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quinta-feira, 31 de março de 2016

ANSIEDADE

Ansiedade é, por definição, um “estado emocional penoso, caracterizado pela expectativa de algum perigo que se revela indeterminado e impreciso, e diante do qual o indivíduo se julga indefeso”. Pois bem, eu trabalho em casa, na maioria das vezes dentro do meu quarto, sentado em uma escrivaninha que fica encostada na janela. Nos fundos do meu prédio há um condomínio bastante arborizado, o que é muito bom: eu consigo trabalhar o dia inteiro tendo diante dos olhos o verde das árvores e das plantas (foto), ouvindo os passarinhos e o guincho dos micos. Por isso, fiquei bastante incomodado quando percebi que estavam fazendo uma obra bem em frente à minha janela. Construíram um patamar de cimento, onde jovens começaram a se reunir todos os dias para conversar, tocar violão, fumar maconha, namorar. Com isso, a paisagem bucólica diante de meus olhos se tornou um ponto de encontro de gente barulhenta. Confesso que fiquei chateado, porque a tranquilidade a que eu estava habituado de repente desapareceu. Comecei a resmungar, porque, afinal, de agora em diante aqueles jovens passariam a “poluir” o lugar onde antes havia placidez. Reclamei muito da vida por causa disso. Fiquei extremamente ansioso, confesso, pela expectativa do “perigo” de que aquele incômodo estaria ali para sempre – e eu não podia fazer nada para acabar com aquilo. O que eu não sabia é que, na verdade, o condomínio estava construindo ali um bicicletário e aquele patamar de cimento era apenas a base da instalação, algo provisório. Alguns dias depois, os funcionários puseram uma cerca em volta, que passou a impedir a reunião dos jovens. Tudo resolvido, com isso eles pararam de se reunir ali e o sossego voltou. Refletindo sobre essa situação, me dei conta de que sofri e fiquei ansioso por esperar algo que no final… não aconteceu. Ansiedade clássica: sofri por antecipação sem nenhuma necessidade, o que é algo que acontece muito conosco. Você é uma pessoa ansiosa? Então vamos conversar sobre isso. ansi 1Jesus nos alertou: “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal” (Mt 6.34). Simples, claro e objetivo. O problema é que parece que essa recomendação do Senhor entra por um ouvido e sai por outro, sem de fato fazer morada em nosso coração. Vivemos ansiosos. Antecipamos dores que não chegaremos a sentir. Sofremos o sofrimento que não nos alcançará. Vemos a tempestade no horizonte, entramos em pânico, mas, antes que ela se aproxime, acaba se dissipando. Assim vivemos, com medo e ansiedade. A ansiedade é uma dor antecipada, que dói antes de doer. O problema é quando deixamos que essa dor nos domine, controle nossas ações e decisões, guie nossos passos, estabeleça nossos rumos e defina nosso destino. Por que isso é um problema? Porque quem deveria estar fazendo tudo isso é o nosso Pai celestial. Portanto, a ansiedade esvazia Deus aos nossos olhos. Abala nossa fé. Mina nossa confiança. E isso é uma tragédia. Lembro da época em que eu trabalhava em televisão. Durante nove anos eu me desloquei para trabalhar de casa até a sede da Globosat, localizada a apenas 15 minutos de ônibus do meu apartamento. Até que, certo dia, a diretoria da emissora anunciou que dali a dois anos a sede da mudaria para a Barra da Tijuca, a cerca de 1h30 de distância! Lembro que praticamente entrei em agonia, sofrendo antecipadamente pelas longas horas que passaria a enfrentar para chegar ao trabalho, dali a… dois anos. Eu sofri muito, em ansiedade pela situação que viria. Mas sabe o que aconteceu? Muito antes da mudança, o departamento de que eu fazia parte foi extinto e eu e mais quinze colegas fomos demitidos. Hoje, olhando para trás, vejo que toda aquela ansiedade e chateação antecipada não serviram para absolutamente nada. Eu simplesmente sofri sem precisar. E percebi quão inútil foi toda agitação que minha alma enfrentou. Você costuma deixar a ansiedade dominar sua vida? Sofre, perde o sono, se angustia, sente medo, entra em agonia? Então ouça a suave voz do Mestre: “Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? Se, portanto, nada podeis fazer quanto às coisas mínimas, por que andais ansiosos pelas outras? Observai os lírios; eles não fiam, nem tecem. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais tratando-se de vós, homens de pequena fé!” (Lc 12.25-28). a-cruz-de-cristoEstá ansioso? Está com medo? Confie no Senhor. E lembre-se da pergunta de Jesus: “por que andais ansiosos?”. É o que chamamos de “pergunta retórica”, isto é, uma pergunta elaborada para, na verdade, fazer uma afirmação. E o que Jesus está afirmando com essa pergunta é: não há nenhuma razão para vocês ficarem ansiosos, pois Deus cuida de vocês. Fique calmo, meu irmão, minha irmã. Tenha paz. E não deixe a ansiedade ser maior do que a confiança inabalável naquele que tem o controle de todas as coisas. Se a ansiedade é a doença, a confiança inabalável em Deus é a cura: “Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido. Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês” (1Pe 5.6-7).

PALAVRAS NÃO FALADAS NA IGREJA

Passam-se os anos, mudam-se as nossas mensagens. Mas por que? Por que alguns anos atrás o foco das nossas mensagens eram outros? Por que a palavra que todos nós queríamos ouvir e reouvir, hoje não mais ouvimos? Os ouvintes mudaram? Ou os pregadores quem mudaram? Atualmente, as ministrações mais ouvidas, seja qual for a denominação, são aquelas da área sentimental, financeira. Quase sempre, essas mensagens estão agregadas a inúmeras campanhas de portas abertas, curas e libertação. Não estou aqui para condenar as campanhas, muito menos dizer que é errado você buscar melhorias para sua vida, seja qual for a área. Mas, venho hoje aqui, salientar uma verdade com relação as pregações que imperam nas igrejas, nas rádios e nos programas de teor religioso que deparamos em nossas televisões. Não é errado o povo buscar a benção do Senhor. Porém é errado, nossas igrejas usarem essas tais bençãos no intuito de atrair as massas. Hoje, são três as mensagens que pouco são pregadas, motivo? Não dão ibope para pregador, não rendem aplausos da multidão, não elevam o ego do palestrante, não enaltecem o homem, não valorizam as coisas terrenas, e o que é pior, a massa que abarrotam os templos, não suportam a sã doutrina deixada por Jesus e pregada pelos apóstolos,são elas: 1. Mensagem da Cruz 2. Santidade 3. Arrebatamento Cada dia que passa, essas são as mensagens que aos poucos estão desaparecendo das igrejas e dos meios de comunicações. São dois os agravantes conduzem a essa situação: De um lado, o povo, que em considerável parcela (não são todos), continuam dispersas, e não adoram o Pai em espírito e em verdade. E do outro, estão (não são todos também, é claro). Os ditos pregadores da palavra, faço menção somente daqueles que se venderam, que perderam o TEMOR e TREMOR de Deus. Ou seja, perderam o respeito e obediência ao Criador, esses, não se importam mais com a aliança que fizerá com Deus, esses desprezam a verdade, esses não estão se importantando em agradar aquele que tira o pecado do mundo. Muitos se desfizeram da aliança que tinham com Deus, em busca uma aliança com homens. (Troca de favores, me agende pra pregar vaso, que eu arrumo agenda pra você). O ministério para esses, não passam de um meio de arrecadar dinheiro. Por isso, esses tais, irão sempre, pregar o que a massa quer ouvir, e não o que Deus que falar. Assim agem e pensam os que se apostataram da fé: …pra quê pregar/ouvir sobre a cruz? se as bênçãos dos céus estão sobre nossas cabeças! …pra quê pregar/ouvir sobre santidade? pois sabemos que santidade exige renúncia! …pra quê pregar/ouvir sobre arrebatamento? pois sabemos que temos direito de usufruir o melhor desta terra! O fim destes já está estabelecido pelo Senhor. E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. 2 Pedro 2:1 DEIXO MEU ALERTA A TODOS OS FILHOS DE DEUS: Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. 1 João 4.1 A mensagem da cruz, é linda, sublime e deve estar acima de qualquer interresse do homem, na mensagem da cruz entendemos o quão somos amados por Cristo, pelo amor de Cristo demonstrado lá, nos sentimos constragidos e somos impelidos a buscar uma mudança de vida. Na mensagem sobre santidade, somos advertidos e instruidos a melhorarmos, dia a após dia e minuto após minuto. Sobre o arrebatamento, é de extrema importância estarmos ligados nesta mensagem, pois fazendo assim, estaremos mais desligados da terra e dos seus deleites materiais. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2 * As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do Gospel Prime.

