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domingo, 31 de janeiro de 2016

ARREPENDIMENTO

Existem coisas na vida das quais eu realmente me arrependo... Da palavra que eu não disse quando deveria ter dito. Do problema que deixei de resolver por achar que seria difícil. Da oportunidade que deixei passar por achar que seria impossível. Da luta que deixei de travar por imaginar que não valia a pena. Do sonho que deixei de sonhar para viver a dura realidade. Das coisas que deixei de aprender por acreditar que não tinha mais a saber. Das lagrimas que não derramei por vergonha de demonstrar o que sentia. Do grito que não dei quando estava com aquele nó na garganta. Do amor que julguei perdido e deixei ir sem lutar. De ter sido tão superficial quando o que eu queria era ter-me aprofundado. Do caminho que deixei de seguir por não saber se seria seguro. Arrependo-me de ter sido tão covarde em não arriscar conhecer o desconhecido.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

OS MAIORES FILÓSOFOS DA HUMANIDADE RECONHECEM: DEUS EXISTE! Ao contrário do que muitos ateus pensam, as maiores inteligências que o mundo já viu, os gênios que deixaram as marcas mais profundas de sua passagem sobre a face da terra, reconheceram a existência de Deus. Conforme comentou um apologista cristão, "estas frontes iluminadas pelos esplen­dores do gênio, aureoladas pelas glórias do saber, consagradas e abençoadas pela memória dos homens, curvaram-se humil­des e reverentes ante o nome de Deus." Com muita razão, o filósofo inglês Francis Bacon (1561-1626) observou que "pouca ciência afasta o homem de Deus, porém muita ciência a Deus o conduz". SÓCRATES CONFESSA SUA CRENÇA NA EXISTÊNCIA DE UM SÓ DEUS Consideremos o período da história humana em que a filosofia atingiu o seu esplendor. Entre os gregos, precisamente em Atenas, existiu um filósofo pagão, cuja agudeza de raciocínio e método de ensinar filosofia aos seus alunos o colocou entre os mais profundos pensadores de todos os tempos: Sócrates. Por não ter concordado com a crença politeísta dos gregos, Sócrates foi julgado e condenado à morte. (Aliás, este foi um dos motivos de sua condenação). Mas eis o que esse pensador declarou sobre Deus: "Acredito na existência de um só Deus todo-poderoso, dotado de sabedoria e bondade absolutas, provadas com a sublime harmonia do universo e com a maravilhosa orga­nização do corpo humano. Relativamente à fé na existên­cia de Deus, há nos diversos povos um acordo unânime que faz a humanidade como que uma só família. A fé religiosa é anterior a toda civilização; os viajantes não descobrem povo algum sem lhe reconhecerem pelos menos um culto grosseiro; a história vê por toda parte Deus associado geralmente tanto às alegrias como às lágrimas da huma­nidade. Esta crença, quaisquer que sejam os erros que a tenham obscurecido, longe de favorecer em si mesma as paixões, combate-as; só pode ter, portanto, como origem, os princípios que o próprio Deus gravou no espírito huma­no." Isto foi dito por um filósofo pagão! Foi diante de posiciona­mentos como este que o filósofo cristão Clemente de Alexandria chegou a declarar que a filosofia dos gregos não continha toda a verdade, "mas em todo caso era um fragmento da verdade eterna". Além de Sócrates, dois outros filósofos tornaram a filosofia grega digna das palavras elogiosas de Clemente. Seus nomes: Platão (429-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.) PLATÃO TATEIA NAS TREVAS EM BUSCA DO CRIADOR De todos os filósofos pagãos que falaram sobre Deus antes da Era Cristã, Platão foi o maior. O orador e teólogo francês Bossuet chamava-o de "divino", e outros teólogos chegaram a compará-lo a Moisés. "Era Moisés escrevendo em grego", diziam, cheios de admiração diante das obras desse célebre filósofo. Nascido em Atenas, Platão, ainda bem moço, tornou-se aluno de Sócrates, e foi sob a influência e os ensinamentos desse célebre pensador grego que ele se tornou filósofo, criando, entre outras coisas, o Idealismo — sistema das idéias, onde a mais importante de todas elas é a idéia da existência de Deus. Para nós, apologistas (defensores) do Cristianismo, é muitissimamente importante sabermos o que a genialidade de Platão descobriu sobre o Criador do universo. Comparando a verdade à luz, e Deus ao próprio sol (séculos mais tarde, o escultor e pintor italiano Miguel Ângelo escreveria: "O sol é a sombra de Deus"), Platão declarou: "Se tu abres os olhos, vês a luz, mas o teu olhar seguinte eleva-se para cima, para a origem de onde toda a luz é oriunda, para o sol; e quando os olhos do espírito se abrem, vê-se a verdade; mas o segundo olhar volta-se para onde nasce toda a verdade, para o sol dos espíritos, para Deus." Platão costumava afirmar que existe na alma um ponto central, uma região onde Deus se manifesta ao ser humano "tocando-o neste ponto e suspendendo-o a Ele". A isto Platão chamava "Voz da consciência" ou "lei natural gravada no cora­ção". Ele também dizia que todos os homens deveriam esforçar-se para corrigir em si, mediante a contemplação da harmonia do Todo, "esses movimentos pessoais e desordenados que a natureza humana semeou no foco de nossa alma ao sermos gerados, a fim de que o contemplador recobre sua primeira natureza e, através dessa semelhança divina, torne-se apto a possuir finalmente a vida perfeita que Deus oferece aos homens para o tempo presente e para a eternidade". Ora, não são perfeitamente visíveis, nas palavras desse filósofo pagão, a doutrina do pecado original e a necessidade de o homem experimentar a regeneração e voltar ao seu antigo bom relacionamento com Deus? Se o mundo no tempo de Platão estava mergulhado no pecado, e a humanidade (com exceção da Nação escolhida) procurava conviver pacificamente com a idolatria e a corrupção moral, o que teria levado o aluno de Sócrates a detectar entre os seus contemporâneos, quase 500 anos antes do nascimento do nosso Salvador Jesus Cristo, a necessidade de regeneração, a não ser o Deus da justiça, da pureza e da verdade? "Filosofar é amar a Deus", reconhece o grande filósofo. ARISTÓTELES: DEUS É O MOTOR QUE MOVE O MUNDO Nascido em Estagira, Grécia, em 384 a.C, Aristóteles é o terceiro grande nome da filosofia pagã. Mudando-se para Atenas aos 18 anos de idade, começou a frequentar a escola de Platão, com quem aprendeu filosofia durante 20 anos. Mais tarde tornou-se professor de Alexandre, o Grande, e fundou sua própria escola. Suas idéias sobre Deus marcaram profunda­mente o pensamento dos teólogos cristãos, surgidos cinco sécu­los após sua morte. O gigantesco edifício de ciência e cultura criado por Aristóteles permanece nos séculos e milênios como um monumento imperecível do seu potente gênio. Para provar a existência de Deus, Aristóteles criou o argu­mento do motor. Diz ele que tudo o que está em movimento é movido por outra coisa. Tomemos o Sol como exemplo. Ele está em movimento; portanto, outra coisa o movimenta. Essa coisa que move o Sol, ou está também em movimento ou está imóvel. Se está imóvel, o argumento de Aristóteles fica demonstrado, ou seja: que é necessário afirmar a existência de algo que tudo move e que não é movido por nada: Deus. Porém, se o que move o Sol está também em movimento, isto significa que ele está sendo movido também por outra força. Aristóteles mostra que é impossível continuarmos recuando até o infinito. Faz-se, portanto, necessário afirmar a existência do causador de todos esses movimentos, que não é outra pessoa senão Deus. Ele é o motor que movimenta tudo. Alguém já comentou que se há alguma verdade no ensino dos filósofos e dos cientistas, deve ela vir do próprio Deus da verdade. Esse comentário está de acordo com o que Aristóteles pensava sobre Deus. No seu livro Metafísica, Aristóteles ad­mite a existência de um Deus distinto do mundo, um Deus vivo, onipotente, Causa Primeira, motor imóvel (que move tudo e não é movido por nada fora de si mesmo), vivente, eterno e perfeito; um Deus que é soberano, infinitamente inteligente, invisível em si mesmo, mas visível em suas obras, que a tudo governa por sua ação e por sua Providência, como um general governa um exército. Um Deus justo, que castiga o homem livre e violador de sua lei imutável, e recompensa com a felicidade, agora e no porvir, aos que se unem à justiça. Falando dessa maneira sobre Deus, Aristóteles confirma aqui perfeitamente a frase de Platão: "Todos os sábios não têm mais que uma voz." Há uma filosofia universal, uma sabedoria natural e comum; ela é a mesma em todos os homens dóceis à luz da razão; é ela que os conduz ao reconhecimento da exis­tência de Deus. Todos os pensadores de primeira ordem chegam à esta conclusão: Deus existe. Porém, hoje estamos inseridos no século do ateísmo. Milhões de seres humanos vivem separados da fé universal na existência de Deus: são como "estrelas errantes, para as quais tem sido eternamente reservada a escuridão das trevas" (Judas v.13). Vimos que os três maiores pensadores da filosofia grega (e, podemos dizer, de toda a filosofia pagã antes do advento do cristianismo), reconheceram a existência de Deus, apesar de não terem obtido o conhecimento de sua essência, conforme o próprio Deus revelou a Moisés no monte Horebe (Êxodo 3.14). Porém, todos os grandes gênios da humanidade sofreram a influência de uma espécie de iluminação natural acerca da existência de Deus. Através da imensa capacidade de raciocínio de que foram dotados (a chamada razão humana), eles conseguiram obter sólidas provas da existência do Criador. Fica evidenciado deste modo que, através do trabalho da mente humana (fazendo-se uso da razão, portanto), o homem pode descobrir pelo menos uma parte da verdade sobre Deus. É o que se chama "conhecimento natural". Porém, esse conhe­cimento é incompleto. Foi necessário que Deus se revelasse à humanidade através de sua Palavra para que todos pudessem conhecê-lo. Essa revelação alcançou a sua plenitude no seu Filho Jesus Cristo. Devemos considerar também o fato de que o "conhecimento natural" que o ser humano pode obter de Deus é insuficiente para levá-lo ao reconhecimento da necessidade de ele ser alcançado pela salvação proporcionada por Jesus Cristo. Admitir a existência de Deus não é a mesma coisa que reconhecer a necessidade de salvação. Foi o que faltou a todos os homens que alcançaram um conhecimento natural da exis­tência do Criador, sem terem passado a caminhar, a partir de então, através da fé. É nesse aspecto que podemos constatar a grande diferença entre os filósofos pagãos e os teólogos cristãos.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O PECADO

