Você já ouviu vozes de derrota? Quando você perdeu o emprego, foi reprovado na prova, ou desistiu da escola? Quando seu casamento acabou… quando você falhou? As vozes começaram a uivar – e você se juntou a elas! A derrota encontra todos nós. Sobram nas livrarias livros sobre como ser bem sucedido. Mas você procurará muito tempo antes de encontrar uma prateleira com livros sobre “Como Ser Bem Sucedido na Derrota”. Talvez ninguém sabe o que dizer. Mas Deus sabe. O livro dele é escrito para derrotados. Davi foi um derrotado moral, mas Deus o usou. Elias foi um esgotamento emocional após o Monte Carmelo, mas Deus o abençoou. Pessoas perfeitas? Não. Bagunças perfeitas? Com certeza. Mas, Deus os usou. Uma descoberta surpreendente e bem vinda da Bíblia é essa: Deus usa fracassos!

COM SEDE

Se eu não preciso de Deus, não vou conhecê-lo". Corre sangue dentro das nossas veias, mas dentro de nós corre mais que sangue. Corre uma sede de Deus. Nosso trabalho pode nos satisfazer por um pouco. Pode até fazer secar a sede por Deus, tantas as metas, tantos os compromissos. Nossa família pode nos satisfazer por um pouco. Pode até fazer cessar a sede por Deus, tantas as preocupações, tantas as alegrias, tantos os projetos, tantas as relações. Nosso patrimônio pode nos satisfazer por um pouco. Pode até substituir a sede pelas coisas que nos dá, bens que curam, amigos de ocasião, objetos que brilham, prestígio e ostentação. Por mais agitados que sejamos, chega aquele momento em que estamos sós, sem amigo, sem álcool, sem tarefas. É quando olhamos para dentro de nós mesmos e vemos o rio da sede por Deus. Talvez seja um discreto filamento de água, como o seu desejo por Deus não existisse. Talvez seja um caudaloso rio enlameado, com um confuso desejo por Deus. Ter momentos assim cria oportunidades de encontro com a nossa real identidade: só nós realizamos como pessoas quando sentimos a presença desafiadora e acolhedora de Deus. A vida continua, veloz quase sempre, mas é Deus quem dá sentido ao trabalho e à diversão, ao sucesso e à frustração, às pessoas e às coisas. Ter momentos assim é satisfazer nossa sede por Deus, cujo amor por nós é melhor do que a própria vida (Salmo 63.3) Precisamos de momentos quando, atendidas todas as outras necessidades, nossa sede por Deus pode ser satisfeita. Não temos que correr sem parar. Podemos parar, para que Deus entre na nossa vida. Podemos mantê-lo lá fora, e ficar com sede. Podemos estar diante dele, felizes.

DEPRESSÃO

Há aquela depressão que vem por razões de ordem interna, provocada por carências biopsíquicas. Ela faz com que não tenhamos força para nos levantar da cama, embora queiramos. A cura demanda terapia, psicológica ou psiquiátrica. A única decisão a ser tomada nesse estágio da vida é a da busca pela restauração da serenidade. E há aquela depressão que vem por razões de ordem externa, que talvez devesse apenas ser chamada de desânimo, mas é tanta a sua força, quanto sutil, que perdemos a vontade de agir para tornar reais os nossos sonhos. Essa depressão nos toma quando, em função do caos na economia e da política, solapa a nossa confiança e trava a nossa esperança. O que temos de ouvir é a voz de Deus, nosso onipotente companheiro de jornada. No século 16 a.C., o profeta Jeremias experimentou essa depressão, sentida também por seu perplexo povo. Atento, o Senhor Deus lhes disse: Se vocês estão precisando de uma moradia, "Construam casas e morem nelas". Para terem sustento, se residem nas cidades, busquem os meios que lhes tragam recursos; se são do campo, "Plantem árvores frutíferas e comam as suas frutas". Chegando a hora, jovens, "Casem e tenham filhos". País, ajudem seus filhos para que "casem e também tenham filhos", porque "vocês devem aumentar em número e não diminuir". Em todo o tempo, jovens e adultos, homens e mulheres, "Trabalhem para o bem da cidade para onde eu os mandei como prisioneiros. A cada momento, todos "Orem a mim, pedindo em favor" do seu país, do seu estado, da sua cidade e do seu bairro, pois se todos estiverem bem "vocês também estarão". Diante do noticiário, real