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sexta-feira, 31 de julho de 2015

BÍBLIA

Você tem uma Bíblia? Leia-a! Quando ansiedade aniquila sua paz, leia Filipenses 4:6 “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus.” Ou talvez a preguiça bate à sua porta. Leia Colossences 3:23 “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração” Não tome uma decisão, grande ou pequena, sem sentar diante de Deus com uma Bíblia aberta, um coração aberto e ouvidos abertos. Filipenses 2:13 diz “Pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele.” Você tem tudo do que precisa para encarar as questões gigantes na sua vida. Além do mais, todos vocês têm um Deus que os ama demais para os deixar vagar sem rumo. Você tem um coração para Deus? Zele por ele! Tem uma Bíblia? Leia-a!

PROMESSAS

Texto: De todas as boas promessas do Senhor à nação de Israel, nenhuma delas falhou; todas se cumpriram. Jos 21:45 Obs. Como é lindo viver debaixo dos cuidados de um Deus de promessas. Israel cumprira um ciclo maravilhoso: ida para o Egito, saída miraculosa de lá, travessia do mar vermelho, provisão no deserto, vitória ao entrar na terra prometida e agora o assentamento de todos os milhares de judeus nas novas terras. Tribo por tribo, clã por clã, cada um recebeu sua porção. Os levitas receberam suas cidades (48 cidades rodeadas por pastagens para seu gado), as cidades de refúgio foram designadas e eram governadas pelos levitas. Josué e Calebe receberam também suas heranças, prometidas pelo Senhor. Enfim, um ciclo maravilhoso terminara. Deus cumpriu todas as boas promessas feitas a Israel, nenhuma delas falhou. Prática: Deus tem promessas para minha vida. Promessas que se cumprem em saúde (espiritual, emocional e física), sabedoria, ministério crescente e próspero, e por fim, o reino, onde irei reinar com Ele para sempre. Muitas destas boas promessas já se cumprem. Tenho um casamento abençoado e guardado por Deus, tenho um ministério local e extra-local firme, crescente e renovado, tenho amigos e muitos irmãos. Usufruo de mentoria tanto pessoal, pastoral e ministerial. Tenho tido o privilégio de construir prédios para acolher a igreja de Jesus. Duas promessas que espero ainda realizar: uma igreja na cidade de Cuiabá com mais de 3.000 pessoas e um prédio que receba mais de 1200 pessoas. Formação de vinte novos pastores nos próximos anos e envio para a plantação de dez novas igrejas. Agora uma promessa maior: verei os filhos dos meus filhos. Verei multiplicações dos ministérios destes que foram e serão enviados. Oração: Senhor Cumpridor de promessas. Cumpra em minha vida as palavras que tem me falado desde minha infância. Desde os primeiros dias de meu chamado ainda adolescente, suas palavras de promessas de cuidado, provisão e de grande crescimento. Já tenho experimentado de muitas promessas, mas continuo com santa expectativa esperando as demais se cumprirem. Obrigado por ser escolhido pelo Senhor. Em nome de Jesus. Amém.

DIFICULDADES

Numa família não haverá sucesso se cada um puxar para o seu lado. É preciso haver unidade na família. Em meio às dificuldades que passamos é importante entender que precisamos bucar primeiro o conselho do Senhor, a sua direção. Ele não demora em cumprir as suas promessas, em nos ajudar. Peçamos: orienta e dirige-nos, Senhor. Mostre-nos o que fazer e consolida as obras das nossas mãos. Senhor, tu és o nosso refúgio, conheces as nossas iniquidades, os nossos pecados secretos. Perdoa as nossas falhas, dá-nos forças para vencermos tudo o que não te agrada. Salva-nos e ajuda-nos. O socorro dos homens é inútil. Inútil porque na maioria das vezes não ocorre. Somos bons de promessas, mas fracos nas ações. Tem um ditado que diz assim: pensamos que somos bons nas iniciativas (faço e aconteço), na verdade somos péssimos nas acabativas (realizações). Deus, por meio de um profeta, disse a Acabe, rei de Israel, o seguinte: “Vê esse exército enorme? Hoje eu o entregarei nas suas mãos, e então você saberá que eu sou o Senhor.” Isso era algo praticamente impossível de ocorrer, mas ocorreu. Qual é o seu impossível? Eu tenho o meu. Creia, com Deus conquistaremos a vitória. O desafio está em crer, em exercitar a nossa fé: “certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.”

quinta-feira, 30 de julho de 2015

PERDOAR NÃO É DESCULPAR

Uma coisa é dar graça aos amigos, mas dar graça aos que nos causam tristeza? A grande maioria de nós acha difícil perdoar. Deixe seus inimigos nas mãos de Deus. Você não está estimulando o mau comportamento quando você perdoa. Você pode odiar o que alguém fez contra você sem deixar que o ódio lhe consuma. Perdão não é dar desculpa. Dê graça, mas se for necessário, mantenha sua distância. Você pode perdoar o marido abusivo sem morar com ele. Seja ágil ao dar misericórdia ao pastor imoral, mas seja lento ao dar-lhe um púlpito. Sociedade pode dar graça e termos de prisão na mesma hora. Perdoar é seguir em frente, não para pensar mais na ofensa. Você não o justifica, estimula, nem os acolhe. Você só pensa neles através dos céus. Em Romanos 12:19 Deus diz “Minha é a vingança; eu retribuirei” Deixe-o!

TEMPO DIFÍCEIS

Como você lida com seus tempos difíceis? Quando você está cansado de tentar, cansado de perdoar, cansado de semanas difíceis ou pessoas de cabeça dura – como você lida com seus dias escuros? Com um pote de remédios? Álcool? Um dia no spa? Muitos optam por esses tratamentos. Tantos, que de fato, acabamos por achar que eles reenergizam a vidas triste. Mas eles conseguem? Eles entorpecem a dor, mas a removem? Nós, como ovelhas, seguimos os outros até a beira, caindo na gandaia da bares, vícios, e camas. Existe uma solução? Claro que existe. Comece logo a orar. Fale com Cristo que convida. “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês. Tomem sobre o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30) Jesus diz “Eu vou te mostrar como se descansa de verdade.” Deus que nunca está para baixo, nunca se cansa de seus dias ruins! Vá a Ele!

CORREÇÃO E DIREÇÃO

Pessoas sofridas tendem a se juntar com outas pessoas sofridas. Amamos aqueles que lamentam por nós e evitamos aqueles que nos corrigem. Porém, correção e direção é o que precisamos. Eu descobri a importância de um conselho saudável quando estava na metade do Triatlo Ironman. Depois de nadar de 1.9km e pedalar por 90km, eu não tinha muita energia sobrando para fazer a corrida de 21km. Nem o cabra correndo ao meu lado. Eu perguntei a ele como estava e logo me arrependi! Ele disse “Isso é um saco. É a decisão mais idiota que já fiz.” Ele tinha mais reclamações do que devedor na Receita Federal. Minha resposta para ele? “Adeus”. Eu sabia que se o escutasse por tempo suficiente, começaria a concordar com ele. Provérbios nos lembra “Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem-sucedidos quando há muitos conselheiros.” (Provérbios 15:22) Ore logo, busque aconselhamento saudável e não desista!

CINTO DE LINHO

“Pois assim como o cinto se apega à cintura do homem, assim eu fiz com que toda a casa de Israel e toda a casa de Judá se apegasse a mim, diz o Senhor, para que fossem para mim povo, nome, louvor e glória, mas não quiseram ouvir.” (Jeremias 13.11). Jeremias era um profeta dramático. Frequentemente, em de vez simplesmente proclamar sua mensagem, ela a encenava, como se fosse uma parábola dramatizada, tal qual aconteceu com esse cinto. Jeremias recebeu do Senhor a ordem de comprar um cinto de linho, algo valioso e bonito, e usá-lo, mas não lavá-lo. Depois de certo tempo, recebeu de Deus outra ordem: ir até o rio Eufrates e esconder o cinto entre as pedras. Decorrido novo período, recebeu mais uma ordem, dessa vez para recuperar o cinto escondido, que se mostrou imprestável, pois havia apodrecido completamente. “Nessa parábola encenada Jeremias representa o Senhor, e o belo cinto novo de linho, igual ao que os sacerdotes usavam, representa Judá, o povo do Senhor, profundamente amado e valorizado por ele. Na vida oriental o cinto é o principal ornamento de um homem, do qual se orgulha muito. E acerca dele há uma intimidade que sugere a pessoa do seu proprietário. Por exemplo, quando Jônatas, filho de Saul, fez um pacto com Davi, porque o amava como à sua própria alma, e deu-lhe sua capa e sua armadura, deu-lhe até mesmo sua espada, seu arco e seu cinto (1Sm.18.4). Portanto, o cinto era algo valorizado e íntimo, objeto de dignidade e beleza.” (Elmer A. Leslie, “Jeremiah”, Abingdon Press, New York/Nashville, USA, 1954, p. 86). Além de ser uma peça de ornamento, o cinto tem a utilidade de prender as roupas junto ao corpo, a fim de facilitar os movimentos e a segurança do usuário. Por isso se chama cinto, pois é preso à cintura. Nessa parábola esse detalhe é mencionado três vezes, para enfatizar a beleza e a intimidade da relação entre o Senhor e seu povo, intimidade essa que foi violada pela busca desenfreada por Judá dos ídolos assírios, aqui simbolizados pelo rio Eufrates. A prática da idolatria “apodreceu o cinto”, e a nação que deveria ser para o Senhor “povo, nome, louvor e glória” tornou-se imprestável e, consequentemente, descartável.

COMO BARRO NA MÃO DO OLEIRO

“Então veio a mim a palavra do Senhor: Por acaso não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?, declara o Senhor. Como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” (Jeremias 18.5,6). Quando eu era menino, meu pai tinha um grande amigo que era artesão ceramista e dono de uma olaria. Uma das minhas diversões favoritas era frequentar essa olaria, para ver os oleiros trabalhando. Ficava um bom tempo admirando a habilidade e a técnica daqueles artesãos, que podiam fazer coisas incríveis com o barro nas suas rodas de oleiro, desde vasos de plantas e ornamentais a vasilhas úteis no dia a dia de uma casa. Faziam também objetos de decoração, e até mesmo imagens religiosas. O barro era a mistura de argila com terra comum, amalgamadas num moinho movido por bois, e mantido sempre fresco e úmido para ser facilmente moldado com as mãos, que eram as ferramentas de trabalho dos oleiros. Em mais uma de suas mensagens dramatizadas, Jeremias recebe a ordem de ir a uma olaria para assistir o trabalho do oleiro. A obra que este fazia no momento, entretanto, não saiu a seu gosto apurado de artesão, e por isso a desmanchou, fazendo-a de novo, mais perfeita. Aqui abro um parêntese para dizer que muitas vezes, ao observar o trabalho do oleiro, eu me admirava de o ver refazendo uma peça que na minha visão estava perfeita. Quando o questionava, ele me mostrava o defeito que eu não percebera. O oleiro tem total poder sobre o barro, mas sempre faz dele a melhor e mais perfeita peça. Assim também o Senhor tem poder sobre nossas vidas, mas ele não é um tirano absoluto e maligno. Pelo contrário, ele quer fazer de nós vasos de bênçãos, como diz o hino que gostamos de cantar (304 do Cantor Cristão). Entretanto, é preciso que sejamos maleáveis em suas mãos, assim como o barro úmido e fresco nas mãos do oleiro, para que ele possa moldar-nos de acordo com a sua vontade boa, agradável e perfeita. Muitas vezes isso poderá significar refazer-nos completamente, mas ele é o perfeito artesão que nos tornará vasos perfeitos, para o serviço da sua causa e do próximo. No capítulo seguinte (o 19) do livro de Jeremias, temos outra profecia dramatizada incluindo um vaso de barro, mas agora o vaso já foi queimado e o barro endureceu. Deus manda Jeremias quebrá-lo para mostrar ao povo que, assim como não é possível consertar um vaso quebrado que passou pelo fogo, também não será mais possivel restaurar um povo que passou pelo fogo do julgamento do Senhor. Não endureça seu coração, deixe-se moldar pelo Senhor enquanto você é barro maleável, pois haverá tempo em que não será possível juntar os cacos de um barro duro em que a sua vida pode se tornar.