Pecado significa ‘errar’ o alvo estabelecido por Deus na Sua Palavra desde o Éden. Os nossos pais resolveram obedecer à serpente, o Maligno, e desobedecer a Deus. Optaram por se rebelar contra o Senhor que os fez à Sua imagem e conforme à Sua semelhança (Gn 1.26). Decidiram ouvir o Maligno em vez de obedecerem a Deus. A decisão deles teve duas consequências terríveis: destituição da glória de Deus e a morte (Rm 3.23). Paulo afirma que ‘o salário do pecado é a morte’ (Rm 6.23). Há malignidade no pecado em função de uma origem maligna, perversa e na contramão da vontade de Deus. A malignidade do pecado produziu em nós um coração mau e perverso. Na sua natureza pecaminosa ou maligna, o homem planeja e faz coisas horripilantes. Não só as faz, mas tenta sempre justificá-las. Adão, confrontado por Deus no seu pecado, colocou a culpa em Eva, sua mulher (Gn 3.12). É impressionante como podemos justificar as nossas atitudes e ações erradas jogando a culpa nos outros e nas circunstâncias. A natureza de Adão tem a inclinação para esconder-se atrás de uma máscara muito bem arranjada. Ela pode enganar os homens, mas nunca a Deus. O pecado em sua malignidade se manifesta no coração doentio do homem em forma de engano e de mentira (Jr 17.9). Na verdade, é o engano da serpente ao homem no Éden. Desde lá, enganamos e somos enganados. É um ‘faz de conta’ como fruto de uma cardiopatia congênita. O Senhor Jesus diagnosticou muito bem o coração do homem, dizendo: “Porque do coração é que saem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, imoralidade sexual, furtos, falsos testemunhos e calúnias. São essas coisas que tornam o homem impuro; mas o comer sem lavar as mãos não o torna impuro” (Mt 15.19,20). O Senhor Jesus bateu o martelo na cabeça do prego. Foi preciso na sua abordagem. O homem que não conhece a Cristo vive sob o poder do Maligno. Ele vive a malignidade do pecado e sofre as suas consequências. Jesus disse, referindo-se ao Maligno, que ele veio para matar, roubar e destruir (João 10.10). Tudo o que vemos neste mundo: a corrupção, a imoralidade, a pornografia, as traições, as mentiras, os adultérios, os roubos, a hipocrisia, a maldade, o egoísmo, a vaidade, a desonestidade, a injustiça, a violência, o aborto, o estupro, etc, são manifestações do pecado na vida do homem. O pecado entristece, embrutece, insensibiliza, fere, deprime, cauteriza a mente, endurece o coração e torna o homem escravo de si mesmo e de Satanás. Jesus chamou os escribas e fariseus de sepulcros caiados e filhos do inferno. Eram religiosos vivendo a malignidade do pecado. É assim em muitas igrejas. O apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo, discorre sobre as manifestações do pecado no coração e na vida do homem: “Sabe, porém, que nos últimos dias haverá tempos difíceis; pois os homens serão gananciosos, arrogantes, presunçosos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, impuros, ímpios; sem afeição natural, incapazes de perdoar, caluniadores, descontrolados, cruéis, inimigos do bem, traidores, inconsequentes, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, com aparência de religiosidade, mas rejeitando-lhe o poder. Afasta-te também desses” (2 Tm 3.1-5). A única solução para a malignidade do pecado na vida do homem é a fé na obra perfeita do Cristo perfeito na cruz. Jesus se manifestou para destruir as obras do diabo (1 João 3.8). Paulo ensina que foi para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5.1,2). Somente Jesus pode tirar o homem das garras do diabo (João 8.32,36). Pela malignidade do pecado o homem morre, mas pela benignidade de Cristo, em Sua obra na cruz, em Seu sangue derramado, o homem nasce de novo, experimenta a regeneração, a vida, a troca do coração de pedra (incredulidade) pelo coração de carne (fé), Ez 36.26,27; João 3.1-8. Nicodemos vivia a malignidade do pecado até conhecer a Cristo e ser liberto. Saulo vivia também a malignidade do pecado que o levava a perseguir e matar os crentes, mas a graça de Cristo o alcançou na estrada de Damasco (At 9.1-15). De perseguidor a perseguido por causa da sua conversão a Cristo, o único e suficiente Salvador (At 4.12). Se no Éden o homem desobedeceu a Deus, e morreu na sua incredulidade; no Calvário, na cruz, o homem passa a obedecer, pela fé, e recebe a vida de Cristo Jesus, tendo a certeza da vida eterna. Paulo ensina: “Porque, se a morte reinou pela transgressão de um só, então os que recebem da transbordante suficiência da graça e da dádiva da justiça reinarão muito mais em vida por meio de um só, Jesus Cristo” (Rm 5.17). Graças ao Pai que a benignidade da obra de Cristo na cruz e na ressurreição se manifestou para destruir a malignidade do pecado de Adão em nós. A nossa velha natureza, maligna, foi substituída pela nova natureza, a divina (Rm 6.1-11). Por causa da obra de Cristo na cruz e na ressurreição, podemos cantar o cântico de Paulo: “Mas em todas essas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm 8.37).

LEMBRANÇA

Lamentando a desgraça e o sofrimento que se abateu sobre seu povo, Jeremias orou ao Senhor: “Lembra-te da minha aflição e amargura, do absinto e do fel. Eu ainda tenho lembrança deles e fico abatido. Mas quero lembrar do que me pode dar esperança. (Lm.3.19-21) Sua tristeza e desânimo eram muito grandes, mas o profeta lembrou-se de que as misericórdias do Senhor não têm fim e renovam-se a cada manhã. Na verdade as suas misericórdias são a causa de nós não sermos consumidos. Ainda que possa parecer que o fim chegou, isso não é verdade, pois grande é a sua fidelidade para conosco. Ele não falha. (Lm.3.22,23) Jeremias lembrou-se também de que mesmo que tivesse perdido tudo, ainda lhe restava o maior de todos os bens: “Digo a mim mesmo: A minha herança é o Senhor, portanto esperarei nele.” (Lm.3.24). O profeta contemplava a destruição da cidade de Jerusalém, e pensava: Ainda temos o Senhor, e ele é maior do que tudo o que o perdemos. Esperaremos por sua graça. Jeremias concluiu, com muita sabedoria, que “bom é ter esperança e aguardar tranquilo a salvação do Senhor.” (Lm.3.26). Não somente é bom, é preciso ter esperança. Se não temos esperança, nada mais resta a fazer. Mas é preciso ter verdadeira esperança, que nos traga paz ao coração, pela certeza de que seremos salvos. Outra coisa que trouxe esperança ao profeta foi o fato de que o Senhor, “embora entristeça a alguém, terá compaixão segundo a grandeza da sua misericórdia.” (Lm.3.32). Ele é soberano para fazer o que quiser de suas criaturas, mas está atento a nós, e nos dará a graça de suportar e vencer o sofrimento. Portanto, exorta Jeremias: “Examinemos os nossos caminhos; vamos prová-los e voltar para o Senhor.” (Lm.3.40). E isto também é uma decisão motivada pela esperança, pois quando consertarmos nossas vidas, quando deixarmos nossos pecados, quando passarmos a fazer aquilo que agrada a Deus, ele nos perdoará, nos restaurará e renovará nossa alegria. Nestes tempos de crise, de tantas coisas ruins acontecendo conosco, com a nossa família, com a nossa igreja, com o nosso país, busquemos lembrar só aquilo que nos pode dar esperança.

LEPROSOS INGRATO

E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passou pelo meio de Samaria e da Galiléia; E, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe; E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós. E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz; E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano. E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou. Acredito que este milagre seja um dos mais conhecidos do Novo Testamento. Jesus vinha de sua região, a Galileia e resolve passar em um vilarejo, cujo nome não é citado, na província de Samaria. Não era nada recomendável a judeus, ainda que em grupos, passassem por esta região, tendo-se em vista a grande inimizade secular que existia entre eles. Toda esta animosidade teve início quando, aproximadamente em 721-705 aC. Samaria fora invadida pelos Assírios e uma grande parcela do povo judeu ali residente na época foi levado cativo para a Babilônia (atual Irã e Iraque). Cerca de 27.000 hebreus foram deportados: (2RS 17:6) “…No ano nono de Oséias, o rei da Assíria tomou a Samaria, e levou Israel cativo para a Assíria; e fê-los habitar em Hala e em Habor junto ao rio de Gozã, e nas cidades dos medos…” . Foram deixados para trás os de origem pobre e sem influência. Logo em seguida o rei da Assíria envia povos babilônicos de cinco províncias para que ocupassem as terra de Samaria. O que houve a seguir foi uma miscigenação étnica entre hebreus e babilônicos e um sincretismo (mistura) religioso de Lei com idolatria de Babel. Como registrado em II Reis 17.29-33: “…Porém cada nação fez os seus deuses, e os puseram nas casas dos altos que os samaritanos fizeram, cada nação nas cidades, em que habitava. E os de babilônia fizeram Sucote-Benote; e os de Cuta fizeram Nergal; e os de Hamate fizeram Asima. E os aveus fizeram Nibaz e Tartaque; e os sefarvitas queimavam seus filhos no fogo a Adrameleque, e a Anameleque, deuses de Sefarvaim. Também temiam ao Senhor; e dos mais baixos do povo fizeram sacerdotes dos lugares altos, os quais lhes faziam o ministério nas casas dos lugares altos. Assim temiam ao Senhor, mas também serviam a seus deuses, segundo o costume das nações dentre as quais tinham sido transportados…” Os descendentes, então, deste habitantes de Samaria, não eram mais judeus puros, e isto foi a causa da inimizade entre eles até os dias do ministério de Jesus. Os samaritanos eram, então considerados “malditos” pelos hebreus. O Mestre poderia ter escolhido um outro caminho, pelo litoral, por exemplo, ou mesmo passando na região transjordânica, a leste do rio Jordão, para evitar Samaria, entretanto Ele precisava passar por lá. Às vezes nós precisamos passar por “Samaria”. Não sabemos quem informou um grupo de leprosos que, condenados pela religião e afastados de todo convívio social, e vivendo do lado de fora do vilarejo, que Jesus passaria por ali. A lepra era uma doença terrível, pois surgia com pequenas manchas esbranquiçadas sobre a pele tornando-a insensível, e, sem que tivessem como contê-la, se alastrava por todo o corpo. Amolecia as unhas, enrugava a gengiva causando a queda de todos os dentes. Depois as partes periféricas do corpo iam se inflamando e dissolvendo a carne. Em seguida as orelhas caiam, pelos, dedos, mãos, pés e por fim a morte. (Hoje esta doença pode ser praticamente curada.) Deveriam, pela lei se afastar no mínimo cem metros das pessoas sãs e ao vê-las deveriam gritar “Imundo! Imundo!”. Jesus os manda ir se apresentarem ao sacerdote. O sacerdote, pela lei, era o homem que tinha a responsabilidade de diagnosticar se uma pessoa estava leprosa ou não; e também se estava curada da enfermidade ou não, segundo está registrado nos livros de Levíticos capítulos 13 e 14. Só que, enquanto cumpriam a ordem do Senhor, a caminho do sacerdote, perceberam que haviam sido curados. Ora, amado irmão que lê estas poucas linhas, não temos a menor ideia de qual era o grau de gravidade da lepra destes homens, mas eu quero crer que, se algum deles já havia perdido um pé, ou uma mão, ou uma orelha, dentes, língua, a caminho da casa do sacerdote, miraculosamente, eu creio, que pés foram restabelecidos, vigor foi restaurado, olhos voltaram a enxergar, peles ulcerosas, purulentas e mal cheirosas foram curadas, mãos foram refeitas, etc. Entretanto, em meio ao frenesi de alegria e comemoração que deve ter acontecido entre os dez, um resolve voltar para agradecer. Os outros nove continuam sua jornada até aquele que os havia diagnosticado imundos. E o mais interessante é que, o que se sensibilizou a regressar e agradecer a Jesus era samaritano, um “maldito” samaritano, segundo os conceitos judaicos da época. Ele encontra o Cristo, se lança a seus pés, o reverencia como o Messias, o adora. O vejo agarrado aos pés do Senhor, beijando-o e agradecendo-o em lágrimas de amor. Jesus fica maravilhado com a gratidão do homem e faz uma pergunta: “- Não foram dez os limpos? E onde estão os nove?” Havia um motivo para Jesus os enviar ao sacerdote, pois muito mais importante do que serem curados fisicamente eles também precisavam ser restabelecidos socialmente, e só o sacerdote, um homem separado por Deus poderia lhes restituir isto. Sabe, o Espírito Santo de Deus me faz entender que muitos dos problemas de “Lepra” espiritual na igreja são resolvidos pelo sacerdote. Pessoas que entraram em litigio com Pastores e Líderes que precisam se consertar, precisam entrar pelo caminho do perdão e serem libertos de suas mazelas. Pecados não confessados, adultérios no ministério, fornicação, falcatruas, fofocas, calúnias, murmurações, etc. É a “Lepra” que deteriora o Corpo de Cristo. Mas o samaritano entendia que, pela lei, de acordo com Levíticos capítulos 13 e 14, eles deveriam passar por um cerimonial de dezesseis dias para, só então, voltarem às suas vidas normais. Ele parou, pensou e decidiu que, muito mais importante do que cumprir todo o cerimonial religiosos que era apenas uma sombra, uma rotina, uma representação que apontava para Jesus, era melhor ir direto Àquele que poderia realiza-lo. Os outros nove voltaram para a religião e se perderam por lá com seus rituais e ordenanças que não salvavam ninguém. Nunca mais soubemos deles. Se esta estatística estiver certa de cada dez crentes que tem um encontro com Jesus somente um volta para agradecer. Os outros nove são aqueles que tiveram uma experiência com o Salvador de “longe”, nunca voltaram para abraça-lo, deitar sua cabeça em Seu peito ou mesmo beijar Seus pés. São crentes que jamais terão um testemunho novo para contar, em tempo algum foram íntimos do Mestre, sempre viverão daquilo que viram de muito “longe”, ou da experiência de outros. Jesus encerra dizendo: Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro? É, nesta vida somos surpreendidos quando o Pai usa as “coisas loucas deste mundo para confundir as sábias, bem como as coisas que não são para confundir as que são”. Não sabemos o nome da aldeia onde moravam os ex-leprosos, isto porque o Pai não se lembra de nossos pecados do passado. Não importa quem fomos ou o que fizemos, em Jesus está tudo perdoado. Porém o “maldito” samaritano foi o único dos dez que não somente teve seu corpo curado, como sua alma salva, pois foi aquele ouviu dos lábios do amado Salvador: “Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.” Seja curado em nome de Jesus.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