ou manipulado, e das vozes que se apresentam como profetas e heróis, "Não se deixem enganar pelos profetas que vivem no meio de vocês nem por aqueles que dizem que podem adivinhar o futuro. Não deem atenção aos sonhos deles. Eles dizem mentiras". Não se esqueçam que "Eu me interesso por vocês e cumprirei a minha promessa de trazê-los de volta" à dignidade nacional. Saibam que o que tenho para vocês, são plano de: "prosperidade e não desgraça e um futuro cheio de esperança`'. Quando se voltarem realmente para mim, "vocês vão me chamar e orar a mim, e eu responderei. Vocês vão me procurar e me achar, pois vão me procurar com todo o coração. Sim! Eu afirmo que vocês me encontrarão. Eu, o SENHOR, estou falando". (Jeremias 29:5-14) Eis o que, atento, o Senhor Deus nos diz hoje.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

PALAVRA DE DEUS

“Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus, e por causa do testemunho que sustentavam. (Apocalipse 6.9)”. No versículo acima, João relata um trecho interessante de sua visão a respeito do futuro. Ele consegue enxergar aqueles que foram mortos pelo ministério da pregação da Palavra de Deus. Porém, o que chama a atenção é a menção ao testemunho que esses heróis sustentavam. É possível observar quão marcante será a abertura do quinto selo, pois fará memória daqueles que pelos homens foram rejeitados, mas nunca esquecidos por Deus, o Pai. Aqueles que pregam a Palavra, e aqui não estamos falando apenas de ministros do Evangelho, mas de qualquer ser humano que se dispõem e ensinar a Palavra de Deus e guardar seu testemunho íntegro diante de Senhor, serão lembrados no grande dia, aquele dia em que todas as coisas serão colocadas às claras. Com isso, entendemos a importância de guardar em nosso coração a Palavra do Senhor. A leitura das Escrituras se mostra essencial, pois é alimento para o cristão em um mundo tão cruel. E não somente a pregação da Palavra, mas nosso testemunho será lembrado, não é maravilhoso? Por isso, precisamos pensar no que será mostrado. O que Deus tem visto de nossas vidas em nosso dia a dia? Que possamos refletir e, à luz da Palavra de Deus, encontrar e corrigir as rotas, de modo a nos tornarmos pessoas melhores.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

VOCE EVANGELIZOU SEU FILHO HOJE

“Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice…” (2 Timóteo 1:5) A igreja de hoje já é a igreja do passado. O que ensinamos ou falhamos lá atrás frutifica hoje. Cristãos partem do pressuposto que todos os que crescem na igreja estão salvos ou alicerçados naquilo que seus Pais creem. Nada mais longe da verdade. A igreja é o dizimo da vida do cristão. E como um dizimo é apenas uma pequena parte daquilo que deve ser todo o resto: uma vida no altar a Deus. Se deixamos a cargo de ministérios infantis, Pastores e lideres jovens aquilo que é nosso dever nos encontraremos décadas na frente nos perguntando porque nossos filhos não são os discípulos de Jesus que pensávamos que fossem. A Igreja é importante na medida que a família e sua casa é importante para o fortalecimento da fé de seus filhos. A igreja, em suma, é um complemento a aquilo que já deve existir diariamente na vida da família. Não podemos supor que filhos de salvos são salvos por tabela. Evangelizar seus filhos é tão necessário quanto qualquer campanha em países muçulmanos. A salvação vem através do agir de Deus em meio a oração, a ação do Espirito Santo. Na verdade, o testemunho é esse: uma vida diária no Espirito Santo guiada pela oração e leitura bíblica com um único propósito de viver uma vida obediente a Deus em família. Trabalhe a vida diária para que frutifique na salvação e na obra de Deus na vida de seu filho e você não terá de se preocupar se ele quer ir à Igreja ou não. Você apenas saberá que seu filho é um discípulo de Jesus autentico. Basear a vida espiritual de seu filho em vocabulário gospel, jeitinho de santo e suas idas a igreja não o salvarão. Apenas sua vida diária com Deus torna o agir de Deus possível. Evangelize seu filho hoje vivendo uma vida real com Deus.

