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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

PERDIDOS DENTRO DA IGREJA

(boas vindas e saudação).Conta à história de um garoto que desde pequeno fora criado na igreja.Mal sabia ler e escrever e já dizia os dez mandamentos, os pastores, anciãos e membros da igreja faziam-lhe perguntas relacionadas às leis e doutrinas da igreja e ele lhes respondia como estava na bíblia.Cresceu, filho de pais ricos, e com as leis e doutrinas da igreja na ponta da língua. Que rapaz exemplar!vocês não acham?esse é o filho que eu queria ter!deve ser o pensamento de uns, ou por que meu(s) filho(s) não é(são) assim?ou até talvez esse é o genro dos meus sonhos! Um rapaz educado, culto, conhecedor da bíblia, do manual da igreja, inteligente, bonito, entre outros atributos.É o sonho das mulheres, eu acho. Mas voltando a história, aquele rapaz não se sentia salvo, sentia-se como se faltasse algo, algo que ele não conhecia, que não sabia o que era.Mas como isso?você pode pensar.O rapaz fazia ano bíblico, guardava os dez mandamentos, era ativo na igreja, as pessoas gostavam de estar perto dele.Por que?por que será que ele se sentia assim? Vamos voltar no começo e analisar o contexto da história.O garoto mal sabia ler e escrever e já era rodeado por leis e normas: ”não pode fazer isso”, ”não pode comer aquilo”, ”fazer isto é pecado e isso aí também”.Como devia ser a imagem que ele tinha de Deus?certamente ele imaginava Deus sentado em seu trono ditando regras e pronto para castigar o primeiro que pecasse.O que será que faltava?ele vivia com essa angústia que aumentava a cada dia, até que um dia ele ouviu rumores de que o mestre estava na cidade.Ele foi até lá e viu Jesus com os líderes de sua igreja.Eles perguntavam a Jesus: “é lícito ao marido repudiar sua mulher?”, “é pecado orar sentado?”.Aquele jovem ficou assistindo de longe e viu Jesus deixar aqueles homens e ir à direção de algumas crianças que se encontravam ali perto, o jovem achou estranho mas continuou vendo, e ele viu Jesus pegar uma criança em seu colo e acariciá-la.O rapaz levou um susto pois nunca imaginaria o filho de Deus ser protagonista de uma cena tão amorosa como a que acabara de presenciar.Tudo o que havia aprendido e sido ensinado, tudo o que havia pensado sobre Deus estava confuso em sua cabeça.Ele olha pro rosto de Jesus e vê aquele olhar cativante e na mesma hora sente vontade de dizer o que sente todos os dias que encosta sua cabeça no travesseiro, sua angústia interior. Então ele corre na direção de Jesus convicto de que achará a resposta de seu sofrimento interno. Creio que os irmãos já devem saber de quem eu estou falando, portanto vamos abrir nossas bíblias em Marcos cap. 10 v. 17 e ver a pergunta que ele faz a Jesus.(pergunta do jovem rico) o que estava embutido nessa pergunta?”Senhor, o que eu faço para ser feliz ao teu lado?”, “o que eu devo fazer pra ma livrar dessa angústia que aumenta a cada dia?”, “bom Senhor eu não me sinto salvo!”.Voltemos ao livro de Marcos cap 10 v. 18 ao 20.”Guarda os mandamentos”, essa frase deve ter entrado no ouvido do jovem na mesma intensidade de um soco, pois desde que era criança ele guardava os mandamentos. Meus queridos, ninguém disse que cumprir regras é sinônimo de salvação, ser um membro ativo na igreja não quer dizer estar salvo, que me desculpem os pastores e anciãos da igreja, mas possuir cargo na igreja ou ser líder da mesma não quer dizer estar mais perto de Deus que as outras pessoas ou até mesmo ter lugar garantido no céu.No livro Conhecer Jesus é Tudo pág. 12 no final do 1º parágrafo diz assim: “é, de algum modo, possível obedecer a tudo e estar completamente perdido.Perdido, dentro da igreja!” Vamos terminar a leitura da história do jovem rico, continuando Marcos 10, versos 21 e 22 diz assim... O que Deus quis dizer quando pediu ao jovem para vender tudo e seguí-lo?para ajudar, imagine que você tenha algo de muito valor, uma coleção de carrinhos por exemplo.Você ama muito uma pessoa, e um dia essa pessoa vai na sua casa e você educadamente lhe mostra sua coleção e a pessoa te diz: “nossa! Eu também coleciono!”, você fica feliz até a pessoa ver o carrinho que você mais gosta e dizer que é o carrinho que ela mais quis ter e o detalhe é que ela não tem, ou seja, indiretamente ela te pede o carrinho.E agora?você a ama, certo?você quer conquistá-la a qualquer custo e sua chance está bem a sua frente.Você daria o carrinho?mais é claro que daria, não só daria como ela iria levar de brinde um outro que ela quisesse, não é verdade? Então irmãos, foi isso que Jesus fez com o jovem rico. Jesus pedira naquele instante, que o jovem o amasse acima de tudo, incluindo sua fortuna.Era isso que faltava em sua vida, o amor.Em Mateus 6:33 Deus diz para buscarmos a Ele que todo o resto seria acrescentado, buscar a Deus é fazer o que Ele pede, e ele pede a mim e pede a você para que amemo-lo e não para que fiquemos preocupados com regras, leis e manuais.É possível fazer a vontade de Deus mas não amá-lo, mas é impossível amar a Deus e não fazer sua vontade, e não seguir seus princípios, regras, leis, doutrinas e outras coisas mais. A história do jovem rico é uma história triste porque ele preferiu apenas seguir as leis de Deus a amá-lo, pois assim ele não precisaria lançar mão de sua vida.Às vezes nós podemos estar fazendo isso sem perceber.Um exemplo simples é o encontrado no livro “O Milionário da Caverna”, que por sinal é um ótimo livro.Pra vocês entenderem a história, eu vou fazer um breve relato da vida desse rapaz.Seu nome é Doug e, desde criança tinha uma vida problemática, ainda garoto fumava maconha com sua mãe, e seu pai era um multimilionário que se preocupava apenas com o pão de cada dia da família.Não demorou muito e o garoto se tornou rebelde e , encurtando a história, ele foi morar em uma caverna no sul da Califórnia, onde encontrou uma bíblia e começou a lê-la.Após algum tempo de leitura ele, influenciado por um amigo ex-adventista, decidiu ir a uma igreja adventista, que era a única igreja que ele ainda não havia ido.No sábado de manhã ele levantou cedo, colocou seu casaco sujo e botas sem meias, arrumou o cabelo comprido e alisou a barba.Pegou sua bíblia e foi pra igreja.Agora vou ler, na página 123 2º e 3º parágrafos do livro o que Doug disse sobre sua experiência (ler o livro).Na página 125, no 1º parágrafo, ele diz o que achou da experiência (ler o livro), que triste irmãos, saber que naquele instante Doug, o rapaz do livro, poderia ter desistido da igreja.Poderia nunca mais saber de igreja nenhuma.Poderia achar, e com razão, que naquele lugar incluindo religião, não havia o mesmo Deus que ele descobriu em sua bíblia. Mesmo com esse incidente ele continuou freqüentando a igreja mas por pouco tempo, porque não se sentia enquadrado,e ele diz no parágrafo abaixo do que lemos: “então passei a guardar o sábado da melhor maneira possível, e ia a igreja nos domingos em busca de comunhão cristã”.Graças a Deus que ele não pensou na igreja mas sim em Cristo, e, mesmo com o incidente ele continuou lendo a bíblia, continuou louvando a Deus, mas sem ir aos sábados a igreja, infelizmente por culpa daqueles irmãos.Ele só ia aos domingos, por quê?porque era nos domingos que ele se sentia bem entre as pessoas, eram nos domingos e quartas que ele sentia que as pessoas diziam “amém” e cantavam com coração.Não quero dizer hoje que você tenha vindo nesse sábado por causa dos amigos, ou porque sua mãe ou pai mandou, ou por falta do que fazer.Mas, infelizmente essa é a situação de muitos, não digo de todos, mas de muitos.E a sua situação, pode afastar, além de você próprio, outras pessoas que possam estar nos visitando. Quem aqui não gosta de um abraço, ou de um simples “oi” sincero, ou somente de ser percebido no local onde se encontra?um simples gesto como um aperto de mão, ou uma simples frase como: “Jesus te ama” podem fazer uma enorme diferença na vida das pessoas incluindo a nossa que já conhecemos pelo menos parte do evangelho de Cristo. Depois de algum tempo, Doug mudou de cidade e sem mais delongas decidiu novamente visitar uma igreja adventista,chamou um amigo seu e foi um certo sábado, porém, ele decidiu provar aquela igreja então ele vestiu um casaco bem antigo, colocou uma camisa por sinal muito suja, e prendeu seu cabelo fazendo um rabinho de cavalo.Seu amigo não tem nem comentários, ele foi com uma calça jeans rasgada (que naquela época era moda), desbotada, e o detalhe era que um dos bolsos tinha sido arrancado e era possível perceber que ele estava sem cueca.Mas foram assim mesmo, agora eu quero ler para os irmãos a diferença de trato dessa igreja.Na pág. 132 3º parágrafo diz assim:(ler o livro).Que lindo não é irmãos.O que o poder de uma simples recepção calorosa não faz.Aquela manhã foi tão gloriosa para Doug que algum tempo mais tarde ele acabou se tornando pastor daquela igreja,como ele próprio diz no final do parágrafo. Isso não é somente na igreja, mas em nossa vida diária.Vou dar um exemplo simples.Quando alguém te pergunta o por que você não come carne de porco ou por que não assisti TV no sábado, o que você responde a mesma?simplesmente pense na resposta.Isso pode fazer uma enorme diferença na vida de alguém que não entende da bíblia.Se fosse você que quisesse saber e a pessoa a qual você perguntou lhe dissesse que não come carne de porco ou que não assiste TV no sábado (entre outras coisas) porque sua religião não permite, o que você acharia dessa religião que lhe foi apresentada?se eu ouvisse uma resposta dessa, a religião a qual a pessoa pertencesse eu passaria longe.Agora há uma grande diferença de resposta.Imagine se a pessoa responde da seguinte maneira:Não como carne de porco porque o Ser que me criou disse que não faz bem pra minha saúde e não assisto TV no sábado porque o sábado é o dia desse Ser que me criou cujo qual se chama Jesus Cristo.Se o irmão ou irmã ouve uma resposta assim vai achar que esse tal Jesus até existe (o que não deixa de ser verdade).Portanto irmãos, o que parece uma simples resposta pra nós pode ser uma decisão em relação ao futuro de outros. .Às vezes podemos estar fazendo, aparentemente, tudo certo, cumprindo as leis de Deus, seguindo o manual da igreja, mais podemos estar deixando com que isso seja mais importante que o próprio Ser que as criou.Assim como esses membros fizeram, muitas vezes, consciente e/ou inconscientemente, eu e você preferimos cumprir as leis de Deus ao invés de amá-lo.A verdade é que mais cedo ou mais tarde, se vivermos dessa maneira, eu e você vamos acabar fazendo como o jovem rico, deixando Deus, pois “é impossível viver ao lado de alguém que não se ama”.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