GRANDES PESSOAS

São bem diferentes de pessoas grandes. Estas são megalomaníacas. Aquelas, porém, são humildes, reconhecem as suas limitações, erros, fracassos e deformações. As grandes pessoas produzem grandes atos, nobres, altruístas e encorajadores. Grandes pessoas não têm ganância, volúpia por coisas materiais. Elas estão contidas no contentamento e descansam na fidelidade de Deus. São pessoas desapegadas das coisas materiais. Não têm inveja dos que prosperam. O seu bem maior é o Senhor. As suas ações procuram beneficiar os que mais precisam. Elas têm prazer em servir. São proativas em relação às carências alheias. São encharcadas de misericórdia. Elas têm profunda alegria em servir às pessoas em nome do Servo Sofredor. São facilitadoras. As grandes pessoas gostam de lidar com gente humilde, sincera, gente esquecida da sociedade espartana. Elas têm prazer em investir em gente sofrida, esquecida pela sociedade ensimesmada e fútil. Apreciam ensinar as pessoas a pescar, a ganhar o seu próprio sustento; mas, também, oferecem o peixe. Elas são empreendedoras sociais. Aspiram as mudanças sociais a partir de uma insatisfação com o status quo. Odeiam as estruturas perversas que privilegiam os maus, os exploradores e injustos. Entram em rota de colisão com os detentores do poder econômico. A construção de uma sociedade justa e igualitária é uma aspiração recorrente nas grandes pessoas. Elas não pensam em si mesmas. Não vivem de si e para si, mas de Deus para os outros. São pessoas quebrantadas pelas coisas que quebrantam o coração de Deus, na linguagem de Bob Pierce, fundador da Visão Mundial. Agem como o Samaritano na parábola contada por Jesus. Não passam pelo ferido sem socorre-lo. Elas têm a atitude de Moisés que renunciou à vida palaciana no Egito para obedecer a Deus ao tirar o povo da escravidão do Egito. Como Barnabé, elas estão prontas a doarem. Como Dorcas, estão dispostas a prestarem serviço à comunidade carente, desprovida, muitas vezes, do essencial. As grandes pessoas estão em falta neste mundo marcado pelo egoísmo, narcisismo, consumismo, pela insensibilidade, vaidade e futilidade. Elas não estão preocupadas com a aparência exterior, mas com o coração. Não gastam dinheiro com supérfluos, mas com coisas essenciais para abençoar sua família e os outros. Grandes pessoas são sábias, prudentes, sensíveis, sinceras e altamente servidoras. Não se utilizam do fermento da maldade, mas dos ázimos da sinceridade, da gratidão e da diaconia amorosa. A sua família é estruturada para ser útil às pessoas. Jesus Cristo foi uma grande pessoa, mas sem defeitos e sem limitações como nós. A Sua vida foi marcada pelo amor, pela compaixão, humildade, obediência, renúncia e pelo serviço. Ele foi obediente ao plano do Pai, e a Si mesmo se entregou por nós. Sofreu, morreu e ressuscitou dentre os mortos para sermos grandes pessoas. A nossa velha vida foi substituída pela vida de Cristo. Há uma alegria imensa no caráter de Cristo em nós. Podemos mudar o nosso ambiente mais próximo. Se cada grande pessoa mudar o seu contexto imediato, podemos mudar o mundo. Grandes pessoas são agentes de transformação. Nós somos filhos de um Grande Deus. Somos grandes pessoas porque fomos criados por Ele em Cristo Jesus. Paulo nos ensina: “Somos feitura (obra de arte, poema) Sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). Grandes pessoas são proativas, criativas e produtivas. Glorifiquemos a Deus sendo grandes pessoas!!!

sábado, 23 de janeiro de 2016

VISÃO

Você é naturalmente atraído por tudo aquilo em que você focaliza a sua atenção. Felizmente, você pode decidir ver a vida da maneira que você desejar ver. Aqueles que encontram o melhor nesta vida são os que, continuamente, lembram a si mesmos que tudo o que existe de bom e de genuíno valor foi gracioamente dado por Deus. Portanto, veja a vida como uma grande oportunidade para amar as pessoas ao seu redor e fazer uma diferença neste mundo. A sua prática visão da vida vai reverberar em você o real você. Isso porque, ninguém jamais poderá ser você por você. A sua visão é unica. Você é único e singular. Essa é a razão pelo qual você ainda está por aqui. Celebre!

DEUS PODERIA TER ENVIADO OS ANJOS

Quantas vezes ouvimos falar: "Deus podia ter en­viado anjos para pregar este Evangelho, mas não o fez; Ele ordenou que seres humanos devem pregá-lo. Se os homens não pregá-lo, então ele não será pregado — e almas serão perdidas". E isto é verdade. A pregação do Evangelho está limitada a boa vontade que tenham os seres humanos, de se levantarem e abrirem as suas bocas, para que Ele fale através dos mesmos. Mas este mesmo fato se aplica a todas as fases do viver e do testemunhar cristão. Cristo não pode ir visitar o prisioneiro a menos que Ele vá em seu corpo. Ele irá EM VOCÊ. VOCÊ é a Igreja. Quando VOCÊ visitar o prisioneiro, Cristo o vi­sitará. Caso contrário, Ele NÃO PODERÁ. Como já disse, nós fizemos de Deus um mensageiro através da nossa tradição de oração. Não me compreendam mal, A ORAÇÃO é vital para cada cristão. Cristo nos ensinou a orar. Mas Ele nos disse para o que orar. Cristo orou. Mas Ele fez mais do que orar; Ele "andou fazendo o bem", testemunhan­do, confortando, visitando, falando, mostrando compai­xão, demonstrando Deus em ação. Ele não orou apenas. Mas este não é um livro sobre a oração — este é um livro sobre como conquistar almas, portanto, devo deixar esse assunto sobre oração para outro estudo próprio. Mas, como fazemos parecer sagradas as nossas ora­ções tradicionais; como nos sentimos humildes e como nos sentimos dedicados quando estamos em oração — enviando a Deus todas as nossas pequenas ordens para o dia ou para a semana! Instruimos a Ele a fazer tantas coisas que nós de­víamos fazer. Por que não pedimos a Ele para pregar também? Se Ele é tão conveniente para tantas das nossas tarefas, certamente, Éle não se oporia em pregar também de vez em quando.

A FILOSOFIA DE "MENSAGEIRO"

Nós temos feito de Deus um mensageiro, um entrega­dor de recados. Esquecemos que Ele é o Gerente Geral! Nós nos ocupamos em dizer a Deus para fazer todas as coisas desejáveis que nós mesmos devíamos fazer — visi­tar o pobre e necessitado, ir e confortar os fracos, abençoar e ajudar os pobres, encorajar os encarcerados, apoiar os fracos e falar com os pecadores. Queremos que o Senhor faça todas essas coisas enquanto nós oramos. Que religião conveniente que desenvolvemos! Permitam que eu lhes faça a seguinte pergunta: Vocês podem me apontar uma única coisa que Jesus Cristo pode fazer em sua cidade ou comunidade sem um corpo através do qual Ele possa operar? Quando Deus visitou o homem para mostrar-se a Si mesmo, Ele veio num corpo — em carne humana. Jesus Cristo era Deus encarnado. Eles O mataram. Então Ele voltou na forma do Es­pírito Santo, para fazer a Sua morada em nossos corpos, como o Seu Templo, Cor. 6.19. Agora você e eu somos o Seu Corpo. Você é a Igreja. A Igreja é o Corpo de Cristo. Você é o Corpo de Cristo em sua comunidade. Cristo ministra através do Seu Corpo hoje da mesma forma em que (Cristo) ministrou através de um corpo humano há mais de 1900 anos passados. Hoje o Seu Corpo é a Igreja — e a Igreja sou EU — o meu corpo, e VOCÊ o Seu corpo. Nós somos o Seu templo. Eu sou a Igreja. Eu sou o Corpo de Cristo. Você é a Igreja. Você é o Corpo de Cristo. "Porque somos membros do Seu Corpo, da Sua carne, dos Seus ossos". Ef. 5.30 Cristo nada pode fazer, exceto através da Igreja o Seu Corpo. Isso sou EU! Não a minha congregação ou a minha denominação. A Igreja, o Corpo de Cristo sou EU! É VOCÊ se você $5r um cristão verdadeiro. Quando você estiver perante Deus, você precisa dar conta das obras que você fez (ou deixou de fazer) pessoal­mente; você não será julgado na luz do que a sua igreja fez como um corpo espiritual. Deus não chamará a sua assembléia como uma unidade para julgamento; Ele não julgará o que a sua congregação fez (ou deixou de fazer) como parte do Corpo "incorporado" de Cristo. Você não poderá dizer, "Senhor, o meu pastor falará por mim; eu sou membro fiel da minha igreja e nós trabalhamos como uma unidade, portanto, eu não posso responder como um indivíduo". Tanto quanto se refere a você pessoalmente perante Deus, VOCÊ é a Igreja; VOCÊ é o Corpo de Cristo. Nós falamos a respeito da Igreja, ou do Corpo de Cristo como sendo a mística união de crentes, a comuni­dade dos chamados, e isto é tudo verdade. Mas como toda verdade, ela tem que se tornar PESSOAL, caso contrário será perdida. Temos considerado o Corpo de Cristo no seu sentido geral, coletivo, mas não em sua aplicação pessoal. Cristo deve viver em nós pessoalmente. "O grande mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifes­tado aos seus santos" é "CRISTO EM VÓS!" Col. 1.26-27. Cristo deve ter um corpo através do qual Ele possa ministrar hoje. E esse corpo sou EU — é VOCÊ. Nós somos a Igreja — o Seu Corpo — o Seu Templo. Isso não quer dizer que nós ignoramos o Corpo de Cristo em seu sentido "incorporado" — constituído de todos os crentes; mas quer dizer que VOCÊ e EU des­pertamos ao fato de que Jesus Cristo é nascido EM NÓS e que NÓS somos agora o Seu Corpo. Soa mais correto dizer, "somos membros do Seu Corpo" — e somos mesmos. I Cor. 12.27. Mas este conceito popular de "membro" foi um tanto torcido em sua apli­cação de formas que os Cristãos ficam folgados na igreja, deixando o ministério para a "comunidade de crentes". A igreja, a Escola Dominical, o grupo Missionário de Senhoras, a organização dos homens, o movimento de jovens — eles farão a obra. Os membros da igreja gostam de saber que a sua igreja está operando. Eles estão dispostos a pagar por isso contanto que algum outro membro faça o trabalho. Mas o Cristianismo é uma coisa pessoal. Se Cristo veio morar em VOCÊ, VOCÊ é o Seu Corpo — isto é, tanto quanto se refere a você. Ele mora em você porque Ele deseja ministrar ATRAVÉS de você. Ele precisa ter o SEU corpo para alcançar a SUA comunidade. A essên­cia da sua experiência cristã, é CRISTO EM VOCÊ". Quando Ele estava em Nazaré, "não podia fazer ali obras maravilhosas... devido à incredulidade deles", Marcos 6.5,6. Sem a fé humana por parte do povo, o Seu ministério era então limitado, e sem instrumentos huma­nos através dos quais Ele possa viver e falar, Ele está hoje limitado.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

DE DENTRO PARA FORA

Imagine que, por boa parte da sua vida você tem tido um problema cardíaco. Suas atividades ficaram restritas. Daí vem o transplante. Você tem um novo coração. Dentro de você habita um novo poder. Você poderia dizer, “Eu não consigo subir escadas, sou fraco demais.” A sua escolha nega a presença de um novo coração? Acaba com o trabalho do cirurgião? Não, isso sugere que você ainda não conseguiu confiar na sua nova força. Em algum ponto você tem que tentar aquela escada. O mesmo vale para o nosso caminhar com Cristo. Você tem um novo coração – você não é mais quem você era antes! Como resultado você consegue fazer o que não conseguia antes – você pode perdoar… você pode amar… você pode viver! Ponha o seu novo coração à prova. Você consegue subir a escada não pela sua força, mas pela força dEle!

PPD

Quando você vê alguém bem-sucedido, sente inveja? Quando vê alguém lutando, você fica orgulhoso? Você presume o pior sobre o futuro? Se for o caso, você sofre do que eu chamo de PPD – padrão de pensamentos destrutivos! Nenhuma perda de energia, nada de tempo perdido. Uma vida inteira de pensamentos santos e saudáveis tornaria qualquer um num gênio alegre. Mas, aonde você encontraria tal indivíduo? Você pode culpar o pecado pelos PPDs. Ele mexe com as nossas mentes. Deus muda a gente mudando as nossas mentes – refletindo sobre a glória de Cristo. 2 Coríntios 3:18 diz “E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior.” Contemplá-Lo é se tornar como ele! Então, o que é que você está esperando? Dê a ele seus melhores pensamentos, e veja se ele não muda a sua mente!