ESTELIONATO

“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.” 2 Tm 3:1 Ser cristão não é tarefa fácil em tempos difíceis ou trabalhosos, como afirma o Apóstolo Paulo no texto acima. A ética nunca esteve tão em voga como nos dias atuais e também é certo que nunca foi tão olvidada como nesta quadra da história universal. Qual é o padrão ético para a conduta individual do cristão? Ora, o padrão ético-cristão, não decorre de uma declaração principiológica denominacional e nem mesmo de um conjunto de conceitos recomendáveis adotados por uma instituição ou denominação religiosa, ele deve resultar das recomendações de Cristo seguidas e vividas por seus apóstolos e demais seguidores exteriorizando-se na prática cotidiana dos cristãos. Poderíamos dizer que a ética cristã tem correspondência estreita com as chamadas boas obras, pois para isso fomos chamados. Com efeito, Cristo deixa assentado no Sermão da Montanha: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mt 5:16 Em contraposição, entre essa desejável situação, presenciamos um cristianismo em crise, pois os grupos religiosos que se dizem cristãos, em sua grande parte, estão sendo guiados por outros valores. Há um evangelho sendo pregado e que está fadado a incorrer nas normas previstas no Código de Defesa do Consumidor. A prédica desses grupos está centrada na teologia da prosperidade e que depende do indivíduo abrir a mão de recursos, doações significativas (carros, casas e etc) para, em contrapartida terem direito a uma série de retribuições materiais. Essas igrejas (leia-se esses líderes religiosos) sabem como o ser humano é ambicioso, assim, estimulam a ambição de seus fiéis e simpatizantes fazendo campanhas publicitárias nas quais vendem pura ilusão. Quando o indivíduo percebe que foi enganado pela publicidade enganosa, o estelionato religioso já aconteceu. Muitas dessas querelas entre fiéis e organização religiosa, acabam desembocando no Judiciário e mesmo pessoas com certa experiência cristã acabam se proclamando vítimas. Doar é algo lícito e presente na doutrina cristã, todavia, é necessário verificar que doação é, juridicamente falando, um ato unilateral de liberalidade no qual o doador abre mão de um valor patrimonial em favor do donatário (pessoa que a recebe). Os tribunais pátrios estão sendo exigidos a se manifestarem a respeito de inúmeros casos onde “doadores” pretendem a revogação de doações na qual a manifestação da vontade (o desejo de dar) foi obtida de forma viciada (ou seja, com a utilização de expediente que impediu que o ato de doar decorresse de uma decisão livre e consciente). Essa prova nem sempre é possível, como no caso do julgado do TJSP em que os componentes da Câmara concluíram: “Neste passo, rejeita-se o argumento de que ao fazer a doação agiu em erro ou sob coação, como bem anotou o Desembargador Maia da Cunha, sendo certo, ainda, que como ponderado por Jacobina Rabello, não se trata de neófita em assuntos de fé.” (TJSP – Embargos infringentes n° 273 753-4/0-01 – São Paulo) Richard J. Foster diz que o ato de doar “escandaliza o mundo do consumo e da competitividade; leva o dinheiro para a causa de Cristo.” Citando Jaques Ellul, Foster observa: “Temos indicações muito claras de que, na vida cristã, o dinheiro é ganho a fim de ser dado.” (Dinheiro, Sexo e Poder – Mundo Cristão, 2005, São Paulo). Mas é necessário que aquele que faz doações a faça voluntariamente sem que haja pressão ou expedientes ardilosos, desenvolvidos justamente para arrancar bens e valores mediante promessas de uma vida abençoada e próspera, quando a doação deve ser feita tendo como único interesse ajudar e sem objetivo de retorno ou fazer negociata com Deus.