O SAMARITANO

Esta parábola contada por Jesus está em Lucas 10.25-37. E só está registrada neste evangelho. Ela é a resposta de Jesus ao doutor da Lei, que O indagou sobre o que se devia fazer para herdar a vida eterna (Lc 10.25). Jesus fez duas perguntas a ele: “O que está escrito na lei? Como lês? (10.26). O doutor da Lei respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, com toda a alma, com todas as forças e com todo o entendimento, e o próximo como a ti mesmo” (10.27). À luz da resposta do religioso judeu, o Senhor Jesus disse: “Respondeste bem; faze isso e viverás” (10.28). O doutor da Lei querendo se justificar, indagou a Jesus: “E quem é o meu próximo?”(10.29). Jesus, então, começa a contar a parábola. Nela, temos dois religiosos judeus, um samaritano e um judeu ferido na estrada que descia de Jerusalém para Jericó, um caminho perigoso, cheio de assaltantes. Diante do homem muito ferido, os religiosos – o levita e o sacerdote – passaram de longe com medo de serem contaminados ao tocar num moribundo. Alguém disse que eles estavam indo para um Congresso cujo tema era: “COMO AJUDAR O PRÓXIMO”. Eles foram de uma insensibilidade muito grande. Aqui o preconceito religioso é maior do que a solidariedade amorosa; o medo de ser “cúmplice” era maior do que o amor que resgata; o cuidado com os interesses pessoais era maior do que atender o próximo com amor; e salvar a própria pele era muito mais importante do que salvar uma vida. O samaritano, porém, trabalha na contramão dos religiosos. Ele vê o homem ferido, pára diante dele, enche-se de compaixão, faz os primeiros socorros, o coloca sobre o seu cavalo e o leva para a estalagem. Depois que o homem estava bem cuidado, ele pagou a hospedagem, e pediu ao dono do estabelecimento que cuidasse do ferido e, quando voltasse, acertaria os demais gastos, seguiu viagem. Vejamos: um samaritano cuidando de um judeu. Este, todos os dias, agradecia a Deus por não ser mulher e nem samaritano. Havia um ódio racial muito grande, especialmente por parte dos judeus. O evangelho de Cristo faz a mudança radical. Destrói as barreiras construídas sobre o ódio. É o que Paulo ensina: “não há mais grego nem judeu, nem circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo ou homem livre, mas, sim, Cristo que é tudo em todos” (Cl 3.11). O amor resgata, cuida e cura em Cristo Jesus. O amor é terapêutico. Quem ama não tem medo das conseqüências quando se faz o que é certo dentro da vontade do Pai. O samaritano é a expressão de amor e graça; de compaixão e perdão; de justiça e verdade. Sendo odiado e alvo de preconceito da parte do hebreu, ele abre o seu coração, os seus braços e a porta da hospedaria para recebê-lo. Um homem cheio do amor do Pai, da graça de Cristo e do poder do Espírito Santo. Um homem que se interessa por gente. Que não mede esforços para ajudar as pessoas e salvar vidas. O samaritano é a expressão vigorosa da graça e da misericórdia que se manifestam em atitudes e atos que abençoam. À semelhança do Mestre, da Sua missão, devemos buscar e salvar os que estão perdidos (Lc 19.10). Diante de uma pessoa em sofrimento pela enfermidade, sentindo dor; diante de um ser vivendo em pobreza absoluta; diante de um ser humano com uma doença mental; diante de um idoso solitário ou qualquer outra situação de catástrofe, não podemos passar longe, insensíveis, como os religiosos judeus da parábola. A verdadeira religião é amar a Deus de todo o coração, com toda a alma, com todo o entendimento e ao próximo como a nós mesmos. Como o homem pode fazer essas coisas? Somente em Jesus Cristo. O Salvador é aquele que nos ensina a amar o Pai e fazer a Sua vontade, amando as pessoas e servindo-as. O samaritano é um referencial de alguém que sofreu e entende o sofrimento do próximo. De alguém que experimentou um fortíssimo preconceito, mas que não age do mesmo modo. Ele é o exemplo de amor do coração. Exemplo de proatividade em abençoar a vida do próximo. Um modelo de alguém que aprendeu a dar-se para abençoar e edificar outras pessoas. O samaritano é a expressão do amor, do perdão, da compaixão e da diaconia de Cristo Jesus. O seu prazer é colocar-se a serviço dos que precisam, estender as mãos para ajudar, encurtar as distâncias entre as pessoas. O samaritano é uma inspiração e um lenitivo para cada um de nós. Ele é a imagem do homem que conheceu a Cristo e passou a viver debaixo de Sua autoridade e que diz como Paulo: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fil 1.21). Sejamos samaritanos espalhados por este país como um forte vento e uma chuva abundante, levando vida aos que estão cansados e oprimidos.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

DEUS TEM DIAS MELHORES PARA VOCÊ "Então respondeu Jó ao SENHOR, dizendo: Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido." Jó 42:1-2 Jó passou por muitas provações mas Deus o restituiu tudo o que ele havia perdido. Se você também está passando pela prova, não se desespere: Deus pode mudar a tua história para melhor. "É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem." Salmos 118:8 Não desista! Deus tem dias melhores para você. Se hoje não foi como você desejava, tenha calma, continue confiando no agir de Deus. "...O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã." Salmos 30:5 Acredite: a sua vida pode mudar. Seus dias poderão ser dias bem melhores. "É melhor confiar no Senhor do que confiar nos príncipes." Salmos 118:9 Continue crendo e esperando no Senhor. Tenha na certeza de que Ele não te abandonará.

POR ELE

Quando me converti ao Senhor, senti forte chamado para o ensino da Palavra. Falava para todos que iria pregar o Evangelho para as Nações. Alguns sorriam. O sonho, A Promessa, parecia grande demais, para não dizer impossível. Bem, eu era apenas uma professora da Escola Bíblica Dominical, uma "menina" na fé. Mas, quando Deus fala, tudo se move a seu favor. Tinha tanta certeza do chamado em minha vida que renunciei ao trabalho jornalístico em emissora de TV, e ao curso de Ciências contábeis na Universidade Federal do Piauí (estando no último ano). Ingressei na Faculdade de Teologia e fiz um compromisso de estudar a Bíblia diariamente. Tive a oportunidade de ser chamada para ministrar alguns cultos e vi o Senhor operar através do que me revelava nesses estudos: A certeza do chamado crescia a cada convite, a cada vida que via ser transformada pela Palavra do Senhor. Jamais imaginei ter um blog. Tão pouco tinha idéia do quanto Deus poderia fazer através dele. Bem, meu esposo é grande responsável pelo cumprimento desse ministério internético, ele insistiu e me deu suporte para pregar as Boas Novas nesse avançado veículo de comunicação que alcança os lugares mais longínquos da terra. Hoje, tenho a satisfação de contemplar o "Tenda Na Rocha", como nascido do coração de Deus. Diariamente pessoas de todo o globo acessam essa página para conhecer e desfrutar da Palavra que salva. Além do blog, os livros que publiquei pela Editora Oxigênio, Àgape e Visão Cristocêntrica Cristã estão sendo lidos por pessoas de todo o mundo. A Primavera de Sara está à venda em aproximadamente cinco países, Blogs Evangélicos- O Impacto da Mensagem Cristã na Internet é domínio do grande e internacional evento Consciência Cristã" que acontece anualmente em Campina Grande, PB. E Às Margens do Quebar com as primeiras mensagens Bíblicas do blog conta com inúmeros testemunhos de leitores. Tudo vem de Deus, Ele que inspira, capacita e prospera. Espero poder continuar escrevendo por muito tempo e publicar outros livros para glória de Deus Pai! Eis aqui, minha primeira publicação. Através dessa passagem, no livro de Isaías, firmei um propósito com Deus: "Senhor, me prepara para alargar as tendas e que muitas, muitas vidas sejam abrigadas em baixo de Tua lona". Isaías 54:2. Amplia o lugar da tua tenda e estendam-se as cortinas das tuas habitações; não o impeças; alonga as tuas cordas, e fixa bem as tuas estacas 54:3. Porque transbordaras, para a direita e para a esquerda; e a tua descendência possuirá os gentios e fará que sejam habitadas as cidades assoladas. Uma tenda é um lugar de proteção e quem arma uma, quer se proteger do relento. Para que essa habitação, geralmente feita de lona, fique realmente segura é necessário: *Um lugar apropriado (areia movediça ou pântanos não sustentam tendas) *Um material de cobertura sem rasgos *Boas estacas *Firmes cordas *Sobretudo, um dedicado armador. O apóstolo Paulo era um exímio fazedor de tendas, aprendeu o ofício muito jovem, era seu ganha pão e mesmo após ser chamado para ministrar o evangelho continuou a fazê-lo.(Atos 18:1-3).Paulo fazia tendas e "tendas". Todo ministro do Evangelho é especialista em tendas: "tendas do espírito". É sobre essas "tendas" que fala o versículo de Isaías com o qual começamos o texto: Um lugar de refúgio, de salvação que Deus ordena que ampliemos. Não devem haver fronteiras que impeçam as cortinas dessa habitação de crescer e abrigar tantos quantos estejam ao relento. O Senhor ainda pede: Não o impeças. Ele sabe que nós mesmos é que podemos ser o maior impecílio. O Senhor nos convida a ser um “fazedor de tendas”. As tendas são móveis podendo ser armadas em muitos lugares. Paulo as estendia até mesmo estando na prisão. O carcereiro de Atos 16:27-30, recebeu as cortinas da habitação que transbordaram para direita, e para a esquerda e para sua descendência. Ali mesmo no cárcere, outros presos foram salvos, o carcereiro e sua família. Salmo 27:5 "Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão: No oculto de seu tabernáculo me esconderá, pôr-me-á sobre uma Rocha." A Bíblia nos revela que Jesus É a Rocha (Dt. 32:4) Há um lugar onde Ele sempre nos esconderá e onde a salvação nos alcançará: NA TENDA DA ROCHA. O que começou de forma modesta , se torna grande, não apenas pelos milhares de acessos diários, mas especialmente pelo operar de Deus na vida dos leitores.

RECLAMAR PODE SER BOM

Imagine a situação mais espetacular que você viveu. Uma delas, por exemplo, pode ter sido ser a experiência de passear de balão na Capadocia, uma região da Turquia com várias cidades. Uma experiência considerada uma das mais bonitas e deslumbradoras dos tempos modernos. Balão, enorme balão sobe com vinte pessoas, a 600 metros de altura, de modo suave, tranquilo, maravilhoso. No entanto, o acesso ao balão gera reclamação. Ele é alto, é preciso um esforço, de certo modo, grande para que nosso corpo chegue ao balão e se acomode áquela cesta, que vai nos levar a voar. Diante dessa dificuldade, nós podemos reclamar. Mas há uma dimensão positiva na reclamação. Por exemplo, podemos pensar que nós reclamamos por algo que há no objeto, na experiência, na situação, quando na verdade o defeito, assim dizemos, nos mostra as nossas limitações. Dificuldade que é revelada a nós, à nossa própria condição limitada. Então, é um aspecto primeiro positivo da reclamação. Por isso, diante das dificuldades que, em geral, provocam em nós reclamação, podemos torná-las positivas. Como podemos fazer isto? Respondendo algumas perguntas. Primeira, o problema não está em nós? Se reconhecemos que o problema está em nós, nós podemos ser melhores, podemos fazer melhor. Uma segunda pergunta é a seguinte: Nós faríamos melhor, se estivesse em nossas mãos permitir, por exemplo, o acesso ao balão, nós faríamos um acesso melhor? Terceira pergunta. Nós podemos contribuir com quem está fazendo, para que ele ou ela faça melhor? Diante dessas perguntas nos vem então uma atitude, nós devemos celebrar o esforço do outro, destacando os aspectos positivos entre tantas dimensões daquela experiência ou daquela coisa. Por que é que vamos pensar apenas na dificuldade e as vezes fazer com que a dificuldade seja a coisa mais destacada quando não é, daquela experiência, daquele sentimento? Uma outra coisa é agente trocar de lugar. Quando que é aquilo que nós fazemos que gera reclamação, qual é a nossa atitude diante da reclamação do outro? Porque a primeira coisa que nós fazemos é reagir, quando devemos e podemos tomar a reclamação como uma oportunidade para nós fazermos melhor. Não recebermos a reclamação como reclamação, mas como uma crítica ao nosso trabalho, que enriquece aqueilo que nós fazemos. Podemos também receber a crítica como um desafio, a manter o entusiasmo com aquilo que nós fazemos. Não importa o lugar em que estejamos, como os que podem talvez reclamar ou com aqueles que são alvo da reclamação. Há algo que nós podemos e devemos sempre ter em mente, é a da celebração, é a da gratidão. Quando nós agradecemos a Deus aquilo que nós fizemos e podemos agradecer porque fizemos o melhor ou quando estamos recebendo os efeitos de algo que alguém fez por nós, devemos então agradecer a Deus aquilo que nós recebemos, aplaudindo quem fez, celebrando a Deus, que permitiu que tudo isso acontecesse para que nós tivéssemos dias cada vez melhores. Celebre ao reclamar, faça de tal modo que aquilo que foi feito possa ser melhor, se for possível. Se não for possível fazer melhor, se você não for capaz de fazer melhor, não reclame, afirme. Mesmo quando reclamar, contribua para que seja melhor.
Os casos de intolerância religiosa atribuídos a evangélicos nas últimas semanas acendeu um debate na sociedade brasileira sobre qual é o ensinamento que as igrejas estão transmitindo em seus cultos. O pastor Ed René Kivitz, 51 anos, afirmou que o momento é de “muita preocupação”. Pastor titular da Igreja Batista de Água Branca (IBAB) em São Paulo, Kivitz é teólogo e mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista, além de integrante do movimento Missão Integral, que prega “o Evangelho todo para o homem todo”, além de reunir líderes de diversas denominações. Em entrevista à BBC Brasil, Kivitz considera que, se comprovado que os ataques partiram de evangélicos, esse é o resultado do discurso propagado por “lideranças extremistas”, que frisam o “nós contra eles” em suas pregações, criando um “clima propício para que gente doente, ignorante, mal esclarecida e mal resolvida dê vazão a seus impulsos de violência e de rejeição ao próximo”. “Me preocupo muito com a questão da intolerância religiosa sim, embora eu ache que no Brasil isso seja muito localizado, e faça parte de um momento, de um recorte de tempo muito específico que estamos vivendo. Não faz parte da índole do povo brasileiro, e nem da índole cristã, quer seja católica ou evangélica, e evidentemente não faz parte da índole do Evangelho”, opinou. No cenário atual, que muito se discute as exigências dos ativistas gays, o pastor posicionou-se a favor do reconhecimento de direitos LGBT porque entende “que são cidadãos, independentemente da minha concordância com a orientação sexual ou a identidade de gênero que eles têm”. Queixando-se da mídia, o pastor afirmou que “os movimentos LGBT, por exemplo, são pintados sempre como mocinhos, e os evangélicos todos demonizados como homofóbicos, o que é uma inverdade”. Whatsapp Compartilhar Segundo o pastor, “a face evangélica que está exposta para o imaginário coletivo do brasileiro é a face mais grotesca, mais triste, e que não representa a índole da Igreja Evangélica brasileira”, e lamentou que esse lado ofusque o trabalho “ponderado, inclusivo e progressista” de muitos evangélicos. Kivitz se posicionou contra a redução da maioridade penal e disse que é contra a legalização do aborto, mas se disse “a favor de uma melhor compreensão da legislação em termos de saúde pública e da preservação da mulher”, dois temas que são constantemente alvo de críticas da sociedade.