NÃO HA COMUM

Na próxima vez que a sua vida tiver a sensação de comum, pense na vida de Cristo! A obediência de Jesus começou na oficina de carpintaria de uma pequena cidade. A atitude incomum dele à sua vida comum o preparou para seu chamado nada comum. Para que Jesus pudesse mudar o mundo, ele teve que se despedir do mundo dele. 1 Pedro 1:20 diz “(Cristo foi) escolhido antes da criação do mundo, revelado nestes últimos tempos em favor de vocês.” Cada gota de sofrimento estava no script – só faltava Jesus desempenhar o seu papel. Quando você descobrir uma palavra para tamanho amor, dê para Cristo. Pois o dia em que ele deixou Nazaré foi o dia em que ele declarou sua dedicação a mim e você. Mas Deus, imenso em misericórdia e com um amor incrível – nos abraçou. Ele tomou as nossas vidas mortas no pecado e nos fez viver em Cristo. Talvez não sejamos tão comuns, afinal!

CRISTO

O primeiro homem, Adão, foi desafiado a permanecer sem pecado num mundo sem pecado. Cristo, por outro lado, foi desafiado a permanecer sem pecado num mundo mergulhado em pecado. Cristo desafiou o diabo a entrar no ringue: “Veja o que você pode fazer comigo”. E Satanás entrou. O filho do Céu foi tentado mas nunca falhou. Foi espancado, mas nunca caiu. Ele venceu onde Adão foi vencido. Romanos 5:18 explica “assim como uma única pessoa errou e nos deixou todo esse problemão com o pecado e a morte, também uma única pessoa fez o que era certo e nos livrou de tudo isso.” (MSG) Eu e você não temos chance diante de Satanás. Jesus sabe disso. Então ele tomou a nossa natureza carnal. Ele foi tentado de todas as formas, assim como nós somos, mas sem pecado. Ele foi vitorioso para nós. Confie na Palavra dele! Aguente firme!

LIDERANÇA

Liderar é a arte de dividir tarefas, descentralizar, acompanhar, aperfeiçoar e colher os frutos. Não combina com a centralização e nem com o despotismo. Não pode ser fundamentada na vida do líder. Não é personalismo, mas pessoalidade. Liderar é fazê-lo por princípios e não por opiniões viciadas, voltadas para vantagens pessoais. Liderança significa pensar no bem comum, no sucesso como fruto de compartilhamento na organização. É buscar a excelência no trato com as pessoas. É contribuir para a unidade na instituição. É promover “ a participação de todos no esforço de cada um”. Contudo, o tempo que vivemos é estigmatizado pelo hedonismo, pragmatismo e narcisismo. São três anomalias que adoecem qualquer liderança. A liderança egocêntrica é marcada pelo personalismo dos que estão compactuados com vantagens e glória meramente pessoais. Pensar de si e para si é uma característica bem definida da liderança marcada pelo egoísmo. Esta busca freneticamente o reconhecimento dos liderados. Gosta do pódio. Exerce uma filosofia maquiavélica, isto é, se utiliza de meios convenientes para gerar resultados. Na cabeça da liderança egocêntrica está a megalomania ou mania de grandeza. Esta turma gosta de colocar fotos na parede. É muito triste ver em nossas comunidades, em nossas organizações filantrópicas, elementos comprometidos com a adulação, bajulação e reconhecimentos visando o fortalecimento do cargo que exerce. Os conchavos são a sua especialidade. A liderança egocêntrica não aprecia cargas, mas cargos. Não gosta de servir, mas de ser servida. Não facilita, mas problematiza. Essa liderança não tem coração. Ela é platônica, ou seja, vive no mundo das ideias. Pensa nas vantagens pessoais a partir do seu umbigo. A liderança egocêntrica se vale do cargo para se promover. Geralmente é uma liderança insensível em relação às necessidades dos seus liderados produzindo medo. Não está afeita ao companheirismo e nem a liberdade para críticas construtivas visando o bem da organização. Essa liderança é despida de misericórdia em relação aos que sofrem. Ela beneficia os apadrinhados, os companheiros que rezam na mesma cartilha. Exclui ou despreza os que têm boas ideias, os que podem contribuir para melhorar o serviço da instituição. Geralmente numa liderança exercida por líderes egoístas as pessoas que pensam não são benvindas. Esses líderes têm medo dos que podem revolucionar. A liderança egocêntrica é apequenada, medíocre e sofrível. Tenho pena das pessoas que são lideradas por elementos assim. Liderar de forma egocêntrica é um grande prejuízo para a organização ou instituição. É uma liderança dominadora ou ditadora, maldosa e doentia. Ela é impessoal, pois está mais focada em coisas do que em pessoas. Valoriza ações e não pessoas. Só sabe cobrar resultados, mas não investe sabiamente nos seus liderados. Não tem amizade com a sua equipe. A sua liderança é fria, formal e interesseira. Elimina os que pensam de forma diferente. Não há diálogo, interatividade e companheirismo. A liderança egocêntrica beneficia familiares e amigos (muitas vezes incompetentes) em detrimento dos que não são familiares e não são amigos, mas são competentes. A liderança egocêntrica está na contramão do bom senso e de todo o ensino de Jesus Cristo, o nosso modelo de liderança amorosa, altruísta, saudável, sinérgica e revolucionária. A única maneira de combatermos a liderança egoísta é substituí-la pela liderança comprometida com os valores cristãos. Esta sim, está voltada para as pessoas, o seu bem-estar, premia o trabalho criativo, encoraja, forma caráter, distribui tarefas e colhe resultados. Está atenta às críticas e sugestões que venham melhorar substancialmente o trabalho da liderança e consequentemente da organização em sua função diacônica ou em seu serviço. Só é possível libertar o homem ou a mulher de sua maneira egocêntrica de liderar aplicando os princípios do Mestre no Sermão do Monte, tão excelentemente expostos em Mateus, capítulos 5, 6 e 7. Aqui está o código de ética do Reino de Deus que deve ser aplicado ipsis litteris na vida da liderança para que haja mudanças profundas e saudáveis na organização. Exercer a liderança altruísta é valorizar pessoas e não coisas. Sabemos que quando valorizamos as pessoas, estas cuidam muito bem das coisas e de suas tarefas. A verdadeira liderança tem interesse em servir, comungar e acompanhar com interesse. Ela não é exercida infringindo medo, mas despertando coragem para participar do processo de gestão responsável e produtiva. Que Deus nos livre de uma liderança egocêntrica, interesseira, fria, calculista e descomprometida com valores éticos, morais do Reino. Que Deus seja glorificado em nossa liderança amorosa, servidora, catalizadora e empreendedora. Que os nossos alvos sejam: Glorificar a Deus e tornar os que lideramos em pessoas altruístas e servidoras, sempre fazendo o bem à semelhança de Jesus em sua caminhada. Adicionar comentá

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

porque o justo sofre?

Por que o justo mesmo estando sobre a proteção de Deus sofre tribulação?" O que devemos analisar de imediato é que a lei da semeadura e da colheita está em pleno vigor. A Palavra de Deus preceitua que tudo quanto o homem semear, isso também ceifará. Não raro, sofremos apenas a conseqüência de nossa imperícia. Todavia, existem casos que desafiam e anulam essa justificativa. Então, surgem as perguntas: "Por que sofre o justo?"; "Por que o cristão, protegido pelo amor de Deus, padece tribulações?"; "Por que o ímpio, que amaldiçoa e escarnece da divindade parece vencer e prosperar em todas as coisas?; "Como explicar que alguém no vértice de sua comunhão, com Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, se veja de repente soterrado pela adversidade, pela tragédia e pela destruição?" Estas perguntas não são novas. Foram sempre a arma maliciosa e cruel que os céticos e materialistas usaram, e ainda usam, para ridicularizar e pôr em dúvida a confiança e a firmeza dos fiéis, ao se encontrarem falidos e desamparados. Estas perguntas têm sido um dilema insolúvel até mesmo para os religiosos mais sinceros de todos os tempos. Nos dias de Jesus, após a realização de uma cura, indagaram-lhe os seus discípulos: "Mestre quem pecou para que este homem nascesse cego, ele ou seus pais?" Ainda hoje prevalecem essas conjecturas. "Sofremos porque nossos pais pecaram" - dizem uns. "Sofremos - argumentam outros - porque nós mesmos pecamos em tempos remotos; pagamos dívidas antigas, a fim de evoluirmos espiritualmente." Pergunta-se então ao próprio Cristo: "Terá o sofrimento caráter tão somente negativo?" Eis a resposta do Mestre Divino: "Nem ele nem seus pais pecaram, mas isso aconteceu para que se revelasse a glória de Deus". E para que coisa mais positiva do que revelar-se a glória de Deus entre os homens? O grande enigma do sofrimento dos justos é-nos impossível decifrar. A par destas difíceis perguntas, há ainda quebra-cabeças como "Por que o Céu, sendo um lugar onde não entra pecado, foi justamente o berço da iniqüidade, com a rebelião de Lúcifer?", ou dilemas semelhantes a "Como podia Deus ser eterno, em termos absolutos e ao mesmo tempo deixar-se subjugar pela morte no Calvário?", ou ainda, "Como Deus, sendo um Deus de amor, permite um filho seu morrer incinerado num desastre aéreo, em plena viagem missionária?", são segredos que talvez nunca conseguiremos perscrutar nesta vida. Entretanto, como a questão do sofrimento dos justos afeta decididamente o nosso dia a dia, rogamos a Deus que, pelo poder do seu Espírito Santo, rasgue novas perspectivas e descortine novos horizontes na compreensão e no entendimento do amigo leitor, a fim de que vislumbre, bem mais e melhor, as razões por que Deus permite a provação. De fato, temos de convir, quer queiramos ou não, que Deus não procede, em geral, e também neste caso, como nós gostaríamos que Ele agisse. Não é assim no mundo material, nem no espiritual. Os terremotos e os tufões não são os seus meios ordinários, mas extraordinários. A razão por que Deus permite certas coisas, encontra-se além das nossas conjeturas. Contudo, poderemos estudar suas obras na natureza, e acharemos que concordam com as obras da sua providência: Mt 6.25-32. "Deus tem a eternidade perante si", diz santo Agostinho, e "pode esperar". O seu tempo não é limitado como o do homem, que, se tem alguma coisa a fazer, quer fazê-lo logo, pois a noite vem. Porém, não é assim com Deus: Ele opera, em nosso pensar, deliberada, segura e irresistivelmente. Não devemos contar os anos de Deus como contaríamos os poucos dias a nós reservados: "Não retarda o Senhor a sua promessa como alguns entendem". O nosso fraco alcance, a profundidade do infinito e a sua extensão, lembram que os juízos de Deus são muito profundos. Aprendamos, portanto, que quando Deus trabalha, ninguém pode impedir; contudo, Ele trabalha como o eterno Deus: Jo 13.7. Fonte: Livro

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

VOCE SE IMPORTA?