feridas

Curando feridas destruídas da confiança Abra a sua Bíblia, por favor, em Salmo 147:3 “O Senhor sara os de coração quebrantado e lhes pensa as feridas.” Que esta palavra venha abençoar todos os corações. Curando feridas da confiança destruída. Eu estava assistindo a uma reportagem sobre a guerra no Iraque, sobre o desfecho físico de uma pessoa acidentada, que na guerra levam tiro e ficam com o seu rosto destruído, e dizia um cirurgião plástico: “Quando conseguimos fazer uma nova face na pessoa, nós damos uma nova vida. Aquela pessoa que teve o rosto destruído ao se olhar no espelho, começa a ganhar confiança.” Dizia este cirurgião: “nova face, nova confiança, nova vida.” O cirurgião pode corrigir cicatrizes físicas, mas eu quero esta noite ir além do físico. Às vezes, as cicatrizes são emocionais, sentimentos que foram feridos, gerando almas angustiadas, e o cirurgião plástico não pode fazer nada. Um dia, eu ouvi a declaração do maior cirurgião plástico de todos os tempos, Dr.Ivo Pitanguy. Dizia ele que, às vezes, as pessoas tem um problema emocional e me procuram para operar o rosto e eu recuso porque o problema não é o rosto, é lá dentro. A pergunta é: “Apóstolo, como é que podemos ser curados daquelas marcas, cicatrizes, às vezes purulentas, que estão escondidas, que roubam anos e anos de vida, geram infelicidade, pessoas acabrunhadas, ombros fechados, cabeça baixa. É possível uma pessoa ser curada destas marcas e feridas escondidas, que tiraram a confiança da vida?” É possível! Se Deus está tratando deste assunto esta noite é porque ele sabe que muitas pessoas, que estão aqui esta noite, não têm vivido na sua plenitude porque estão sem confiança na vida, estão com marcas purulentas no interior, onde a tomografia, o estetoscópio e o Raio X não penetram. É um caso entre ela e Deus. “Pastor, quais são as maiores feridas que uma pessoa tem e, às vezes, impede a pessoa de viver, de sonhar na vida?” Eu entendo que a principal delas é a rejeição. É muito doloroso uma pessoa se sentir rejeitada. É muito doloroso quando uma mãe diz a uma filha ou a um filho que não queria tê-los e quase os abortou. “Mas você nasceu, paciência”. Este tipo de rejeição não permite a vida deslanchar. Quando o marido cumpre os deveres de marido e é rejeitado pela esposa ou a esposa que investiu anos e anos da sua vida a um marido e, de repente, é rejeitada e trocada, este aspecto da rejeição tem marcado a vida de milhares de pessoas. É preciso saber contradizer isso e reagir a uma rejeição. Eu me recordo de que quando eu fui ordenado ao ministério pastoral, há 29 anos, e na ocasião convidei um Bispo da antiga denominação para assistir ao culto na Ilha do Governador em um colégio, após assistir ao culto, nós voltávamos e ele disse que seria muito honesto comigo e me falou que eu não servia para ser Pastor, que eu deveria mudar de profissão. “Você disse, na pregação, 40 vezes amém irmãos. Você não tem o mínimo jeito para ser Pastor, mude de profissão, você não tem chamado, vá plantar batatas, mude de vida, mas, Pastor você nunca será.” Eu fiquei com duas possibilidades. 1ª, a rejeição poderia me destruir; 2ª, aproveitaria a crítica e reagiria querendo lutar pela vida. Eu não deixei uma chaga ficar purulenta por causa daquele espírito de rejeição que tentaram me inculcar na minha mente. Vejam o que se passou com Jesus. Precisamos saber se o nosso Senhor passou pelo mesmo drama. Isaias 53,3 “Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso.” Ele foi desprezado, rejeitado e padeceu. Ele tinha todo um perfil para ir ao Psiquiatra, o Psicanalista, tomar calmantes ou se suicidar, mas ele não fez nada disso, ele aprendeu pelas coisas que sofreu. João 1:11 “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.” Ele veio para os judeus e eles o rejeitaram. Diziam que ele era filho de