TER OU SER

“…nada TENDO, mas possuindo tudo.” (2 Co.6:6) e “Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o SER uma nova criatura.” (Gl. 6:15) Sejam sempre nossos compromissos para com Deus de SER Ao invés de TER. É natural que, ao final de mais um ano, façamos um balanço em nossa vida sobre o que realizamos e o que deixamos de realizar. O mundo comercial, financeiro, industrial, governamental faz seus balanços e seus orçamentos para o ano vindouro: uns ganharam mais, outros menos; alguns perderam pouco, outros perderam muito. É a hora dos números, a hora da verdade, a hora da contabilidade, a hora da matemática do perder x ganhar. Pergunto: Como está o balanço de sua vida perante Deus, perante sua família, perante a Igreja do Senhor, perante o seu patrão/emprego, perante seus professores, perante a sociedade? Quero lembrar-lhe que não adianta querermos ESTICAR os números na vida espiritual, querermos justificar isto ou aquilo. A contabilidade e a matemática de Deus são exatas; não falham nunca! E para o próximo ano, o esperado Ano 2000, como vai ser? Ou como Você pretende que seja? Qual sua expectativa? É legítimo fazerem-se planos, projetos, programa disto e daquilo, em casa, no trabalho, nos estudos, no namoro, no casamento, nos investimento, no pagamento das dívidas, nos acertos com pessoas… Como estão os seus planos? Deus tem um lugar em seus planos? Deus ocupa lugar prioritário, secundário ou terciário nos seus planos? Ou não ocupa lugar nenhum? Sempre corremos o risco de formular nossos planos ou votos de forma equivocada: Fazer votos e compromissos para TER ou OBTER isto ou aquilo, Ao invés de assumirmos compromissos com Deus para SER isto ou aquilo. Gostaria de destacar alguns pontos importantes: Primeiro, há irmãos, obreiros de Igrejas que se dizem parte do Corpo de Cristo que vivem em completa inversão dos valores essenciais do Evangelho de Jesus. O Evangelho de Jesus se caracteriza pelo AMOR entre pessoas e a Deus, e não pelo poderio econômico ou político que venha a TER. A sociedade vive uma tremenda inversão de valores. Infelizmente a Igreja de Jesus, que deveria ser o Sal da Terra e a Luz do mundo, está entrando no esquema do mundo. Vivemos a síndrome do TER Ao invés do SER. Muitos, de fora de nossa Igreja, já me perguntaram: “Pastor, sua Igreja vai TER programa de TV?”; “Pastor, o senhor está pensando em a Igreja TER ou adquirir uma emissora de Rádio? Tal Igreja tem, ou está comprando mais uma…”. Há uma volúpia desmedida de que TER é mais importante do que SER, o que não é verdade. Nem sempre o que TEM é alguma coisa diante de Deus. E muitas vezes o que realmente É não aparenta o que TEM. A preocupação do TER desvirtua e desnatura o caráter do SER. TER pode ser algo instantâneo, rápido, repentino, herdado de alguém, testamentário. Da mesma que vem, vai também. Há muita diferença entre TER muito e SER muito. Felicidade, por exemplo, precisa ser um ESTADO de alma, e não efêmero, ou TER momentos de felicidade. Segundo, o apóstolo Paulo deu lições à Igreja de como ela pode e deve desvencilhar-se do TER para SER alguém diante de Deus (2 Co. 6:1 a 10). O v.3, diz que a Igreja É digna: “não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado.”. É o testemunho da Igreja, da vida de cada um dos irmãos que realmente vale, e não o que a Igreja TEM. Nos vs. 4 a 10, Paulo expôs-se como Ministro de Deus, como modelo, como exemplo: “Pelo contrário, o ministério não seja censurado, e tenha motivo de admiração; em tudo, recomendando-vos a nós mesmos como ministros de Deus: na muita paciência, nas aflições, nas privações, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, na pureza, no saber, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus; pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas; por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama; como enganadores, e sendo verdadeiros; como desconhecidos, e entretanto bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e contudo eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; POBRES, MAS ENRIQUECENDO A MUITOS; NADA TENDO, MAS POSSUINDO TUDO.”. Em meio a todas essas situações adversas, valia (e continua valendo!) realmente SER instrumento nas mãos de Deus!. Na 1 carta aos Coríntios, cap. 4, versos 9 a 13, Paulo dá destaque Ao sofrimento dele por causa do Evangelho, não por escândalos, chegando a considerar-se LIXO DO MUNDO, ESCÓRIA DE TODOS para SER um instrumentos nas mãos de Deus. Leia o texto. Terceiro, o TER não é o mais importante, mas o SER uma nova criatura (Gl. 6:15). Paulo dá destaque que TER sinais de religiosidade (a circuncisão para o judeu) não é o mais importante, mas, sim, o SER uma nova criatura. Em Gl.2:20, Paulo afirma: SER nova criatura é estar identificado com Cristo; SER nova criatura é Cristo vivendo em nós a cada dia; SER nova criatura é morrer com Cristo a cada dia. Queridos irmãos, ovelhas deste aprisco espiritual, ore Ao Senhor para que Você SEJA, Ao invés de que Você TENHA isto ou aquilo. Veja a diferença que faz quando Você pensa desta maneira: – Não em TER uma casa; mas SER paciente para esperá-la até que Deus a dê; – Não em TER um carro novo; mas SER conformado e contente com o que tem; – Não em TER uma vida melhor, mas SER melhor na vida; – Não em TER mais compromisso com Deus, mas de SER mais comprometido com Deus. – O TER é circunstancial, efêmero, fugaz; o SER indica ESTADO, estabilidade, perseverança. Faça votos diante de Deus para que Você SEJA melhor filho/a de Deus, melhor servo/a, melhor crente, melhor esposo/a, melhor pai/mãe, melhor filho/a, melhor irmão/ã, melhor empregado/a, melhor patrão/patroa, melhor chefe, melhor cidadão/ã, melhor estudante, melhor professor/a. Faça votos para que Você SEJA mais perseverante na leitura da bíblia, na vida de comunhão com Deus, na vida de oração, no testemunho de cristão/ã. Que Deus abençoe sua vida. Um Feliz Ano Todo no ano 2014 para Você e sua família!