Você se importa com alguém que está passando necessidade? Você está disposto ou disposta a ajudar alguém? A ouvir alguém? Há no seu coração uma inquietação em relação à sua inércia ou acomodação diante do quadro desesperador que temos presenciado? Você já pensou em ser útil aos que sofrem? Essas perguntas são pertinentes, pois nos remetem para fazermos coisas de qualidade em relação ao próximo. Importar-se, nessa perspectiva, é fazer algo significativo por alguém. A nossa sociedade tem, de um modo geral, duas inclinações muito fortes: o egoísmo e a exclusão ou o preconceito. Ela é egoísta na medida em que pensa só em seus interesses meramente pessoais, olhando apenas para o seu umbigo; age com exclusão porque se distancia das pessoas carentes. O ensino de Jesus está muito claro: “O Filho do homem veio buscar e salvar o perdido (Lc 19.10). O perdido pode ser um rico, um remediado ou um pobre. As carências são diversas e independem da condição socioeconômica. Jesus Cristo atende a necessidade da alma, das emoções e da realidade física. Deve-se anunciar o seu evangelho todo, ao homem todo e a todo o homem em todo o lugar. Onde Jesus entra há mudanças profundas. Ele age individual e coletivamente. Por esta razão, ele ordenou que sejamos sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16). Somos discípulos de Jesus, transformados por Ele para levarmos a Sua transformação ao mundo. Precisamos nos importar tendo o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus (Fil 2.5). Fazer o que fez. Ele nos ensinou a ser praticantes da Palavra e não somente ouvintes (Mt 7.24-28). Antes de morrer por nós, Ele reiterou o ensino da solidariedade, do importar-se com os que mais precisam, os alijados (Mt 25.31-46). Somos chamados a servir aos mais carentes com o amor e a sensibilidade de Cristo. A passarmos bálsamo em suas feridas, a levarmos uma palavra encorajadora. A tratarmos com compaixão como fez o samaritano na parábola contada por Jesus diante dos discípulos e dos legalistas judeus (Lc 10.25-37). O Senhor, o médico ferido, quer que nos importemos com os que sofrem, com os párias, com os que estão doentes física, emocional e espiritualmente; com os rejeitados desta sociedade consumista, hedonista e narcisista. Somos chamados ao serviço amoroso e comprometido com o Senhor Jesus Cristo, orando e trabalhando pelos excluídos, preconceituados e considerados lixo da sociedade. Devemos dar uma basta em nossa retórica e agirmos concretamente em favor dos carentes de pão, de amor e de salvação. O Senhor quer que nos importemos com os que mais precisam, servindo-os com as Suas mãos de amor, poder e graça para a Glória de Deus Pai!

sábado, 16 de janeiro de 2016

DINHEIRO

O USO DO DINHEIRO “E eu vos digo: Granjeai amigos com o mamon da iniqüidade, para que, quando faltardes, eles vos recebam nos tabernáculos eternos.” (Lucas 16.9) 1. TENDO terminado a bela parábola do Filho Pródigo, dirigida principalmente aos que murmuravam ante o fato de o Mestre receber publicanos e pecadores, nosso Senhor acrescenta outra de diferente espécie, endereçada antes aos filhos de Deus. “Disse a seus discípulos” – não tanto aos escribas e fariseus, a quem havia falado antes: “Havia um homem rico, que tinha um administrador; e este lhe foi denunciado como esbanjador dos seus bens. Chamou-o e perguntou-lhe: Que é isto que ouço dizer de ti? dá conta da tua administração, pois já não podes mais ser meu administrador”, (versículos 1 e 2). Depois de narrar o método de que o administrador infiel se serviu para fazer provisão destinada ao dia da necessidade, nosso Senhor aduz: “Seu senhor louvou o administrador infiel” neste sentido: ter ele usado oportunamente de precaução; e ajunta esta notável reflexão: “Os filhos deste mundo são mais sábios em sua geração do que os filhos da luz”, (versículo 8): os que não buscam outra porção fora deste mundo, “são mais sábios” (não de modo absoluto, porque são, todos e cada um, Os maiores loucos, os mais ilustres alucinados que há debaixo dos céus; mas, “em sua geração”, em seu próprio terreno; são mais coerentes consigo mesmos; são mais fiéis aos principias que abraçam; mais firmemente realizam os seus fins) “do que os filhos da luz” do que os que vêem “a luz da glória de Deus na face de Jesus Cristo”. Seguem-se então as palavras acima citadas: “E eu” o Unigênito Filho de Deus, o Criador, Senhor e Possuidor dos céus e da terra e de tudo que neles há; o Juiz de todos, a quem devemos “dar contas de nossa administração”, quando não mais “pudermos ser seu administrador”, “digo-vos” – aprendei, neste sentido, mesmo com o despenseiro infiel: “Granjeais amigos” por sábia, oportuna precaução, “com o mamon da iniqüidade”: “Mamon” quer dizer riquezas, ou dinheiro. É chamado “o mamon da iniqüidade” em razão da maneira iníqua pela qual a riqueza freqüentemente se adquire, e pelo modo por que são geralmente empregadas mesmo as riquezas que se adquirem com honestidade. “Granjeai amigos” com isto, fazendo todo o bem possível, especialmente aos filhos de Deus; “para que, quando faltardes” – quando voltardes ao pó, quando não mais tiverdes lugar debaixo do sol – os amigos que tiverem partido antes “vos recebam”, vos dêem as boas-vindas nas “habitações eternas”. 2. Um aspecto excelente da sabedoria cristã é aí inculcado por nosso Senhor a todos os seus seguidores: o uso correto do dinheiro – assunto de que os homens do mundo falam abundantemente, à sua maneira, mas não é suficientemente encarado por aqueles a quem Deus escolheu do mundo. Estes, geralmente, não consideram, com a atenção que o assunto requer, o uso desse ótimo talento. Nem eles sabem como empregá-la para auferir a maior vantagem; não compreendem que sua Introdução no mundo, é um exemplo admirável da sábia e. graciosa providência de Deus. Tem sido, na verdade, hábito dos poetas, oradores e filósofos, em quase todas as eras e nações, ridicularizar o dinheiro, como o grande corruptor do mundo, o flagelo da virtude, a peste da sociedade humana. Dai, nada mais comum do que ouvirmos: “Nocens ferrum, ferro que nocencius aurum”: “E o ouro, mais pernicioso do que o aço temperado.” Daí a lastimosa queixa: “Effodiuntur opes, irritamenta malorum”: “A riqueza é a nutriz, o incentivo de todo mal.”

NORMAL

Você não precisa ser estranho para seguir a Jesus! Você não precisa deixar de gostar dos seus amigos para seguí-lo. Muito pelo contrário. Algum tempo atrás fiz parte de um grupo de quatro homens jogando golfe que incluía dois pregadores, um líder de outra igreja e um homem que não era seguidor de Cristo. A ideia de quatro horas com a gente não o interessava. Mas, o melhor amigo dele, um seguidor de Cristo, e o chefe dele, insistiram. Então ele concordou. Estou feliz em relatar que, no quarto buraco ele disse, “Estou tão feliz que vocês são normais.” Eu acho que o que ele quis dizer era “Estou feliz que vocês não me encheram, nem bateram na minha cabeça com uma Bíblia. Obrigado por rirem das minhas piadas e por contar algumas das suas.” Nós não baixamos os nossos padrões. Mas também não subimos num pedestal. O discipulado é às vezes definido por – ser normal!

A SERPENTE

Satanás pode nos perturbar, mas ele não pode nos derrotar. A cabeça da serpente foi esmagada! Eu vi literalmente um retrato disso numa vala na beira de uma estrada no sertão. Uma empresa de petróleo estava contratando braços fortes e mentes fracas para construir um oleoduto. Já que eu era qualificado para o emprego, passei boa parte das minhas férias de verão cavando numa vala até os ombros, no Oeste do Texas. Numa tarde a máquina de cavar deslocou mais do que terra! “Cobra!” gritou o mestre de obras. Num instante pulamos fora daquele buraco. Um trabalhador lançou sua pá e decapitou a cascavel. Aquela cena é uma parábola de onde nós estamos na vida. Em apocalipse 20:2 João chama Satanás “a antiga serpente, que é o Diabo”. Ele não foi decapitado? Não com uma pá, mas com uma cruz. Então como é que isto nos deixa? Confiantes – no poder de Jesus sobre Satanás! Confie na obra do seu Salvador!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

ESCOLHAS DIFICIEIS

O círculo da vida é composto por atitudes e resultados. Simbolicamente representa eternidade, perfeição, pois não tem princípio e fim. Assim é a nossa vida terrena, sabemos que ela tem um fim, Jesus nos buscará ou a morte chegará, porém enquanto aqui estivermos, vivemos neste círculo, o qual nos impulsiona a seguir, e em determinados momentos, na caminhada com Cristo, decidimos fugir, de situações, de pessoas, da igreja, de pastores, e ora ou outra temos a sensação que estamos vivenciando tudo novamente, querido (a), isso nada mais nada menos é, a permissão do Senhor, há situações que somos “obrigados” a passar, para aprendizado individual e crescimento no Reino Espiritual, por mais que venhamos tentar fugir, voltaremos para esta parte do círculo, ao qual deverá estar perfeita aos olhos do Senhor. Nossas escolhas atingem a outras pessoas: Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do Senhor para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor. Mas o Senhor mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma forte tempestade, e o navio estava a ponto de quebrar-se. Jonas 1:3,4 Jonas tentou fugir da ordem de Deus, mais a sua escolha colocou-o em uma situação assustadora e dolorosa, levando várias pessoas a participarem do resultado disso. As nossas escolhas errôneas fazem com que o resultado nos leve a submersão: Nos dias de hoje, vemos pessoas machucadas e feridas na fé, mediante a escolha errônea ou alvo de pessoas despreparadas para direcionar sua vida. Isso lhe custou sua intimidade com Deus, comunhão entre irmãos, lhe custou seu ministério, mais aprenda uma coisa, não há ferida que não seja sarada, as cicatrizes deixadas serão para que lembremos, do amor do Senhor para com a nossa vida, da perfeição dEle ao agir. Não importa quão prostrado estejamos Deus ergue nossas vidas para servi-lo, entendendo nossas limitações e fraquezas. E levantaram a Jonas, e o lançaram ao mar, e cessou o mar da sua fúria. Jonas 1:15 Deus por amor, permite que tenhamos experiências dolorosas para que os nossos olhos se abram para a sua vontade: Deus não é injusto, mas como Pai, nos incentiva e nos cobra uma posição de filho, de soldado, de vencedor. Portanto, venhamos erguer nossas cabeças, o círculo é uma caminhada, não podemos permanecer caídos, afinal o que ganhamos com isso? Dor, sofrimento, tempo perdido, perdas… Preparou, pois, o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe. Jonas 1: 17 E eu disse: Lançado estou de diante dos teus olhos; todavia tornarei a ver o teu santo templo. As águas me cercaram até à alma, o abismo me rodeou, e as algas se enrolaram na minha cabeça. Eu desci até aos fundamentos dos montes; a terra me encerrou para sempre com os seus ferrolhos; mas tu fizeste subir a minha vida da perdição, ó Senhor meu Deus. Quando desfalecia em mim a minha alma, lembrei-me do Senhor; e entrou a ti a minha oração, no teu santo templo. Jonas 2:4-7 Deus dá uma ordem ao nosso favor, quando decidimos nos erguer: Essa decisão não é de Deus, o primeiro passo depende de nós mesmos. Falou, pois, o Senhor ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra seca. Jonas 2:10 A Bíblia nos ensina: Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:13,14 Peça pra Deus purificar sua visão, para que você venha ver, mais não venha se desfalecer, se os seus olhos forem bons, haverá luz em todo o seu corpo.

severo

Sou absolutamente partidário do exercício da análise, da avaliação de todo e qualquer conteúdo exposto ao público. Defendo o direito inalienável que todo cidadão tem de tornar sabida sua posição relativamente a qualquer tópico da existência humana. Para isso é que formamos sociedade; para isso é que somos dotados tanto de personalidade quanto de processos de comunicação. Isso posto, não custa observar que o uso dos processos de comunicação, em nosso caso a comunicação verbal, impõe regras da "boa convivência discordante". Isso implica que discordar não é, necessariamente, achincalhar o oponente, não é humilhar-lhe a razão, a fim de deixar clara a nossa "superioridade racional", como se nos comunicássemos com seres inferiores. Quando alguém usa mal a ironia (existe a ironia inteligente) põe à mostra uma boa dose de ignorância, além de enfraquecer ou mesmo destruir qualquer possível argumento de oposição. A "boa convivência discordante" exclui os exageros. Se a discordância se dá no plano da oralidade, quanto mais elegância nas palavras (vocabulário elevado) e nos gestos (sem grande alteração no tom da voz) houver, mais equilíbrio será demonstrado e mais ampla será a possibilidade de sucesso daquele que oferece a oposição. Se a contradição se faz em texto escrito, as mesmas regras devem ser observadas. Não se criam apelidos irônicos para mencionar o desafeto, nem se usa um vocabulário desastroso, já que este expressa o grau de educação moral e cívica de quem escreve. A crítica pode ser severa, sem ser grosseira. A crítica severa só é utilizada para a consideração de assuntos relevantes, ou para se fazer oposição a quem está em destacada posição social ou hierárquica. Não se deve confundir "crítica severa" com "escracho". Este é um processo usado para tornar - de propósito - ridículo o oponente. Claro que se trata de outro nível de relacionamento que, sem puritanismos, tem o seu lugar. Basta que não se confundam as coisas.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

CRER

É muito bom crer, mas nem todos creem. Uns não querem. Outros não conseguem. Outros passam ao largo da questão. A história da fé é sempre individual. É também sempre individual a história da descrença. Crer por vezes é absolutamente irresistível. Imagine-se numa viagem para fazer uma coisa que você acha certa embora seja errada. Uma luz imensa brilha diante de você e uma voz firme, que só você escuta, lhe pergunta: "Por que você me persegue?" A identidade de quem fala é tão clara como a palavra proferida: como não crer que Deus mesmo lhe falou e não seguir de mãos dadas com ele? Neste caso, crer é sobretudo uma reação racional diante de uma experiência real. Crer não dispensa pensar todas as coisas com todas as forças da razão toda. Crer é pensar tudo com a humildade da razão, que sabe que não pode explicar tudo. Não crer é uma forma de crer que Deus não existe e, se existe, é o próprio ser humano. Não crer é crer que a natureza (incluído o ser humano) surgiu por acaso, de uma convergência de fatores aleatoriamente movidos em direção à vida que antes não existia. Não crer é crer que a vida de um ser humano cessa quando ele morre, como se fosse um pedregulho esfarelado. Não crer é crer que a vida não tem sentido e, se tiver, será o sentido que lhe atribuirmos hoje, que pode ser diferente amanhã. Não crer é como tentar contar com os dedos quantos são as estrelas no céu, conhecimento impossível com os recursos da visão e também porque o universo está em expansão. Descrer é crer que Jesus Cristo não existiu e, se existiu, era um sábio exemplar que morreu e continuou morto. Entre crer e não crer, a alternativa mais sábia, mesmo que dificílima para alguns, é crer. É saboroso crer que o Deus de modo dinamicamente apresentado na Bíblia Sagrada existe e nos ama. Sim, somos amados por Deus.