Maria e do carpinteiro e não era o Messias e o rejeitaram. Existem três níveis de rejeição: 1) Física; 2) Social e 3) Emocional. Há pessoas que não conseguem conviver com o seu corpo, se auto-rejeitam (sou baixo, sou alto, sou gordo, não presto, sou feio, sou branco, sou negro). Além de se rejeitarem, rejeitam Deus. Neste momento, exatamente agora, existem 20 milhões de pessoas no Brasil desviadas das igrejas que o ministério da circuncisão, a lei de Moisés, de condenação e morte provoca na mente e no coração das pessoas. Estamos entendendo que Deus cura isso. Ele disse que cura as feridas da confiança destruídas. Às vezes, as pessoas pensam que a única alternativa é o divórcio, é abandonar a empresa, fugir para outra cidade. Mas Deus garante que sara os de coração quebrantado e lhes pensa as feridas. Senhores, eu também conheço isso de perto, eu sei o que é a auto-rejeição. Eu venho de um acidente de guerra, dois anos em hospitais, cirurgias atrás de cirurgias, apodreci em vida, eu queria morrer e Deus foi bom, foi sábio, ele visitou o meu coração que estava quebrado, nas minhas feridas purulentas e sarou tudo isso. Eu não tenho nenhum complexo de nada, sentimento de inferioridade, não tenho medo de entrar em hospital, medo da morte, medo de bomba, medo de nada, porque Deus me curou. Observem uma coisa muito importante. A pergunta que chega é esta: Como é que Deus cura? Ele passa um band-aid, mercúrio cromo, água oxigenada de 80 volumes? Como é que ele faz para curar essas feridas, às vezes, de uma traição, de um problema grave de família, de uma empresa? Ele só pode curar essas feridas com a mudança de pensamento. Caso contrário, desculpe a expressão, a pessoa se arrebenta toda e não vive. Ele muda a forma de você pensar. Provérbios 4:7, 8 “O princípio da sabedoria é: Adquire a sabedoria; sim, com tudo o que possuis, adquire o entendimento. Estima-a, e ela te exaltará; se a abraçares, ela te honrará.“ O psiquiatra e as cartas de Tarot não podiam fazer nada por mim; as marcas estavam no meu corpo e na minha alma. Eu passei o melhor da minha juventude numa cama de hospital, dependendo de cinco ou seis enfermeiros para levantar e usar a comadre. Eu me transformei em um legume; estava morto! Eu poderia ter saído dali em uma cadeira de rodas ou um par de muletas para sempre, rejeitando Deus, a família, rejeitando tudo, mas Deus me curou. Eu sou uma pessoa muito feliz, ele me curou a alma, o espírito e o corpo e me fez pensar diferente. Quando Deus muda a forma de pensar, muda o homem todo, isso é fundamental. João 8:32 “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Ou seja, aquilo que me oprimia, me esmagava, que me fazia tomar medicamento de tarja preta, aquilo que me fazia rejeitar Deus, os irmãos, a igreja, a Palavra, me liberta. Eu sou um indivíduo livre. Eu fui libertado por Jesus. Nunca tive vontade de meter a cabeça em álcool, cocaína. Eu sou liberto. Eu não fui liberto por uma poção mágica, mas porque conheci a verdade, eu me agarrei com unhas e dentes ao entendimento e à sabedoria de Deus. Eu me agarrei com unhas e dentes à sabedoria do Senhor, e ele criou em mim uma nova forma de pensar. Ele me mostrou a verdade e a verdade me libertou. A verdade é o que liberta das amarras emocionais, das feridas da rejeição, das coisas purulentas que estão lá dentro. A pessoa faz Raio-X não acusa nada, vai ao médico e diz que tem problemas e o médico diz que não tem nada e ela sai dizendo: “eu tenho!” É a verdade, diga: é a verdade, portanto, o altar da igreja não pode brincar com esses problemas. Quando a igreja vai entretendo as pessoas, através de um palrador frívolo, aqueles que são da circuncisão e tentam tratar de uma pessoa que foi traída, dizendo que ela tem demônio, é capaz de matar a pessoa. Por isso Paulo disse que é preciso fazê-los calar! Nós temos um ministério de tirar véus e tapar bocas; é isto que eu estou fazendo à volta do mundo: tapando a boca destas pessoas que se dizem representantes de Deus que, ao invés de tratar com a verdade, humilha as pessoas, aprisiona-as e fica mais simples e fácil dizer que é o diabo, o demônio. A questão é tirar estas amarras e prisões da mente da pessoa. Qual é a verdade que o Apóstolo quer trazer esta noite? Agora, você vai aprender uma verdade libertadora. Como é que Deus te vê? Vamos pensar em cinco pontos? 