quarta-feira, 30 de março de 2016

A FRAQUEZA

“Da fraqueza tiraram forças.” (Hebreus 11.34) Há alguns tipos de fraqueza que não são pecaminosos. Em referência a esses pontos fracos pode ser, depois de suplicar ao Senhor até três vezes para removê-los – que para o nosso bem, eles devem permanecer por algum tempo. Em seguida, será nosso Deus gracioso em nos dar, em vez de remover a fraqueza, esta resposta: “Minha graça é suficiente para você.” Este é um caso de, em se tirar força da fraqueza, e há muitos dos santos de Deus que a experimentam diariamente por um abençoado privilégio. Eles são fracos, e continuam fracos. Eles têm enfermidades que uma vez quiseram ver removidas, mas que agora eles se contentam em ter, porque são da mesma mente do Apóstolo – eles se gloriam em suas fraquezas, porque quando são fracos então é que são fortes. Mas, queridos amigos, há um outro tipo de fraqueza que é pecaminoso – uma fraqueza que não brota da natureza, mas da natureza decaída – não pelo desígnio de Deus, mas de nossa pecaminosidade. E disso deveríamos ter o desejo de nos livrar. Não podemos orar pedindo força na fraqueza pecaminosa, mas devemos sinceramente suplicar por forças para sair dela e de sermos feitos fortes pela graça para poder vencê-la. Isto parece-me ser a bênção especial relativa à fé é citada no texto, “da fraqueza tiraram forças.” É o privilégio inestimável de muitos cristãos serem fortes na fraqueza, quando o ponto fraco é apenas uma enfermidade, mas é um dom precioso igualmente serem feitos fortes na fraqueza quando esta fraqueza é de um tipo pecaminoso, que nos torna suscetíveis à inclinação para determinados tipos de pecados, quer pelo desejo, quer pela sua prática. Olhando em volta da Igreja em geral, com um olho tão imparcial quanto pudermos, tememos que a maior parte é hoje comparável a uma enorme enfermaria, em vez de um campo preenchido com bravos soldados. Tanto pastores e membros privados da Igreja são muito geralmente fracos em uma maneira ou outra. Eles estão vivendo, mas são doentes. Eles estão trabalhando para Deus, mas eles estão trabalhando de forma fraca, ineficiente, na energia da carne. Eu desejo neste dia falar com aqueles que são fracos – fracos onde eles não deveriam ser – e que sentem uma tendência crescente para se contentar com essa fraqueza. Gostaria de incitar aqueles que estão começando a imaginar que fraqueza é o estado normal e adequada de um cristão – que, ser incrédulo, desalentado, nervoso, tímido, covarde, inativo, sem coração, na pior das hipóteses é uma coisa muito desculpável. Eu quero, se Deus quiser, mostrar aos pecaminosamente fracos que sua condição não é boa em todos os aspectos. Eu quero mostrar que é necessária uma operação da fé para nos tirar disso – de modo a nos livrarmos da nossa fraqueza e sermos tornados fortes pela graça, invertendo nossa condição atual, de modo a permitir-nos que sejamos poderosos na obra de Deus. Uma vez que o texto ensina que a fé é a grande cura para a fraqueza espiritual, eu devo, em primeiro lugar, citar alguns casos de cura. Depois analisar o remédio. E em terceiro lugar me esforçarei para administrá-lo, e em quarto lugar, direi uma palavra de louvor ao Médico que o prescreveu. Nos tempos apostólicos foi pela fé que muitas doenças foram curadas pelo toque de cura dos Apóstolos. Esse poder de cura, provavelmente, tornou-se extinto, ou jaz adormecido na Igreja – mas ainda existem indicações de que a fé tem poder nessa direção. Não posso deixar de pensar que, quando John Wickliffe, erguendo-se no seu leito de enfermidade, disse aos monges que o cercaram, esperando que ele morresse e tentando-o a se retratar, “eu não morrerei, mas viverei para declarar os atos perversos dos monges” – não podemos deixar de pensar que sua fé teve muito a ver com sua cura. Esses casos maravilhosos gravados na vida de Dorothea Trudel de Zurique indicam o poder singular da fé para ajudar na cura do corpo por sua influência calmante sobre a mente. Que mulher admirável, que se tornou a fundadora de um hospital em que curas foram operadas principalmente pelos meios da oração e da fé. Que a fé fortalece os homens cristãos foi provado muitas vezes na história da Igreja de Deus. A fraqueza da Igreja brota principalmente a partir de uma falta de fé no seu Deus e na revelação que Deus lhe confiou. Quando os homens acreditam intensamente e agem vigorosamente. E quando os seus princípios penetram suas próprias almas e tornam-se preciosos para eles como a própria vida, então nenhum sofrimento é muito grave, nenhuma tarefa é muito trabalhosa, e nenhum conflito muito heroico. Eles vão enfrentar impossibilidades – rir-se-ão delas e as superarão – uma vez que sabem com certeza que os princípios nos quais eles se fundamentam são certamente de Deus. Esta parece-me ser a grande obra que Lutero fez em seus dias sob o poder do Espírito Santo de Deus. Ele trouxe de volta a Igreja à sua força espiritual. Veja um homem como ele entrando em Worms, desafiando uma série de demônios, embora eles fossem tantos quanto as telhas nos telhados das casas! Veja-o levantando-se na Dieta de Worms e alegando que ele não podia se retratar em relação à verdade evangélica que havia pregado e ensinado! Veja como Deus usou Whitfield e Wesley para restauração da fé em seus dias. Eles estavam tão cheios do Espírito de Deus, e poderiam vê-Lo tão claramente em todos os lugares no trabalho, que eles não sentiam necessidade de provar o que outros homens estavam discutindo sobre se as Escrituras eram divinamente inspiradas ou não. Os seguidores de Whitfield e Wesley, em vez de provarem com desconfiança e pedindo desculpas pelo Evangelho com tibieza, vinham adiante afirmando, “assim e assim disse o Senhor.” Irmãos, nossas Igrejas devem voltar para a antiga fé e se vocês não acreditam nos artigos de sua fé, rejeitem-nos e não sejam crentes falsos. Se as doutrinas que vocês professam são, de fato, verdadeiras, peguem-nas gravem-nas em suas almas e consciências. Tenham fé em Deus e na Verdade – que a verdade de Deus não pode ser destruída, nem Deus derrotado. O que foi provado ser verdadeiro em maior escala tem sido verdade em todas as demais instâncias. Por exemplo, a fraqueza da natureza humana depravada sempre ocupa lugar antes que a