O SABER

O evangelicalismo nestes dias é uma prática bastante complicada, por causa da sabedoria humana, nitidamente sobreposta à obediência aos preceitos bíblicos. Decidimos que os nossos conhecimentos nos levam à compreensão bem exata das coisas espirituais. Tornamo-nos orgulhosos "filósofos e eruditos" do evangelho de Cristo. Hoje estamos mais interessados em apostar em quem conhece mais sobre o pensamento calvinista ou arminiano; damos grande apreço a quem discorre com mais precisão sobre pentecostalismo ou neopentecostalismo; ganha-se importância "socioeclesiástica", quando se conhece "supralapsarianismo", quando se usam termos gregos ou hebraicos que visam a colorir nossos discursos eclesiásticos (as homilias), ou quando se têm grandes explicações sobre "hamartiologia", entre outros conhecimentos de Teologia (sistemática). Evidentemente, não me oponho aos estudo e ao conhecimento: o homem não foi criado para ser ignorante, mas sábio, muito sábio. Perdeu grande parte da sabedoria, devido ao pecado, o qual, esse sim, torna o ser humano ignorante. Porém, o evangelho não está alinhado com a sabedoria humana; o apóstolo Paulo deixou isso bem claro, quando se dirigiu aos crentes de Corinto (leia-se 1Co 2). O nosso indispensável preparo intelectual deve ser, basicamente, ferramenta para duas atividades: 1. argumentar com os sábios deste mundo, os quais só reconhecem a erudição, mas têm necessidade de compreender a verdade do evangelho (1Co 9. 19-23); 2. aplicar pessoalmente a inteligência à pedagogia e à didática dos estudos que permitem à igreja um conhecimento mais profundo das verdades bíblicas (Cl 1.9). Entretanto, a sabedoria humana não pode interromper nem ofuscar uma incontestável ordem do Senhor Jesus: "Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!" (Mateus 28. 19-20). Não daremos conta dos cursos que fizemos. Não seremos avaliados pelos diplomas que orgulhosamente ostentamos (muitos nem deveriam causar tamanho orgulho). Todavia, seremos avaliados pela obediência à ordem dada pelo Mestre.

HUMILDADE

Inúmeros teólogos, estudiosos e admiradores ressaltam as circunstâncias humildes do nascimento de Jesus: entre pastores, num tosco estábulo, um cocho servindo de berço. Quando Jesus tentou resumir por que as pessoas deveriam tomar a sua cruz ao segui-lo, disse que era por ele ser manso e humilde (Mt 11:29). Raramente, no entanto, exploramos todas as implicações da humildade radical de Jesus para nosso viver diário. A humildade é crucial aos cristãos. Só podemos receber Cristo por meio da mansidão e humildade (Mt 5:3,5; 18:3,4). Jesus humilhou-se a si mesmo e foi exaltado por Deus (Fl 2:8-9); portanto, a alegria e a força por meio da humildade é a verdadeira dinâmica da vida cristã (Lc 14:11; 18:14; I Pe 5:5). O ensino parece simples e óbvio. O problema é que precisamos de muita humildade para entender a humildade e de muito mais para resistir ao orgulho que vem tão naturalmente com a discussão deste assunto. Estamos num terreno escorregadio, pois a humildade não pode ser alcançada diretamente. Uma vez que nos tornamos conscientes do veneno do orgulho, começamos a percebê-lo ao nosso redor, tanto nos tons sarcásticos e peçonhentos das colunas de jornais e blogs quanto nos nossos vizinhos e alguns amigos ciumentos, autopiedosos e ostensivos. Então prometemos não falar ou agir dessa forma. Se percebermos “uma modesta mudança de atitude” em nós mesmos, imediatamente nos tornamos presunçosos – mas isso é o orgulho em nossa humildade. Se nos pegamos fazendo a mesma coisa de novo, ficaremos particularmente impressionados com quão sugestivos e sutis nos tornamos. A humildade é tão tímida! Se começamos a falar sobre ela, já não existe mais. Se nos perguntarmos “sou humilde?”, já não o somos mais. Examinar nosso próprio coração, até por orgulho, geralmente nos leva a ter orgulho de nossa diligência e circunspecção. A humildade cristã não significa pensar menos em si. É pensar menos de si, como tão memoravelmente disse C.S. Lewis. É não ficar o tempo todo observando a si próprio ou como você está se saindo com alguma coisa ou de que forma está sendo ameaçado. É um “auto-esquecimento abençoado”. A humildade é subproduto de crermos no evangelho de Cristo. No evangelho, temos uma confiança não baseada em nosso desempenho, mas no amor de Deus em Cristo (Rm 3:22-24). Isso nos liberta de ter de ficar sempre nos avaliando. Porque Jesus teve de morrer por nós, colocamo-nos abaixo de nosso orgulho. Porque Jesus teve prazer em morrer por nós, amamo-nos além da necessidade de provar qualquer coisa a nós. Graça, não benevolência – Corremos riscos quando discutimos sobre a humildade, pois a religião e a moralidade inibem a humildade. É comum na comunidade evangélica conversar sobre o ponto de vista mundano – um conjunto de crenças básicas e promessas que permeiam a maneira como vivemos em cada circunstância. Outros preferem o termo “identidade narrativa”. É um conjunto de respostas às perguntas “quem sou eu? O que é a minha vida? Por que estou aqui? Quais são as principais barreiras que me impedem de me sentir pleno? Como posso lidar com essas barreiras?”. Há duas identidades narrativas básicas em voga entre os que professam ser cristãos. A primeira é o que chamo de identidade narrativa de desempenho moral: as pessoas que dizem do fundo de seus corações “eu obedeço, portanto, sou aceito por Deus”. A segunda é o que vou chamar de identidade narrativa da graça. O princípio básico dessa operação é “sou aceito por Deus por meio de Cristo, portanto, obedeço”. As pessoas que vivem sobre as bases desses dois princípios diferentes podem superficialmente se parecerem iguais. Podem se sentar bem ao lado uma da outra num banco de igreja, esforçando-se para obedecer à lei de Deus, orar, dar dinheiro generosamente, ser bom com os membros familiares. Mas, no fundo, estão fazendo por motivos radicalmente diferentes, com inspirações radicalmente diferentes, resultando em caracteres de personalidade radicalmente diferentes. Quando as pessoas que vivem baseadas numa narrativa de desempenho moral são criticadas, ficam furiosas ou devastadas, porque não conseguem tolerar as ameaças às suas auto-imagens de serem “boas pessoas”. No evangelho, nossa identidade não é construída sobre esse tipo de imagem e temos um peso emocional de ter que lidar com a crítica sem dar o troco. Quando as pessoas vivem firmadas na narrativa de desempenho moral, baseiam seu valor próprio por serem trabalhadoras ou teologicamente irrepreensíveis e, então, precisam desprezar aquelas que são consideradas preguiçosas ou teologicamente fracas. Mas há aqueles que entendem que, de acordo com o evangelho, não se pode desprezar ninguém, pois foram salvas por pura graça, não por suas doutrinas perfeitas ou forte caráter moral. O fedor do moralismo – Outra marca da narrativa de desempenho moral é a constante necessidade de encontrar falhas, vencer argumentos e provar que todos os seus oponentes não estão somente enganados, mas são traidores desonestos. No entanto, quando o evangelho é compreendido profundamente, nossa necessidade de vencer argumentos é dispensada e nossa linguagem se torna graciosa. Não precisamos ridicularizar nossos oponentes e passamos a lidar com eles respeitosamente. As pessoas que vivem baseadas na narrativa de desempenho moral se valem de um humor sarcástico e farisaico ou não têm nenhum senso de humor. Lewis fala de “uma concentração sisuda sobre si próprio, que é a marca do inferno”. O evangelho, entretanto, cria um senso gentil da ironia. Encontramos motivos para rir, a começar pelas nossas fraquezas. Elas já não nos ameaçam mais, pois nosso valor derradeiro não está baseado em nossos recordes ou bons desempenhos. Um discernimento básico de Martinho Lutero foi que o moralismo é um defeito do coração humano. Mesmo os cristãos que acreditam no evangelho da graça em primeira instância podem continuar a operar como se tivessem sido salvos por seus próprios méritos. Em “O grande pecado”, na obra Cristianismo puro e simples, Lewis escreve: “Se achamos que a nossa vida religiosa está nos fazendo sentir que somos bons – e acima de tudo, que somos melhores que os outros – creio que podemos ter a certeza de estar agindo não de acordo com Deus, mas com o diabo”. Graça e humildade que nos levam a esquecer de nós mesmos deveriam ser as coisas preliminares a distinguir os cristãos de muitos outros tipos de pessoas morais e decentes do mundo. Mas acho que é justo dizer que a humildade, principal marca diferenciadora do cristão, está muito em falta na igreja. Os não crentes, ao detectar o fedor do moralismo, vão embora. Alguns podem dizer “o farisaísmo e o moralismo não são nossos maiores problemas culturais no momento. Nossos problemas são a liberdade e o antinomianismo. Não há necessidade de falar sobre a graça o tempo todo para pós-modernizar as pessoas”. Mas as pessoas pós-modernas têm rejeitado o cristianismo durante anos, achando que não é diferente do moralismo. Somente se você mostrar-lhes que há uma diferença – o que eles rejeitaram não era o verdadeiro cristianismo – talvez, então, elas comecem a ouvir novamente. Renove sua humildade aqui – Esse é o ponto em que o autor deve apontar soluções práticas. Não tenho nenhuma. Aqui vão os porquês. Primeiro, o problema é muito grande para soluções práticas. A ala da igreja que está mais preocupada com a perda da verdade e com comprometimentos é, na verdade, infame em nossa cultura por seu farisaísmo e orgulho. Entretanto, há muitos em nossos círculos que, reagindo ao que eles entendem por arrogância, desviam-se das muitas doutrinas protestantes clássicas (como Justificação Legal e Reparação Substitutiva) que são cruciais e insubstituíveis – e também dos melhores recursos possíveis para a humildade. Segundo, falar diretamente sobre maneiras práticas de se tornar modesto, tanto a indivíduos como comunidades, é sempre um tiro pela culatra. Afirmei que as principais alas da igreja evangélica estão erradas. Então quem sobra? Eu? Estou começando a pensar que somente poucos, os poucos felizes, alcançaram o equilíbrio de que tanto a igreja precisa? Acho que estou ouvindo algo murmurando em meus ouvidos: “sim, apenas você pode realmente ver as coisas com clareza”. Realmente espero esclarecer, ou nem teria escrito sobre esse assunto. Mas não há maneira de se começar a falar às pessoas sobre como se tornar modesto sem destruir os fragmentos de humildade que elas possam já possuir. Terceiro, a humildade só é alcançada como um produto derivado do entendimento, da crença e do maravilhamento sobre o evangelho da graça. Mas o evangelho não nos modifica de modo mecânico. Recentemente, ouvi um sociólogo dizer que, para a maior parte, as estruturas de significado para as quais direcionamos nossas vidas estão tão profundamente intrínsecas em nós que operam “pré-refletivamente”. Não existem apenas como uma lista de proposições, mas também como temas, motivos e atitudes. Quando ouvimos o evangelho sendo pregado ou meditamos nas escrituras, estamos sendo levados tão profundamente aos nossos corações, imaginações e pensamentos que começamos a instintivamente “viver” o evangelho. Então vamos pregar sobre a graça até que a humildade comece a crescer em nós.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