1. Deus me aceitou como eu sou; 2. Foi Deus que me valorizou; 3. Foi Deus que me amou; 4. Foi Deus que me perdoou; 5. Foi Deus que me capacitou para ser Ministro dele. 1. Deus me aceitou como eu sou. Quando você chega à igreja. O que diz a religião mulçumana? O homem tem que ser perfeito e depois vem à presença do Deus deles, para continuar a vida espiritual. Jesus disse que não. “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados que eu vos aliviarei”. Ele disse, vem a mim, não vai ao Pai de Santo, ao Padre Católico, nem ao Rabino. Se ele falou, é porque tem como resolver o problema, e esta noite vamos estar aqui na frente curando pessoas, tirando as cicatrizes, arrancando as escaras, isso é muito importante. Ele nos aceitou como somos, ninguém chegou aqui andando sobre nuvens de ferro e de aço, somos vasos de barro. Efésios 1:5,6 “nos predestinou para ele, para adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado.” Observem, foi ele quem chamou, predestinou e ele, quando faz isso, faz como nós somos. “Ah! Pastor, mas eu sou branco, negro, alto, baixo, gordo.” Deus não faz acepção de pessoas com os dele. Romanos 15,7 “Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo os acolheu para a glória de Deus.” Quem era eu? Eu era um legume apodrecido em cima de uma cama e ele me acolheu. Ele não impôs condições do tipo: “Miguel Ângelo, quando você sair daqui, melhorar, me seguir, quem sabe eu vou te amar! De outra forma, nem pensar, fica aí, morre, apodrece. Tchau!” Deus não fez isso. Ele me acolheu. “Pastor, quanto pagou para ser acolhido?” Nada. Eu estava morto em pecados e delitos, não foi segundo merecimento, ele nos ama incondicionalmente. Salmo 27,10 “Porque, se meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá.” Temos pessoas aqui na igreja que foram rejeitadas pelos pais e não são poucas as pessoas que chegam aqui na frente e dizem que nunca tiveram um pai que os amassem. O Senhor é um pai que me ama e eu amo o Senhor. Isso acontece freqüentemente aqui. Há pessoas que são criadas desamparadas, nunca foram amadas, nunca foram protegidas, acarinhadas. Você tem idéia do que é uma moça ter vinte anos e nunca receber um carinho, um beijo, um abraço do pai, sempre posta de lado, como é o interior desta pessoa? Totalmente quebrado. Agora, diz a Bíblia, o Senhor me acolheu e nos acolheu como nós somos, ele não nos exigiu nada! Ele olhou e disse, ele está lá, é meu. 2. É ele quem valoriza. Lucas 12:24 “Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não tem despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta. Quanto mais valeis do que as aves!” Quanto valor tu tens, meu amado. No inicio da minha vida espiritual, em Portugal, eu pertencia a uma denominação do pó da terra, dos lagartos, dos gafanhotos e também ficava dizendo todo o tempo: Senhor, eu não valho nada, sou lagartixa”, e Deus disse: “Cala-te! Você vale muito mais do que o corvo, pássaro e o pardal”. Isaias 43:4 “Visto que foste precioso aos meus olhos, digno de honra, e eu te amei, darei homens por ti e os povos, pela tua vida.” Quando Deus olha para mim e para você, ele diz que você é digna e preciosa. A circuncisão vem e diz que você é um gafanhoto, pó da terra, está com demônio, vá para o inferno. Você está entendendo? Como o Senhor nos aceita como somos, como ele nos valoriza. 