FORMULA DA FELICIDADE

Finalmente alguém conseguiu desenvolver um pouco do que sempre sonhamos! Uma matéria na web diz que cientistas desenvolveram uma fórmula para dizer se você está feliz. Aparentemente,"a solução matemática final mostra que os momentos de felicidade não refletem apenas em se a vida está fluindo bem, mas se ela está indo melhor do que o indivíduo imaginava”. Mas, não. Espera aí. Lendo a matéria, descobrimos que, primeiro, não foi descoberta a fórmula da felicidade, como uma leitura rápida pode sugerir, mas sim, uma que mede a felicidade que se está sentindo. Segundo, felicidade, no conceito apresentado, refere-se somente ao “sentir”. E, mais especificamente, ”sentir-se bem”, ter prazer ou euforia. Expectativa de recompensa, planos, dinheiro, jogos, passeio com amigos... Todas as cenas que as propagandas já se especializaram em identificar como ser feliz Só que sentir é diferente de ser. Em vários sentidos. Poderíamos retomar o texto de 2013, o que você faz pra ser feliz, para relembrar se existem outros tipos de momentos e expectativas que se encaixam dentro da felicidade humana: -Pessoas trabalhando; -Pessoas ouvindo outras em seus problemas; -Mães ou pais disciplinando os filhos ou com olheiras às duas da madrugada; -Pessoas trabalhando muito; -Gente tensa estudando muito para ou fazendo uma prova difícil; -Gente recebendo um não ou dando de cara com uma dificuldade; -Qualquer cena que ilustre uma das inúmeras dificuldades cotidianas; -Pessoas contentes trabalhando; E vários outros. Felicidade é algo que se sente? Ou é algo que se tem? Tudo passa pela definição que se assume. Mas o certo é que, se felicidade é uma questão de sentir - e de sentir coisas boas -, não devemos ter mais do que, somados todos os minutos, apenas algumas horas por semana. A alternativa da fé cristã é diferente. Viver com fé é mais do que apenas sentir. É, principalmente, saber. Saber-se amado por Deus. Saber-se guiado por Ele. Saber que um dos momentos máximos de felicidade para Jesus Cristo foi quando agonizava no alto de uma cruz. Pois estava trazendo a felicidade eterna, que vem do perdão e da paz com Deus e, por consequência, com o semelhante. Felicidade que se tem; que se sabe; que permanece. Ela também se reflete em ‘sentir-se bem’, claro que sim. Mas não nos deixa quando chega o ‘sentir-se mal’. Ela permanece conosco, já que felicidade é a estrada, não apenas o clima que se enfrenta pelo caminho. Não é uma fórmula. Não é um aplicativo. Não é uma solução mágica. Mas é uma definição permanente.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

CUIDANDO DO SEU CORAÇÃO ESPIRITUAL

Quando não temos hábitos saudáveis em nossa vida, podemos causar sérios problemas em nosso corpo. Por exemplo, as causas mais comuns de um ataque cardíaco são o estresse, pressão alta, comidas gordurosas, cigarro, e falta de exercícios. Ao eliminar esses comportamentos que fazem mal e que podem bloquear nossas artérias, podemos melhorar a saúde e prevenir um ataque do coração. Resumindo: o melhor remédio é a prevenção. E o mesmo acontece na nossa vida espiritual! A nossa alma pode estar bem ou mal, dependendo de como nos comportamos. Se não abandonarmos os hábitos ruins (pecados), eles irão bloquear as "artérias do nosso coração" e consequentemente, nos afastar de Deus. A Bíblia diz: "Cuidado, irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo. Pelo contrário, encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama "hoje", de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado, pois passamos a ser participantes de Cristo, desde que, de fato, nos apeguemos até o fim à confiança que tivemos no princípio" (Hebreus 3:12-14). Devemos proteger muito bem o nosso coração, pois é nele que conservamos a nossa fé. Provérbios 4:23 diz: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida." Satanás sabe disso e fará de tudo para atacá-lo, usando pessoas para nos ferirem com palavras, tentações para pecarmos e situações diversas para nos afastarmos do Deus vivo. Ele lançará sementes malignas na esperança de que alguma delas venha brotar em nosso coração. Veja: "Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor. Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus. Que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando a muitos" (Hebreus 12:14,15). A falta de santidade nos impede de ver o agir de Deus na nossa vida, e a raiz de amargura nos impede de receber a Sua graça. Quando ela brota no coração, traz inquietação e começa a levar "veneno" para as outras pessoas. A raiz de amargura surge quando não perdoamos os irmãos, quando não confessamos pecados para Deus, quando criamos intrigas na família e quando ficamos com o coração abatido e infeliz diante das lutas etc. Todos esses hábitos não saudáveis nos faz perder a chama do primeiro amor e a presença do Espírito Santo é substituída por uma religiosidade vazia. Passamos a viver de forma superficial e a frieza começa a fazer parte do nosso dia a dia. Somos enganados por pensar que continuamos vivos, quando, na verdade, estamos apenas existindo. Não fomos criados para viver dessa maneira! Jesus morreu para que pudéssemos ter um relacionamento íntimo com Deus e não podemos nos contentar com uma vida derrotada. Ele disse: "...Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância" (João 10:10). "Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele" (João 14:21). Creio que, como cristãos, todos nós temos um desejo sincero de amar a Deus com todo o coração e caminhar em vitória com Ele, mas poucos estão dispostos a obedecer a Sua Palavra, sendo que Jesus disse que a nossa obediência é a prova de que O amamos. Se você deseja melhorar sua vida espiritual, reflita abaixo sobre alguns hábitos ruins que muitas vezes praticamos sem saber, mas que prejudicam e podem nos levar a um "infarto espiritual": . Quando deixamos de lado a oração e leitura da Bíblia, nós esfriamos na fé. O tempo devocional passa a ser cada vez menor, até ficarmos dias, semanas ou meses sem buscarmos a Deus. . Quando aprendemos a Palavra de Deus, mas não a aplicamos na vida diária. Tudo se torna apenas conhecimento, mas não é vivenciado. . Quando nossos pensamentos sobre a eternidade e o desejo por coisas espirituais deixam de ser algo comum em nossa vida. . Quando os cultos da igreja se tornam chatos. Quando não temos alegria em ir à igreja e fazer a obra de Deus se torna um fardo. . Quando começamos a fugir das conversas espirituais e ficamos constrangidos ao ouvir alguém pregar ou falar seriamente sobre o Evangelho de Jesus. . Quando começamos a distorcer a Palavra de Deus e inventamos desculpas para defender os nossos pecados. . Quando damos prioridade ao lazer e entretenimento, e deixamos as coisas espirituais em segundo, terceiro, quarto plano. . Quando não sentimos mais o peso do pecado, pois a nossa consciência não nos acusa mais. (A marca do cristão verdadeiro é o arrependimento gerado por uma tristeza na alma - 2 Coríntios 7:9) . Quando tentamos convencer os outros de que o nosso erro está certo e não é tão grave assim. . Quando achamos que ganhar dinheiro e ter bens materiais é a razão da nossa vida. Então pensamos nisso a maior parte do dia. . Quando deixamos as pessoas zombarem das coisas de Deus e não fazemos nada, nem defendemos a nossa fé. . Quando assistimos programas de TV imorais, sites impróprios e lemos livros com pensamentos mundanos, achando que isso não irá nos prejudicar. . Quando não ajudamos ninguém por termos o mesmo pensamento da maioria das pessoas, que diz que a culpa é do governo e que se alguém está passando por dificuldades é porque ela merece. Perceba nestes hábitos que são os pequenos detalhes que vão nos afastando do Senhor. A nossa frieza espiritual vem quando achamos que tudo é normal, quando paramos de renunciar a carne e aceitamos pecados que antes tínhamos abandonado. Então, para não sofrermos um "infarto espiritual", temos que trocar o mais rápido possível, esses hábitos ruins por outros que nos ofereçam saúde e vida em abundância, como a oração, jejum, comunhão, adoração e leitura da Palavra... Enfim, tudo o que traga comunhão com Deus. O profeta Isaías não era cardiologista, mas sabia muito bem o que era bom para as nossas "artérias espirituais". Veja: "Busquem o Senhor enquanto se pode achá-lo; clamem por ele enquanto está perto. Que o ímpio abandone seu caminho, e o homem mau, os seus pensamentos. Volte-se ele para o Senhor, que terá misericórdia dele; volte-se para o nosso Deus, pois ele perdoará de bom grado.’Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos’, declara o Senhor. ‘Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos e os meus pensamentos mais altos do que os seus pensamentos’" (Isaías 55:6-9).

FAÇA O QUE AGRADA A DEUS

Há anos atrás um amigo me deu um conselho: Faça uma lista de todas as vidas que você afetaria pela sua imoralidade sexual. Eu fiz. A lista inclui Denalyn, minhas três filhas, meus genros e minha neta. Frequentemente eu a releio. E a lista me lembra que um ato carnal é uma pobre troca por uma vida de legado perdido. Pais, vocês intencionalmente quebrariam o braço de seus filhos? É claro que não. Tal ato violaria cada fibra de seu ser moral. Porém, se você se envolver num ato sexual fora de seu casamento, você trará muito mais dor para a vida de seu filho do que um osso quebrado. Em 1 Coríntios 6:19, Paulo faz uma pergunta retórica: Você não sabe que seu corpo é o templo do Espírito Santo que está em você? Ações têm consequências. Então o que você faz? Faça o que agrada a Deus!

DÊ GRAÇA

Perdão não é tolice. Perdão, na sua essência, é escolhendo ver seu ofensor com olhos diferentes. Aliás, como nós, recebedores da graça, podemos fazer menos que isso? Será que ainda ousamos em pedir graça a Deus quando nós recusamos a concedê-la? Isso é uma grande questão nas Escrituras! Jesus era severo com cristãos que se recusavam a perdoar outros pecadores. Lembra sua história em Mateus 18, sobre o servo que, acabado de ser perdoado de milhões de dívidas, se recusou a perdoar a dívida semelhante a alguns dólares? Ele despertou a ira de Deus. “Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você?” (Mateus 18:32) No final das contas, nós damos graça porque a nós foi dada graça. E a nós foi dada graça para podermos dá-la livremente. Veja seus inimigos como filhos de Deus e a vingança como obra do Senhor.