ENFRENTANDO A CRISE

“Eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu tesouro até aquele dia.” (2Tm.1.12b) Uma profunda crise econômica, política e moral se abateu sobre a nossa nação no ano que passou, e continua a assolá-la. Não há como fugir, precisamos enfrentá-la, e quem estiver melhor preparado a vencerá. O apóstolo Paulo vivia de crise em crise. Ele disse: “Sofremos pressões de todos os lados, mas não estamos arrasados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.” (2Co.4.8,9). Quando escreveu 2Timóteo, estava preso pela segunda vez em Roma, era a sua crise final. Logo seria julgado e condenado à morte, mas não tinha de que se envergonhar, pois não havia cometido crime algum. Estava preso por pregar o evangelho, mas não derrotado. Pelo contrário, no final da carta, ele afirma: “O tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé. Desde agora a coroa da justiça me está preparada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia.” (2Tm.46b-8a). O segredo de Paulo é que ele sabia em quem cria. Seu Deus não era como os ídolos de metal, pedra, louça ou madeira, que nada faziam pelos homens, porque eram os homens que os faziam. Era o Deus eterno, criador e sustentador de todas as coisas. O apóstolo disse “em quem tenho crido”, e não, “em que tenho crido”: tratava-se de fé numa pessoa, não em um sistema, instituição ou preceito doutrinário. Com base em sua experiência pessoal e na Palavra de Deus, Paulo sabia que o Senhor nunca o decepcionaria. O segredo de Paulo é que ele cria no Deus que é Todo-Poderoso, aquele que tem todo o poder que alguém possa ter. Em outra carta, após fazer uma oração em que parecia estar pedindo coisas impossíveis, o apóstolo glorificou a Deus, dizendo que ele “é poderoso para fazer muitíssimo mais que tudo que pedimos ou pensamos” (Ef.3.20). E na Carta aos Romanos disse que Deus usa esse poder para nos salvar pela fé (Rm.1.16,17). O segredo de Paulo é que ele cria que, como fez com Abraão, Deus era “poderoso para realizar o que havia prometido” (Rm.4.21). É como se Deus tivesse um banco onde Paulo depositara sua fé e a si mesmo. Só Deus pode garantir o nosso tesouro (Mt.6.20). Paulo não esperava em Cristo apenas nesta vida, havia depositado seu tesouro onde ele não poderia ser corroído nem roubado. Sabia que sua maior recompensa estava no futuro, naquele dia em que Cristo lhe daria a coroa da justiça. Nestes tempos de crise depositemos nossa fé no Deus eterno, o Todo-Poderoso. Ele guardará a nossa vida e nos levará a salvo, através de todas as crises, até o destino final.

O EVANGELHO

O seu significado é a boa nova, a boa notícia da manifestação do Senhor Jesus, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós cheio de graça e de verdade (João 1.14). A notícia de que o Salvador nasceu para salvar o povo dos seus pecados (Mt 1.21). É Deus nos reconciliando consigo mesmo por meio de Cristo, a razão e a mediação da nova aliança estabelecida pelo Pai (2 Co 5.18-21). Deus, em Cristo Jesus, nos reconciliou consigo e nos deu o ministério da reconciliação. Evangelho é a boa notícia de que Jesus veio buscar e salvar o que se havia perdido, o homem em seus delitos e pecados (Lc 19.10). A iniciativa foi do Deus de amor pródigo, incomparável e insubstituível, que nos alcançou em nossa miséria, em nossas mazelas e em nosso coração perverso. O evangelho de Jesus Cristo é a solução para o homem morto em seus delitos e pecados (Ef 2.1-3). É a revelação de Cristo que a Si mesmo se deu por nós na cruz do Calvário. Ele voluntariamente se entregou por nós. Estávamos perdidos e fomos achados; mortos, e fomos trazidos à vida; infelizes, fomos transformados em pessoas felizes; estávamos muito longe de Jesus, mas agora estamos nEle. Ele agora é a nossa vida (Cl 1.27). Jesus Cristo – Sua e vida e obra é todo evangelho. O evangelho é suficiente por causa da suficiência de Cristo na cruz e na ressurreição. O evangelho é sofrimento, quebrantamento e maturidade. Ele revela a nossa vulnerabilidade, mas, ao mesmo tempo, o poder do Senhor que se manifesta em nós (2 Co 12.9,10). O evangelho traz mudanças profundas na vida do que crê. É a troca do coração de pedra (incredulidade) pelo coração de carne (fé). É a vida sob a graça e a misericórdia de Deus. A realidade do evangelho é a do perdão e da reconciliação. Fomos perdoados por Deus em Cristo para perdoarmos a todos os que nos ofendem. O evangelho é a manifestação do Espírito em conceder dons aos crentes para serem utilizados na obra do ministério. Dons para servir como despenseiros da multiforme graça de Deus e para compartilhar a Pessoa e a obra de Cristo. Dons para relacionamentos em amor. Para discipular, formando o caráter de Cristo nas pessoas. Dons para a edificação do Corpo de Cristo. Como é precioso o evangelho de Cristo! Ele é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16). O evangelho é a certeza da morte da morte na morte de Cristo (Owen). Seja Deus sempre glorificado pelo Seu evangelho!

domingo, 10 de janeiro de 2016

COMO DEVE SER O NASCIDO DE NOVO?

Texto: 2 Coríntios 5.18-20 • O nascido de novo, o cristão genuíno, é filho de um Deus reconciliador. “Deus estava em Cristo reconciliando o mundo e nos deu esse ministério”. Então, o cristão é um conciliador, reconciliador. • Ele deve ter intimidade com Deus como Enoque. Deus o levou para Si. O Senhor Deus o trasladou mediante a Sua maravilhosa graça • Deve ter a obediência e o planejamento de Noé, que construiu a arca debaixo da determinação de Deus. Deus nos chamou como edificadores de vidas! • Deve ter a fé de Abraão que saiu de Ur dos Caldeus sem saber para onde ia e, mais tarde, na sua velhice, ordenado pelo Senhor, ofereceu seu filho Isaque no altar no Monte Moriá. Não Isaque, mas Deus passou a ser o centro da sua vida. • Deve ter a persistência de Jacó, que lutou com o anjo e prevaleceu. Mas deixou de ser um atleta olímpico para ser um atleta paraolímpico. Um exemplo de perseverança e dependência. • Deve ter a pureza de José, que amava a Deus mais do que os prazeres deste mundo. Na verdade, Deus era o seu prazer que regulava os outros prazeres. • Deve ter a coragem de Davi que, no poder do Senhor, venceu o gigante Golias. É só no poder do Senhor que vencemos as batalhas do dia a dia. • Deve ter a intrepidez do profeta Elias que, no seu enfrentamento com os profetas de Baal, no poder do Senhor, venceu a batalha contra a idolatria. • Deve ter a integridade de Daniel que não se contaminou com as iguarias do rei e não deixou de orar, mesmo sendo proibido de fazê-lo. Foi condenado à cova dos leões, mas o Senhor o livrou com grande poder. • Deve ter a sensibilidade de Jeremias, o profeta que chorou ao ver o povo de Israel sendo infiel ao Senhor, andando na imoralidade e na idolatria. • Deve ter o compromisso messiânico de Isaias, profeta de Deus, que nos trouxe a esperança do Messias – o Senhor Jesus Cristo –, 750 anos antes do “Verbo que se fez carne e habitou entre nós”. • Deve ter a coragem e a seriedade de João Batista que pregou o que povo precisava ouvir e denunciou o pecado de Herodes Antipas, que adulterava com a esposa do seu irmão Filipe. • Deve ter a renúncia de Mateus ao deixar a coletoria, bem como de Pedro, Tiago e João, que deixaram sua empresa de pesca para seguirem e servirem a Cristo. • Deve ter o espírito evangelístico-missionário de Paulo, o apóstolo, que, transformado por Cristo, passou de perseguidor a perseguido, amando mais o Senhor do que a si mesmo. • Deve ter a disposição de doar, de ser um mordomo autêntico como Barnabé e Dorcas. • Deve ter o amor de Jesus Cristo, que deu a Sua vida por nós na cruz, morrendo e ressuscitando dentre os mortos para a nossa justificação. Sim, todos os personagens bíblicos citados amaram mais o Senhor do que as suas próprias vidas. A excelência de seguir e servir a Cristo só é real quando Ele é a nossa PRIORIDADE.

O CLAMOR

O Salmo 121 diz que o Senhor é o guarda fiel do seu povo. É a ele que devemos clamar, expor nossas necessidades, nossas dificuldades, nossos anseios, nossas alegrias, nossas angústias e a nossa gratidão. Na verdade a gratidão deve vir em primeiro lugar, pois tudo vem dele para nós. A Palavra diz: "em tudo dai graças". (1ª Tessalonicenses 5.18) Nosso deitar, nosso levantar, nosso sair, nosso chegar; tudo está sob o controle do Pai. Muitas vezes é difícil entendermos dessa maneira, mas entendendo ou não, é assim que acontece. De qualquer forma nosso contato deve ser feito diretamente ao Pai, que está sempre com ouvidos atentos para nos ouvir. Fale com ele, como fez o Rei Davi em 1029 a.C.: "Escuta Senhor as minhas palavras, considera o meu gemer. Atenta para o meu grito de socorro, meu Rei e meu Deus, pois é a ti que imploro. De manhã ouves Senhor, o meu clamor; de manhã te apresento a minha oração e aguardo com ESPERANÇA. Alegrem-se, porém, todos os que se refugiam em ti; cantem sempre de alegria! Estende sobre eles a tua proteção. Em ti exultem os que amam o teu nome. Pois, tu, Senhor, abençoas o justo; o teu favor o protege como escudo." Referência: Salmo 5.1-3;11-12.

A PALAVRA DE DEUS

“Não cesses de falar deste livro da lei” (Josué 1.8a). Com a morte de Moisés, o Senhor transferiu para Josué a responsabilidade de conduzir o povo de Israel à terra prometida. Na conversa que tiveram, o Senhor lhe prometeu não o deixar nem desamparar, à semelhança do que fizera com Moisés, e incentivou-o: “sê forte e corajoso”, expressão proferida quatro vezes no 1º capítulo de Josué. Quando lemos esse relato, temos a tendência de situá-lo num passado remoto, pensando num povo especial, caminhando para uma terra que o Senhor, sob juramento, prometera aos seus antecedentes. Mas se lermos a íntegra do verso em epígrafe (1.8), concluiremos que se trata de um texto para os nossos dias: “Não cesses de falar deste livro da lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo a tudo que nele está escrito; então farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido”. Maravilhoso seria se o povo de Deus adotasse como lema cumprir nos dias atuais o que prescreve esse verso. Nosso caminho seria muito mais próspero e seríamos bem-sucedidos. Afinal, o Deus de Josué “é o mesmo ontem, hoje e eternamente”, como Jesus Cristo (Hebreus 13.8).

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

DEUS É FIEL.