domingo, 29 de dezembro de 2013

CONFLITOS MATRIMONIAIS

Toda família tem desacordos. O casal que nunca tem conflitos não existe. Infelizmente, conflitos podem levar a brigas sérias. Uma briga séria é aquela que desune esposo e esposa, mas nunca resolve a causa do problema. Como resultado, casais acumulam amargura, rixas, raiva descontrolada, ódio e, freqüentemente, divórcio. O que falta a muitos casais é habilidade para discutir os desacordos e resolvê-los. Na verdade, falta-lhes a capacidade para discutir problemas sérios, chegar a um plano para resolvê-los e, então, pôr em ação esse plano. Eu ressalto que esta é uma habilidade que muitas pessoas simplesmente nunca aprenderam, mas que pode ser aprendida. O propósito deste estudo é aprender o que a Bíblia diz sobre como resolver conflito no casamento. Estamos preocupados com conflitos em geral, mas especialmente com conflitos sérios, que destroem a relação entre esposo e esposa, e que podem levar ao divórcio. Considere os passos seguintes, que podem ajudar casais a evitar ou a resolver tais problemas sérios. Tenha fé Muitos casais têm brigado e altercado tanto tempo que perderam a esperança de que as coisas jamais melhorem. Eles se resignam a continuar altercando e se odiando o resto de suas vidas, ou terminam o casamento pelo divórcio. Os casais precisam crer que, pelo poder de Deus, eles PODEM resolver seus problemas de casamento se ambas as partes quiserem realmente trabalhar nisso. Filipenses 4:13 — Tudo posso naquele que me fortalece. Se confiarmos em nós mesmos, podemos falhar. Mas precisamos acreditar que Jesus nos proverá a força de que precisamos para agradar a Deus. Pensamento cuidadoso nos convencerá que conflito sério no casamento não é vontade de Deus para nós. Deus criou o casamento para o bem do homem e da mulher. Ele nunca pretendeu que o casamento fosse uma fonte de ódio e de amargos ressentimentos. Ódio, altercações amargas e desunião em nossos lares significam que alguém está desobedecendo a Deus. O problema começou porque alguém desobedeceu a Deus ou o problema original levou alguém a cometer outros atos pecaminosos. Em ambos os casos, problemas matrimoniais sérios quase sempre envolvem pecado. Se é assim, então podemos superar os problemas pelos mesmos métodos que a Bíblia descreve para superar outros pecados! Reconhecer que o pecado é a raiz do problema dá esperança, porque o cristão sabe que Deus tem a solução para o pecado Contudo, o casamento envolve duas pessoas. O problema entre duas pessoas pode ser completamente removido somente se ambas as partes estiverem querendo trabalhar nele. Se somente uma das pessoas obedece a Deus, a outra pessoa pode manter o problema vivo. Porém, se seu cônjuge não trabalhar para melhorar o casamento, isto não remove sua responsabilidade por fazer o que você puder. Para agradar a Deus, você tem que seguir sua vontade, não importa o que seu cônjuge faça. Você tem que acreditar que você pode agradar a Deus, não importa como os outros ajam. 1 João 5:4 — Se somos nascidos de Deus, nós superamos o mundo por meio da fé. Isto inclui superar relações familiares inadequadas, mas temos que crer que isso pode ser feito pelo poder de Deus. Se ambas as partes se incumbem de praticar o plano de Deus, qualquer casal pode eliminar o pecado de seu casamento. E não importa se seu cônjuge obedece a Deus ou não, você ainda pode agradar a Deus se você seguir os passos que já vamos descrever. (1 Coríntios 10:13; 2 Coríntios 9:8; Josué 1:5-9; Efésios 3:20, 21) Ore pela força que Deus dá Filipenses 4:6-7 — Não fique ansioso, mas por oração e súplica leve seus pedidos a Deus. Os cristãos deverão fazer isto para todos os seus problemas, mas especialmente para seus problemas matrimoniais. Se tivermos fé adequada no poder de Deus, oremos diligentemente pelos nossos problemas matrimoniais. 1 João 5:14 — Confie em que, se pedirmos de acordo com sua vontade, ele nos ouvirá (Mateus 6:13; 1 Pedro 5:7). Quando temos problemas matrimoniais, especialmente os que são sérios, precisamos crer que Deus corresponderá à oração. Se tanto esposo como esposa são cristãos fiéis, então eles deverão passar mais tempo juntos e individualmente, orando pela ajuda de Deus nos seus problemas. Lembre-se, contudo, que Deus responde de acordo com sua vontade. Se o cônjuge não é cristão ou não é fiel, então Deus não o forçará a proceder corretamente. Ele pode, contudo, dar-lhe oportunidade de aprender sua vontade para sua vida. Quando sua família enfrenta problemas sérios, quanto vocês oram a Deus juntos e confiam no seu poder para responder a seus pedidos? Respeite a autoridade da Bíblia Siga a Bíblia, em vez de sentimentos, sabedoria humana, etc. Provérbios 3:5-6 — Confie no Senhor e deixe que ele guie seus passos. Não se apóie em seu próprio conhecimento humano. Muito freqüentemente, casais preocupados buscam fontes de orientação fora da Bíblia. Algumas pessoas seguem psicólogos, conselheiros matrimoniais, etc. Outros são guiados pelos sentimentos. Pessoas se divorciam dizendo, "Não sinto mais nada por ela (ou ele)." Mas nenhuma quantidade de sentimentos pode mudar o que a palavra de Deus diz. 2 Timóteo 3:16-17 — As Escrituras provêm para todas as boas obras. Se resolver um conflito matrimonial é uma boa obra, então a Bíblia nos dirá como fazer isso. Outras pessoas podem ajudar, mas precisamos rejeitar quaisquer idéias que não concordem com a Bíblia. A maioria de nós aceita este ponto de vista da autoridade no que diz respeito à salvação, adoração, organização da igreja, etc. Por que seria diferente a respeito de nossos lares? (2 Pedro 1:3; Jeremias 10:23; Provérbios 14:12; etc.) Estude o que a Bíblia diz sobre seu problema Salmo 1:2 — O homem justo se deleita com a lei de Deus e medita nela dia e noite. Se realmente acreditamos que a Bíblia tem as respostas, temos que estudar o que ela diz. Isto é o que faríamos sobre qualquer outro problema espiritual. Por que fazer de outro modo com respeito a problemas de família. Atos 17:11 — Os crentes de Beréia aprenderam a verdade examinando as Escrituras dia e noite. Precisamos fazer o mesmo quanto a nossos problemas familiares. Esteja disposto a obedecer a Bíblia Mateus 7:24-27 — O homem prudente não somente ouve o que a palavra de Deus diz, mas também faz. O tolo ouve, mas não obedece. Se crermos que a palavra de Deus contém as respostas para nossos problemas conjugais, precisamos estar determinados a fazer o que ela diz, e não apenas a aprender o que ela diz. Respeite o padrão da Bíblia como autoridade no lar Efésios 5:22-24 — A esposa precisa submeter-se ao seu esposo, assim como ao Senhor. 1 Pedro 3:1 — Ela precisa obedecer ao seu esposo mesmo que ele não esteja servindo a Deus. Uma esposa pode pensar que ela pode desobedecer ao seu esposo se ele cometer pecado, mas Deus diz que ela ainda precisa obedecer. Ela pode desobedecer somente se seu esposo pedir que ela cometa pecado (Atos 5:29). Veremos que o esposo também tem indicações dadas por Deus para seguir quando ele toma decisões. Freqüentemente o conflito começa ou continua sem solução porque o esposo desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre como tomar decisões ou porque a esposa desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre submissão. Resolver conflitos requer que sejam tomadas decisões. Deus proveu um modo de tomar essas decisões. Esposos precisam de prudência para tomar decisões de acordo com as direções de Deus, e precisam de coragem para tomar até as decisões duras. Então precisam de força para ver que essas decisões sejam efetivadas. E as esposas precisam de força e de humildade para aceitar essas decisões. (Tito 2:5; Colossenses 3:18; etc.) Aja com amor Os maridos deverão amar suas esposas como Cristo amou a igreja (Efésios 5:25,28,29). As esposas deverão amar seus maridos (Tito 2:4). O amor é a preocupação com o bem estar de outros. Efésios 5:25,28,29 — O amor de Jesus pela igreja ilustra o amor que os esposos deverão ter por suas esposas. Ele nos amou tanto que deu sua vida para que pudéssemos ser salvos. Assim o esposo deverá preocupar-se com o bem estar da esposa. Ele deverá alimentá-la e tratá-la com carinho. Ele não deverá usar sua autoridade só para agradar a si mesmo, mas para fazer o que é melhor para ela e a família. 1 Coríntios 13:5 — O amor não é egoísta. Romanos 13:10 — O amor não obra nenhum dano para o seu próximo. Enquanto um ou ambos os cônjuges insistirem egoistamente no seu próprio caminho, diferenças não serão resolvidas. Problemas sérios podem ser resolvidos somente quando queremos buscar o bem estar de outros, além do nosso próprio. O amor é uma decisão da vontade Efésios 5:25,28 — O amor pode ser governado, porque é matéria de vontade. Podemos decidir amar ou não, assim como podemos decidir obedecer ou não a qualquer outro mandamento. Alguns pensam que o amor apenas acontece, e não pode ser dominado: você "se apaixona" ou deixa de amar. Assim, se um casal "simplesmente não ama mais um ao outro," nada pode ser feito exceto obter um divórcio. Mas quando percebemos que podemos decidir amar, percebemos também que podemos pôr amor num casamento. E se fracassamos em pô-lo, pecamos. Ainda mais, assim como Cristo iniciou o amor pela igreja quando éramos pecadores que não agiam amorosamente para com ele, assim é a responsabilidade primeira do esposo iniciar o amor. O mandamento é ressaltado para o homem. Ele tem que amar a esposa primeiro e pôr amor na relação, como Cristo primeiro amou a igreja. Romanos 5:6-8 — Cristo amou-nos enquanto ainda éramos pecadores, não porque éramos tão amáveis que ele não pôde se conter. Ele decidiu fazer o que precisávamos que fosse feito. Lucas 6:27-28 — Somos mandados amar nossos inimigos. Amar ao próprio inimigo é mais ou menos o que custaria pôr amor em alguns casamentos! Mas amamos inimigos, não porque incontrolavelmente "nos apaixonamos", mas porque decidimos fazer o que é melhor para eles. A declaração "Eu simplesmente não o/a amo mais" é uma confissão de pecado! É preciso arrepender-se dela e corrigi-la como um ato da vontade! Quando discordâncias sérias se acumulam no casamento e não são resolvidas, um ou ambos os cônjuges não está decidindo mostrar amor. O amor precisa ser expressado em ação O amor deverá ser expressado pelo que dizemos Efésios 5:25 — Os esposos deverão amar como Cristo amou a igreja. Mas Cristo afirma seu amor pela igreja (Efésios 5:2; João 3:16). Assim, os esposos deverão expressar amor um pelo outro em palavras. Isto não exige um "sentimento" avassaladoramente romântico, que jorra e não pode deixar de ser expressado. Estamos discutindo o amor por decisão da vontade. Podemos e devemos afirmar, pela decisão da nossa vontade: "Quero que você saiba que ainda a amo, estou empenhado neste casamento e em seu bem-estar." O amor deverá ser expressado pelo que fazemos 1 João 5:2,3 — O amor a outros exige que amemos a Deus e guardemos seus mandamentos. Guardar os mandamentos de Deus é amar a Deus. 1 João 3:18 — Não devemos amar só por palavras, mas por atos e em verdade. Isto é um princípio vital em cada lar. Devemos dizer coisas amáveis, mas só isso não é o bastante. Temos que agir em amor. (Lucas 10:25-37; 6:27, 28). O amor exige dar e dedicação. Dar a si mesmo é a essência do amor. João 3:16 — Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito. Efésios 5:25 — Jesus amou a igreja e deu-se por ela. 1 João 3:14-18 — Se vemos nosso irmão em necessidade e não lhe damos o que é necessário, não temos amor. Romanos 12:20 — Amar o inimigo exige dar de comer e de beber quando necessário. Uma exigência básica para resolver desacordos familiares é vontade de darmos a nós mesmos pelo bem de outros. É típico. O cônjuge se recusa a mudar porque está contrariado por alguma coisa que o outro fez. Se fôssemos ver a situação honesta e objetivamente (como se fosse problema de outra pessoa), admitiríamos que faríamos de modo diferente. Mas recusamo-nos a mudar por causa de algum hábito ou característica que não gostamos em nosso cônjuge. A lição fundamental do amor de Cristo é que devemos desistir de nossos próprios desejos pelo bem de outros, mesmo quando eles não estão agindo da maneira que pensamos que eles deveriam. Não diga, "Eu mudarei se ele ou ela também mudar." Se uma ação é boa para outros, faça-a, não importa o que eles estão fazendo. Se temos estado errados, admitamo-lo, não importa se eles admitiram seus erros. Mesmo se estivermos convencidos de que não somos a raiz de um problema, devemos perguntar-nos honestamente o que podemos fazer para melhorá-lo. Isto não significa ignorar o pecado. Jesus não causou nosso problema de pecado e não transigiu com o pecado, mas ele sacrificou-se para prover uma solução para o problema do pecado. Ele não foi enviado apenas para criticar-nos pelo nosso pecado, mas tornou-se envolvido para prover uma solução. Ele não fez tudo por nós, mas certificou-se de que tínhamos um modo pelo qual podemos superar nosso problema. Um cônjuge freqüentemente criticará: "É culpa dele (ou dela), então que ele (ou ela) resolva". Mesmo se isso for verdade, ajuda? Em vez disso, pense, "O que posso oferecer para fazer — como posso envolver-me — para ajudar a resolver este problema?" Em vez de dizer, "Por que você não faz isto?" diga "Por que nós não trabalhamos juntos nisto? " Enquanto nenhum esposo der o primeiro passo para desistir do que quer, a desavença continuará. Quando alguém quer consentir pelo bem do grupo, uma partida foi dada para a resolução do problema. Quando ambos querem consentir pelo bem do grupo, uma solução será definitivamente encontrada. O esposo tem a palavra final, mas não poderá fazer só o que ele quer. Ele tem que pôr de lado seus próprios desejos e fazer o que é melhor para o grupo. A esposa não poderá insistir no que ela quer, mas tem que consentir e submeter-se às decisões do esposo. (1 João 4:9, 19; Atos 20:35; Lucas 10:25-37) Expresse e mantenha compromisso com o casamento Expresse apreciação e louve pelo que é bom Filipenses 4:6-7 — Sejam conhecidas diante de Deus as suas petições, com ações de graças. Mesmo quando estamos preocupados com nossos problemas, precisamos lembrar-nos de sermos agradecidos por nossas bênçãos. Freqüentemente, em tempos de desavenças, ficamos tão agastados com nosso cônjuge, que deixamos de expressar apreciação pelas boas qualidades que ele tem. Isto tende a aumentar desproporcionalmente o problema. Os esposos devem expressar apreciação por suas esposas Gênesis 18:22 — Não era bom o homem ficar só, por isso Deus fez a mulher para ser uma companheira para ele. A mulher que desempenha o papel que Deus lhe deu é boa para o esposo. Ela foi criada por Deus justamente para esse fim. Provérbios 18:22 — Aquele que encontra uma esposa encontra uma boa coisa e obtém favor de Deus. Portanto, os esposos digam isso. Provérbios 12:4 — Uma mulher digna é a coroa de seu esposo. Se assim é, então que o esposo expresse sua apreciação por ela (Provérbios 19:14; 31:10). 1 Pedro 3:7 — O esposo deverá honrar sua esposa. Contudo, muitos esposos criticam mais do que honram. Com que freqüência você deliberadamente diz ou faz alguma coisa com a intenção de honrar sua esposa? Deve ela se considerar honrada simplesmente porque já se passaram alguns minutos desde a última vez que você a insultou? Provérbios 31:28-31 — Uma mulher digna deverá ser louvada por seu esposo. Você louva sua esposa quando ela prepara uma refeição, limpa a casa, cuida dos seus filhos, ou cumpre as responsabilidades dela como uma cristã? Ou você só critica, quando você pensa que ela erra? Um esposo freqüentemente tem um sentimento de satisfação e realização pelo seu trabalho. Ele recebe pagamento regularmente e promoções ocasionais. Mas a esposa trabalha dia após dia em casa com a família. Se o esposo não expressar apreciação, a esposa ainda encontrará um sentimento de realização vendo seus filhos se desenvolverem, e em saber que, acima de tudo, Deus está apreciando. Mas ela terá um sentimento muito maior de segurança e de ser indispensável se seu esposo lhe disser que aprecia o que ela faz. Deus nos diz para louvarmos nossas esposas quando elas fazem o bem. Se o fizermos, ela achará mais fácil cumprir o seu papel como dona de casa submissa. As esposas devem expressar apreciação por seus esposos Romanos 13:7 — Todos os cristãos devem honrar a quem a honra é devida. Este é um princípio geral. Ele ensinará os esposos a honrar suas esposas, mas também ensinará as esposas a honrar seus maridos. Efésios 5:33 — Porque o esposo é a cabeça da esposa (versículos 22-24)ela deverá respeitá-lo (reverenciá-lo). Certamente, isto inclui expressar apreciação por ele. Senhoras, se seu esposo trabalha todos os dias no seu emprego para sustentar você e a família, com que freqüência você lhe diz que o aprecia? Ou você pega o salário dele e o gasta sem uma palavra de agradecimento? Quando ele faz um trabalho braçal pela casa para você, ou gasta parte do seu tempo com os filhos, ou cumpre seu papel como um homem cristão, você lhe diz que o aprecia? Provavelmente a maior necessidade que a esposa tem é uma sensação de segurança sabendo que é amada e indispensável. Provavelmente a maior necessidade que o homem tem é a sensação de valor pessoal ao saber que é respeitado e admirado. Ambas estas necessidades são satisfeitas se esposo e esposa expressarem apreciação um pelo outro. Se você estiver com raiva e aborrecida com seu cônjuge, faça estas duas coisas: 1- Faça uma lista honesta de cada boa qualidade que ele possui e de cada boa obra que ele faz. Faça-a tão completa quanto você puder. 