JEJUM

Seria esse o jejum que escolhi? Um dia para que o homem se humilhe, incline a cabeça como o junco e deite-se em pano de saco e cinza? Chamarias isso de jejum e de dia aceitável ao Senhor?” (Isaías 58.5). O grande profeta adverte seus ouvintes: “Se quiserdes que vossa voz se faça ouvir no alto, não jejueis como fazeis hoje.” (Is.58.4). Para os israelitas humildade era coisa para ser praticada com dia e hora marcada, e em público. Sabemos bem que quando alguém quer, pode fingir uma determinada atitude ou sentimento. Frequentemente assistimos atores chorando em cenas dramáticas de filmes, novelas e peças de teatro. Seu desempenho é, às vezes, tão convincente, que acabamos por chorar também. Os israelitas tinham um único mandamento com respeito ao jejum, e uma só vez´por ano: no Dia da Expiação (Yom Kippur), que envolvia toda uma importante cerimônia, até hoje celebrada por judeus de todo o mundo (Lv.23.26-32). Mas durante o exílio,e mais ainda após ele, passaram a praticar quatro jejuns anuais. No tempo de Jesus, os fariseus jejuavam todas segundas e quintas feiras, e consideravam que esta prática poderia substituir o dever de ajudar os pobres. Portanto, a partir do exílio o jejum passou a ser cerimonial e ostentatório, um mero ritual, implicando em uma “humilhação” que não refletia uma verdadeira devoção ao Senhor nem a prática efetiva de seus mandamentos. Exatamente a isso é que Isaías 58 se refere, quando diz que não é esse o jejum que Deus requer. Em vez de jejuarem, o Senhor preferia que eles pusessem em liberdade os oprimidos, repartissem o pão com o faminto, abrigassem os desamparados, vestissem o nu e socorressem o próximo. (vs. 6 e 7). Ortodoxia sem amor leva à superficialidade da fé, à hipocrisia e ao fundamentalismo legalista. Por outro lado, amor sem ortodoxia deságua numa religião humanista, que tira o foco de Deus. Um relacionamento saudável com o Senhor implica em fé, santidade, adoração e serviço.

TOLERÂNCIA

Diante das atitudes de pessoas que têm posições, ideologias e crenças diferentes das nossas, precisamos desenvolver a bem-aventurança da tolerância. Neste caminho, devemos ter em mente que essas pessoas aprenderam a pensar, crer e fazer do modo com o que pensam, creem e fazem. Mais ainda, essas pessoas, hoje, convivem, no passado conviveram, com pessoas que reforçaram e reforçam o eu modo de existir. Também temos que considerar que essas pessoas tiveram experiências reais, dentro deste quadro de pensamento, desse modo de ser. Podemos dizer então, que essas pessoas são os outros em relação a nós. Mas então nos lembramos que nós podemos ser os outros deles, isto é, eles podem nos ver como sendo os seus outros. Nesse caso, como outros deles, nós queremos ser respeitados. Em toda e qualquer situação, nós devemos analisar aquilo que nós pensamos, cremos e fazemos, sabendo o porquê, como, o que acontece conosco nessa perspectiva. Nós, se for o caso, devemos ter a coragem de mudar, quando tomamos conhecimento de ideias e práticas diferentes das nossas e que entendemos serem melhores, serem verdadeiras, serem mais corretas. Por que então, não abrir mão do que pensávamos e fazíamos e críamos, por isso que agora vemos que é melhor do que antes. Em toda e qualquer circunstâncias, precisamos respeitar àqueles que conjugam os seus verbos com outros paradigmas. E uma boa maneira, nesta prática, é simplesmente conviver com os que pensam, com os que creem, com os que fazem diferentemente de nós as coisas. A convivência não aprofunda as diferenças, a convivência as suaviza. Por isso, cada um de nós deve se empenhar em defender àquele que pensa ou age diferente da gente. A pergunta é: Sempre? Sempre devemos fazer assim? Lembremos que nós não podemos cair na vala comum do relativismo, em que tudo está certo. Porque há coisas que não estão certas. O critério é ver se o pensamento em questão, a fé esposada, a prática vivida, gera vida. Porque nós temos que ser contra o que produz morte, tanto do lado do outro como também do nosso lado.

domingo, 26 de julho de 2015

UMA OPÇÃO MELHOR

Eu passei tempo demais numa das férias de verão no ensino médio trabalhando num campo de petróleo. Vestimos máscaras de gás, caminhamos com lama contaminada até os joelhos. Minha mãe teve de queimar minhas roupas de trabalho porque fediam demais! Sua roupa pode acabar fedendo também. Demore demais no fedor da sua mágoa e você acabará fedendo como a toxina que você odeia. A melhor opção? Junte-se a Davi quando ele anuncia ” O Senhor vive! Bendita seja a minha Rocha! Este é o Deus que em meu favor executa vingança… Tu me livraste dos meus inimigos… Por isso eu te louvarei entre as nações, ó Senhor; cantarei louvores ao teu nome”. (Salmo 18:46-49) Faça um passeio diário pela galeria da bondade de Deus. Catalogue a sua benignidade. Olhe tudo que você tem. Deixe Jesus ser o amigo que você precisa. Fale com Ele. Não esconda nenhum detalhe. Exponha seu medo e descreva seu temor. Você acaba de encontrar um amigo para a vida em Jesus Cristo. O que poderia ser melhor do que isso?

PALAVRAS

Embora seja mais que um livro de promessas, a Bíblia foi escrita também para nos animar. 1 Se, desanimados, deixamos que a verdade divina nos ilumine, nossos corações se enchem de alento, quando lemos: "O Senhor é o meu pastor. Nada me faltará". (Salmo 23.1) 2 Se, cansados, recebemos as palavras acolhedoras de Jesus, nossos corpos ganham vigor para prosseguir, quando escutamos: "Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso. Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho um coração humilde; e vocês encontrarão descanso". (Mateus 11.28-29) 3 Se, enfraquecidos, diante dos muitos erros que cometemos e dos muitos desaforos assacados contra nós, um sorriso perpassa nossas almas, quando sabemos: "O SENHOR é o Deus Eterno, ele criou o mundo inteiro. Ele não se cansa, não fica fatigado; ninguém pode medir a sua sabedoria. Aos cansados ele dá novas forças e enche de energia os fracos. Até os jovens se cansam, e os moços tropeçam e caem; mas os que confiam no SENHOR recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam". (Isaías 40:28-31) 4 Se, acossados, por inimigos reais ou imaginários, internos ou externos, somos tomados de uma poderosa confiança quando tornamos pessoal esta certeza reconfortadora: "Deus é o nosso refúgio e a nossa força, socorro que não falta em tempos de aflição". (Salmos 46.1) 5 Se, golpeados, percebendo já a nossa queda, nossos olhos são abertos para a vitória, quando entendemos que "Somos como potes de barro para que fique claro que o poder supremo pertence a Deus e não a nós. Muitas vezes ficamos aflitos, mas não somos derrotados. Algumas vezes ficamos em dúvida, mas nunca ficamos desesperados. Temos muitos inimigos, mas nunca nos falta um amigo. Às vezes somos gravemente feridos, mas não somos destruídos". (2 Coríntios 4.7-9) 6 Se, tomados pela falta de perspectiva diante das dificuldades de hoje, até a nossa memória é habitada por Deus para nos trazer de volta à vida, quando somos recordados pela Palavra Eterna: "Esperei com paciência pela ajuda de Deus, o SENHOR. Ele me escutou e ouviu o meu pedido de socorro". (Salmo 40.1)

JESUS SABE

É verdade, Ele sabe tudo. Nós, nada sabemos. Somos limitados. Jesus, ilimitado. O nosso poder é limitado, mas o poder dEle é ilimitado (Mt 28.18). O Senhor Jesus conhece toda a nossa história. “Ele é antes de todas as coisas e nEle tudo subsiste” (Cl 1.17). Jesus sabia que a mulher samaritana tinha tido cinco maridos e o que estava com ela não era seu marido (João 4.18). O fato do Senhor Jesus Cristo saber tudo, tranqüiliza o nosso coração. Traz paz para a nossa alma. Jesus sabia que Pedro haveria de negá-lo (Lc 22.34). O Mestre conhece os nossos pensamentos, sentimentos e motivos. Ele sabia que Judas O trairia. Nada podemos esconder daquele que sem Ele nada do que foi feito se fez (João 1.3). Ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó. O padre Antonio Vieira dizia que nós somos “pó em pé”. Somos frágeis, fragilizados pelo pecado dos nossos pais. No lava pés, Jesus disse a Pedro: “O que eu faço, não o sabes tu, agora, mas o saberás depois” (João 13.7). Jesus tinha perfeito conhecimento de quem era Saulo de Tarso e o encontrou na estrada de Damasco com o objetivo de transformá-lo da vida de perseguidor para a vida de perseguido. Chamou Pedro, Tiago e João da condição de pescadores de peixes vivos para morrerem em pescadores de homens mortos para viverem. Ele viu Mateus atrás de uma mesa de coletor de impostos e o chamou para ser Seu discípulo. O Mestre viu Zaqueu sobre um sicômoro e o chamou para transformar a sua vida. É precioso e confortador sabermos que Jesus sabe todas as coisas, visíveis e invisíveis. Ele controla todas as coisas segundo a Sua vontade. Jesus sabe quem somos e o que poderemos ser. Ele conhece nossas limitações. Perscruta o mais profundo do nosso coração. Conhece todas as nossas necessidades e as supre por causa do Seu amor por nós e da nossa fé. O Seu amor é incomparável. A Sua justiça é perfeita. Nele temos contentamento. Não há como fugir da abrangência de Cristo. Como diz o salmista: “Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também; se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a tua mão me guiará e atua destra me susterá” (Sl 139.8-10). Como é precioso sabermos que Jesus sabe tudo! Aqui está a nossa segurança. Nessa certeza, temos a provisão e a proteção de Cristo Jesus. Nele somos satisfeitos e conformados à Sua imagem. Jesus sabe! Esta é a nossa convicção para a Glória de Deus Pai!

NEGRIGENCIA

TEMA: Não seja negligente com o dom que há em você! TEXTO: "Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com a imposição das mãos dos presbíteros." I Timóteo 4:14 OBSERVAÇÃO Paulo chama a atenção de Timóteo para que este não seja descuidado com o dom que recebeu de Deus. Significa que ele deve ser zeloso em se aperfeiçoar e executar com excelência, pois, o termo profecia aqui mencionado revela que esse dom serve a um propósito divino. PRÁTICA Deus me chama a perseverar no aperfeiçoamento e excelência do dom que Ele me presenteou. Se eu não fizer estas coisas e cair no comodismo e estagnação, ou permitir que situações me roubem a convicção que Dele recebi significará negligenciar o propósito da minha vida, pois, é a vontade Dele para mim. Por isso, perseverarei ainda mais nos estudos, nas mentorias e no cuidado do rebanho, pois, este é o propósito de Deus para a minha vida. ORAÇÃO Querido Pai, obrigado por me presentear com dons que servem ao Teu propósito em minha vida. Livra-me do comodismo e da estagnação ministerial e espiritual. Não quero ser negligente! Guia-me.

sábado, 25 de julho de 2015

REFÚGIO

Refúgio é uma das palavras preferidas de Davi. Você poderá contar até quarenta vezes em determinadas traduções da Bíblia. Mas nunca Davi usou a palavra de forma tão tocante quanto em Salmo 57. A introdução da passagem explica seu pano de fundo: “Salmo de quando Davi fugiu de Saul para a caverna”. Perdido nas sombras e nos seus pensamentos, ele não tem para onde fugir. Se for para casa, ele põe sua família em perigo; se for para o tabernáculo, ele coloca em risco os sacerdotes. Saul o matará. Aqui ele senta. Totalmente solitário. Porém, logo em seguida ele se lembra que ele não está só. E das profundezas da caverna uma doce voz flutua: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia; à sombra das tuas asas me abrigo.” (Salmo 57:1 ARA) Faça de Deus seu refúgio. Permita que ele seja a fundação sobre a qual você permanece!