Você já imaginou na fidelidade de Deus? Mesmo após a queda de Adão e Eva Deus não cancelou o seu propósito para com o homem! Ele poderia ter feito isto, pois o primeiro casal lhe fora infiel. Em 2 Coríntios 6.15 lemos assim: “Que parte tem o fiel com o infiel?” Este texto revela qual seria a nossa complicação! Em Romanos 3.12 também lemos: “Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis.” Porém Deus em sua infinita graça resolveu intervir a nosso favor! Em Romanos 5.8 lemos: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” O sacrifício de Jesus é única solução para reatar o nosso relacionamento com Deus. Fidelidade de Deus ilustração da fidelidade de Deus Pela morte de Cristo recebemos uma nova esperança. Em 1 Pedro 1.3,4 lemos assim: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós.” A salvação em Cristo é um presente de Deus. Não se pode fazer nada para merecê-la. Mas também não podemos tratá-la com indiferença. Em Hebreus 2.3 lemos assim: “Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram.” É tempo de buscar a Deus! Uma vez que o pecado entrou no mundo, precisamos nos arrepender para sermos salvos. Em Isaías 55.6 lemos assim: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho e o homem maligno os seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.” Cristo veio ao mundo para refazer o nosso relacionamento com Deus, a fim de que ninguém continue separado dele vivendo em infidelidades. Em 1 Coríntios 1.9 lemos: “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor.” E se recusarmos a nossa única oportunidade de restauração? Ao Senhor só lhe resta então julgar e nos punir de acordo com nossas infidelidades. No Juízo ficará comprovado que Deus fez tudo para salvar a todos, mas alguns infelizmente não quiseram. Em 2 Tessalonicenses 1.8 lemos assim: “como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder.” É por isso que Deus declara: “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.” (Salmos 32.1). Ninguém tem desculpas para continuar sendo infiel Cristo nos liberta do poder do pecado o qual nos torna infiéis. Após muitas perseguições inclusive contra a igreja de Deus o apóstolo Paulo teve um encontro com Cristo. Após a sua conversão ele foi separado para ser apóstolo! Ele testificou da fidelidade de Deus com as seguintes palavras: “E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério; a mim, que dantes fui blasfemo, e perseguidor, e injurioso; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade. E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e amor que há em Jesus Cristo. Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” (1 Timóteo 1.12-15) Será que conseguirei ser fiel quando me converter? Quando recebemos a Cristo como Salvador, Ele implanta em nós a Sua natureza justa e fiel e assim passamos a “estar nele.” Em João 15:5 Cristo declarou: “Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” Paulo passou a ser muito útil no reino de Deus depois de sua conversão. Assim ele escreveu a Timóteo: “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.” (2 Timóteo 2.2) Lutas e tentações virão, mas em 1 Coríntios 10.13 lemos assim: “Não veio sobre vós tentação, senão humana, mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis; antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar!” Adão e Eva não creram na Palavra de Deus, daí a infidelidade entrou no mundo… Em Cristo estamos livres de cair no mesmo erro deles. Se o maligno conseguiu derrotá-los é porque lhes faltou fé na Palavra de Deus para obedecê-la. Como se prevenir destes ataques tão sutis? Em Efésios 6.16 lemos assim: “Tomando, sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.” Em Cristo estamos seguros para não cair novamente no erro. Em 2 Tessalonicenses 3.3 lemos assim: “Mas fiel é o Senhor, que vos confirmará e guardará do maligno.” Também está escrito: “Assim sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o dia do Juízo, para serem castigados.” (2 Pedro 2.9) Você já leu muito esta frase: Deus é fiel. De fato, milhões de pessoas já experimentaram a transformação de suas vidas. Você tem ideia do que Deus preparou para os seus fiéis? Em 1 Coríntios 1.9 lemos assim: “as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.” Finalmente em Hebreus 10.23 lemos: “Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.”

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Estamos vivendo um tempo muito favorável para planejamento, não é mesmo? Muitas pessoas aproveitam este momento de “final de ano e início de um novo ano” para mensurar o que conquistaram durante todo o ano e projetar novos caminhos e metas para o novo ano que está por vim. Com toda a certeza, este deveria ser o pensamento de um líder “avaliar o que deu certo e o que deu de errado neste ano que está terminando, e projetar novas metas para o ano que se inicia”. Todavia, muitos líderes estão completamente desanimados, e não sentem desejo de projetar nada para sua vida em 2016. Talvez, você é uma destas pessoas a qual me refiro, e é justamente para você mesmo que senti de escrever. No livro de Jó 22.28, diz: “O que você decidir se fará, e a luz brilhará em seus caminhos”. Um projeto é o primeiro passo para se alcançar o que se deseja. As pessoas que não sonham e não almejam alcançar grandes objetivos em sua vida, não fazem projetos. Tudo é uma questão de decisão! Como você leu acima, em Jó 22.28- “o que você decidir se fará”. Uma pessoa decidida é capaz de alcançar qualquer objetivo. Uma pessoa decidida sabe muito bem onde ela deseja chegar. Repare que após uma tomada de decisão, a palavra nos garante que “a luz brilhará em seus caminhos”, ou seja; a luz é o Espirito Santo de Deus, que acompanha todas as pessoas decididas a vencer. Mesmo nos momentos difíceis, mesmo nas situações mais desesperadoras, vencer será sempre uma questão de decisão. O Aposto Paulo disse em Romanos 8.36 “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Repare o quanto esta passagem é profunda. Um líder sabe que vencer é uma questão de posicionamento e de mente. Você pode estar passando pelos momentos mais difíceis em sua vida, todavia, em Cristo, você é um vencedor. Segundo este ensinamento de Paulo, não há nada que possa impedir um homem de vencer, pois o homem já é um vencedor. Não sei o motivo que pode ter te conduzido ao desanimo e a não querer projetar metas para 2016. Todavia posso te afirmar, tudo é uma questão de decisão. Todo grande líder sabe que vencer não é uma questão de recompensa humana, todo grande líder sabe que vencer é uma questão de posicionamento diante de Deus. Meu querido leitor, independente do cenário que você esteja vivendo, se você decidir ser um vencedor, então você será. Projete metas para 2016, se esforce para conquistar cada objetivo traçado, pois maior é o que está em você do que o que está no mundo. Lembre-se: Para conquistar será preciso tomar uma decisão. Decida ser um vencedor e faça o seu projeto de 2016. Coloque suas metas, seus desejos e sonhos, e mantenha-se fiel ao seu Deus. Tente desenhar o caminho e os processos que te conduzirão a conquista dos objetivos, e como a própria palavra de DEUS nos diz: “A luz brilhará em seu caminho”.

domingo, 3 de janeiro de 2016

UM RECOMEÇO

"Coroas o ano com a tua bondade, e por onde passas emana fartura" (Salmo 65:11) À medida que chegamos ao começo de um novo ano e ao fim de um ano velho, frequentemente desejamos virar a página e começar de novo. Sem dúvida houve coisas que dissemos ou fizemos no ano que passou as quais nos arrependemos. Não seria bom simplesmente recomeçar? Na verdade, como cristão você pode começar de novo. O próximo ano é uma página em branco. Há oportunidades adiante. Você decide qual caminho vai trilhar neste ano que inicia. "Assim diz o Senhor: 'Ponham-se nas encruzilhadas e olhem; perguntem pelos caminhos antigos, perguntem pelo bom caminho. Sigam-no e acharão descanso'" (Jeremias 6:16). Você decide quais serão suas prioridades. Você decide qual direção vai tomar, a cada dia. Talvez alguns de nós precisemos de um recomeço neste ano que começa. Eis aí uma ótima oportunidade de assumir um novo compromisso. Não sabemos o que o ano novo nos trará. Não sabemos que problemas vamos encontrar. Não sabemos que mudanças virão. Não sabemos que bênçãos o Senhor tem guardadas para nós. Mas seja o que for que o ano novo traga, não precisamos temer, pois Jesus Cristo estará lá esperando por nós. Gosto das palavras daquela maravilhosa mulher de Deus, Deca: "Nunca tenha medo de confiar o futuro desconhecido a um Deus conhecido". Deus está no controle de seu futuro. Ele está pronto para abençoar você neste novo ano.
As pessoas procuravam muito por Jesus, por onde Ele andava algo diferente acontecia… Nos dias de hoje é muito fácil espantar as pessoas difícil é atrair nós temos atraído? O texto que vou ler fala de um jovem que procurou a Jesus… Muitos jovens estão procurando a Jesus mas, não sabem onde encontrar… Gloria a Deus que nós encontramos amem? Se nós sabemos o caminho temos que a responsabilidade de trazê-los conosco. Marcos 10:17 1. Como posso desfrutar desta vida que o Senhor tem Jesus? Jesus começa trazendo os princípios para aquele jovem e diz: NÃO MATARAS, NÃO ADULTERARAS, NÃO FURTARAS, NÃO DIRAS FALSO TESTEMUNHO, NÃO FRAUDARAS, HONRA TEU PAI E TUA MAE. Jesus pegou todos esses mandamentos e resumiu em um só: AME SEU PPRÓXIMO COMO A SI MESMO. Quem ama não mata, não rouba, não adultera enfim… Nunca tivemos uma geração tão descartável como a nossa… TROCA-SE RAPIDO, JOGA-SE FORA RAPIDO, MUDA-SE DE RELACIONAMENTO FACIL, enfim… Temos a facilidade de matar e jogar fora. Com esta geração descartável vidas podem ser destruídas e anuladas… 2. Jesus trás para aquele jovem uma coisa que tem enganado muita gente hoje ( RELIGIOSIDADE ) Vers 19 Sabes os mandamentos: E o jovem responde: Mestre, tudo isso tenho obedecido. religiosidade é o comprimento do FAÇA ISSO, NÃO FAÇA AQUILO… A religiosidade serve para nos fazer ser aceitos em um grupo ou uma igreja. (É FACIL SEGUIR PROTOCOLO) Não adianta mudarmos nossos costumes e não mudarmos nossos corações, Jesus ROMPE a religiosidade pois, ela prende as pessoas. 3. Jesus nos aceita como somos mas, NÃO NOS DEIXA COMO ESTAMOS. Quando o Jovem diz que esta fazendo tudo certo, Jesus diz: Só uma coisa te falta, vende tudo e da aos pobres. O jovem abateu-se e foi embora. Não é a riqueza mas, aquilo que você considera valoroso para você. Aquele jovem conseguiu chegar até Jesus e Jesus pediu para ele abrir mão daquilo que estava ocupando o lugar de Jesus em sua vida… Jesus precisa ser sua prioridade ( PRIMEIRO LUGAR ) contudo, o jovem não quis abrir mão daquilo que considerava mais importante. Este é um ano de conquista ( a gloria da segunda casa é maior que a primeira ) mas, tem muita coisa que devemos lançar fora para conseguirmos TER UM RELACIONAMENTO COM JESUS e isso certamente causará desconforto mas, vc esta disposto? Não aceite viver uma vida PARCIAL com Jesus…

sábado, 2 de janeiro de 2016

ANO NOVO

1. Como eu creio que o Evangelho de Jesus Cristo "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1.16), vou pregar e viver o evangelho, sabendo que é minha intransferível tarefa ir por todo o mundo para fazer discípulos (Mateus 29.19-20). 2. Como eu creio que "é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores!" (Salmo 1.1), procurarei seguir sempre o conselho de Deus, imitarei a Jesus Cristo e adorarei a Deus junto com os que creem como eu creio. Como Deus espera que eu seja santo (Levítico 11.44-45, Levítico 20.7, 1Pedro 1.15-16), farei da santidade a minha prioridade. 3. Como eu creio que a Bíblia é "é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho (Salmo 119.105), vou lê-la toda e sempre, para ser capacitado a viver de modo sábio, santo e saudável. 4. Como eu creio que "a oração de um justo é poderosa e eficaz" (Tiago 5.16), vou orar "continuamente" (1Tessalonicenses 5.17). 5. Como eu creio que "o plano eterno de Deus" é tornar conhecida a sua "multiforme sabedoria", "mediante a igreja", vou encorajar e ser encorajado nela (Efésios 3.10), embora seja "o costume de alguns" deixá-la (Hebreus 10.25). 6. Como eu creio que sou um vaso de barro que contém o tesouro do Evangelho de Jesus, poderei ser pressionado, mas não desanimarei; poderei ficar perplexo, mas não me desesperarei; poderei ser perseguido mas não abandonado; poderei ficar abatido, mas não destruído, tudo por causa do poder que "provém de Deus" ("não de nós") "e a tudo excede" (2Coríntios 4.7-9). Confiarei que "o Senhor Deus é o meu pastor e nada me faltará" (Salmo 23.1), quando tudo estiver bem, gargalhando na montanha, e também quando estiver passando "por um vale de trevas e morte" (Salmo 23.4). 7. Como eu creio que "o temor do Senhor é o princípio da sabedoria" e que o conhecimento de Deus é entendimento" (Provérbios 9.10), abrirei mão de ser sábio aos meus próprios olhos (Provérbios 3.7). 8. Como eu creio que o meu corpo é "santuário do Espírito Santo" que habita em mim (1Coríntios 6.19), cuidarei do meu corpo, sendo disciplinado nos horários, comendo corretamente e, se possível, fazendo exercícios regulares, para glorificar a Deus (1Coríntios 6.20). 9. Como eu creio que a família é uma dádiva de Deus (Gênesis 2.24 e Marcos 10.8) e um meio de graça para a minha vida, amarei a minha família E dela cuidarei. 10. Como eu creio que "o amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade" (Provérbios 17.17), celebrarei a amizade e encontrarei tempo para estar com eles. 11. Como eu creio que Jesus Cristo voltará em breve, continuarei cantando: "Vem, Senhor! (Maranata!)" (1Coríntios 16.22). 12. Como eu creio que Jesus é o bom pastor (João 10.11 e 14), eu me deixarei pastorear por ele, para ser guiado pelo Espírito Santo como filho de Deus que sou (Romanos 8.14) e membro da sua família (Efésios 2.19).

CONFRONTE

 CONFRONTE! "Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto" (Prov 27:5) Há uma impressão equivocada sobre o cristão a respe...