2- Depois, a cada dia, tome a firme disposição de expressar amor ao seu companheiro. Encontre alguma coisa especial que ele fez e expresse sua apreciação por isso. Isto ajudará significativamente quando chegar o tempo de discutir seus problemas, e também fará com que seus problemas pareçam muito menos sérios. Discuta o problema Disponha-se a dialogar. Algumas vezes um cônjuge fica com tanta raiva que se recusa a conversar. Alguns homens pensam que têm o direito de tomar decisão sem discussão. O esposo deverá estar disposto a considerar os pontos de vista de sua esposa. Efésios 5:25-33 — O esposo é cabeça como Jesus é cabeça da igreja. Mas Deus ouve nossos pedidos em oração (Filipenses 4:6). Efésios 5:28-29 — O esposo deve amar sua esposa como ele ama ao seu próprio corpo, mas o corpo comunica suas necessidades à cabeça para que ela tome as decisões de acordo com o que é melhor. Tiago 1:19 — Todo homem deverá ser pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para irar-se. 1 Pedro 3:7 — O esposo tem que tratar sua esposa com compreensão. Mas, desde que os homens não são leitores de pensamentos, isto requer ouvir aos pontos de vista dela (veja Mateus 7:12). Se o pecado está envolvido, ambas as partes têm que discutir Lucas 17:3-4 — Aquele que acredita que o outro pecou, deve repreendê-lo. Isto certamente se aplica no lar como em qualquer lugar (Levítico 19:17, 18; Mateus 18:15; Provérbios 27:5, 6). Mateus 5:23-24 — Aquele que for acusado de pecado deve estar disposto a conversar para procurar reconciliação. Outra vez, isto seguramente se aplica no lar. Observe que a pessoa que crê ter sido ultrajada e a pessoa que é acusada de fazer o mal estão, ambas, obrigadas a discutir o assunto. Se o conflito no lar deve ser resolvido, ele precisa começar pela discussão. "Calar a boca" não é uma opção. Observe, contudo, que a "hora" adequada para discutir também é importante. Discutir na frente das crianças ou quando você estiver extremamente irritado pode não ser bom. Se for assim, não "cale a boca" somente. Em vez disso, concorde em discutir mais tarde o assunto, e acerte uma hora quando você o discutirá. Marque um encontro e cumpra-o! (Mateus 18:15-17; Provérbios 10:17; Gálatas 6:1; Provérbios 13:18; 15:31, 32; 29:1; 25:12; 9:8; 12:1). Falem para resolver o problema, não para ferir um ao outro Mateus 5:24 — A meta é reconciliar-se, não ferir as pessoas. Freqüentemente estamos querendo falar, mas somente com o propósito de impor nossa vontade. Procuramos conseguir uma vitória, provar que a outra pessoa está errada, etc. O propósito deverá ser encontrar uma solução nas Escrituras (Levítico 19:18). Romanos 12:17,19-21 — Não retribua o mal com o mal, nem busque vingança, mas retribua o mal com o bem. Algumas vezes um casal começa a tentar resolver um problema, mas um insulta o outro, então o outro replica com outro insulto. Logo a meta se torna ver quem pode ferir mais a outra pessoa. Muitas discussões terminam sendo brigas, porque deixamos que o problema se torne uma oportunidade para atacar um ao outro. Discuta o problema para resolvê-lo, não para ferir os sentimentos um do outro. Quando apresentar um problema, introduza-o objetivamente e mantenha o foco sobre o problema específico. "Querida, há um problema sobre o qual precisamos conversar..." Não amplie o problema para atacar o caráter da outra pessoa. Evite dizer "Você é mesmo egoísta, isso é que é," ou "Por que você não pode ser como a esposa de Fulano"? Ouça o ponto de vista de seu cônjuge Uma "discussão" exige que ambos ouçam e falem. Na prática, contudo, muitos cônjuges só querem expressar seus próprios pontos de vista. Tiago 1:19 — Cada homem deve ser rápido no ouvir, tardio no falar, tardio em irar-se. Não entre na discussão achando que a outra pessoa não tem razões válidas para seu ponto de vista. Devemos ser rápidos no querer ouvir, e tardios para apresentar nossos pontos de vista, especialmente quando estamos irados. Sugestão: Comece a discussão convidando seu cônjuge a explicar seu ponto de vista. Não comece atacando a posição que você acha que ele mantém e defendendo seu próprio ponto de vista. Comece fazendo perguntas destinadas honestamente a ajudar você a entender o que ele pensa. "Você poderia explicar-me porque você fez isso, desse modo...?" "Você não pensou em fazer assim?" Pode ser que ele tenha considerado sua idéia e tem alguns motivos válidos para preferir outra abordagem. Não domine a discussão. Deixe a outra pessoa expressar seus pontos de vista. Você aprecia quando outros só atacam seus pontos de vista, mas recusam-se a ouvir o que você tem a dizer? "Ame a seu próximo como a si mesmo," e o trate como você gostaria de ser tratado (Mateus 7:12). Examine honestamente a evidência João 7:24 — "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça. Procure honestamente conhecer os fatos; talvez a outra pessoa não tenha feito o que você pensa que ela fez. Pergunte pelas razões pelas quais a outra pessoa mantém seu ponto de vista. Talvez ela tenha razões que você não considerou. Só então apresente evidência para seu ponto de vista. Não faça ataques e acusações. Não salte para conclusões nem aponte motivos. Se você não tiver prova, faça perguntas. Não faça acusações a menos que tenha prova. Reconheça a obrigação de provar o que você diz ou então não o diga! Mateus 18:16 — Pela boca de duas ou três testemunhas cada palavra pode ser estabelecida. (Atos 24:13). Não considere seu cônjuge culpado de mal feito enquanto a evidência não estiver clara. Não o condene na base de opinião ou de aparências inconsistentes, porque você não vai querer que ele o condene nessa base. João 12:48; 2 Timóteo 3:16-17 — As Escrituras têm que nos guiar em matérias de certo e errado. Elas nos julgarão no último dia. Se há princípios bíblicos relativos ao assunto, os cônjuges devem estudá-los juntos. Examine honestamente sua própria conduta, motivos, etc Considere honestamente a possibilidade de você estar errado, ou que você possa, ao menos, ter contribuído para o problema. Não encontre defeito apenas em seu cônjuge. Talvez você possa melhorar. Gênesis 3:12-13 — Quando o primeiro casal pecou, Deus os confrontou. O homem culpou a mulher e a mulher culpou a serpente. Todos erraram, mas nenhum deles queria admitir seu erro. Isto é típico. Mesmo quando somos culpados, queremos que outros agüentem ou partilhem a culpa. "Olhe o que ele, ou ela, fez!" Provérbios 28:13 — "O que encobre suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia." Se uma família tem problemas sérios, quase invariavelmente há pecado, mas o culpado, ou culpados, culpam outros, tentam justificar, etc. (2 Coríntios 13:5). O orgulho evita que reconheçamos e admitamos nossa culpa. A maioria das pessoas, quando estuda um tópico como este, pode pensar em montes de pontos que se aplicam a seus cônjuges, e que tal você? Honestidade e humildade levam-nos a buscar a verdade e a admitir quaisquer erros que tenhamos cometido. E lembre-se, mesmo se não estamos convencidos de ter causado um problema, o amor nos leva a querer envolver-nos e ajudar a resolvê-lo. (1 Tessalonicenses 5:21; Salmos 32:3, 5; Gálatas 6:1). Seja paciente e domine seu temperamento 1 Coríntios 13:4 — O amor é paciente. Ficamos facilmente irritados quando um assunto não é resolvido rapidamente. Resolver alguns problemas pode levar muito tempo, melhorando gradualmente. Não desista. Não espere que seu cônjuge mude da noite para o dia. Dê-lhe tempo (Romanos 2:7; Gálatas 6:7-9; 2 Tessalonicenses 3:5). Provérbios 18:13 — Responder a um assunto antes que tenhamos ouvido completamente, é tolice. Às vezes estamos prontos para julgar um assunto antes que tenhamos meditado sobre ele do começo até o fim. Não tome decisões precipitadas. Não pense que você pode chegar a uma decisão final na primeira vez em que um assunto aparece. Dê tempo a você e a seu cônjuge para pensar sobre o que foi discutido. Se sua discussão inicial não leva a uma solução, peça tempo para pensar sobre ela. Prometa discuti-la novamente mais tarde. É mais provável que você chegue a uma conclusão racional, e seu cônjuge saberá que você levou o assunto a sério. Provérbios 15:1 — Uma resposta delicada afasta a ira, mas uma palavra áspera atiça a raiva. Não permita que seu temperamento faça você perder sua objetividade e recorra a ferir a outra pessoa. A raiva não é necessariamente pecaminosa, mas pode ser dominada, de modo a não nos levar ao pecado (Efésios 4:26; Tiago 1:19-20). Reconcilie-se A meta não é falar sem parar, nem simplesmente dar vazão a frustrações, mas sim, resolver o problema. Você deverá buscar e determinar um plano de ação pelo qual o problema cesse de aliená-lo. Transija e tolere diferenças de ponto de vista, quando possível 1 Coríntios 13:4 — O amor é paciente, é benigno. O amor não é egoísta. Cada casal encontrará, um no outro, características que gostaria de mudar, mas não pode. O pecado não deve ser tolerado, mas se não há pecado e a pessoa só faz coisas que nós não gostamos, o amor não empurrará os desejos pessoais até o ponto da alienação. Aprenda a tolerar estes assuntos sem amargura. Romanos 14 — Até mesmo algumas decisões espirituais são questão de opinião, e não de pecado. Se você não pode provar que seu cônjuge cometeu pecado, não conclua que ele seja culpado. Tiago 3:14-18; Mateus 5:9; Romanos 12:17-21; 1 Pedro 3:11 — Procure sinceramente uma solução pacífica para o problema. Devemos querer que o conflito termine, mesmo que desistamos de nossos próprios desejos para consegui-lo. Em alguns assuntos, pode haver entendimento para dar e receber. Desde que nenhuma convicção bíblica seja violada, procure uma solução conciliatória: "Eu concordo nisto, você concorda nisso." Ou, "Desta vez faremos do seu jeito, na próxima vez faremos do meu jeito." Lembre-se de considerar modos de você se envolver e ajudar seu cônjuge a fazer melhor uma tarefa, em vez de ficar sentado e criticando. Talvez, em algum assunto, terminarão cada um seguindo um caminho separado e fazendo coisas separadas (Atos 15:36-40). Contudo, se um dos cônjuges é culpado de pecado, então é preciso ser feita uma outra abordagem. Arrepender-se do pecado 2 Coríntios 7:10; Atos 8:22 — Se um ou ambos os cônjuges tiverem pecado, a Bíblia diz para se arrependerem e orarem por perdão. Por que os pecados na família deveriam ser diferentes? Arrependimento é uma decisão e compromisso de mudar. Temos que reconhecer que temos estado errados e concordar em fazer o que é certo. Se o pecado for a causa de nossos problemas, nunca corrigiremos nosso casamento enquanto não arrependermos (Lucas 13:3; Atos 17:30; 2 Pedro 3:9). Peça perdão pelo pecado (confesse-o) Lucas 17:3-4 — Se pecamos, temos que dizer "Arrependo-me". Algumas vezes percebemos que estávamos errados, mas não queremos admiti-lo. Enquanto não fazemos isso, aqueles a quem prejudicamos não podem saber que nos arrependemos. Mateus 5:23-24 — Quando prejudicamos alguém, precisamos procurá-lo e corrigir, ou Deus não aceitará nossa adoração. Você tem reparado as ofensas que tem feito à sua família? Tiago 5:16 — Temos que confessar nossos pecados uns aos outros. Algumas vezes, as pessoas com quem temos que nos desculpar são aquelas mais íntimas. Pensamos que, se admitirmos erro, elas perderão o respeito por nós. Isto é simplesmente orgulho. mas o amor não é vaidoso (1 Coríntios 13:4). Provérbios 28:13 — Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas aquele que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. Seja preciso. Não minimize, não dê desculpas, não escape da culpa, nem recrimine. Não diga, "Enganei-me, mas veja o que você fez!" Mesmo que você esteja convencido de que seu cônjuge também está errado, admita honestamente seu próprio erro e corrija-o primeiro. Não tente salvar as aparências. Não exija que o outro o perdoe nem lhe diga como deverá tratá-lo. Apenas se humilhe e peça desculpa. Mais tarde, talvez em outra oportunidade, discuta os erros que você crê que ele precisa corrigir. Ore por perdão Atos 8:22 — Pedro disse a Simão [o mágico] para se arrepender e orar por perdão. Se pecarmos, precisamos confessar, não apenas ao nosso cônjuge, mas também a Deus. 1 João 1:9 — Ele é fiel e justo para nos perdoar, se confessarmos nossos pecados. Quando você tiver pecado, você confessará humildemente a Deus e a seu cônjuge? (Mateus 6:12; Salmos 32:5). Perdoe um ao outro Lucas 17:3-4 — Quando alguém pecou contra nós e confessa, temos que perdoar, mesmo sete vezes num dia, se necessário. O perdão é freqüentemente necessário nas famílias. O amor perdoa tantas vezes que for necessário. Colossenses 3:13 — Precisamos perdoar do modo que Deus perdoa. Como queremos que Deus nos perdoe? Será que queremos que ele diga, "Já perdoei você bastante. Não me importa o quanto você esteja triste nem que tente muito, eu não perdoarei"? Queremos que ele nos perdoe, mas depois fique jogando isso isso na nossa cara e usando-o como uma arma contra nós? Ilustração: Quando tribos indígenas fazem as pazes, elas simbolizam isso enterrando um machado. O ponto é que todos sabem onde ele está, mas ninguém iria desenterrá-lo e usá-lo para ferir outros. Portanto, o perdão não significa que não estamos mais atentos ao que aconteceu. Significa que não usaremos mais isso para ferir a outra pessoa. Provérbios 10:12 — O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões. Como é sua família? Vocês se amam uns aos outros o bastante para admitir seus erros e então realmente perdoar como vocês querem que Deus os perdoe? Veja, também, Mateus 18:21-25; 6:12,14,15; 5:7. Desenvolva e execute um plano para corrigir o problema Muitos problemas estão profundamente enraizados, continuaram por longo tempo, ou causaram danos sérios. Alguns cônjuges confessam o mesmo velho pecado vezes e mais vezes, mas nunca tomam providências especiais para mudar sua conduta. Parece que eles pensam que tudo o que têm que fazer é admitir o erro de tempos em tempos! Provérbios 28:13 — O que encobre suas transgressões jamais prosperará., mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. Não importa quantas vezes confessamos um problema, ele não fica verdadeiramente resolvido enquanto não mudamos nossa conduta! Mateus 21:28-31 — Jesus descreveu um filho que não fez o que seu pai mandou. Quando se arrependeu, teve que fazer o que tinha deixado de fazer. Quando nos arrependemos de erros, precisamos nos esforçar para ter certeza de que não serão repetidos. Pois hábitos permanentes, planejamento e esforço serão necessários para mudar nossa conduta. Veja, também, Efésios 4:25-32; Mateus 12:43-45. Atos 26:30 — Aquele que se arrepende deve produzir "frutos de arrependimento" ou fazer "obras dignas de arrependimento" (Lucas 3:8-14; Mateus 3:8). Isto inclui assegurar-nos de que não repetiremos o erro no futuro. Mas também inclui fazer o que pudermos para superar o dano causado por nossos atos errados no passado. (Conf. Ezequiel 33:14-15; 1 Samuel 12:13; Filemon 10-14,18,19; Lucas 19:8). Quando um casal tem problemas antigos e profundamente estabelecidos, uma resolução precisa incluir acordo mútuo sobre o que os esposos pretendem especialmente fazer de modo diferente no futuro, para mudar a conduta. Eles precisam de um programa especial ou plano de ação, talvez até um que seja escrito. Caminhos alternativos poderão ser discutidos. Os modos em que cada esposo pode ajudar o outro deverão ser acertados. Os acordos deverão incluir exatamente o que cada parceiro fará de modo diferente no futuro. Preferivelmente, estes deverão ser expostos de modo que permita que o progresso seja óbvio e possível de ser medido; deverá ser evidente quando as mudanças estão (ou não estão) sendo efetivadas. Então o casal deverá fazer promessas ou compromissos mais explícitos um ao outro, para efetivar estes atos. Tiago 5:12 — Antes seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não. Quando fazemos compromissos um com o outro, temos que fazê-lo conscientemente e temos que efetivar nossos compromissos. Temos que fazer as mudanças que prometemos fazer e cumprir o plano de ação com o qual concordamos. (Romanos 1:31, 32; 2 Coríntios 8:11). Procure ajuda (se for necessária) O procedimento que descrevemos resolverá a maioria dos problemas familiares sérios, se realmente amamos um ao outro e desejamos obedecer a Deus. Mas, e se claramente há pecado numa família e o procedimento acima foi tentado, e o problema ainda continua? A Bíblia nos diz para obtermos ajuda de outros cristãos. Fale com um ou dois cristãos fiéis Gálatas 6:2 — Levem as cargas uns dos outros. A primeira fonte de ajuda deve ser outros cristãos. Alguns são muito embaraçados para aceitar que outros descubram seus problemas, mas um dos primeiros passos para superar um problema é admitir que o temos. Tiago 5:16 — Confessem suas faltas um ao outro e orem um pelo outro. Algumas vezes outros cristãos têm tido experiência em lidar com um problema desses e podem dar a Escritura ou aplicação de que precisamos. Certamente, eles podem orar por nós. Por que cristãos com problemas espirituais buscam ajuda primeiro de conselheiros que nem mesmo são cristãos? Mateus 18:15-16 — Se teu irmão peca contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Mas se isto não resolve, procure ajuda. Leve um ou dois cristãos com você. Muitos pensam que esta passagem não se aplica a problemas familiares, mas por que não? Ela discute casos onde um cristão peca contra outro. Onde esta, ou passagens semelhantes, excluem da aplicação os membros da família? A maioria das Escrituras que citamos neste estudo foram de aplicação geral, não dizendo respeito especificamente à família, contudo todos podemos ver que deverão ser aplicadas à família. Por que este versículo não é a mesma coisa? (veja 1 Coríntios 6:1-11). Apresente-o à igreja, e então se retire Mateus 18:16-17 — Esperamos que a mediação de um ou dois outros cristãos resolva o problema, mas se não, então a Bíblia diz para apresentar o assunto à congregação. Talvez o envolvimento de toda a igreja leve a parte culpada ao seu bom senso. Se mesmo isto não resolver o problema, então aquele que está claramente em pecado precisa ser expulso (2 Tessalonicenses 3:15; 1 Coríntios 5; etc.). Isto não quer dizer que devemos correr para a igreja para todo problema pessoal. Mas se o pecado está claramente envolvido e os esforços privados não levam ao arrependimento, Deus dá o modelo do procedimento. Em muitíssimos casos, o pecado continua em nossos lares porque somos demasiadamente orgulhosos ou tolos para seguir o caminho das Escrituras para buscar auxílio. Conclusão As Escrituras nos equipam para todas as boas obras, incluindo como resolver problemas em nossos lares. Há esperança para casamentos perturbados. Podemos resolver nossos problemas do modo de Deus. Se não fizermos assim, não temos ninguém a quem culpar, senão a nós mesmos.