()esistir

Estamos aqui, vivos, respirando. Existimos, portanto, inevitavelmente. Uma vez que este existir é inevitável, também é lógico que existam opções de como conduzir esta existência. Como existir, como ‘levar a vida’? De que maneira enfrentar? Trocando o ‘x’ por um ‘s’, é possível ilustrar duas maneiras básicas de ‘esistir’ Uma começa com D. (d)esistir. É quando preferimos observar a vida, e não vivê-la. Quando preferimos ser a vítima e não a voz. Escolhemos sentar na plateia, abandonando o papel principal em cima do palco.. A outra, com R. (r)esistir. Enfrentar. Não aceitar a única resposta de que o problema não tem solução, mas tentar uma segunda opinião. Ou terceira terceira..Resistir não apenas no sentido de ‘aguentar’, mas também de almejar, lutar. Sonhar. Nos dois casos, mesmo que muitas coisas estejam fora de nosso alcance, e mesmo que muitas delas não possam ser mudadas, ainda assim está reservado ao nosso domínio um tanto de escolha. Para isso, as duas letras fundamentais de nossa vida, FÉ, são o canal que nos ligam Àquele que, além nos dar o existir, nos leva a Viver. Aprender. Lutar. Deus nos chama a resistir, seja quando isso representa lutar com todas as forças, seja quando significa parar para recobrá-las. Quando significa ter a atitude de mudar ou quando é preciso mudar a atitude. Mas desde que foi uma escolha Dele nos trazer à fé em Jesus, continua sendo um presente Seu também a chance de podermos escolher. (d)esitir ou (r)esistir. Resposta que, de um jeito ou de outro, sempre acaba sendo definida. Pois seja ‘d’ ou seja ‘r’, nosso ‘esistir’ não aceita parênteses.

SEU DEUS CARREGA VOCÊ, OU VOCÊ O CARREGA?

“Ó linhagem de Jacó e todo o restante da casa de Israel, vós, a quem tenho carregado desde o ventre materno e segurado desde o nascimento, ouvi-me. Eu serei o mesmo até a vossa velhice, e ainda na vossa idade avançada eu vos carregarei; eu vos criei e vos levarei; sim, eu vos carregarei e vos levarei.” (Isaías 46.3,4). Finalmente o Senhor vingou seu povo contra a Babilônia, que o havia escravizado. Os medos e persas entraram na cidade que dizia que jamais seria derrotada. Segundo Xenofonte, os babilônios, ao serem derrotados em campo aberto, recuaram para a sua capital e se trancaram nela. Pelos seus cálculos estavam preparados para suportar um cerco de até vinte anos, mas Ciro, o grande estrategista persa, teve a ideia de desviar parte do curso do rio que cortava a cidade, e assim, com o leito do rio quase vazio, entrou rapidamente na cidade e a tomou de assalto. Os babilônios fugiram às pressas da cidade, mas não queriam abandonar seus deuses, Bel e Nebo, por isso aparelharam animais de carga para carregá-los, mas estes sucubiram sob o peso das imagens, e tanto os babilônios como seus deuses acabaram sendo capturados e feitos cativos. Assim, esse capítulo do livro de Isaías registra a ironia de Deus para com os deuses falsos, que precisam ser carregados de um lado para outro, e na hora da adversidade não podem socorrer seus adoradores, pelo contrário são derrotados junto com eles, isso quando não são carregados em fuga por eles. Em sentido totalmente inverso, O Senhor é quem carregou Israel desde o seu nascimento até aquele momento, e continuará carregando até a idade avançada. Enquanto os idólatras levam sobre os ombros, ou sobre algum tipo de transporte, uma imagem inanimada e totalmente inútil para livrar a quem que seja, os crentes são “levados no colo do Pai”, por assim dizer, e cuidados com carinho e amor. Suas eventuais feridas são tratadas e curadas, suas vidas são protegidas dos perigos e são levados para lugares aprazíveis. Essa maneira figurada de criticar a idolatria, expõe sua prática como algo ridículo e irracional. Modernamente vemos multidões desfilando em centros de romaria, carregando seus ídolos, repetindo a insensatez do passado. Por essa razão precisamos trabalhar mais e pregar mais, para que o povo conheça o único Deus verdadeiro. Parafraseando o que Jesus disse em João 4.24 poderíamos dizer: “Deus é Espírito e não é necessário que aqueles que o adoram o carreguem.” Aliás, nem é possível, a não ser que o carreguemos no coração. Pr. Sylvio Macri

HORA

Uma hora criticamos o uso excessivo da internet. Na outra, estamos teclando vorazmente durante uma conversa presencial. Uma hora denunciamos quem agride o meio ambiente. Na outra, escondemos nossas ações pouco ou quase nada sustentáveis. Uma hora não entendemos como alguém pode maltratar um animalzinho indefeso. Na outra, digitamos palavras furiosas em comentários virtuais, maltratando corações e sentimentos. Uma hora condenamos o caráter de tanta gente “do mal’. Na outra, não reconhecemos que, seguidamente, nossas ações ficam bem longe do que chamamos de ser “do bem”. Alguns exemplos, de muitos outros, que comprovam nossa tendência: uma hora somos juízes; na outra, tentamos nos livrar da cadeira de réus. Se formos mais sinceros, veremos que precisamos de uma hora para pensar. E reconhecer que, no fim das contas, não somos tão bons quanto pretendemos ser. Jesus Cristo já sabia disso. Foi por isso que veio ao nosso encontro. Sabia que, se dependesse de nossa coerência, estaríamos sempre correndo atrás do vento, tentando enganar nossa sombra; deixando de olhar para nós mesmos. Ele passou muitas horas entre nós, e seis horas em uma cruz, para que tivéssemos a oportunidade de lançar sobre ele nossas incoerências diárias, fruto da falta de coerência maior com que todos nascemos. Nesta troca, saímos ganhando. E muito. Pois recebemos perdão, providência, perspectiva. À sombra de Sua Palavra que nos fortalece a fé, temos condições de ver a vida a partir de um outro lugar. Fé que ora a qualquer hora e que a qualquer momento pode ser chamada a agir, Isto não fará ser indiferentes para com o erro, seja o do outro, seja o nosso. Mas não há dúvidas de vai nos tirar um muito de nossa amargura e arrogância, conduzindo o coração na direção de compreender, respeitar e amar. Ou seja, mal conseguiremos esperar a hora de mais uma oportunidade para auxiliar.

SABEDORIA

"E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte." Tiago 1:5-6 Pensamento: Esse texto é muito amplo, então vou falar sobre o tema que o espirito santo toca no meu coração, que é a questão das pessoas que são levadas de uma igreja para outra e não conseguem se identificar com nenhum tipo de doutrina. Amados, primeiramente tenha em mente que evangelho é o anúncio da salvação através da pessoa de Jesus Cristo. Denominações, dogmas e doutrinas não podem tirar sua salvação !!! Então não fique procurando o certo e o errado nas igrejas e doutrinas, concentre-se no seu relacionamento com Cristo, peça sabedoria ao Espirito Santo e permaneça naquela igreja que não lhe impede que você tenha acesso a Deus. Oração: Senhor Deus, ajuda-me a deixar de lado os problemas, as dúvidas e o julgamento do que é certo e errado na doutrina da minha igreja e da minha denominação. Clamo ao Senhor que me envie o Espirito Santo, me capacitando com sabedoria, para que aja discernimento e eu permaneça onde melhor eu posso servir ao Senhor. Eu oro em nome de Jesus. Amém.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

DEUS JULGARÁ

Deus ocupa o único assento na côrte suprema do céu. Ele usa o manto e se recusa a dividir o martelo de juiz. “Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: ‘Minha é a vingança; eu retribuirei’, diz o Senhor.” (Romanos 12:19). Justiceiros retiram e substituem Deus. Eu não tenho certeza de que você consegue resolver isso, Senhor. Talvez você punirá muito pouco ou muito lentamente. Eu mesmo cuidarei disto, obrigado. É isso que você quer dizer? Jesus não. Ninguém tinha um senso de certo e errado mais claro do que o perfeito Filho de Deus. “Quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça.” (1Pedro 2:23) Somente Deus avalia julgametos corretos. Justiça perfeita. Vingança é Seu trabalho. Deixe seus inimigos nas mãos de Deus!

O PREÇO DA PAZ

“Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões e esmagado por causa das nossas maldades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por seus ferimentos fomos sarados.” (Isaías 53.5). Don Richardson, missionário canadense, foi viver entre os sawis, povo nativo da Papua Nova Guiné, a fim de evangelizá-los. Eles eram canibais e caçadores de cabeças, e tinham a traição como a mais alta virtude. Por esta razão, ao ouvir o evangelho, elegeram Judas Iscariotes como seu herói, e não Jesus. Richardson só teve suscesso em sua missão quando descobriu a figura da “criança da paz”, isto é, o fato de que entre os sawis somente a oferta de uma criança ao inimigo poderia estabeler a paz com ele. Ao fazer a analogia de Jesus, o Príncipe da Paz, com a “criança da paz” dos sawis, Richardson finalmente conseguiu atingir seu coração e eles começaram a converter-se. É em torno dessa história que gira o livro “O Tótem da Paz”, escrito por Richardson. Jesus é o Filho que Deus ofereceu pela nossa paz. Esse foi o preço pago. É paradoxal dizer que algum castigo possa trazer paz e que ferimentos possam trazer cura, mas o segredo está na substituição, isto é, somos reconciliados como o Senhor porque o Servo recebeu a punição das nossas transgressões e maldades, podemos sair em paz do tribunal divino porque ele se apresentou ao juiz como nosso substituto para cumprir a pena em nosso lugar, somos curados da chaga do pecado porque ele foi ferido em nosso lugar. O Servo não é “um homem doente resignado e paciente, sofrendo estoicamente, mas alguém que propositadamente escolhe não se defender das falsas acusações, da condenação e da execução. Somente ao aceitar pacientemente o sofrimento, ele poderia levar bênçãos a outros.” (David F. Payne, Comentário Bíblico NVI. Ed. Vida, SP, 2ª.ed.,p.729). A nossa paz tem um preço e esse preço é o sacrifício de Cristo. Os apóstolos Paulo e Pedro fazem admiráveis aplicações dessa perspectiva sacrificial do Servo Sofredor do Senhor, que é o próprio Jesus. Paulo diz: “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus.” (Fp.2.3-5 - NVI). E Pedro diz que Cristo sofreu e deixou-nos exemplo para que sigamos suas pisadas: “Ao ser insultado, não retribuia o insulto, quando sofria, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga com justiça. Ele mesmo levou nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; pelas suas feridas fostes sarados.” (1Pd.2.23,24).

A PEDRA DA VIDA

Naquelas construções em que há arcos de pedra, uma delas é a principal. É chamada de pedra de esquina ou também de pedra angular. Quando esta pedra cai, todas as pedras caem em seguida. O arco desaparece e a casa, a construção, também desaba. Assim, quando há um terremoto, aquela pedra angular, naquele arco é a primeira a cair e em seguida tudo vai para o chão. Na nossa vida também é assim, cada um de nós precisa, na construção da sua vida, no edifício de sua existência, de uma pedra, uma pedra principal, uma pedra angular. Escrevendo aos primeiros cristãos que moravam na região, hoje ocupada pela Turquia, o apóstolo Pedro fala de uma pedra angular, Jesus Cristo. Diz ele que, quando a nossa vida tem a pedra angular como a principal, nada vai fazer com que a construção, o prédio, o edifício, a casa da nossa vida seja destruída. Podem vir terremotos, tribulações, dificuldades, dores, angústias, sofrimentos, mas a nossa vida está firmada na pedra principal, não desaba. Muitas vezes, nós colocamos nossas expectativas, nossos princípios, nossos valores em pedras que jamais poderiam ser angulares, porque elas falham. Cada um de nós tem que fazer um autoexame para se perguntar e então responder, qual é a pedra angular da sua vida, qual é o propósito da sua vida. No caso da fé, em que está firmada a nossa esperança? Em nós mesmos, em nossas possibilidades, em nossas fortalezas ou na força da pedra angular, que é Jesus Cristo? Quando ele é a pedra angular da nossa vida, terremotos poderão vir e geralmente vêm, mas não nos põem no chão. Seja Jesus Cristo, portanto, a pedra principal da sua vida, em torno da qual toda a sua existência seja organizada.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