3. Deus nos ama Isso é evangelho, é graça, é verdade, não é teoria. Isaías 54:10 “Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha misericórdia não se apartará de ti, e a aliança da minha paz não será removida, diz o Senhor, que se compadece de ti.” Isso é amor. Ele nos ama com consistência, incondicionalmente. Ele não é um Deus vira casaca. Malaquias 3:6 “Porque eu, o Senhor, não mudo;”. Ele não disse: “eu e amo, se você… Eu te amo, se…”. Vocês sabem por que existem tantos divórcios? Por causa do amor condicional. Olha, está tudo bem! Ah! Eu te amo. Alguma coisa deu errado. Não te amo mais. Ganhei na mega-sena, voltamos a amar. Perdeu algo… Pastor, às vezes eu chego à casa e tento tocar na minha mulher e ela está gelada. E antes? Ah! era ela um microondas! Antes nós nos amávamos tanto e agora nos odiamos tanto, tanto, tanto. Então, eu digo este nunca amou ninguém. Quando fazemos um casamento nós dizemos: na riqueza ou na pobreza, na saúde ou na doença, na vida ou na morte. Jure que vai amá-la. Ah! eu juro, Pastor. No primeiro problema que acontece, o divórcio é logo proclamado. Eu odeio esta palavra divórcio. É uma forma simples de se quebrar a família e desprezar Deus. Deus é um Deus de soluções, de misericórdia, que se compadece, Deus de paz. As pessoas, ao invés de lutarem por seus ideais, optam pela maneira mais fácil que é ir os dois a um cartório, não precisa nem de advogado. Eu não quero isso na nossa igreja. “Pastor, eu não sabia e descobri depois que casei que o meu marido tem chulé!” Faça qualquer coisa, pegue o pé e coloque polvilho Granado, corte as unhas. “E o hálito, Pastor? Ele come cebola com alho”. Use pastilha halls preta. No café da manhã, peça que ele engula dez pastilhas, no final do dia, está tudo bem. Por favor, não existe incompatibilidade de gênios. Deus é o solucionador milagroso das incompatibilidades. Deus disciplina, corrige e açoita para que a pessoa aprenda a ser gente. Ano passado, tivemos um irmão apaixonado. Ele expulsava demônio com o bafo. Ele assoprava e o demônio dizia, pode deixar eu saio, eu não volto mais a esta igreja. Ele e a esposa eram apaixonados e ela era cheia de sapinho na boca, mas, o que fazer? Diga: ele me ama incondicionalmente. Observem como as pessoas hoje casam preparadas para descasar. “Pastor, nós nos casamos e nos amamos muito, mas fizemos um acordo pré-nupcial. O primeiro que pular a cerca paga cinqüenta milhões de dólares.” Vejam, já casaram, pensando no divórcio. Daniel 10:19 “Não temas, homem muito amado! Paz seja contigo! Sê forte, sê forte. Ao falar ele comigo, fiquei fortalecido e disse: fala, meu Senhor, pois me fortaleceste.” Olhe o que Deus está falando contigo. Homem muito amado, mulher muito amada. Eu te aceitei como tu és. Fui eu que te busquei, eu que te encontrei. Fui eu que me compadeci de ti, que te valorizei, te aceitei e te amei. Daniel está dizendo que quando escuta o Senhor dizer que o ama, ele se sente forte. 4. Ele nos perdoou Isaias 55:7 “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar.” Os humanos têm muita dificuldade de perdoar, mas Deus é rico em perdoar. Um dia, perguntaram a Jesus. Senhor, quantas vezes eu devo perdoar? Sete vezes? Jesus respondeu setenta vezes sete. Eu descobri que somente perdoa quem é forte. Os oprimidos e fracos não perdoam. Eles falam bem assim: “Se não vier comer na minha mão, eu não perdôo.” Isso é fracote. O forte não: “Pastor passei por uma tribulação, mas, está perdoado. Enfrentei uma luta, apesar de ser injustiçado, eu perdoei.” O fraco, não. Morre com acidente vascular cerebral, enfarto, tem dermatite, tem problemas cardíacos e vai para o hospital na ambulância gritando que não perdoa. Miquéias 7:19 “Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar.” Olha onde estão os teus pecados. Peguem um barco, saiam na Baía de Guanabara