HUMILDADE

A palavra "humildade" e as suas formas (humilhado, humilhação, humildemente, humilha, etc.) é usada mais que 70 vezes pela Bíblia. O uso numeroso desta palavra pela Bíblia nos dá uma idéia da sua importância para nós. Pode ser que a humildade signifique qualidades diferente para pessoas diferentes. Olhando no dicionário entendemos que essa virtude que nos dá o sentimento da nossa fraqueza (Aurélio) é uma qualidade boa na vida de qualquer pessoa. O humilde é comparado a uma pessoa respeitosa, reverente e submissa. Como uma pessoa pobre não pode se gloriar de grandes posses, uma pessoa humilde não se gloria de grandes qualidades. O que significa essa palavra na Bíblia? Examinando quais palavras são usadas por Deus na inspiração da Sua Bíblia para expressar essa qualidade de humildade, podemos aprender muito. Queremos examinar as palavras usadas tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento. Assim podemos tirar as nossas próprias conclusões. Quando essa palavra está usada no Velho Testamento pode significar: Sentir-se menos em mente, ser brando; ou em circunstancia, pobre ou piedoso ! subjetivo - #6035, Strongs. Esse significado é a raiz de 6038 e 6031. condescendência ("humildade" - Prov. 15:33; 18:12; 22:4), que é de ceder voluntariamente. Se um homem faz isto é chamado modéstia. Se o divino faz isto é chamado clemência (#6038, Strongs) . Rebaixamento voluntário ou forçado, submissão ("humilhar-te" ! Êx. 10:3; Deut 8:2,3, 16; "humilhado" ! Deut 21:14; "humilhou" ! Deut 22:24,29; Ezequiel 22:11; "humilhai-as" Juízes 19:24; "humilhava" ! Sal. 35:13; "humilharam" ! Ezequiel 22:10; - #6031, Strongs) Dobrar o joelho, conquistar ("se humilhar" ! Lev 26:41; II Cron. 7:14; "se humilha" ! I Reis 21:29; "te humilhaste" ! II Reis 22:19; "se humilharam" ! II Cron.12:6; 30:11; "se humilhavam" ! II Cron. 12:7; "humilhando-se" ! II Cron. 12:12; "se humilhou" II Cron. 32:26; 33:12,23; 36:12; "se humilhasse" ! II Cron. 33:19; "se humilhara" II Cron. 33:23; "te humilhaste" ! II Cron. 34:27 ! #3665, Strongs). Aquele que sente-se menos em mente, ou em circunstancia ! objetivo - ("aflitos" ! Sal. 9:12; "humildes" ! Sal. 10:12; "mansos" ! Sal. 10:17; 34:2 ! #6041, Strongs). Ser rebaixado, ser degradado ! ( "se inclina"- Sal. 113:6; "ser humilde" ! Prov. 16:19; "se abate"- Isaías 2:9; "te abaterem" ! Jó 22:29; "humilhai-vos" ! Jer. 13:18 - #8213, Strongs). Se rebaixar ("humilhaste"- Daniel 5:22, # 8214, Strongs). Baixeza ("humilde"- Jó 22:29 - #7807, Strongs). Quebrado, contristado ("se humilharam"- Jer. 44:10 - #1792, Strongs) Prostrar-se, adorar ("me inclino" ! II Sam 16:4 - #7812) Ser modesto ("humildemente" ! Miquéias 6:8 - #6800) Si pisar ("humilha-te" ! Prov. 6:4, #7511, Strongs) Se diminuir ("se abate" ! Lam 3:20, #7743, Strongs) Se agachar ("abaixa-se"- Sal. 10:10, #7817, Strongs) Quando essa palavra é usada no Novo Testamento, pode significar: As palavras em grego usadas para descrever a virtude de humildade são todas relacionadas umas com as outras. Examinaremos em detalhe somente duas destas palavras gregas. Os demais versículos das outras palavras gregas dariam sentido quase igual com essas palavras e, portanto, somente daremos um resumido espaço a elas. #5011 (Strongs) Ser deprimido (abatido, enfraquecido) em circunstancias (pobreza) ou em disposição (atitude). Os seus usos pelo Novo Testamento: Cristo é nosso exemplo primário: Mat. 11: 29, "que sou manso e humilde de coração" (de atitude) ! Isaías 53:2,3, "Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens"; 42:3 "A cana trilhado não quebrará, nem apagará o pavio que fumega;" (Mat. 12:20) Lucas 1 :52, "elevou os humildes" (pobres) como Maria. Apesar de sua baixa estimação pela sociedade (Luc. 1:48), Deus a usou como um maravilhoso instrumento para operar a Sua vontade para toda a humanidade que crê. Assim Deus opera ainda hoje (I Cor. 1:26-29, "não são muitos os sábios , ... poderosos, ... nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; ... as coisas fracas para confundir as fortes; ... as coisas vis e desprezíveis, e que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne glorie perante Ele.") Humildade É O Nosso Dever Romanos 12:16, "Sede unânimes entre vós;" - não é o ecumenismo que está sendo ensinado neste versículo. O que está sendo ensinado é aquela atitude demonstrada por Jesus e os demais santos bíblicos. Jesus mesmo disse: "Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas" (Mateus 7:12). A mesma verdade aprendemos com Tiago quando disse: "Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis" (Tiago 2:8). Perante os olhos de Deus todos somos igualmente pecadores, e todos precisam se arrepender de seus pecados crendo pela fé em Cristo. Em vista disso a Bíblia diz: "...não ambicioneis coisas altas..." Romanos 12:7. Ainda em Gálatas 6:2 Paulo diz: "Levai as cargas uns dos outros ..." Em Tiago 1:27 podemos ler: "Visitar os órfãos e as viúvas na suas tribulações ...". Aprendemos então que não devemos ter pretensões superiores sobre os nossos semelhantes. Podemos notar registrado em Mateus as preciosas lições de humildade ensinadas por Jesus aos seus discípulos: "Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal; E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo; Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos" (Mateus 20:25-28). "...mas acomodai-vos às humildes..." (Romanos 12:16). Também devemos gostar da companhia dos pobres e dos que são despojados de quaisquer qualificações, Tiago 2:1-5. Em Provérbios. 3:7 podemos observar o sábio conselho de Salomão: "Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal". Humildade É A Obra de Deus Em II Cor. 7:6 diz: "Mas Deus, que consola os abatidos..." Os cristãos que têm tribulações, pobreza e sentimentos de fraqueza, sem dúvida alguma usufrui da companhia do poderoso Consolador, o próprio Deus. O sábio tem a sua sabedoria para lhe consolar. O forte tem a sua força para lhe consolar. O rico tem a sua riqueza para lhe consolar. Porém, os fracos podem conhecer a beneficência, juízo e justiça do próprio Deus. Este é o consolo que o abatido pode gloriar-se (Jer. 9:23,24). Porém, não se glorie de sua pobreza, mas em Deus. A pobreza pode ser um fator convincente da sua necessidade de Deus, mas a glória deve ser dada a Deus. Em Tiago 4:6 e em I Pedro 5:5 lemos: "Deus dá graça aos humildes" . Deus ampara os desamparados e os humildes. Os que se julgam auto-suficiente, não precisam de amparo. Deus dá ajuda em tempo oportuno aos humildes. Os que se julgam poderosos, não precisam de graça. A graça de Deus sempre está ao lado dos espiritualmente fracos e necessitados. Veja o que Jesus disse a respeito disso em Marcos 2:17 e também em Lucas 5:32 Aos que se julgam perfeitos não precisam de misericórdia. Jesus Cristo está pronto para salvar todos aqueles que estão conscientes de sua falência espiritual. Veja esta grande verdade em Hebreus 4:15,16. Quando o pecador chega a conclusão da sua precária condição espiritual diante de Deus, então só resta chegar ao trono da graça para obter a misericórdia divina. Reconhecer a sua necessidade espiritual é dadiva de Deus. É aconselhável que os humildes conheçam a importância desta ajuda: não há virtude na qualidade de ser pobre e fraco. Essas condições porém revelam a necessidade da ajuda divina. Certamente que a ajuda divina vem quando o pecador em qualquer circunstância chega ao trono da graça. Diante do trono da graça os humildes e miseráveis, espiritualmente falando, devem lançar sobre Ele as suas ansiedades (I Pedro 5:7-9); aproveitar dos sábios conselhos da Palavra de Deus (Sal. 19:9-11); ser mais obediente à Palavra do Senhor com determinação e fé (Fil. 4:6-9). Essa é a ajuda que todos recebem de Deus quando O procuram. O Exemplo de Paulo nos Ensina Em II Cor. 10:1 encontramos o apóstolo Paulo dizendo: "...quando presente ... sou humilde". Em nenhuma ocasião Paulo se achava um bonitão ou um auto-suficiente. Depois de sua conversão a Cristo, Paulo despiu-se de todo orgulho carnal e de todas vantagens que tinha em sua vida religiosa. Antes de aceitar Cristo, Paulo usufruía de muitas vantagens e prestígios em sua vida religiosa. Veja o que ele mesmo disse: "Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo, E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé..." (Gálatas 3:7-9). Depois de convertido Paulo tinha as provações e sofrimentos que eram marcas de um discípulo sincero que fez ele sentir as suas fraquezas (II Cor. 11:23-30; Gal. 6:17). Conforme acabamos de ver, o apóstolo Paulo poderia confiar muito na carne. Vantagens não lhe faltava. Ele era circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamin, hebreu de hebreus; segundo a lei, foi fariseu; segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível (Fil. 3:4-6). Todavia, no seu ministério, ele não usou sublimidade de palavras ou de sabedoria, mas, sentiu-se em fraqueza, e em temor e em grande tremor. A sua palavra, e a sua pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder (I Cor. 2:1-5). Paulo se considerava crucificado com Cristo (Gal. 2:20). A sua glória era na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo estava crucificado para ele e ele para o mundo (Gal. 6:14; I Cor. 2:2, "Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e Este crucificado."). Paulo sentia-se humilde para consigo mesmo, mas ousado com a verdade (II Cor. 10:1, "ousado para convosco"). A atitude de Paulo para com as fraquezas, as injurias, as perseguições e as angustias, é uma lição para o Cristão. Se essas fraquezas ensinam o convertido em Cristo a se aperfeiçoar no poder de Deus mediante a fé no Senhor Jesus, então ele pode sentir prazer nelas (II Cor. 12:5-10). Também o Cristão é ensinado pelo exemplo de Paulo, que, por mais usado seja no ministério, a glória toda pertence a Deus. Temos Um Consolo Tiago 1:9, "glorie-se o irmão abatido" (Tiago 5:6). Por que este deve gloriar-se? Porque quando nos humilhamos somos exaltado por Deus. Vamos examinar o que Pedro disse: "Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte" (I Pedro 5:6). Quando chegamos no auge de nossa falência espiritual, sentindo a falta de prestígio social e desprezo dos homens, então deixamos de confiar plenamente na carne e voltamos a buscar as infinitas misericórdias do bondoso Deus. Por que o humilde é exaltado? Porque ele tem a sabedoria, o amparo, a graça e a misericórdia de Deus! Esses são atributos que os orgulhosos e os auto-suficientes nunca podem conhecer. Aprendemos então que há grandes bênçãos em nossas fraquezas e limitações. Sem dúvida alguma que há grandes vantagens ao conscientizar-nos de nossas limitações diante de Deus. O apóstolo Paulo disse: "...me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte" (II Coríntios 12:9-10). Quando os crentes sentem em si mesmos "lixos" espirituais então recorrem ao trono da graça, e o Senhor os exaltam com consolo e sabedoria que jamais a força humana poderia atingir. Como está a sua atitude de si mesmo? Necessita do amparo divino? O que Ele oferece é um maior conhecimento de Si mesmo. Isso basta? Uma outro palavra grega que queremos estudar é: Baixeza de mente, modéstia - #5012, Strongs. Os seus usos pelo Novo Testamento: Humilde Como Paulo Atos 20:19, "Servindo ao Senhor com toda a humildade". Exemplos de uma vida humilde na vida do apóstolo Paulo: Atos 13:6-12 - confronto com Elimas, o mágico em Chipre Atos 13:45-47, 50-52 - confronto com judeus invejosos - Antioquia Atos 14:2-7 - confronto com judeus invejosos ! Icônio Atos 14:19,20 - confronto com judeus invejosos ! Listra Paulo não se exaltou, mas teve a ousadia em obedecer a Palavra de Deus e cumprir a sua vocação fielmente. Aprendemos que "servindo ao Senhor com toda a humildade" não significa que é errado apontar e confrontar o erro. A humildade nunca deve ser confundida com a frouxidão. O servo de Deus que serve "ao Senhor com toda a humildade" pode expor o erro. Paulo corajosamente confrontou o erro e exemplificou grande ousadia em seu ministério, mas, mesmo assim testemunhou-se serviu "ao Senhor com toda a humildade Os servos de Deus vivem nos dias de hoje com este grande dilema. Muitos confundem humildade com a falta de coragem de expor publicamente o erro da humanidade. Há até mesmo nos dias de hoje pastores light Os membros das igrejas exigem dos pregadores pregações light. Light, segundo o dicionário Aurélio, significa moderado, não radical. Porém o Senhor Jesus numa calorosa pregação, Ele repetidas vezes chamou os fariseus e os escribas de hipócritas. Veja o capítulo 23 de Mateus. Jesus não foi light em suas pregações. E ninguém pode negar que Jesus era humilde e manso de coração, Mateus 11:29. Humildade É O Dever do Cristão Efés. 4:1,2 ! "Andar digno da vocação ... com toda a humildade". A nossa vocação, tanto a sua chamada quanto o seu desempenho, não é pelas qualidades superiores do homem ou pelas espertezas da sabedoria humana (I Cor. 2:4,5, "A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana"; II Cor. 3:5, "a nossa capacidade vem de Deus; Efés. 3:7, "dom da graça de Deus ... segundo a operação do Seu poder"; II Cor. 4:4-6, "não nos pregamos a nós mesmos"). Devemos usar tudo que Deus nos dá para a sua glória lembrando-nos no mesmo instante que sempre temos pecado e fraquezas (Romanos 7:24; Col. 2:6). Para andar com modéstia, não é necessário negar nossos talentos ou nossos dons. A humildade não deve negar a existência de uma capacidade nem o seu uso. Modéstia não pode transformar a timidez em uma virtude. Devemos ser obedientes de alma e de todo o coração! Todavia um dos segredos da humildade é reconhecer os talentos e dons nos outros, Fil. 2:1-8. Mesmo obedecendo a Palavra de Deus, usando as qualidades que Deus tem nos dado, não faz que somos mais do que os outros, I Pedro 3:8, "afáveis"; 5:5. Na realidade, somente podemos ser obedientes com uma atitude correta para com as nossas capacidades e as dos outros, se somos guiados pelo Espírito Santo (Col. 3:12-13). Será observado que essas qualidades com quais devemos andar dignos da nossa vocação, com toda a humildade, são aquelas qualidades listadas em Gálatas 5:22, ou seja, o fruto do Espírito Santo. A humildade verdadeira não é uma atitude produzida pela filosofia humana, mas pela influência do Espírito Santo na vida Cristã. Portanto não procure ter as qualidades do Espírito Santo sem ter o próprio Espírito. É necessário conhecer Cristo como seu Salvador para conhecer o Espírito Santo na sua vida. Se conhece Cristo, já tem o Espírito Santo (Romanos 8:9). Se já conhece Cristo, cresce na graça e verá que as qualidades de Cristo