LIDER

Durante esta semana senti em meu coração de escrever algo que eu estou vivendo, “uma mudança de cenário o qual não estava esperando”. Durante muito tempo passei estudando comportamentos e técnicas de lideres que alcançaram o sucesso em seus empreendimentos e também de líderes que conseguiram realizar os seus sonhos. Aprendi que o sucesso não vem através da sorte ou qualquer outra coisa do gênero, ao contrário, todos estes homens os quais conseguiram alcançar seus objetivos de vida tinham muita competência, comprometimento, disciplina, pro atividade, e sabiam o que significava a palavra “planejamento”. Formei-me em duas faculdades, fiz especializações em Recursos Humanos e em Comunicação, MBA em Projetos, me especializei em Coaching, pela sociedade Brasileira de Coaching, e obtive várias outras certificações, além de estudar centenas de livros sobre negócios. Tudo isso foi muito importante para minha vida, entretanto, existe algo o qual não estudamos profundamente, o qual somente a vida poderá nos ensinar, que é a “capacidade da adaptação”. Meu querido amigo ministerial, você pode ter estudado muito e ter obtido as melhores certificações teológica que possa existir no mundo. Pode ter participado de grandes congressos, ter contato direto com os maiores ícones de sucesso ministerial atualmente, implantar um grande sistema de trabalho em sua igreja, entre outras coisas… Mais a vida continua sendo o seu maior aprendizado. O Apostolo Paulo disse em Filipenses 4.11 disse: “Não estou dizendo isso porque estou necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância”. Todo o aprendizado adquirido só terá sido válido se o líder conseguir praticá-los em seu dia a dia. Se você esta vivendo hoje algo que você não imaginava que viveria, ou não estava esperando que fosse acontecer com você em seu ministério, pare por um momento e diga para você mesmo: “Como eu posso usar o que aprendi neste momento de minha vida?” Como posso me adaptar com esta situação o qual eu não estava esperando? Aprender a viver os mais diversos cenários da vida irá fazer como que o seu ministério cresça cada vez mais. Com toda a certeza, você se tornará um líder muito mais forte e capacitado. Uma coisa é certa: “Não existe nenhum cenário que possa impedi-lo de servir ao seu Deus”. Apesar de todas as habilidades que o Apostolo Paulo tinha, seu maior aprendizado foi o dia a dia. Como ele mesmo escreveu a respeito de sua vida: “Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação…” (Filipenses 4.12). O texto é muito bem claro “ele aprendeu a viver contente”. Não que ele estava contente com a vida que ele estava vivendo, porém ele precisou aprender a ser feliz… O que eu acho mais importante quando o líder passa por momentos o qual ele não estava esperando e precisa se adaptar a viverem estes cenários adversos, é que nestes momentos o líder passa a depender mais de Deus. Paulo sabia que em todas estas coisas ele era mais do que vencedor, pois ele mesmo disse: “Tudo posso naquele que me fortalece”. (Filipenses 4.13). Meu querido amigo de ministério, lembre-se: “Os diferentes cenários da vida irá fazer de você um líder muito mais forte e eficaz, aprenda a adaptar-se a ela”. Aprenda a ser feliz…

projeto de deus

Há uns anos atrás um Rottweiler atacou nosso filhote de Golden Retriever num canil. O animal escalou para fora de sua cela e para dentro da de Molly e quase a matou. Escrevi uma carta para o dono do cachorro, tentando persuadí-lo a sacrificar seu cão. Mas quando eu mostrei a carta à dona do canil, ela me implorou para reconsiderar. “O que o cachorro fez foi terrível, mas eu ainda o estou treinando. Ainda não terminei com ele.” Deus diria o mesmo sobre o Rottweiller que atacou você. O que ele(a) fez foi inaceitável, indesculpável, mas eu ainda não terminei com ele(a)”. Seus inimigos ainda se encaixam no plano de Deus. O fato de ainda estarem vivos é prova disso. Deus não desistiu deles. Eles podem estar fora da vontade dEle, mas não fora de Seu alcance. Você honra a Deus quando os vê não como Seus fracassos, mas como Seus projetos.

QUANDO O SONHO VIRA DRAMA

Histórias comuns nos lembram como pessoas desejam tanto uma coisa, a ponto de se sacrificarem por essas coias e as vezes esses sonhos se transforma em dramas, uns com final feliz, outros com final triste e outros com final que nós não conhecemos. Dois exemplos. Numa esquina do bairro de Higienópolis, na cidade de São paulo, um vendedor de frutas anunciava que o seu carro estava venda. Uma pessoa lhe perguntou: "Por que o seu carro está a venda se você ganha dinheiro com este veículo"? Sua resposta foi a seguinte: "Eu estou vendendo o meu carro para pagar o tratamento da minha esposa, para que ela possa engravidar". Poucos dias depois, ele não estava mais naquele lugar com o seu carro de frutas. Muitos quilômetros dali, praticamente ao mesmo tempo, mas muitos quilômetros mesmos, um menino, numa loja que vendia tecidos, acabou capturando a atenção de um dos vendedores e aos poucos houve ali uma história extraordinária de afeto. O garotinho nos braços daquele vendedor, que praticamente esqueceu a sua tarefa de vender tapetes, numa cidade distante da Turquia, um país pouco conhecido de tanta pessoas. Pouco depois, quando os pais daquele menino se aproximaram do vendedor, puderam então saber da sua história. Ele estava muito necessitado de vender, e bastante, porque tinha uma tarefa. De igual modo, ajuntar dinheiro, para que a sua esposa pudesse passar por um tratamento de fertilização e então ficasse grávida, porque o sonho da família era ter um filho. Essas duas histórias, separadas no tempo, por pessoas que não se conheceram e jamais vão se conhecer, mostram apenas que, de fato, nossos sonhos podem virar dramas, mas também mostram que quando nossos sonhos viram dramas não devemos desistir, até que nós consigamos realizá-los. Mais ainda, essas histórias nos mostram que nós podemos nos solidarizar com essas pessoa em seus dramas, em seus desejos tão profundos, que se tornam dramas igualmente profundos. Podemos, por exemplo, orar por essas pessoas. Podemos ainda ajudá-las, indicando caminhos que as ajudem a que tenham os seus sonhos realizados ou quem sabe, os seus problemas resolvidos e os seus dramas encerrados. O mais importante é que diante dos sonhos ou dramas das pessoas, dos outros, das outras pessoas, nós jamais fiquemos como pessoas indiferentes, que não se importem com as histórias dos outros. As nossas histórias são importantes, os nosso sonhos são essenciais e os nossos dramas podem ser tão tocantes quanto as histórias dos outros, os dramas dos outros, os sonhos dos outros. É isso que nos faz, autenticamente, seres-humanos, importarmo-nos uns com os outros.

SERVO,PORÉM SALVADOR

“Não basta que sejas o meu servo para restaurares as tribos de Jacó e trazeres de volta os remanescentes de Israel. Também te porei por luz das nações, para seres a minha salvação até a extremidade da terra” (Isaías 49.6). Poderíamos, também, no título, escrever: “Servo, e por isso Salvador”. Porque foi isso que Jesus quis dizer em Mateus 20.27,28: “Quem entre vós quiser ser o primeiro, será vosso servo, a exemplo do Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e para dar a vida em resgate de muitos.” Em Lucas 22.27, falando do mesmo assunto: “Pois quem é maior? Quem está mesa ou quem serve? Não é quem está à mesa? Eu, porém, estou entre vós como quem serve.” E Paulo diz, na Carta aos Filipenses: “Jesus (....), existindo em forma de Deus, não considerou o fato de ser igual a Deus algo a que se devesse apegar, mas, pelo contrário, esvaziou a si mesmo, tomando a forma de servo e fazendo-se semelhante aos homens.” (Fp.2.6,7). O autor da Carta aos Hebreus diz que Jesus, “embora sendo Filho, aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu.” (Hb.5.8). Os judeus esperavam que o Messias fosse o Restaurador de Israel, mas Deus afimou que isso era muito pouco. Deus não iria enviar seu Ungido ao mundo apenas para restaurar uma etnia e seus valores, por melhores que fossem. Seu destino era o de Salvador, não de etnias, mas de almas preciosas de todas as nações. E Jesus assumiu esse papel quando disse: “Eu sou a luz do mundo” (Jo.8.12). E também quando nos mandou pregar sua salvação “tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.” (Atos 1.8). Portanto, Cristo está acima das etnias, e seu evangelho transcende a cultura de qualquer povo, nação e língua. Não existem barreiras para a pregação do evangelho, e se as quiserem impor temos o dever de desrespeitá-las, em nome daquele que o fez humilhar-se pela morte na cruz, como verdadeiro Servo Sofredor do Senhor. “Ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte – morte de cruz. Por isso Deus deu a Jesus a mais alta honra e pôs nele o nome que é o mais importante de todos os nomes, para que em homenagem ao nome de Jesus, todas as criaturas no céu, na terra e no mundo dos mortos, caiam de joelhos e declarem abertamente que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus, Pai.” (Fp.2.8-11 - NTLH).

quarta-feira, 22 de julho de 2015

MESSIAS, PORÉM SERVO

“Aqui está o meu o servo, a quem sustento; o meu escolhido, em que me alegro; pus o meu Espírito sobre ele; ele trará justiça às nações.”(Isaías 42.1). Quando se revelou a Moisés no monte Horebe, Deus disse: “EU SOU”, a respeito de si mesmo. Agora, em Isaías, quando fala do Messias, ele diz: “ESTE É o meu Servo”. O Targum, tradução do hebraico para o aramaico, diz: “Este é o meu Servo, Messias”. Mateus, o evangelista, escreve: “E uma voz do céu disse: “Este é o meu filho amado, de quem me agrado.” (Mt.3,17; cf. Mt.17.5), que é uma combinação de Salmo 2.7 com Isaías 42.1. Outro nome para o Messias é Emanuel (Is.7.14), por isso Jesus o usa o título EU SOU tantas vezes no evangelho de João, pois é o Deus que veio habitar conosco, é o EU SOU entre nós. Jesus é o Messias, o ungido de Deus, porém um Messias Servo, e por isso “os seus não o receberam” (Jo.1.11), porque não podiam entender que um descendente da linhagem de Davi fosse servo, e ainda mais servo sofredor. Não que todo servo não fosse sofredor, mas havia um conceito do Messias entre os judeus que não admitia que este fosse assim, como explica o Targuma respeito de Isaías 53.2: “O aspecto do Servo não é banal, e o temor que inspira não tem nada de ordinário; seu esplendor é um esplendor sagrado. Aquele que o olha, olha-o com respeito.” Este é o grande paradoxo da dispensação da graça: Jesus é o Ungido de Deus, mas é humilde. “Não gritará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz nas ruas.” (Is.42.2), isto é, não fará nenhum tipo de autopromoção, como os príncipes que faziam seus batedores irem à frente de seu séquito, tocando trombeta para anunciar sua chegada. Virá como escravo, não como senhor. Isso é bem o contrário do que pensavam os judeus sobre o Messias, para eles um líder triunfante, que libertaria Israel dos inimigos e estabeleceria seu governo para sempre em Sião. Também não será achado nos palácios, entre os nobres, nem nas reuniões fechadas dos doutores da lei e dos sacerdotes, pois “não quebrará a cana esmagada, nem apagará o pavio que esfumaça” (Is.43.3), figuras de linguagem que designam os oprimidos e os fracos. A cana (ou bambu) já é fraca por si mesma, quanto mais esmagada, e o pavio fumegante só precisa de um pequeno sopro para apagar-se totalmente. Ao ser criticado por andar no meio do povo duplamente miserável (material e espiritualmente) Jesus respondeu: “Os sãos não precisam de médico, mas sim os doentes; eu não vim chamar justos, mas pecadores.” (Mc.2.17). Mas, apesar de todo o sofrimento, o Servo permanecerá firme, não vacilará nem se deixará quebrar (Is.42.4). Por isso podemos olhar para ele e também completar a nossa jornada, porque como Autor e Consumador da nossa fé, “por causa da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da vergonha que sofreu, e está assentado à direita do trono de Deus. (Hb.12.2). Falando sobre isso, Isaías registra em outro lugar: “O meu rosto está firme como pedra, e sei que não serei envergonhado.” (Is.50.7). “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mt.11.28-30).

GOL É PARA COMEMORAR

Comemorar é um dos desejos mais imediatos de nossos corações. Quando um dos nossos sonhos se torna realidade, prorrompemos em festa. É por isto que reprovarmos o jogador de futebol que, tendo feito um gol, não o celebra. Vibramos, se for para o time pelo qual torcemos, quando o atleta marca. Nós nos juntamos a ele e comemoramos também. Da parte do jogador e da torcida chega a haver excessos. Os gestos dos esportes são metáforas dos nossos comportamentos em outros contextos. Comemoramos nossas vitórias. Cantamos e cantemos as causas vencidas, os concursos em que passamos, o dinheiro recebido, um conflito superado, o término de uma construção, a realização de uma cerimônia de casamento, a chegada de um novo membro à nossa família, uma cirurgia bem-sucedida, uma viagem concluída, o início de um período de férias, uma eleição vencida, um campeonato conquistado, um título auferido, um aniversário acontecido. Tem algo errado quando não comemoramos os triunfos obtidos. O problema é o excesso. Nada o justifica, sobretudo porque, muitas vezes, o excesso termina em tragédia e anula cabalmente a vitória. Para evitar o excesso há uma atitude a ser manifesta: é a gratidão. Quando reconhecemos que a vitória veio, em última instância, de Deus, festejamos, com muita alegria, mas não destruímos nossas vidas, no álcool ou no ódio, por exemplo. A coragem do reconhecimento do decisivo papel de Deus em nossas vitórias nos restabelece o equilíbrio. Uma visão equilibrada dos nossos triunfos nos afasta dos sentimentos de vingança contra os adversários. A celebração que se faz junto com Deus nos impede de afundar na volúpia do corpo. Quando chamamos Deus para celebrar conosco, ampliamos a vitória, porque damos a ela um sentido eterno. Nesse caso, nosso triunfo não é um episódio efêmero porque faz parte de uma grande vida.