energia da fé do Espírito opere em nós. O pecador, despertado em sua fraqueza, suspira dolentemente: “Eu gostaria, mas não posso louvar, Eu gostaria, mas não posso orar. Eu gostaria, mas não posso romper os laços do pecado. Eu gostaria, mas não posso quebrantar o meu coração e suavizá-lo em penitência.” Quando o pecador é dirigido para a Cruz e trata de confiar a si mesmo a Jesus – vendo o sangue aspergido e a justiça operando – então o homem pode orar, pode cantar, pode se quebrantar em penitência ou pode se elevar em chamas de amor! A incapacidade da natureza humana é instrumentalmente removida pela energia da fé. Foi por crer que você se tornou forte. Se você tivesse continuado confiando em sua própria capacidade de vencer a tentação, ou confiando em suas obras, permaneceria se sentindo fraco para sempre – mas quando você olhou para fora de si mesmo para Cristo e confiou nele então a Sua força veio para você! O mesmo é verdade em relação à fraqueza espiritual posterior que ocorre após a conversão. Cristãos que estão vivos para Deus, e são dotados com um pouco de força Divina, são atacados às vezes com um declínio espiritual universal. Assim como às vezes vemos uma pessoa forte e saudável empalidecendo e desmaiando, perder o apetite e cair na doença. Eles não perdem a vida, mas eles perdem toda a sua energia e tornam-se apáticos, sem vida e cheios de inquietações e temores. Em seguida, eles mal podem andar, e muito menos agir. Tais pessoas vão testemunhar que a única maneira de recuperar sua força é pela fé. Eles devem vir novamente para os primeiros princípios e confiar suas almas de novo a Jesus – acreditando mais uma vez com uma novidade de energia nas antigas doutrinas do Evangelho! Eles devem ir a Deus como a um verdadeiro Deus na oração de fé e, em seguida, eles não vão ficar por muito tempo fracos. Outra fraqueza comum entre os cristãos é a timidez. A modéstia é bonita, mas pode se degenerar em covardia. É bom ser humilde – mas nunca é bom ser fraco e temeroso. Alguns estão sempre com medo. Não se atrevem a tentar isso e não se atrevem a tentar aquilo. E se acontecer de serem colocados num ofício no qual eles possam influenciar os outros por seus conselhos, eles são oficiais chocantemente ruins, porque eles estão sempre mantendo a Igreja debaixo de um espírito de medo da derrota. O que é uma cura certa para a timidez? Fé – a crença na Verdade de Deus, no Seu poder invisível. A impaciência, também – a murmuração impaciente – é outra forma de fraqueza cristã pela qual não devemos esperar que sejamos feitos fortes na graça divina, mas devemos implorar por graça para sair dela. Irmãos e irmãs, se tivéssemos mais fé em Deus que Ele faz tudo cooperar para o bem daqueles que O amam, não ficaríamos tão impacientes! Consideremos agora o remédio da fé. Um dos primeiros ingredientes do remédio da fé é um sentimento de direito. Todo mundo admite que, quando um homem é certo que o direito está do seu lado, ele encontra força nessa crença. Há verdade no velho ditado que “uma boa consciência é a melhor armadura.” Um homem que não pode argumentar, mas que sabe que ele está certo, de alguma forma ou de outra permanece firme. Ele diz: “meu adversário tem mais inteligência do que eu. Ele entende de lógica melhor do que eu, mas eu sei que eu estou certo.” E saber que você está certo necessariamente lhe dá força. A fé é uma crença na justeza daquilo que Deus revela, uma confiança em Sua verdade. E quem não sabe que um homem que crê, por isso, torna-se forte? Um segundo ingrediente é a autoridade celestial. Todo mundo sabe que um homem que é naturalmente fraco frequentemente atuará muito bravamente quando ele tem autoridade para apoiá-lo. Um homem, portanto, consciente de que ele tem uma missão do Céu, não pode ser medroso! Ele deve ser poderoso! E quando a pessoa sente, além disso que o decreto de Deus o nomeia para realizar um determinado fim. Que a promessa declara que ele deve ter êxito. E que a partir da eterna natureza da verdade não pode sustentar a derrota – então certamente ele permanece inabalável no meio das ondas e ele não pode vacilar! Ele lança todos os pensamentos de medo aos ventos. Misturado com isso está a consciência da companhia celestial que faz o crente corajoso. O cristão sente que ele tem a companhia do seu Deus e Salvador. O nome de Jesus é “Emanuel, Deus conosco.” O melhor de tudo é Deus estar conosco. Se nós sofremos, Jesus sofre em um de seus membros. Se somos caluniados e reprovados por causa de Jesus, é a Cruz de Cristo, que nós estamos carregando, e Jesus a carrega conosco. Além de tudo isso a fé tem uma expectativa de ajuda sobrenatural. A fé ouve as rodas da Providência que trabalham em seu nome. O cristão, não na imaginação, mas na verdade espiritual, pode ouvir as asas dos anjos voando para o resgate da Verdade Divina. Deus trabalha para o Seu povo. O mal Ele dificulta e restringe. O bem Ele vivifica e se multiplica. Eu não devo omitir um ingrediente poderoso no remédio da vida de fé – a perspectiva de recompensa final. A fé sussurra para si mesma, “Eu posso cair, mas eu ressuscitarei.” Ela sabe que, no final, ela não pode, não deve, cair – que ela deve vencer! Quando um homem teme a derrota ele, provavelmente, a traz para si, porque o seu medo a pressagia. Mas quando um homem não sabe como ser derrotado, os pequenos desastres mesquinhos contribuem para a sua vitória final. A fé vê o invisível e contempla a substância daquilo que ainda está longe. A fé crê em Deus – um Deus presente poderoso pleno de amor e de sabedoria efetuando Seus decretos – realizando seus propósitos, cumprindo Suas promessas, glorificando o Seu Filho. A fé crê no sangue de Jesus, na redenção eficaz na cruz sangrenta. Ela acredita no poder do Espírito Santo! A fé apreende a realidade da Bíblia – ela não olha para ela como um sepulcro com uma pedra colocado sobre a mesma – mas como templo no qual Cristo reina, como um palácio de marfim do qual ele vem cavalgando no seu carro, vencendo e para vencer. A fé não acredita que o Evangelho seja um pergaminho desgastado, para ser enrolado e guardado. Ela acredita que o Evangelho, em vez de estar na sua senilidade, está em sua juventude! A fé não faz fugir da luta – ela anseia por isso, porque ela prevê a vitória.