serão manifestas na sua vida, inclusive essa qualidade de modéstia. Se não conhece Cristo, roga a Deus que Ele seja misericordioso para salvar mais um pecador. Existem Cuidados sobre O Assunto Colossenses 2:8-23 ! v. 18, "pretexto de humildade". Existe uma humildade que não é verdadeira, que é usada para fins não lícitos. Essa falsa humildade é fruto das filosofias e vãs sutilezas segundo os rudimentos do mundo. Os pretextos da falsa humildade procuram melhorar o homem para que ele possa merecer a salvação ou possa melhorar a sua posição diante de Deus. A humildade falsa segue as regras do homem ou da religião e não Cristo (v. 8). A intenção dessa humildade voluntária, ou seja, aquela filosofia que tem a sua origem na vontade do homem, é de fazer aparecer os atributos de Cristo sem ter o próprio Cristo. Os pretextos de humildade têm o propósito de impressionar Deus. Os pretextos de humildade não levam ninguém a ser salvo pois podem faltar o principal: a nova natureza ou a genuína conversão em Cristo. Se tiver a nova natureza, já não é necessário melhorar a posição em Cristo, pois, para com Deus, estar em Cristo basta. Verdadeiramente, os pretextos de humildade são somente para a satisfação da própria glória do homem (v. 18, "carnal compreensão"; v. 23, "satisfação da carne"). Uns exemplos de como os pretextos são somente da carnal compreensão ou a satisfação da carne, são as vidas austeras dedicadas às privações nos mosteiros e nos conventos, a severa auto flagelação durante a páscoa nas ilhas Filipinas, as duras penitências dos católicos, as proibições de usar cores vivas na vestimenta, abstinência de eletricidade nos lares, privações de motores e máquinas na vida dos Amish, e as longas listas de várias regras e rígidas proibições do neo-pentecostalismo, etc. Nenhumas dessas atividades, por mais sinceras que sejam, jamais levam alguém a ser mais como Cristo na obediência das Escrituras. É necessário ter Cristo para ser salvo e para agradar Deus na adoração verdadeira. Em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade e não nas filosofias segundo os homem (v. 9). O pecador é salvo por Cristo, e assim, não falta nada para agradar Deus. Portanto os salvos não precisam das vãs sutilezas do homem (v. 10). É desnecessário toda e qualquer obra do homem para a salvação. A obra vicária de Cristo basta para a salvação e também para a vida cristã. Portanto, não necessitamos qualquer obra oriunda da tradição dos homens para estes fins (v. 11). O poder de Deus transforma a vida dos salvos para ser o que deve ser pública e espiritualmente sem a adição de qualquer melhora que a compreensão do homem possa sugerir (v. 12,13). O necessário é Cristo. Foi Cristo quem riscou a cédula (nota promissória), na qual constava toda a dívida do pecador descrita pela lei de Moisés. Moisés pela lei descreveu a imensa dívida que o pecador tinha para com Deus. O homem conspurcado ou enlameado em seus pecados jamais poderia saldar esta dívida. Jesus Cristo anulou este documento que constava a dívida do homem, (v. 14). Cristo, sozinho, e somente Ele, despojou todos os principados e potestades e deles triunfou pelo Seu próprio poder, não necessitando alguma ajuda do homem para completar a vitória (v. 15). Deus fica plenamente satisfeito pelos que estão em Cristo; e as filosofias, as tradições, as cerimônias, os rituais e as privações segundo os rudimentos do mundo em nada podem melhorar o que já é perfeito. Não é por comer ou deixar de comer; por beber ou deixar beber; por participar ou deixar de participar de uma festa especial; por cultuar ou deixar de cultuar a lua nova ou por guardar ou não o sábado que faz o cristão ter os atributos corretos (v. 16). O essencial é estar em Cristo para agradar a Deus. Quando o cristão está em Cristo o Espírito Santo o transforma à Sua imagem (Col. 3:10). Sendo assim, o crente não precisa de nenhuma regra como: não toques, não proves, não manuseias (Col. 2:21). Se o homem depende das obras de humildade para ser salvo ou para agradar a Deus, certamente é um grande ignorante que está seguindo a sua carnal compreensão e não está ligado à Cristo. Cristo é O único cabeça pelo qual o pecador chega a Deus (Col. 2:18-19; João 14:6). É muito mais fácil praticar pretextos de humildade, elaborar doutrinas e preceitos dos homens (v. 22), do que submeter-se a Cristo para a salvação e para servi-lo com uma adoração pública e sincera. Para ser salvo é necessário conhecer Cristo mediante o arrependimento e fé nele. Para agradar Deus na adoração correta é preciso conhecer bem as doutrinas da Palavra de Deus. É necessário ser ligado à cabeça e crescer nEle. Só assim crescerá em aumento de Deus (v. 19; Efésios 4:11-16). Sem esse crescimento, só haverá no homem as aparências de sabedoria que agradam apenas a carne. O cristão não será julgado pelos seus pretextos de humildade, mas pela própria Palavra de Deus. O pecador deve conhecer Cristo como Salvador e Senhor para agradar Deus e assim terá a Sua salvação. Certamente Deus se agradará do pecador que entrega totalmente a sua vida a Cristo, fazendo uma renúncia completa e irrestrita de tudo o que tem. Jesus mesmo disse: "Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo" (Lucas 14:33). Você está em Cristo? A humildade é importante na vida cristã, mas de nenhuma maneira nos salva. A humildade somente manifesta as qualidades de Cristo naqueles que já estão nEle e que estão sendo transformados mais e mais à sua imagem. A humildade é o resultado de estar em Cristo e não a causa da salvação ou crescimento na santificação. Em outras palavras, quando se está em Cristo como Único e Exclusivo Salvador, então inevitalmente a humildade e santificação serão as suas marcas. Vamos examinar brevemente as outras palavras gregas usadas para ensinar sobre o humildade no Novo Testamento. Baixeza de condições (capacidades) e coração (atitude de si) - #5013. Os seus usos pelo Novo Testamento: Mat. 18:4, "humilde"; 23:8-12, "humilhado" Aprendemos que as regras do reino de Deus é diferente das regras do mundo (I João 2:16) ; Luc. 3:5, "se aplanarão". Deus pode abaixar o que se exalta (Daniel 4:37); Luc. 14:11, "humilhado"; 18:14, "humilhado". Aprendemos que o regimento no reino de Deus é diferente do que o do mundo, I João 2:16; II Cor. 11:7, "humilhando-me a mim mesmo". Aprendemos que trabalhar sem salário é humilhante. A igreja tem obrigação de fazer o que é digno, até em dobro, para com aquele chamado que trabalha entre ela (I Tim 5:17). O servo de Deus é pronto para humilhar-se (trabalhar sem receber), mas a posição dos que são ensinados por ele, não devem permitir que isso aconteça (Gal. 6:6); II Cor. 12:21, "me humilhe". O fruto da obra é o gozo e a coroa do obreiro (Fil. 4:1). O obreiro se entristeça por não ter o fruto esperado; Em Filipenses 2:8 a Bíblia diz que Jesus "humilhou-Se". Em Atos 8:33 Lucas cita o profeta Isaías 53:8 onde diz que Jesus foi tirado da terra. Isto é, Jesus foi morto pelos homens maus. Jesus se humilhou como nenhum outro ser no universo. Ele, como o Jeová Todo-Poderoso, se cansou, João 4:6; Jesus sendo o Onipotente Deus não sabia o dia de sua volta aqui na terra, Marcos 13:32; Jesus Cristo sendo o Onipresente Deus, João 3:13 não estava presente na morte de Lázaro; o Divino conheceu fome, sede, choro e morte. Se o supremo Jesus, sendo o próprio Deus Divino se fez pecado por nós, então nós devemos agüentar resignadamente as fraquezas dos irmãos (Efés 4:32)!; Fil. 4:12, "abatido". Paulo sofreu em sua carne a mais amarga experiência do abatimento. Ele foi desprezado, Atos 14; tinha um espinho na carne, II Cor. 12:7-9; foi escandalizado, II Cor. 11:29; conheceu fome, Atos 20:34. Tiago 4:10, "Humilhai-vos". É difícil nos humilhar, nos arrepender e ter vergonha do erro, mas essa atitude funciona; I Pedro 5:6, "Humilhai-vos". Baixeza em posição (baixa estimação diante dos outros) ou em sentimento (meigo) ! #5014, Strongs. Os seus usos pelo Novo Testamento: Lucas 1:48, "na baixeza"; Atos 8:33, "humilhação" ; Fil. 3:21, "corpo abatido". Não devemos gloriar nos muito neste corpo. O pecado reside nele, Romanos 7:18,23; Tiago 1:10, "abatimento". É uma vergonha viver uma mentira e colocar prioridades no que é temporal, por isso, é uma glória para um rico em bens materiais ser feito fraco. Depois de estudar estas palavras hebraicas e gregas que são traduzidas em humildade e as suas variadas formas, entendemos que !humildade? trata-se de uma forma ou outra de rebaixar. Esse rebaixamento pode ser forçado (como por exemplo, ser vencido por alguém ou algo mais forte; ser pobre por natureza ou por falta de capacidade), ou pode ser rebaixamento voluntário (como por exemplo, piedade, modéstia ou assumir uma atitude de humildade). Essa condição é louvável na medida que o humilde procura o trono da graça para aprender de Cristo. A modéstia não faz da timidez uma virtude, mas reconhece os talentos que Deus tem dado e procura usá-los para a glória de Deus. Essa boa condição também procura reconhecer as qualidades que Deus tem dado aos outros. Somos avisados também que não é a humildade que nos faz ser aceitos diante de Deus, mas o fato de estarmos em Cristo. Estando em Cristo, teremos as qualidades necessárias que provêm Dele, incluindo a humildade. A humildade não é fruto de filosofias do homem, mas o fruto da obra do Espírito Santo trazendo-nos a participar em Cristo. Está em Cristo? A Importância de Humildade Quando somos humilde tornamo-nos como Cristo Mateus. 11:29 registrou a revelação da humildade e mansidão de Cristo nas seguintes palavras: "... sou manso e humilde de coração". Também em outras partes do Novo Testamento encontramos o registro de que Jesus era manso, submisso e humilde. Mateus. 21:5; Lucas 22:27, "Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve."; "todavia não se faça a minha vontade mas a Tua.", Lucas 22:42; "...esvaziou-se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante na forma de homem;" Filipenses 2:7. Cristo, como temos estudado, mesmo sendo o Onipotente, se cansou, João 4:6; mesmo sendo o Onisciente, não sabia o dia da volta do Seu Pai, Mateus. 24:36; mesmo sendo o Onipresente, não estava presente na morte de Lázaro, João 11:15; mesmo sendo o Divino, conheceu fome, Mateus. 4:2; sede, João 19:28. Jesus chorou, João 11:35 e, Jesus, o Todo-Poderoso Deus, experimentou a morte, João 19:30. Sabendo o que Jesus, sendo o eterno Deus se fez pecado por nós, nós também devemos suportar as fraquezas dos nosso queridos irmãos, Efésios. 4:32! Devemos imitar a humildade de Cristo em nosso ministério. O apóstolo Paulo disse em II Tim 2:24: "E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;" Quando somos humildes tornarmo-nos como os santo homens de Deus. Em Gên. 39:19-23, José achou "graça aos olhos do carcereiro-mor" pois o Senhor "estendeu sobre ele a Sua benignidade"; Moisés, Núm. 12:3, "era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra."; Ester 4:16 humildemente disse: "... se perecer, pereci". Jó, o homem que deu o grande exemplo de paciência e sofrimento, falou: "me abomino e me arrependo no pó e na cinza.", Jó 42:6. O grande rei e profeta Davi disse: "SENHOR, Tu me sondaste, e me conheces", Sal. 139:1. Eis as estupendas palavras do profeta Isaias: "...Ai de mim! Pois estou perdido; porque eu sou um homem de lábios impuros...", Isaías 6:5. Em Jeremias 1:6 lemos: "...ainda sou menino.". Foi dito do grande homem de Deus, Daniel, que superou pela fé vários obstáculos que ele tinha "espírito excelente"; Daniel 5:12; 6:3. Paulo, o apóstolo dos gentios humildemente disse em sua primeira carta aos Coríntios: "...quando fui ter convosco, ... não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria"; I Cor. 2:1. Em Gálatas 6:14 ele confessou: "...o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo". Ainda este mesmo Paulo falou aos Efésios o seguinte: "A mim, o mínimo de todos os santos", Efésios. 3:8. O apóstolo Pedro, dando testemunho das santa mulheres do Antigo Testamento, disse: "...um espírito manso e quieto ... assim se adornavam as santas mulheres que esperavam em Deus", I Pedro 3:4-6. Compreendendo que somos "rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta", Hebreus 12:1. Quando sabemos da importância da humildade, livramo-nos daquelas tristezas que vêm por não conhecer as obras de Deus. Ignorância é tolice. A Bíblia diz claramente que: "...não é bom ficar a alma sem conhecimento", Provérbios. 19:2. O próprio Senhor Jesus disse: "Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus", Mateus 22:29. Tolice é resmungar por aquilo que é para nosso bem e para a glória do nosso Senhor Jesus ("Como fala qualquer doida, falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberemos o mal?", Jó 2:10). Em Romanos 8:28 está escrito: "...todas as coisas contribuem juntamente para o bem..." Ainda em Romanos 11:36: "...para Ele são todas as coisas, glória, pois, a Ele eternamente...". Às vezes para nossa humilhação é necessário um "espinho na carne" (II Cor. 12:7-9), ou outras quaisquer aflições. Sabendo que Deus é sábio em seus planos e que Ele controla todas as coisas, então podemos nos regozijar nas tribulações (Tiago 1:2-4) ao invés de lamentar! Quando nos tornamos humildes livramo-nos do maldito orgulho e as desastrosas conseqüências que a falta dela traz para alma. Sabemos que as conseqüências do pecado são muitas. Essas conseqüências podem ser vergonha pública, conforme podemos ver em Lucas. 14:7-14; doenças graves, II Crônicas. 26:16-21; "grande ira", II Crônicas. 32:25,26; perda de responsabilidades, Daniel 5:20-30, ou outra espécie de contenda. Não há como ter as bênçãos de Deus pela falta de humildade, pois "da soberba só provém a contenda", Provérbios. 13:10. As graves conseqüências da carne são corrupção, Gal. 6:8, e nunca podem operar a justiça de Deus, pois em Tiago lemos: "Porque a ira do homem não opera justiça de Deus" (Tiago 1:20). Quando somos humildes, poupamo-nos de muita vergonha, II Cor. 10:5). Quando não somos humildes gabamo-nos de supostas qualidades como Nabucodonosor, Daniel 4:30; enchemo-nos de soberba como Herodes, Atos 12:22,23; exaltamo-nos como os príncipes contra Daniel, em destruir ou tirar vidas humanas, Daniel 6:4-13, 24; caímos na tentação de nos exaltar, Mateus 23:9-12; e inchamo-nos com a ciência, I Cor. 8:1, "a ciência incha". Devemos entender que quando excitamos a nossa carne, "não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque onde há inveja e espírito falacioso aí há perturbação e toda a obra perversa." Tiago 3:13-18. Portanto há muito proveito e vantagens espirituais quando exercitamos a humildade.