SOLIDÁRIOS NO MAL

“Um ajudou o outro e disse ao seu companheiro. Esforça-te. Assim o artesão animou o ourives, e o que alisa com o martelo, e o que bate na bigorna, dizendo sobre a peça soldada: É boa. Então a prendeu com pregos, para que não saísse do lugar.” (Isaías 41.6,7). Quando eu era criança cantávamos na igreja um corinho que dizia: “Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse: Esforca-te! Esforça-te! Esforça-te.” Então, desde pequenino ouço uma interpretação equivocada desse texto de Isaías. Já ouvi até sermões de encorajamento aos crentes com base nessa passagem. Porém, mesmo uma rápida leitura dela nos mostra que o encorajamento de um ao outro descrito pelo profeta é para a prática da idolatria. A solidariedade aqui mencionada é para praticar o mal e não o bem. Isaías está se referindo aqui à onda conquistadora do exército medo-persa. Para se defenderem, as nações invadidas, inclusive Israel, recorrem aos ídolos. “O profeta expõe a loucura de tudo isto, descrevendo como os diferentes artífices se envolvem no processo de se encorajarem mutuamente. O artífice mestre encoraja o ourives a fazer um revestimento fino (cf.40.19), e este homem (agora chamado de ‘o que alisa com o martelo’ porque ele martela o revestimento de ouro sobra a imagem, colocando-o no lugar), por seu turno, encoraja ‘ao que bate na bigorna’; ele é o homem que forja os pregos com que a imagem será firmada. O ourives, ao mesmo tempo, faz comentários favoráveis a respeito da soldadura com a qual unira umas às outras as diferentes partes de folhas de ouro. O outro, nesse ínterim, terminou de fazer os pregos com que prega a imagem. Pronto – o deus está feito! Ele nos protegerá contra Ciro e seu exército.” (J. Ridderbos, Isaías, Introdução e Comentário, Ed. Vida Nova, SP, 1995, pp 327, 328). Os seres humanos têm uma incrível capacidade para se solidarizarem na prática do pecado. O alcoólatra que não tem um centavo no bolso sempre encontra alguém para lhe pagar mais uma dose de bebida. Os bandidos se unem, formando quadrilhas para a prática do crime. Pessoas se juntam em milhares de milhares para adorarem deuses falsos nos locais de romarias. Há solidariedade igualmente para encobrirem os erros uns dos outros. Ultimamente temos visto também muita solidariedade para linhamentos públicos, físicos ou morais, de supostos criminosos, inclusive por meio da internet. Que o Senhor nos livre desse tipo de solidariedade!

FELIZES OS QUE CHORAM

“Bem–aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mt 5.4) Jesus sabia perfeitamente o que estava ensinando. Ele conhece todas as coisas. Examina o mais profundo das nossas entranhas. Sabe o que é melhor para o Seu discípulo, aprendiz, que anda aos Seus pés aprendendo. Ele nos ensina que feliz é o homem que chora “a perda da sua inocência” (Lloyd Jones). Que chora os seus pecados. O choro é um sintoma da nossa fragilidade. Expõe as nossas fraquezas e limitações. Não nos esqueçamos de que Jesus chorou. A Sua natureza humana chorou quando esteve com Marta, Maria e os judeus que amavam Lázaro, que havia morrido (João 11.33-35). O Mestre não teve vergonha de chorar. Sentindo a falta do seu amigo, vendo o sofrimento das suas irmãs e a comoção do povo de Betânia, foi acometido de uma forte emoção, derramou lágrimas, expôs com exatidão a Sua natureza humana. Felizes os que choram suas mazelas, incoerências, quando se arrependem dos seus pecados. Os que têm a sensibilidade diante de sua própria realidade e do sofrimento do próximo. Não é possível segurar o choro quando constatamos tanto sofrimento dos enfermos sem o atendimento adequado, da pobreza extrema, dos que perdem seus entes queridos, dos que são acometidos de injustiça, do preconceito, das mães dos meninos mortos pelo tráfico, das famílias cujos filhos estão mergulhados nos vícios, dos excluídos por uma sociedade espartana, fria, insensível. Na contramão desta realidade, devemos chorar com os que choram. Levarmos o consolo do Espírito Santo. Como são muito felizes o que pranteiam, expõem a sua dor, a sua sensibilidade, porque serão consolados, confortados, chamados por Cristo Jesus para estarem ao Seu lado. Sim, o Senhor está ao lado dos que choram, ministrando o Seu consolo, conforto, encorajamento em profundo amor. O Senhor tem um abraço caloroso e palavras de encorajamento. Ele passa o bálsamo da Sua graça. Ele faz um extraordinário convite: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.28-30).

segunda-feira, 20 de julho de 2015

PALAVRA PARA OS EXCLUIDOS

1 Samuel 16:7 diz “o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração” Aquelas palavras foram escritas para os diferentes e excluídos. Deus usa todos eles. Moisés correu da justiça, mas Deus o usou. Jonas fugiu de Deus, mas Deus o usou. Raabe administrava um bordel. Sara perdeu a esperança, Ló andou com o povo errado, mas Deus usou todos eles. E Davi? Olhos humanos viam um adolescente desajeitado, cheirando a ovelhas. Contudo, o Senhor disse “É este! Levante-se e unja-o” (1 Samuel 16:12). Deus viu o que ninguém mais viu—um Deus que busca corações. Davi era segundo o coração de Deus, porque ele buscava o coração de Deus. No final das contas, é tudo o que Deus quer e precisa. Outros medem o tamanho da sua cintura ou da sua carteira. Deus não. Ele examina corações. Quando ele encontra um segundo o Seu, Ele o chama e o reivindica para si.

PERDÃO

perdão é a capacidade de relevar a ofensa, zerando a dívida que alguém tinha conosco. O Senhor Jesus nos ensinou sempre a perdoar, a tratarmos os outros com amor e não resistirmos ao perverso. O perdão é a capacidade de restaurar relacionamentos quebrados pelo ódio, incompreensão, ressentimento, rejeição e inveja. Diante desta realidade, é preciso destacar as cinco linguagens do perdão que, certamente, nos ajudarão em nossos relacionamentos. São cinco verbos que devem ser conjugados diariamente. A primeira linguagem é esquecer. É possível relevar o agravo. Quando perdoamos, não mais nos lembramos negativamente do mal que nos fizeram. Este não tem mais preponderância para nós. Não mais nos acompanha. Não é mais peso para nós. É muito saudável liberar perdão. O ato de perdoar está ligado à obra de Cristo na cruz e na ressurreição. Lá da cruz, Ele nos perdoou: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem. Então repartiram entre eles as suas roupas, tirando sorte sobre elas” (Lc 23.34).O perdão de Jesus é incondicional. Esta é a base para o nosso perdão. O que isto significa? Quando estamos crucificados com Cristo perdoamos com o Seu perdão. Esquecemos a ofensa e lembramos sempre de amar a pessoa que nos ofendeu. Esquecer o agravo e lembrar sempre de amar o próximo com o amor do Senhor. Alguém disse: “Perdoe ou pereça”. A segunda linguagem é encorajar. Devemos sempre encorajar, motivar os que nos ofenderam. Todos aqueles que foram perdoados, recebem uma palavra de encorajamento. Na verdade, o próprio perdão é um encorajamento para restaurar o ofensor. O Senhor é o nosso encorajador sempre. Ele está perto, muito perto, de todos os que O invocam e o fazem em verdade. O encorajamento renova as forças e ajuda na caminhada cristã. Ajuda-nos a não repetir o erro. O Senhor Jesus disse à mulher que foi pega em flagrante adultério: “Vai e não peques mais” (João 8.11). A terceira linguagem é restaurar. O Senhor é especialista em restaurar. “Ele dá força ao cansado e fortalece o que não tem vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão suas força; subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; andarão e não se fatigarão” (Is 40.29-31). Experimenta restauração quem crê na suficiência de Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor. Uma pessoa alquebrada pelo perdão é restaurada em Cristo Jesus. Foi assim com o filho chamado pródigo. Ao voltar para casa arrependido, o pai o recebeu com amor, dizendo aos seus servos: ”Trazei depressa melhor roupa e vesti-o; ponde-lhe o anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também o melhor bezerro e matai-o; comamos e alegremo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu; havia se perdido e foi achado. E começaram a se alegrar” (Lc 15.21-24). Esta é a atitude do Deus de amor que nos perdoou e nos salvou em Cristo Jesus. Onde o perdão é liberado, a restauração, o amor, a alegria, a paz e a humildade são abundantes. O perdão é um remédio eficaz na cura de relacionamentos doentios. É a reconstrução da ponte destruída pela ira, pela amargura e pelo ódio. A quarta linguagem é desafiar. A pessoa que perdoa e a perdoada devem andar juntas no projeto de Deus de viverem relacionamentos saudáveis para o testemunho do evangelho. O Reino de Deus é um reino de amor e perdão; graça e misericórdia; verdade e justiça. Quando aceitamos o desafio do perdão, nós crescemos. Desafiar é motivar, buscar a excelência, vencer limites e atingir o alvo com consciência de missão. Aquele que perdoa e o que é perdoado são desafiados a sempre agirem com o amor de Cristo. O desafio é duplo: pedir perdão e perdoar. Jesus ensinou o grande desafio de perdoar 70X7. Muito além da tradição e do legalismo. A pessoa que experimenta o perdão tem sempre o desafio de perdoar. A quinta linguagem é quebrantar. Quando se perdoa e se recebe o perdão acontece o quebrantamento. O Senhor não despreza o coração quebrantado e contrito. Esta foi a experiência de Davi quando pecou e foi confrontado pelo Senhor através do profeta Natã. O Salmo 51 é uma preciosa peça de arrependimento e confissão do rei Davi. A pessoa cujo coração é íntegro, que reconhece o seu pecado em profundo arrependimento, agrada ao Senhor. O Senhor não despreza um coração quebrantado e contrito (Sl 51.17). Para que haja perdão, as pessoas envolvidas devem estar humilhadas diante de Deus. Essas cinco linguagens do perdão fazem parte do vocabulário do cristianismo autêntico. O amor é o oxigênio do Reino de Deus. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta e jamais acaba (1 Co 13.4-8). Ao conjugarmos o verbo amar, o perdão é uma resultante natural. Só perdoa verdadeiramente quem conhece o amor de Cristo, Aquele que nos perdoou na cruz. Crucificados com Ele, perdoamos incondicionalmente. Fomos perdoados para perdoarmos sempre. Na oração do Pai Nosso, o Senhor Jesus nos ensina: “perdoa-nos as nossas dívidas, assim como também temos perdoado aos nossos devedores” (Mt 6.12). Paulo, o apóstolo, nos ensina: “Pelo contrário, sede bondosos e tende compaixão uns para com os outros, perdoando uns aos outros, assim como Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4.32). Então, vivamos as linguagens do perdão que vem de Deus.

domingo, 19 de julho de 2015

A FÉ NOS ACRÉSCIMOS

Em alguns esportes cujas competições são controladas pelo tempo como o futebol, o handebol, o basquete, a natação e o atletismo, torcemos sempre acreditando até o último segundo. Se o time de futebol para o qual você torce está disputando uma final de campeonato e o jogo está um a zero para o time adversário, você mantém a expectativa até o último escanteio cobrado pelo seu time, esperando que o goleiro faça um gol de cabeça ou qualquer lance inusitado resulte em gol. O mesmo acontece quando você torce por um nadador do seu país nas Olimpíadas, pois você espera que ele faça um esforço extra para ultrapassar os adversários. Você acredita até a última braçada. Porém, às vezes não agimos assim na caminhada com Cristo. Existem situações em que a nossa fé é provada. São situações em que esperamos que algo aconteça pelas quais oramos incessantemente, jejuamos, meditamos na Palavra, profetizamos e parece que nada acontece. Quase sempre o resultado é a ansiedade. Então, cobramos de Deus uma resposta e culpamo-Lo por nada acontecer. Na verdade, devemos nos alegrar com as várias tentações, sabendo que tornamo-nos mais pacientes quando a nossa fé é provada (Tiago 1:2-3). Devemos saber também que a paciência produz a experiência, e a experiência produz a esperança (Romanos 5:4), de forma que tornamo-nos vitoriosos em Cristo e preparados para enfrentar desafios ainda maiores. Muitas pessoas deixam de alcançar as vitórias de Deus, porque desistem de crer, como um torcedor que vai embora antes do apito final. As pessoas que agem assim vivem em um ciclo de frustração, porque nunca se tornam mais pacientes, experientes e esperançosas. Portanto, sempre sofrerão em todos os desafios. Deus deseja que nós acreditemos nEle até o último segundo. Talvez você possa ter um aluguel para pagar, mas parece que o dinheiro não dará. Deus deseja que você creia totalmente nEle até o último segundo antes da data do vencimento, porque Ele é Deus de provisão. É necessário acreditar até depois dos quarenta e cinco do segundo tempo. Porém, muitas pessoas dizem que Deus age assim mesmo, Ele só dá a vitória na última hora. Isso não é verdade. Deus nos permite alcançar a vitória quando descansamos totalmente nEle, confiando 100%. O que acontece é que costumamos depositar toda a nossa fé nEle somente quando o tempo regulamentar já se esgotou e chegamos aos acréscimos. Crer em Deus em todo o tempo é diferente de torcer por um time. Quando torcemos por um time, ainda ficamos em dúvida se será vitorioso ou não. Porém, quando cremos totalmente em Deus, podemos ter a certeza da vitória em todo tempo.