terça-feira, 29 de março de 2016

PERDÃO

“Esta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; nele não há treva alguma. Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (1João 1.5-7) Somos moralmente incompatíveis com Deus. Ele é justo, perfeito, plenamente ético, jamais se contradiz e uma lista interminável de coisas que declarariam a distância de nosso caráter do caráter divino. João resume tudo dizendo que “Deus é luz; nele não há treva alguma”. Já nós… Muitas sombras nos habitam. A verdade é que não sabemos toda verdade sobre nós mesmos. Mark Twain, escritor norte americano, disse que “cada um de nós é uma lua e tem um lado escuro que nunca mostra a ninguém”. Poderíamos dizer que trata-se de um lado obscuro até para nós mesmos. Jeremias, o profeta, declarou que nosso coração é cheio de enganos e desafiou: que pode conhece-lo? (Jr 17.9) O escritor e psicólogo cristão Lary Crabb concorda, dizendo que todos temos, em algum canto escuro, um armário onde escondemos alguns ossos. Por que agimos assim? Porque sabemos que fizemos algo reprovável e temos medo da punição e da rejeição. Mas não temer nem uma nem outra coisa e andar por aí com nosso saco de ossos expostos, com nosso lado escuro à vista, não seria em si mesmo a solução. Pode, inclusive, nos enrijecer ainda mais em nossa incompatibilidade com Deus. João nos convida a “andar na luz”. O que isso significa? Isso tem a ver com o que Davi pediu a Deus ao orar: “Sonda-me ó Deus!” (Sl 139.23-24). Andar na luz tem a ver com aceitar o padrão de Deus para a nossa vida e confessar as incompatibilidades. Elas são nossos pecados, ainda que as chamemos por outros nomes. Pecados devem ser confessados pois são resolvidos com perdão. Não podemos nos livrar, por nós mesmos, de nossas obscuridades. Mas Deus pode nos libertar delas pela verdade e pelo perdão. Sua luz que nos revela maus nos faz perdoados e nos ajuda a percebemos que não precisamos fugir e nem ter medo, pois somos amados. Diante de nossa incompatibilidade, Ele nos chama à verdade e nos oferece perdão. Que bênção!

ÁGUA EM VINHO

Convidado a um casamento, Jesus, realiza o que seria, seu primeiro milagre: transformar água em vinho. Naquela festa, em Caná da Galiléia, o vinho era a prioridade. Água, tinha em abundância. A falta do vinho, seria um desastre: Fim de festa e convidados insatisfeitos. Jesus, então, foi procurado, solicitado . Pegou toda a água que seria para a purificação dos judeus e transformou em vinho. Fico imaginando o "rebuliço" dos Judeus. Cheios de rituais, só comiam após lavar as mãos repetidas vezes. Bebiam em copos bem lavados e agora? Teriam que cometer sacrilégio. "Onde já se viu? Sequer tem um lugar para lavarmos as mãos!" O que é o legalismo. Jesus, fazendo maravilhas na festa e eles preocupados com os rituais. Devem ter se retirado com raiva, sem sequer provar o vinho, o melhor vinho que poderiam beber em toda suas vidas. Não foi por acaso que Jesus, escolheu as seis talhas de pedra, que os judeus usariam. É!! Ele poderia ter respeitado seus irmãos judeus e usar outros recipientes para operação do milagre. Mas, não! Ele quis justamente nos dizer que precisamos nos libertar do legalismo. "provar o Seu vinho". Os rituais aprisionam. "O vinho de Jesus" dá alegria, satisfação. Se seguir a Cristo, tem se tornado fardo. Então, é hora de convida-lo para transformar "água em vinho". Talvez, sua caminhada na vida cristã, tenha se tornado ritual, legalismo. Se, você, ainda não é um cristão. "Tem água em abundância" na sua vida, mas, não sente alegria, satisfação. Não é feliz no casamento, nem nas demais áreas da vida, é hora de uma mudança. Entregue a "água". Ou seja, tudo que tens, porém, não satisfazem seu viver. Jesus, usou talhas, de pedra, cheias de água. Era o símbolo da santificação dos judeus. Limpava o exterior. O interior, contudo, permanecia sujo, infeliz. Entregue suas "talhas de pedras" e verás o que o mestre te devolve. Naquele casamento, após, o milagre do vinho, a música se tornou mais envolvente, as pessoas, alegres, felizes. Se for convidado, para sua vida, Jesus, fará o mesmo por você.

ALIVIANDO A CARGA

Deus incluiu o perdão no plano de salvação, ele está no centro da vida cristã e homem algum poderia desfrutar da vida eterna, de uma esperança renovada, sem o perdão. Salach, é a palavra hebraica mais comumente usada para definir o perdão na Bíblia ( Strong 05545) a tradução significa: " aliviar alguém de uma carga". Salach sempre se refere ao perdão de Deus para com os homens: "É Ele quem perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as suas enfermidades" Sl 103:2. Jesus também usou Salach para dizer ao paralítico: "Homem, os teus pecados estão perdoados!" Lc 5:20. Perdoar, portanto, é remover uma carga. Nenhum de nós gostaria de caminhar com uma pesada carga sobre os ombros, não fomos feitos para tal negócio e Jesus vem e faz uma proposta para que lancemos sobre Ele as cargas que nos impedem de caminhar. Contudo, para não ficarmos vazios, correndo riscos de acumular outras cargas, Ele sugere que usemos o Seu jugo:"Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu fardo é leve.” Mateus 11:28-29. Para compreendermos mais profundamente o sentido das palavras de Jesus, retornemos ao significado de jugo. Era uma peça de madeira usada para emparelhar dois ou mais animais da mesma espécie em trabalho no campo. Era proibido usar jugo desigual, ou seja, colocar sobre o mesmo jugo, animais de especie diferentes. Jesus usa a palavra “chestos” (strong 5543) para descrever Seu jugo, quer dizer: adequado, confortável, agradável: “E acontecerá, naquele dia, que a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo, do teu pescoço; e o jugo será despedaçado por causa da unção”.(Isaías 10.27) O compromisso de quem vai até Jesus para entregar-Lhe as cargas, é de que permaneça com Ele: caminhando juntos, unidos, assim como faziam os animais no trabalho do campo. A proposta de trocar os jugos, representa o Evangelho vivo e transformador na vida dos arrependidos. Somente Jesus tem o poder para trocar os jugos e ainda restaurar a vida. Foi na cruz do Calvário em ato de amor que Ele tomou sobre Seus ombros toda carga de pecados e olhando para seus agressores, estando Ele fraco e ferido, ainda pronunciou: “ Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.Lc 23:34. Falta de perdão Em um dos Salmos Davi confessa que a carga da culpa estava minando sua saúde, tirando sua paz, até que ele decide ir a Deus e confessar suas mágoas. A partir dai, lhe é devolvida a alegria: ”Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido de todo o dia. Porque de dia e de noite tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri: Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu coração”. Salmo 32: 1-4 A partir desse exemplo, concluímos que a carga da culpa é responsável por: -Tristeza -Doenças -Distanciamento de Deus Jesus se propõe a perdoar todo e qualquer pecado, devolvendo a alegria e concedendo Salvação. Perdoando para perdoar Seria muito egoísmo de nossa parte querer receber perdão de Deus e não perdoar quem nos fere ou pede nosso perdão. Jesus ensina que uma vez perdoados, devemos abrir o coração para a paz com o outro, através do perdão: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós, mas se não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.” Mateus 6:14-15 diz. Imprimir sentimento de culpa na mente e no coração humano, é uma poderosa estratégia de Satanás. Ele sabe que os que são dominados por essas coisas, não raro, deixam de se relacionar com Deus de forma plena. Isso acontece também com cristãos! Alguns já foram tão intensos na comunhão com o Pai, na missão de servir, mas por algum motivo, chegaram a cair e desde então, nunca mais foram os mesmos: o fardo da culpa os reduziu a condição de infelicidade. Jesus nos perdoa e capacita a perdoar. Ele não apenas remove a culpa, mas promete dar descanso e paz na caminhada sob Seu jugo. Por que não experimentar essa dimensão de alivio que somente Ele pode proporcionar?