sábado, 28 de dezembro de 2013

RIQUEZA E POBREZA

Riqueza & Pobreza “E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus.” Lc 18.24,25 Uma das declarações mais surpreendentes feitas por nosso Senhor é que é muito difícil um rico entrar no reino de Deus. Este, porém, é apenas um dos seus ensinos sobre o assunto da riqueza e da pobreza. Esta sua perspectiva é repetida pelos apóstolos em várias epístolas do NT. RIQUEZA. (1) Predominava entre os judeus daqueles tempos a idéia de que as riquezas eram um sinal do favor especial de Deus, e que a pobreza era um sinal de falta de fé e do desagrado de Deus. Os fariseus, por exemplo, adotavam essa crença e escarneciam de Jesus por causa da sua pobreza (16.14). Essa idéia falsa é firmemente repelida por Cristo (ver 6.20; 16.13; 18.24,25). (2) A Bíblia identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, a qual é demoníaca (cf. 1Co 10.19,20; Cl 3.5). Por causa da influência demoníaca associada à riqueza, a ambição por ela e a sua busca freqüentemente escravizam as pessoas (cf. Mt 6.24). (3) As riquezas são, na perspectiva de Jesus, um obstáculo, tanto à salvação como ao discipulado (Mt 19.24; 13.22). Transmitem um falso senso de segurança (12.15ss.), enganam (Mt 13.22) e exigem total lealdade do coração (Mt 6.21). Quase sempre os ricos vivem como quem não precisa de Deus. Na sua luta para acumular riquezas, os ricos sufocam sua vida espiritual (8.14), caem em tentação e sucumbem aos desejos nocivos (1Tm 6.9), e daí abandonam a fé (1Tm 6.10). Geralmente os ricos exploram os pobres (Tg 2.5,6). O cristão não deve, pois, ter a ambição de ficar rico (1Tm 6.9-11). (4) O amontoar egoísta de bens materiais é uma indicação de que a vida já não é considerada do ponto de vista da eternidade (Cl 3.1). O egoísta e cobiçoso já não centraliza em Deus o seu alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo e nas suas possessões. O fato de a esposa de Ló pôr todo seu coração numa cidade terrena e seus prazeres, e não na cidade celestial, resultou na sua tragédia (Gn 19.16,26; Lc 17.28-33; Hb 11.8-10). (5) Para o cristão, as verdadeiras riquezas consistem na fé e no amor que se expressam na abnegação e em seguir fielmente a Jesus (1Co 13.4-7; Fp 2.3-5). (6) Quanto à atitude correta em relação a bens e o seu usufruto, o crente tem a obrigação de ser fiel (16.11). O cristão não deve apegar-se às riquezas como um tesouro ou garantia pessoal; pelo contrário, deve abrir mão delas, colocando-as nas mãos de Deus para uso no seu reino, promoção da causa de Cristo na terra, salvação dos perdidos e atendimento de necessidades do próximo. Portanto, quem possui riquezas e bens não deve julgar-se rico em si, e sim administrador dos bens de Deus (12.31-48). Os tais devem ser generosos, prontos a ajudar o carente, e serem ricos em boas obras (Ef 4.28; 1Tm 6.17-19). (7) Cada cristão deve examinar seu próprio coração e desejos: sou uma pessoa cobiçosa? Sou egoísta? Aflijo-me para ser rico? Tenho forte desejo de honrarias, prestígio, poder e posição, o que muitas vezes depende da posse de muita riqueza? POBREZA. Uma das atividades que Jesus avocou na sua missão dirigida pelo Espírito Santo foi “evangelizar os pobres” (4.18; cf. Is 61.1). Noutras palavras, o evangelho de Cristo pode ser definido como um evangelho dos pobres (Mt 5.3; 11.5; Lc 7.22; Tg 2.5). (1) Os “pobres” (gr. ptochos) são os humildes e aflitos deste mundo, os quais clamam a Deus em grande necessidade, buscando socorro. Ao mesmo tempo, são fiéis a Deus e aguardam a plena redenção do povo de Deus, do pecado, sofrimento, fome e ódio, que prevalecem aqui no mundo. Sua riqueza e sua vida não consistem em coisas deste mundo (ver Sl 22.26; 72.2, 12,13; 147.6; Is 11.4; 29.19; Lc 6.20; Jo 14.3 nota). (2) A libertação do sofrimento, da opressão, da injustiça e da pobreza, com certeza virá aos pobres de Deus (Lc 6.21).