e ande algumas milhas, onde o mar tiver quilômetros de profundidade, é lá que estão os teus pecados. Foi lá que Deus jogou. Eu sei também que há algumas pessoas que saem com vara de pesca para pescar o pecado e pescam mesmo e começam a dizer: “eu fiz isso, eu briguei com sogra”, e Deus diz que jogou nas profundezas do mar e eles continuam escavando, buscando até conseguir pegá-los de novo. Não pega, amado. O sangue de Jesus te livrou. Hebreus 10:17, 18 “também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades, para sempre. Ora, onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado.” Vejam bem, não adianta pagar o preço do pecado, já houve remissão. Efésios 1:4, 5 “Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade.” Se começarmos a imaginar o que fizemos, o que aconteceu permanecem as feridas. Isso é para a vida dos casais. Todos nós temos os nossos arranca tocos; todos acordamos indispostos. Eu sei o que a Bispa tem aturado, não sou um português fácil, mas ela é perdoadora. Se começarmos a dizer: olha em 1937, às 15:32h, havia uma nuvem sobre a mangueira do quintal, havia um corvo preto e uma andorinha cor de rosa, você me disse que eu não prestava e era igual a minha avó. Se tiver um apelo aqui na frente e você insistir em lembrar o passado, Deus te dirá, epa, pare! Eu não me lembro de nada disso. Então, Senhor eu vou lhe fazer lembrar. Olha é assim. Deus fala novamente que não se lembra, por que pela graça fomos salvos mediante a fé, isso não vem de vós, é dom de Deus. Então, resta mudar a tua opinião sobre Deus. Ele te amou por pior que tenha sido o seu passado e o meu. Temos aqui pessoas que foram pai e mãe de santo, pularam cemitérios à noite, mataram animais, arrancaram cadáveres, morderam galinhas, chuparam sangue de boi e estão hoje aqui sãos e salvos. Mude a sua opinião sobre Deus. Deus te ama. 5. É ele que nos capacita Ele nos capacita a não deixarmos mais feridas e marcas que roubaram a confiança de viver. Filipenses 4:13 “Tudo posso naquele que me fortalece.” Diga: Eu posso resistir tudo, superar tudo, suportar tudo. Você pode! Por que você se sente inseguro? Por que tentaram te destruir no passado e você permite ainda que ele esteja no presente? Não viva do seu passado, não viva de feridas passadas, não se alimente do negativo. O que lhes mostrei nos primeiros 40 minutos é o que liberta. Isaías 65:17, 18 “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das cousas passadas, jamais haverá memória delas. “ Se Deus te deu a chance de reconstruir a tua vida com um novo casamento, nova família, um novo marido ou uma nova esposa, se você passou por um drama violento, o que você vai fazer? Ficar lembrando o que aconteceu lá atrás. Não! Não há memórias para Deus, graças a Deus. Deus não tem um cartório com primeira e segunda tutela, ele não abre a gaveta e diz que você tem dívidas com o governo federal, não existe isso! Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio porque eis que crio para a igreja alegria e para o seu povo, regozijo. Não há mais lugar para as feridas 1 Coríntios 2:14, 16 “Ora, o homem natural não aceita as cousas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Porém o homem espiritual julga todas. Porem o homem espiritual julga todas as cousas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém. Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo.” Temos a mente de Cristo e não é uma mente fraca. Porque o meu genro, a minha nora, a minha avó, meu ex-patrão, meu ex-conhecido, o vizinho. Não! Você tem a mente de Cristo. Você tem que pensar como Cristo pensa. Ele foi rejeitado, humilhado, desprezado e cumpriu a sua tarefa e ele quer isso da nossa vida.

DIVINO

 Pode parecer loucura mas há um propósito divino para essa turbulência. Tem estratégias divinas em suas lutas e existem compromissos divino...