O PODER DO PERDÃO

O poder do Perdão – O poder que desarma o Diabo Quando machucamos alguém nos sentimos a pior pessoa do mundo em saber que todo aquele sofrimento foi causado por nós. o primeiro passo é pedir perdão, e ter paciência ninguém vai esquecer o que aconteceu da noite para o dia mais caminhar juntos para essa vitória é preciso. E quando alguém nos machuca Devemos perdoar sempre. Não é fácil “liberar o perdão, mas é necessário”. Conter o ódio e a ira com uma pessoa ante uma situação que muitas vezes nos fez “supostamente” sofrer , segundo a nossa justiça , não é uma tarefa das mais simples. E sabendo também, que essa pessoa foi motivo de prejuízo em sua vida e passar com isso “engasgado” na garganta não é uma coisa que se consegue da noite para o dia. Mas o perdão mostra o caráter do amor de Deus. A palavra diz em salmos 130.4 que: Ao Senhor está o perdão e que ao Senhor pertence a misericórdia e o perdão (Dn 9.9). Aquele que não perdoa vive com amargura, vive uma vida amarga. O Escritor de Hebreus fala que onde tiver alguma “raiz” de amargura e crescendo, causa perturbação. Diz mais, diz que isso “contamina” o corpo(Hb 12.14-15). E isso se refere a você e também ao corpo de Cristo. Devemos sempre nos arrepender e perdoar. Não se iluda, pois até sua oferta o Senhor desprezará se não perdoares, lembrando que o maior prejudicado será você(Mt 6.15). Então querido, perdoe, para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, mesmo que ainda você esteja certo, pois o Senhor há de tocar o coração do penitente.(II Cor 2.5-11). Desarme o inimigo hoje mesmo, querido, libere o perdão e siga o exemplo de nosso Jesus quando estava na cruz que disse: Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lc 23.34). E é esse mesmo Jesus que pede para você hoje perdoar. Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo (Tg 2.13). " Perdão não muda o passado mais engrandece o futuro"

UMA LISTA

Um casal que recorreu a aconselhamento matrimonial do tipo “faça-você-mesmo” resolveu listar cada uma das faltas do outro, e daí ler em voz alta. A esposa deu a sua lista e daí ele leu: “Você ronca, você se alimenta na nossa cama…” e a lista continuou. Quando o marido deu a ela a lista dele, ela sorriu. Ele havia listado as queixas dele, mas ao lado de cada uma ele havia escrito: “Eu perdoo isso.” O resultado foi uma lista pautada de graça. Imagine que você está diante do trono do julgamento de Cristo. O livro é aberto, a leitura começa – cada pecado, cada falsidade, cada ocasião de cobiça. Mas, assim que cada infração é lida, a graça é proclamada. Jesus diz: “Eu perdoo isso.” O resultado? Pela primeira vez na história, iremos entender a profundidade da bondade dele. Graça detalhada! Perdão registrado! Nenhuma humilhação! Nada de vergonha! Porque no céu você estará no seu estado sem pecado – feliz por deixar Deus fazer no céu o que ele fez na terra. Ele será honrado em sua fraqueza!

NADA DE SEGREDOS

Deus não guardou nenhum segredo sobre esta vida. Ele já nos disse que iremos passar por dificuldades. Enfermidade vai afetar os nossos corpos. Divórcio vai quebrar corações. A morte vai produzir viúvas e devastação vai destruir países. Não devemos esperar por menos. No entanto, embora o diabo apareça e ria, não devemos entrar em pânico. Jesus diz em João 16:33 “Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo”. Ele fala de um ato já concluído. “Eu VENCI o mundo.” Acabou-se. A guerra terminou. Esteja atento, mas não alarmado. Satanás foi solto por uma temporada, mas a temporada é bastante curta. O diabo sabe disso e Apocalipse 12:12 nos lembra: “Ele está cheio de fúria, pois sabe que lhe resta pouco tempo”. Só mais umas curvas no caminho e o fim dele chegará! E nós teremos um novo começo.

O QUE FAZ A DIFERENÇA

Uma vez eu estudei na mesma turma que uma moça que ficou noiva. Eu não lembro muito sobre a aula, exceto que era cedo e o professor era enfadonho. Eu nem me lembro do nome da moça. Eu lembro que não havia nada demais nela. Ela era tímida e não muito segura. Um dia, porém, o cabelo dela mudou e sua vestimenta ficou diferente. Até a voz dela mudou. Ela começou a falar com confiança. O que fez a diferença? Simples. Um jovem rapaz que ela amava olhou direto nos olhos dela e disse “Una-se comigo para sempre.” Ele a pediu em casamento. O amor dele a convenceu de que ela valia ser amada. O amor de Deus pode fazer o mesmo. Ele pode nos transformar! A Bíblia diz “O Senhor lhe apareceu no passado, dizendo: ‘Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atrai’.” (Jeremias 31:3). Jesus pode viver sem a gente – mas ele não quer!