O VALOR DO SER HUMANO

O Valor do Ser Humano Embora caído em pecado, o ser humano continua tendo valor inestimável diante do Todo-Poderoso. Embora incapaz de salvar-se a si mesmo. O ser humano – como criatura - representa a mais sublime e melhor das criaturas de Deus, pois foi criado à sua imagem e intencionado para a sua glória. À luz da vontade de Cristo de oferecer a sua vida pela redenção do ser humano, tem-se uma perspectiva eterna do valor do ser humano quando observado do ponto de vista de Deus (1Pe 1.18,19). Assim, em nossa compreensão, uma perspectiva bíblica do valor fundamental do indivíduo é essencial para o crescimento pessoal e desenvolvimento relacional com Deus e com o próprio ser humano, e isto diante de Deus e diante da criatura humana. Tendo criado o ser humano à sua própria imagem, Deus revestiu todos estes com grande dignidade. A sua busca pelo homem pecador e caído evidencia não apenas o amor de Deus mas também a sua sabedoria em ação a fim de recuperar aquilo que lhe é de infinito amor. Será bom entendermos como o valor pessoal pode ser aprendido e recuperado de acordo com a vontade de Deus. 1. O valor intrínseco do ser humano. "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra." Gn 1.26-28 A natureza na qual o ser humano foi criado e a sua posição na criação mostra o ser valor intrínseco, indicando integridade e responsabilidade. 2. O domínio do ser humano sobre a criação. "Que é o homem, que dele te lembres E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares. " Sl 8.4-8 A nossa habilidade de cumprir a nossa responsabilidade pela terra depende da nossa disposição em submeter-nos e servir ao Deus vivos. 3. O Papel do homem nas questões referente à terra. "E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida." Gn 3.17 O mundo literalmente permanece de pé ou desaba dependendo das ações humanas - Cada fiel tem uma importância estratégica para maximizar o impacto do bem. 4. A vida é sagrada. "Certamente, requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; de todo animal o requererei, como também da mão do homem, sim, da mão do próximo de cada um requererei a vida do homem. Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem." Gn 9.5,6 A vida humana é criação divina única, espiritual e imortal, deve ser profundamente respeitada. 5. A unidade da raça humana. "De um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação." At 17.26 Toda a humanidade procede do mesmo sangue. 6. Servos, membros do corpo de Cristo. "Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo." 1Co 12.12 Todos os Servos eleitos, são membros do mesmo corpo, o de Cristo. 7. Amor – Teste do discipulado. "Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros." Jo 13.34,35 O amor não é um sentimento ou uma preferência, porém uma decisão e uma forma de comportamento. 8. Cristo instrui a ajudar o próximo. "Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes." Mt 25.37-40 O ajudar ao próximo deve ser uma qualidade do Servo. 9. As pessoas não devem se julgar muito importante. "Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros." Rm 12.3-5 O ser humano tem uma alta posição, mas ninguém deve pensar que ele é mais digno ou mais importante do que qualquer outra pessoa. 10. O respeito pelas pessoas. "Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. Se, portanto, entrar na vossa sinagoga algum homem com anéis de ouro nos dedos, em trajos de luxo, e entrar também algum pobre andrajoso, e tratardes com deferência o que tem os trajos de luxo e lhe disserdes: Tu, assenta-te aqui em lugar de honra; e disserdes ao pobre: Tu, fica ali em pé ou assenta-te aqui abaixo do estrado dos meus pés, não fizestes distinção entre vós mesmos e não vos tornastes juízes tomados de perversos pensamentos? Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam? Entretanto, vós outros menosprezastes o pobre. Não são os ricos que vos oprimem e não são eles que vos arrastam para tribunais? Não são eles os que blasfemam o bom nome que sobre vós foi invocado? Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem; se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo argüidos pela lei como transgressores." Tg 2.1-9 A Bíblia nos ensina a respeitar todas as pessoas da mesmo forma, sem parcialidade. 11. Ajuda de uma fonte desprezada. "Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele." Lc 10.33 A Tragédia do preconceito pode afastar uma pessoa duma fonte de auxilio. 12. A maior necessidade do homem é a salvação. "sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo." 1Pe 1.18,19 O preço da morte de Cristo revela o valor da personalidade humana e a importância da salvação. 13. Vida abundante. "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." Jo 10.10 O Salvador Jesus veio para restaurar a qualidade e o potencial da vida humana.

JOVENS DO SENHOR

Jovens do SENHOR Irresponsáveis, inconseqüentes, vivendo segundo o mundo é a imagem que contemplamos quando olhamos para uma boa parte dos jovens que freqüentam as igrejas. Mostram através de seus atos, que são desprovidos de compromisso com o Senhor e nos passam a idéia de imunidade às leis ditadas pelo Deus Vivo; nas quais devemos pautar nosso viver. Agem segundo os desígnios de seus corações, como se estivessem cobertos por um estatuto semelhante ao do menor (Estatuto do Menor) e, assim intocáveis pela mão do Eterno. É fato que esta forma de vida escolhida por muitos é errada, ela procede do coração do maligno e é disseminada entre os nossos jovens. O Senhor chama-nos a atenção para uma vida de santidade. E nos alerta quanto ao pecado. Quando o jovem é responsável espiritualmente pela sua vida? A partir do momento em que sabem discernir entre o certo e o errado, entre fazer a vontade do Senhor ou não. E tornam-se indesculpáveis, responsáveis pelos seus atos maus e por eles, se não houver o arrependimento, hão de responder no julgamento final. Alguns aspectos que devem ser observados pelos servos em sua juventude: 1) Viver em Santidade: “Como pode um jovem conservar pura a sua vida? É só obedecer aos teus mandamentos.” Sl 119.9 Isto implica em guardar os preceitos de Deus a todo instante. Devemos ser continuamente santos: a) Sendo nova criatura: "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas." 2Co 5.17 b) Em oração: "Orai, para que não entreis em tentação." Lc 22.40; "Orai sem cessar." 1Ts 5.17; "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo." Tg 5.16 c) Em Jejuns: "Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará." Mt 6.16,18; d) Em Louvor: "Louvar-te-ei, SENHOR, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas." Sl 9.1; "Louvai ao Senhor, vós todos os gentios, e todos os povos o louvem." Rm 15.11 e) Sendo bom: "Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia." Mt 5.7 f) Sendo humildes: "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus." Mt 5.3 g) Honrando os pais: "Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá." Ex 20.12 e mais: Pv 30.17; 6.20; Mt 15.4 2) Possuindo Auto-Controle e Paciência: “E é bom que as pessoas aprendam a sofrer com paciência desde a sua juventude.” Lm 3.27 A necessidade de vida santa num mundo impuro, exige que tenhamos força e paciência o suficiente para não pecarmos, quando: a) Afligidos: "Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo." Jo 16.33 b) Perseguidos: "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós." Mt 5.10,11 c) Difamados: "Por isso, difamando-vos, estranham que não concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão." 1Pe 4.4 3) Exemplo e Padrão na sociedade: “Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, para os que crêem , seja exemplo na conversa, na conduta, no amor, na fé e pureza.” 1Tm 4.12 Em nosso viver, devemos permitir que as pessoas que nos cercam vejam em nós a presença de Cristo Jesus, é preciso refletirmos a Sua luz: a) Na escola / Amigos: "Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" Tt 2.11-13 b) No falar: "... No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito." Tt 2.7,8; "Não difamem a ninguém; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas de toda cortesia, para com todos os homens...Evita discussões insensatas, genealogias, contendas e debates sobre a lei; porque não têm utilidade e são fúteis." Tt 3.2,9 c) No trabalho: "Quanto aos servos, que sejam, em tudo, obedientes ao seu senhor, dando-lhe motivo de satisfação; não sejam respondões, não furtem; pelo contrário, dêem prova de toda a fidelidade, a fim de ornarem, em todas as coisas, a doutrina de Deus, nosso Salvador." Tt 2.9,10 d) No namoro: "Nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações; não darás tuas filhas a seus filhos, nem tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós outros e depressa vos destruiria." Dt 7.3,4; "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?" 2Co 6.14 e) Obedientes: "Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes, estejam prontos para toda boa obra," Tt 3.1; "... e tornares ao SENHOR, teu Deus, tu e teus filhos, de todo o teu coração e de toda a tua alma, e deres ouvidos à sua voz, segundo tudo o que hoje te ordeno..." Dt 30.2; "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo." Ef 6.1; "Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe. Porque serão diadema de graça para a tua cabeça e colares, para o teu pescoço." Pv 1.8,9; "Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe; ata-os perpetuamente ao teu coração, pendura-os ao pescoço." Pv 6.20; f) Vitoriosos: "Pais, eu vos escrevo, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevo, porque tendes vencido o Maligno. Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno." 1Jo 2.13,14 g) Tementes a Deus: "Teme ao SENHOR, filho meu, e ao rei e não te associes com os revoltosos." Pv 24.21 h) Honrando os idosos: "Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça." 1Pe 5.5 d) Não serão isentados do pecado: “Jovem, aproveite a sua mocidade e seja feliz enquanto é moço. Faça tudo o que quiser e siga os desejos do seu coração. Mas lembre-se de uma coisa: Deus o julgará por tudo o que você fizer.” Ec 11.9 Nestas palavras o Senhor concede plena liberdade ao jovem, ele pode fazer o que bem quiser: beber e todas a demais formas de vícios; freqüentar festas; manter relações sexuais; namoros impuros; mentir; usar a Internet de forma ímpia; praticar obras da carne (Gl 5.19-21; Cl 3.5,6); etc. Mas, o Senhor adverte, todos serão julgados segundo as suas obras. e) Os jovens que vivem em pecado: “O Salário (recompensa) do pecado é a morte...” Rm 6.23 O Pecado afasta por completo o homem do Deus vivo, e as conseqüências de uma vida pecaminosa são terríveis: a) Pobre: "Quem ama os prazeres empobrecerá, quem ama o vinho e o azeite jamais enriquecerá." Pv 21.17 b) Sem frutos: "A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer." Lc 8.14 c) Presunçosos: " Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te." Lc 12.19 d) Mortos espiritualmente: "... a que se entrega aos prazeres, mesmo viva, está morta." 1Tm 5.6 e) Imundos: "recebendo injustiça por salário da injustiça que praticam. Considerando como prazer a sua luxúria carnal em pleno dia, quais nódoas e deformidades, eles se regalam nas suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco;" 2Pe 2.13 f) Jovens Cheios do Espírito: A Bíblia traz o relato de inúmeros jovens que foram exemplos, padrões para seus dias. O jovem precisa ser segundo o coração do Senhor a exemplo destes: a) Samuel: "Mas o jovem Samuel crescia em estatura e no favor do SENHOR e dos homens." 1Sm 2.26 b) Davi: "Porém Saul disse a Davi: Contra o filisteu não poderás ir para pelejar com ele; pois tu és ainda moço, e ele, guerreiro desde a sua mocidade. Disse mais Davi: O SENHOR me livrou das garras do leão e das do urso; ele me livrará das mãos deste filisteu. Então, disse Saul a Davi: Vai-te, e o SENHOR seja contigo." 1Sm 17.33,37 c) Joás: "Tinha Joás sete anos de idade quando começou a reinar e quarenta anos reinou em Jerusalém. Era o nome de sua mãe Zíbia, de Berseba. Fez Joás o que era reto perante o SENHOR todos os dias do sacerdote Joiada." 2Cr 24.1,2 d) Josias: "Tinha Josias oito anos de idade quando começou a reinar e reinou trinta e um anos em Jerusalém. Fez o que era reto perante o SENHOR, andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se desviou nem para a direita nem para a esquerda. Porque, no oitavo ano de seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e, no duodécimo ano, começou a purificar a Judá e a Jerusalém dos altos, dos postes-ídolos e das imagens de escultura e de fundição." 2Cr 34.1-3 e) Timóteo: "Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus." 2Tm 3.14,15 f) Jesus (era totalmente humano): "Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?" Lc 2.49 g) Jovens que deram lugar ao diabo: Há também exemplos de jovens que foram ímpio, que viveram no pecado e receberam o castigo devido. Estes foram contrários à vontade do Senhor e receberam em suas vidas o devido castigo: a) Caim: "Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou... És agora, pois, maldito por sobre a terra, cuja boca se abriu para receber de tuas mãos o sangue de teu irmão." Gn 4.8 b) Esaú: "Então, disse Jacó: Jura-me primeiro. Ele jurou e vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó. Deu, pois, Jacó a Esaú pão e o cozinhado de lentilhas; ele comeu e bebeu, levantou-se e saiu. Assim, desprezou Esaú o seu direito de primogenitura." Gn 25.33,34 c) Filhos de Eli: "Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não se importavam com o SENHOR." 1Sm 2.12 d) Filhos de Samuel: "Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e aceitaram subornos, e perverteram o direito." 1Sm 8.3 e) Absalão: "Desta maneira fazia Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo e, assim, ele furtava o coração dos homens de Israel." 2Sm 15.6 f) Filho Pródigo: "Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente." Lc 15.13 Meu irmão, como tem sido os teus dias na presença do Pai Eterno?Tens comunhão? Amizade? Intimidade? “Eram, porém, os filhos de Eli, filhos de belial, e não se importavam com o Senhor.” 1 Sm 2.12 Muitos têm vivido à semelhança dos filhos de Eli, desprovidos de qualquer compromisso com o Senhor, mesmo sendo membros e freqüentando assiduamente a igreja, alguns até envolvidos com as sociedades internas, em ministérios diversos e visto pelos homens como “bons crentes”. Mas, são considerados pelo Senhor como imundos e o que fazem não sobe como sacrifício agradável a Deus. O pecado é incompatível com a vida de santidade! “Mas o jovem Samuel crescia em estatura e no favor do Senhor e dos homens.” 1 Sm 2.26 Jovens semelhantes a Samuel são agradáveis aos olhos do Senhor. São vidas que dizem não aos apelos deste mundo corrompido pelo pecado, jovens que levantam-se contra as paixões imundas, os namoros impuros, e afastam-se de todas as formas de práticas contrárias à vontade do Eterno. Estes serão amados e chamados de: “Jovem segundo o meu coração” pelo Senhor. Jovens, diz o Senhor: “Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; como, pois, poderá o homem entender o seu caminho?” Pv 20.24 Sejam santos e sensíveis à direção do Espírito de Deus e alcançarão a vitória.

TRIUNFO

 “Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo…” 2 CORÍNTIOS 2:14A Quantas lutas temos passado que, ao analisar os fa...