TREINADO PARA VENCER

Quando Davi cuidava das ovelhas de seu pai, ele teve que enfrentar um leão que havia tomado uma ovelha do rebanho e depois um urso (1 Samuel 17:34-37). Naquele momento, Davi poderia pensar: "Ah, Deus! Eu sou seu servo, creio no Senhor, sigo os mandamentos, mas por que o Senhor deixou que um leão pegasse uma ovelha? Assim não dá." Porém, não foi essa a atitude de Davi. Foi necessário que Davi enfrentasse um leão e um urso com a força do Senhor para que fosse treinado para enfrentar um gigante lá na frente. Enquanto todos os israelitas tremiam diante do gigante, Davi sabia que poderia vencê-lo pela força do Senhor (1 Samuel 17:26). E lá foi aquele pequeno jovem. Ele não tinha experiências de guerra, mas tinha experiências com Deus. Da mesma maneira, quando somos desafiados por empecilhos que surgem em nosso caminho, devemos enfrentá-los para vencê-los, confiando no Senhor. Apesar da dificuldade, não olhe para os obstáculos achando que são o fim da linha, pois eles fazem parte apenas do treinamento de Deus para um grande desafio que você irá enfrentar e vencer lá na frente. Treinar nem sempre é prazeroso, mas é necessário. Além disso, ninguém treina para fazer algo que é fácil, mas sim para aquilo que exige habilidade e eficiência. Assistindo a alguns programas esportivos percebemos que os atletas profissionais de alto nível treinam muitas horas, controlam sua alimentação e abstêm-se daquilo que pode desviá-los do alvo. Não permita que as dificuldades de hoje tirem a sua visão do alvo. Leia o que Deus disse a Josué quando o chamou para liderar o povo de Israel para entrar na terra prometida: "Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares." (Josué 1:6-7) Deus estava dizendo a Josué: "Não se desvie do alvo, eu estou com você!". Josué também foi treinado até receber a responsabilidade de liderar o povo. Ele serviu no exército liderado por Moisés e foi enviado para espiar a terra (Números 13:16). Esse era o treinamento de Deus para ele. Não lamente o que você deixou para trás, prossiga para o alvo. Por mais exaustivo que esteja sendo o treinamento de Deus para você, creia no Senhor, porque lá na frente haverá um gigante caído aos seus pés.

UM ESTRANHO MODO DE ORAR

"Quando recebeu as cartas das mãos dos mensageiros e as leu, Ezequias subiu ao templo do Senhor, estendeu-as diante do Senhor, e orou ao Senhor.” (Isaías 37.14,15) Ezequias, rei de Judá, era o homem das orações dramáticas. Suas orações não consisitiam só de palavras, mas também de gestos e atitudes, elas podiam ser não somente ouvidas, mas também vistas. Quando ficou doente e foi avisado por Isaías sobre a iminência da sua morte, orou pedindo a cura de maneira tão intensa, que ele mesmo descreve, metaforicamente: “eu gritava como a andorinha ou o tordo; e gemia como a pomba.” (Is.38.14). Ao receber de Senaqueribe cartas arrogantes, insultuosas e ameaçadoras, ficou profundamente abatido, pois sabia não ter possibilidades em si mesmo de confrontar tal adversário. A essa altura, das cidades de Judá, só restava a Senaqueribe conquistar Jerusalém, o que estva prestes a fazer, quando teve que recuar para combater outro inimigo, os etiopes. Mas, por meio das cartas, deixou no ar a ameaça de voltar brevemente e completar a conquista. Por essa razão o rei tomou a decisão: foi ao templo, estendeu as cartas sobre o altar e orou: “Ó Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, tu que estás sentado acima dos querubins; tu, só tu, és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste o céu e a terra. Ó Senhor, inclina o teu ouvido e ouve; Senhor abre os teus olhos e vê; ouve todas as palavras com que Senaqueribe vem afrontar o Deus Vivo.” (Is.37.16,17). Ezequias pede Deus não só ouça, mas que também veja. E mostra-lhe as cartas, estendendo-as diande dele. Esse estranho modo de orar funcionou, porque o Senhor dizimou o exército assírio e fez com que seu rei fosse morto pelos próprios filhos (Is.37.36-38). Não importa a forma como oramos, se em pé, de joelhos, sentados, deitados, de cabeça para baixo, em casa, na condução, ou outra maneira qualquer; o que importa para Deus é a intensidade, a sinceridade, a integridade, a entrega do ser e da vontade, com que oramos. Deus quer que nos exponhamos completamente perante ele, em inteira dependência. Foi, talvez, pensando nisso, que Elias Hoffmann escreveu: “Em fervente oração vens o teu coração, na presença de Deus derramar; mas não podes fruir o que estás a pedir, sem que tudo abandones no altar. Quando tudo perante o Senhor estiver e todo o teu ser ele controlar, só então hás de ver que o Senhor tem poder, quando tudo deixares no altar.” (Hino 577 da Harpa Cristã, letra e música de Elias Hoffmann).

sábado, 18 de julho de 2015

O AMOR QUE ALCANÇA OS OUTROS

A coisa seguinte que (Paulo) menciona (em 2 Timóteo 1. 7) é «amor». Pois eu acho isso deveras notável e fascinante. Pergunto, quantos de nós poriam o amor nesse ponto da nossa lista? Por que ele o coloca ali? Que quer ele dizer com isso? «Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder. .. » Sim, entendo que tenho necessidade de poder. Mas amor – por que amor? … Aqui há uma excelente pitada de psicologia, pois qual é, afinal, a principal causa desse espírito de covardia? A resposta é o «ego» – amor próprio, interesse próprio, auto-proteção … como posso fazer isso? que acontecerá se eu falhar? «Eu» – está sempre girando em torno de si mesmo, olhando para si próprio, interessado em si mesmo. E é justamente aqui que entra o espírito de amor, porquanto há somente um modo de você livrar-se de si mesmo. , . Você jamais vencerá, por si só ao seu próprio eu. Essa foi a falácia fatal daqueles pobres homens que se fizeram monges e anacoretas. Podiam sair do mundo e alienar-se das outras pessoas, mas não conseguiam fugir de si mesmos … Só há um jeito de desfazer-se do ego, e é que você deve deixar-se absorver de tal maneira por outrem ou por algo que não tenha tempo para pensar em si próprio. Graças a Deus, o Espírito de Deus torna isso possível. Ele não é apenas «espírito de poder», mas é também «espírito de amor». Que significa isso? Significa amar a Deus, amar o grande Deus que nos criou, amar o grande Deus que abriu o caminho da redenção para nós … Ele nos amou «com amor eterno». Pense nisso, diz Paulo a Timóteo, e, à medida em que você for-se deixando absorver pelo amor de Deus, você ir-se-á esquecendo por completo dos seus próprios problemas. «o espírito de amor!» Ele o libertará do interesse próprio, da preocupação e da depressão relacionadas consigo mesmo .. , Ele nos livra do ego em todos os pontos. Assim, fale consigo ‘mesmo acerca desse eterno e maravilhoso amor de Deus.

COMO CRESCE A FÉ

A fé não opera automaticamente, . você tem que acioná-Ia. Tão pouco cresce automaticamente; precisamos aprender a exortar à nossa fé e a nós mesmos … Você se lembra de como o salmista expressa esta verdade, no Salmo 42? Veja-o dirigindo-se a si mesmo e dizendo: «Por que estás abatida, ó minha alma? por que te perturbas dentro de mim?» Assim é que se faz crescer a fé. Você tem que falar consigo mesmo acerca de sua fé. Você deve perguntar-se a si próprio o que há com a sua fé. Você deve indagar de sua alma por que ela está abatida, e levantá-la! … Sua fé não se desenvolve mecanicamente; você tem que cuidar dela. Para empregar a analogia do nosso Senhor, você tem que cavoucar em volta dela, e dar-lhe atenção. Então você a verá crescer … em grande parte a fé … consiste apenas em recusar pensamentos inquietos … negar-se a pensar em coisas aflitivas, negar-se a pensar no futuro nesse sentido errôneo. O diabo e todas as circunstâncias adversas farão o máximo para levar-me a agir desse modo, mas ter fé significa que direi: «Não. Nego-me a ficar preocupado. Fiz o meu serviço razoável; fiz o que achei certo e legítimo, e, depois disso, não ficarei preocupado de modo algum». Isso é fé, e se aplica especialmente no que diz respeito ao futuro. Quando o diabo vem com as suas insinuações, querendo incuti-las em você todos os dardos inflamados do maligno – diga: «Não. Não me interessa. Deus, em quem confio para hoje, é o mesmo em quem confiarei para amanhã. Recuso ouvir; não ficarei pensando os teus pensamentos». Fé é negar-se a receber nos lombos a carga que já transferimos para o nosso Senhor. Que Ele, em Sua graça infinita, nos dê sabedoria e graça para aplicar esses princípios e, por isso mesmo, para nos regozijarmos nele de dia em dia.

VENCEDOR

Olá vencedor, tudo bem? Participei de um evento neste final de semana onde tive o privilégio de ouvir algo muito especial. Uma pastora enquanto estava ministrando disse: “Um vencedor não é aquele que ganha todas as batalhas, mais é aquele que nunca desiste”. Esta frase mexeu muito comigo, e logo quando retornei do evento, procurei meditar em espírito sobre esta colocação de um “vencedor”. Como você sabe, durante muito tempo dediquei horas e mais horas estudando comportamentos e cases de sucesso de homens que conseguiram alcançar grandes resultados no mundo do empreendedorismo. Posso afirmar que não conheci ninguém que nunca tenha deixado de perder uma batalha. Todos os grandes ícones de sucesso os quais estudei, em algum momento de sua vida, se frustraram por ações e projetos que não tiveram o sucesso esperado. Entretanto, o fato de não desistirem de seus sonhos e objetivos, fizeram com que eles alcançassem “o tão desejado sucesso no mundo do empreendedorismo”. Por um bom momento, comecei a refletir em algumas fases as quais passei por dificuldades em meus projetos. Projetos que tinham tudo para dar certo, entretanto, por algum motivo, não deram. Hoje, um pouco mais maduro, posso garantir que a frase que ouvi no evento o qual participei é a mais pura verdade. Todos sonhadores que almejam alcançar grandes resultados, seja em sua vida ministerial, profissional e pessoal, irão errar e passar pela experiência de frustração em alguns projetos. Entretanto, o que vai diferenciar entre estas pessoas as quais passarão por dificuldades, será a capacidade de não desistir e continuar prosseguindo. Em Romanos 8.28, Paulo fala que Deus age em todos os projetos de seus escolhidos. “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito”. Meu querido, se você estiver em Deus, até quando os resultados esperados não são atingidos, você é um vencedor, pois o servo de DEUS não coloca seu foco apenas nos resultados que não foram alcançados, mais na lição o qual Deus está lhe proporcionando através deste cenário. A capacidade de “resiliência” que nada mais é do que: “dar a volta por cima ou passar pelos obstáculos” somente os vencedores podem experimentar. E se você esta passando por uma fase que parece “estar cheia de obstáculos”, lembre-se: “Só pelo falto de você não desistir já o colocará como um vencedor em Cristo Jesus”, sabe o por quê? Porque Deus não gosta daqueles que retrocedem. “Mas o justo viverá pela fé. E, se retroceder, não me agradarei dele” (Hebreus 10.38). Não desista meu querido! Você não é o único que está passando ou passará por dificuldades em seu ministério, o em qualquer outra área. Más poderá ser um dos poucos que entrará para a lista dos que não desistem. Lembre-se: “Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8.37) Deus o abençoe!

CONFRONTE

 CONFRONTE! "Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto" (Prov 27:5) Há uma impressão equivocada sobre o cristão a respe...