A ARTE DE NÃO PEDIR DESCULPAS

Em um programa televisivo de entrevistas, o presidente norte-americano Barack Obama referiu-se ao seu desempenho em determinado esporte como sendo um resultado digno de atletas especiais. Ao final do programa, percebendo que fora ofensivo, telefonou para um dirigente de esportes para pessoas portadores de deficiências e pediu desculpas. O dirigente achou apropriado o pedido e o aceitou. Como "palavra de rei não volta atrás", o gesto de Obama foi considerado muito especial, por sua raridade. Não é mesmo comum que uma pessoa em sua posição peça desculpas. Não sei também se, de fato, no íntimo, o presidente ficou constrangido, ou se quis apenas evitar o constrangimento da censura do "politicamente correto". Talvez ele volte a dizer o mesmo numa mesa de restaurante entre amigos. Desculpar é tirar a culpa de alguém. Desculpar-se é pedir a alguém que lhe tire a culpa. Há muitas maneiras de pedir desculpas, a mais difícil é: "Desculpe o meu erro. Espero não fazer isso de novo". Acho fraco o verbo desculpar; prefiro o perdão: "Perdoe-me pelo mal que meu erro lhe causou". É frase para poucos, só mesmo para os bem-aventurados. Os demais tendem a esboçar palavras de desculpas, que, muitas vezes, pioram as coisas. Agora, para ajudar a quem apenas quer parecer que pediu desculpas, eis algumas frases que podem ajudar: - Não acho que tenha errado, mas lamento muito que a minha atitude lhe tenha trazido algum dano. - Não tive a intenção de ofender você, mas, mesmo assim, peço desculpas pelo transtorno que involuntariamente causei. - A sua atitude não me deixou alternativa, senão reagir desse modo. Lamento muito. - Peço desculpas não pelo que fiz, mas pela forma que fiz; como vocês sabem, eu estava sob intensa pressão e me excedi. - Não era essa a minha intenção, mas, se magoei você, queira me desculpar. - Errei, mas, no meu lugar, qualquer um erraria. Desculpe. - Desculpe, mas você sabe que eu sou assim. A lista pode ser interminável, porque, em matéria de auto-engano, não há quem supere o ser humano. Todas essas desculpas se resumem a uma frase que não foi dita: "Na verdade, a culpa é sua". O que essas frases, na verdade, pretenderam dizer foi: - Se eu não errei, mas você se ofendeu, a culpa é sua por ser assim tão sensível e sofrer sem necessidade. - Se eu não tive a intenção, você deveria se colocar no meu lugar e ver minha boa intenção. - Se você me forçou a agir como agi, você é quem me deve pedir desculpas. - Se errei apenas na forma, é porque eu estava certo no essencial e você não prestou atenção. - Se magoei você e você não deveria ficar magoado, você é quem me deve desculpas, por me fazer sentir tão mal. - Se errei, como qualquer um erraria, não sou pior que ninguém. - Se minha natureza falou mais alto e explodi, você deveria ser mais compreensivo e menos exigente comigo. O que fazer diante de pessoas capazes de nos atacar triplamente - nos ofendem, nos culpam e nos fazem a sentir mal por sermos tão cruéis? Manter distância. A distância deve suceder um esforço de diálogo pedagógico, no afã de mostrar a impropriedade ofensiva dos falsos pedidos de desculpas. A distância deve ser acompanhada da observação participante e mesmo da expectativa honesta de que haverá mudança. No entanto, para alguns, isso não é cristianismo sincero. O perdão é a atitude correta a se tomar quando cometemos um erro. "Perdoe-me" são as palavras certas a se dizer. Perdoar é mais que desculpar, vai além de tirar a culpa de alguém. Quando perdoamos alguém, tiramos a culpa da pessoa e a assumimos para nós, com o compromisso de não mais nos lembrarmos do ocorrido. O sacrifício de Jesus na cruz foi a maior prova de amor que qualquer pessoa poderia receber. Através da morte de seu único filho, Deus nos concedeu perdão por todos os nossos pecados. Ao aceitarmos esse sacrifício, com sincero arrependimento por nossas iniqüidades, Deus nos concede perdão e apaga de sua memória nossas faltas para sempre. Somos desafiados a fazer o mesmo em nossos relacionamentos.

sábado, 26 de março de 2016

A CAVERNA

Muito recentemente, um famoso líder religioso disse que manteria certo tipo de afastamento devido a problemas, inclusive médicos, decorrentes da reprovação de suas posições por parte da igreja evangélica. Ele confessou estar muito triste e ferido, necessitando de um tempo, como uma reclusão em uma “caverna”, a fim de “trocar de pele”. Não enfocando as questões teológicas e doutrinárias que envolvem essa “quebra de namoro” da igreja brasileira pelo antigo líder – já tratei delas em outras ocasiões –, o que me chamou a atenção foram as explicações para o rompimento. Segundo o líder, isso tudo se deveu à atitude agressiva da igreja, à manutenção de posições conservadoras, à traição dos amigos e interesses escusos de antigos parceiros. O que não se viu em lugar algum foi este questionamento: “Será que isso não é resultado das posições heterodoxas que eu assumi?”; “acaso eu não terei perdido o rumo em algum lugar de modo a provocar tal resistência?”; ou “será, mesmo, que todo mundo está errado e só eu estou certo?”. Essa situação está longe de ser um caso isolado. Ela é, na verdade, algo muito fácil de ser percebido dentro da igreja de Cristo. É comum cometermos erros, pois ainda travamos uma guerra contra o velho homem que quer que voltemos a andar nos passos dos quais fomos libertos (Rm 7.14-25). Por isso, uma das nobres tarefas dentro da fraternidade cristã é aplicarmos a disciplina bíblica uns aos outros. Esse processo começa com abordagens amorosas no sentido de convencer o irmão do seu mal (Mt 18.15; Lc 17.3; Gl 6.1; 2Tm 2.25; Tg 5.19,20) e que, em certos casos – graça ao bom Deus, muito poucos –, pode chegar à excomunhão. Esta, por sua vez, deve ocorrer depois de outros passos (Mt 18.16,17a) e diante de um estado de obstinação que somente a excisão da convivência possa proteger a igreja da contaminação, marcando o impenitente de um modo tal que o ajude entender seu pecado e se arrepender (Mt 18.17b; 1Co 5.5; 1Tm 1.20). Apesar da santidade e da sabedoria de Deus expressas nessa orientação, pelo menos dois problemas são ocasionalmente testemunhados ao se exortar ou admoestar um irmão. O primeiro problema é a recusa autoindulgente em dar ouvidos à correção. Apesar de o arrependimento e a restauração serem uma das glórias do cristão – já que, diferente do mundo, nosso objetivo é o crescimento rumo ao caráter de Cristo –, certas pessoas consideram uma desonra serem aconselhadas, censuradas ou corrigidas. Isso é tão forte nelas que inventam uma série de desculpas e explicações para seus erros. Podem ser muito severas com os outros, mas são extremamente indulgentes consigo mesmas e hábeis em se apresentar como vítimas de irmãos e líderes maldosos. Nesse sentido, conheci um homem que se importava com a suposta contaminação contida em uma árvore de Natal, mas ignorava o veneno contido em seus comentários maldosos sobre os outros. Certa irmã se submetia a regras contra o consumo de ovos de Páscoa, mas não se submetia a quem devia conforme o ensino bíblico. Lembro-me ainda de um líder sempre pronto a apontar o erro de outros, mas plenamente incapaz de dizer “eu errei”; e de uma jovem que recitava uma lista de razões causadas por terceiros que a faziam não se envolver na igreja, mas que mantinha uma lista de objetivos sem qualquer lugar para Deus, para seu povo ou para sua palavra. Em lugar disso, as Escrituras nos ensinam humildade (Rm 12.3; 1Co 15.9), sujeição aos irmãos (Ef 5.21; Fp 2.3), caráter tratável (Tg 3.17), prontidão para o arrependimento (Lm 3.40; Tg 4.7-10) e sujeição a Deus (Tg 4.10; 1Pe 5.6). O segundo problema é a fidelidade fraternal à custa da fidelidade a Deus. A amizade – às vezes impetrada pelo parentesco sanguíneo – pode ser um empecilho à restauração de um crente em pecado. Apesar da união que os irmãos devem manter entre si e da confiabilidade com que devem se portar, agir ignorando o dever maior de defender e obedecer aquilo que Deus ensinou, inclusive no campo disciplinar, é promover a perpetuação da rebeldia por parte daqueles que devem – precisam, na verdade – se arrepender e se voltar para Deus. Quando um pai dá razão ao erro do filho e o defende daquilo que não é um ataque, quando uma moça rende ao namorado todo o respeito ao passo que ignora totalmente as orientações paternas, quando um amigo oculta os erros do companheiro para que ele não seja repreendido e quando alguém assume um lado político dentro da igreja em lugar de trabalhar pelo bem do corpo de Cristo, sabemos que os problemas da igreja são bem maiores do que aparentam. Em lugar disso, a Bíblia mostra que os servos de Deus devem amar mais o Senhor que a seus próprios parentes e amigos (1Sm 2.29; Mt 10.37) e devem agir sempre com imparcialidade (Fp 2.3; 1Tm 5.21; Tg 3.14-16). Desse modo, temos de escolher como proceder quando somos exortados à obediência da Palavra de Deus — e isso vale também para nossos queridos — e quando a igreja reprova nossos malfeitos e escolhas equivocadas. Podemos, quando repreendidos, entrar em uma caverna para nos lamentar, nos apiedar de nós mesmos e culpar o mundo por todo mal que se ergue. Ou podemos sair dessa caverna e nos colocar à luz do dia, diante da luz de Deus e da sua palavra a fim de ser transformados na imagem do nosso Senhor (2Co 3.18). Afinal, de que adianta trocar de pele – ou de igreja, de amigos e de pastor – e manter, no íntimo, a mesma mente e o mesmo coração?

sexta-feira, 25 de março de 2016

O PREGADOR FRACASSADO

Um dos maiores privilégios que um crente pode receber de Deus é a tarefa de pregar sua Palavra. Num mundo em que tantas filosofias vãs e mensagens tolas gritam seus discursos por todo canto, achar-se entre a minoria que ainda preserva e propaga os ditos de Deus é uma honra tão grande que dificilmente um pregador teria palavras para agradecer ao seu Senhor por ter-lhe confiado tarefa tão sublime. No entanto, mesmo de posse de uma função tão nobre, muitos pregadores são desleais. O pregador desleal é aquele que altera a mensagem e passa a proclamar suas próprias ideias ou as ideias de homens que jamais se comprometeram com o Senhor. São os propagadores de vãs filosofias, de falsas crenças, de invencionices nascidas em sua própria imaginação. Alguns deles se passam por intelectuais, anunciando conceitos propostos pelos grandes filósofos deste mundo. Outros se passam por superprofetas, proclamando mentiras que dizem ter-lhes sido reveladas pelo próprio Senhor. Todos esses homens, não importa o tamanho do seu público, são pregadores fracassados, pois, em vez de cumprirem com fidelidade a tarefa de porta-voz, consideram-se, eles próprios, a Voz, transmitindo o que acham, o que preferem e o que inventam. Isso tudo conduz à conclusão de que, para não ser um fracasso, o pregador precisa simplesmente proclamar com exatidão os oráculos de Deus. De fato, o bom pregador é aquele que extrai sua mensagem do texto bíblico e não de outras fontes. Ele tenta descobrir o que os autores das Escrituras realmente quiseram dizer, lendo comentários, estudando a passagem em sua língua original e ouvindo outros arautos de Deus que expuseram aqueles mesmos textos em outras ocasiões. Esse trabalho — eu me arrisco a dizer — garante 80% do sucesso do pregador, um sucesso que não é medido pelo aplauso dos homens, mas sim pela aprovação de Deus. E quanto aos 20%? De que mais o pregador precisa para ter sucesso completo? Eu acredito que, para ter sucesso completo, o pregador não tem de apenas dizer a verdade. Ele tem de dizer a verdade com ardor e paixão como fizeram os profetas do AT e os apóstolos do NT. Ele precisa pregar “cheio do Espírito Santo” (At 4.8), de maneira que sua mensagem passe primeiro pela mente instruída, depois pelo coração incendiado pelo Espírito e, finalmente, pelos lábios corajosos que fazem a verdade jorrar com força, arrastando os ouvintes numa enxurrada não somente de alegria, conhecimento, esperança, arrependimento, amor e emoção, mas também de medo, ódio, revolta e rejeição. Se isso for verdade, quão pouco sucesso temos tido! Quantos fracassos eu mesmo tenho provado! Senhor, que vergonha! Perdoa, perdoa, perdoa! Orem pelos arautos de Deus. Orem por eles para que sejam tomados de toda a plenitude divina. Orem para que não sejam apenas transmissores de conclusões exegéticas profundas, mas também portadores de palavras vivas, incendiadas pelo poder do Espírito Santo. Orem pelo seu sucesso — não o sucesso nos termos que o mundo o vê, mas o sucesso de um embaixador fiel que dá o recado do seu Rei com força, amor e vibração.

RARO PRAZER

Crente fuma? A resposta imediata de todo mundo é: “Nem pensar!”. Realmente, o tabagismo não combina em nada com o que as pessoas esperam ver na vida de um cristão. Dizem que Charles Spurgeon, o grande pregador batista do século 19, fumava charutos, mas essa informação só lhe rende críticas pesadas. Dizem também que, quando alguém se converte, Deus remove prontamente da pessoa qualquer vício, seja o cigarro, a bebida ou as drogas. Aliás, não faltam crentes ex-fumantes que dão testemunho disso. Infelizmente, porém, esse “milagre” não parece ser a regra, pois há várias pessoas que se convertem e continuam lutando com seus velhos vícios. Independentemente de histórias, testemunhos ou opiniões, a verdade é que a Bíblia não fala nada sobre o cigarro. De fato, é por causa da ausência de base bíblica para condenar esse vício que muitos pastores usam 1Coríntios 6.19 — o texto que diz que o nosso corpo é templo do Espírito Santo — para atacar o tabagismo. Citando essa passagem, muitos pastores dizem que o crente deve cuidar da saúde corporal. Daí concluem que o cigarro é pecado. Curiosamente, o mesmo raciocínio não é aplicado para o consumo de refrigerantes ou para a vida sedentária, ambos também muito prejudiciais à saúde. No fim das contas, quem destrói o corpo ficando sentado o dia inteiro e se empanturrando de coxinha e Coca-Cola pode até ser líder da igreja. Já quem destrói o corpo fumando... A grande verdade é que usar 1Coríntios 6.19 para afirmar que o crente tem de cuidar da saúde é “papo-furado”. Paulo nunca usa a verdade de que nosso corpo é um templo para defender o dever do crente de zelar pelo seu bem-estar físico. Sem dúvida, ele se preocupava com a saúde de seus irmãos queridos (1Tm 5.23), mas nunca usou o “conceito do corpo-templo” para estimular o cuidado com isso. Na verdade, Paulo ensinou que o corpo do crente é um templo para embasar o seu repúdio à imoralidade — uma classe de desvios em que a pessoa peca contra o próprio corpo (1Co 6.18). Mesmo, porém, sem ter uma base bíblica que condene diretamente o cigarro, a verdade é que o tabagismo é pecado sim. Isso porque, se, de um lado, o NT não usa o conceito corpo-templo para ensinar o zelo pela saúde, de outro, é inegável que a Bíblia inteira ensina o conceito de mordomia, em que somos instados a cuidar de tudo que o Senhor nos deu. Ora, isso inclui o corpo, fazendo do fumante (e do viciado em poltrona e Coca-Cola) um péssimo mordomo — um administrador reprovado por tratar com desmazelo um organismo formado de modo “assombrosamente maravilhoso” (Sl 139.14). E tem mais: o “crente fumante” também peca por seu mau testemunho. Por razões históricas que talvez sejam difíceis de rastrear, em nosso país e cultura o tabagismo está fortemente associado ao estilo de vida das pessoas incrédulas, mais especificamente à figura do homem moderno que busca prazer e charme, e também ao perfil da mulher de “mente aberta”, livre de tabus e dona de si. A conexão entre o tabagismo e esses modelos torna o uso do cigarro um problema sério para o homem que se apresenta como cristão. Isso porque ele confundirá a mente dos de fora, levando-os a não entender como, de fato, um crente pensa e vive. Ele também os fará questionar em que aspectos ligados aos pequenos detalhes e costumes da vida o cristão realmente difere dos homens sem Deus. Isso tudo sem falar no escândalo que um eventual crente fumante poderá causar dentro da comunidade redimida. Com efeito, se um cristão vir seu irmão na fé com um cigarro na boca, quão triste, preocupado e decepcionado ficará! Ora, todas essas reações perfazem o escândalo de que Paulo trata em Romanos 14 e 1Coríntios 8. E Paulo condena o homem que causa esse tipo de escândalo (Rm 14.21; 1Co 8.12). Para o apóstolo, esse assunto era tão sério que ele disse que deixaria de comer carne para sempre, caso soubesse que isso escandalizava alguém (1Co 8.13). Eis aí, enfim, a forma como os crentes devem ver o problema do tabagismo e de outras práticas fortemente conectadas ao modo de vida dos incrédulos. Com certeza, o servo de Jesus que se afastar delas prestará um bom serviço à causa do Mestre, poupará sua igreja de tristes escândalos e viverá uma vida livre de pesos e segredos, honrando ao Senhor com o fogo sem fumaça do bom testemunho — um raro prazer.

AINDA EXISTE UMA CHANCE

Ainda existe uma Chance "E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se sobre ela. E o seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como neve. E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados, e como mortos." Mateus 28:2-4 "Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" João 6:37 Sem dúvidas a infidelidade dos homens é uma das suas maiores fraquezas. Junte-se a isso a ganância e a soberba, e a podridão poderá ser vista a olho nu! Um dos momentos mais sublimes da história cristã é a Ressurreição de Nosso Senhor. Quisera eu poder estar lá, ver o anjo face a face, observar seu poder ao rolar a pedra da boca do sepulcro e ter a visão de Cristo Ressuscitado! Que gloriosa visão, que maravilhosa graça! Contudo, eu não estava lá, nenhum de nós estava lá, a não ser alguns soldados que guardavam o sepulcro. Eles tiveram uma oportunidade única na vida: ver o anjo do Senhor e o resplendor de seu poder, uma visão que confirmava ser o Cristo Aquele que estava no interior da tumba que eles guardavam com toda segurança. Contemplar isso bastaria para converter o mais infame pecador, dobraria o coração mais duro... Imagine-se naquele local, no exato momento da abertura do sepulcro, como você se comportaria? É difícil imaginar alguém que resistiria a tamanha demonstração de graça, mas foi exatamente isso que aconteceu... Os soldados ficaram como mortos! Caíram e desmaiaram diante de tanta glória! Demonstraram exteriormente a morte que estava em seu interior, a morte espiritual que acompanha toda a geração de Adão. Não foi à toa que eles puderam ver o que ocorreu, não existem coincidências na vontade divina, eles estavam ali porque era isso que Deus Pai queria, tiveram a visão da Vida que Ressuscita os Mortos! Existe uma passagem na Palavra que sempre fala muito comigo: "Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" João 6:37. Essa passagem é a plena verdade de Deus, que enviou seu Filho a este mundo para salvar os pecadores, contudo, as pessoas preferem ficar fora dessa salvação. Percebam que Jesus diz: "o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora", mas, infelizmente, muitos têm se colocado fora dessa salvação. Não é Jesus quem nos coloca fora, somos nós mesmos que nos colocamos fora! Deus queria mostrar sua benignidade para aqueles soldados, mostrando a eles e deixando de lado toda dúvida de que Jesus era verdadeiramente o Cristo, o Filho de Deus! Nós cremos somente de ouvir falar das coisas que aconteceram há milhares de anos, imagine se estivéssemos lá naquele dia! Mas aqueles soldados estavam lá, viram o que nós queríamos ver, e ainda assim não creram. Pior do que não crer talvez seja inventar uma mentira acerca da verdade de Deus! E foi exatamente isso que os soldados, instruídos pelos principais sacerdotes e anciãos, fizeram: espalharam a mentira de que os discípulos haviam roubado o corpo de Jesus enquanto eles dormiam... Uma grande quantia de dinheiro foi dado aos soldados para que mentissem e eles, esquecendo da visão celestial e pisando a bondade de Deus, venderam sua salvação. Parece incrível que algo assim tenha acontecido, mas quem dera isso fosse algo distante de nós! Ainda hoje vemos muitos fazendo o mesmo, colocam preço às suas próprias almas! Um relacionamento tem maior valor que Jesus, um emprego ou promoção salarial tem maior preço que Jesus! Uma alegria passageira no mundo vale a perda do céu, uma satisfação pessoal mesquinha pisa o sangue de Jesus derramado na cruz... Todos os que são de Cristo virão a Ele: "Todo o que o Pai me dá virá a mim", mas todos os que perecerem terão perecido pela sua própria dureza e coração impenitente: "o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora". Não é Jesus que se afastou de você, não foi Deus que te abandonou! Você deixou Jesus, você saiu da casa do Pai! Temos o costume de culpar a Deus por decisões nossas, quando o real culpado é nossa mesquinhez, nosso amor pelo pecado, nosso zelo pelo mal! Devemos abandonar todas essas coisas e voltar para a casa do Pai! Lembram do filho pródigo? Foi o Pai que o mandou sair de casa? Ou foi uma escolha dele? E depois, quando estava no mundo, sem dinheiro e sem amigos, para onde esse filho voltou? E quando voltou, seu Pai o desprezou? Ou o recebeu com amor, carinho, compaixão e zelo? Da mesma forma nosso Cristo está aguardando sua volta, mesmo que você o tenha vendido, mesmo que tenha desprezado Suas riquezas de Graça e Misericórdia para ganhar as riquezas vis do mundo, se voltar para Ele, Ele te receberá. Lembre: "de maneira nenhuma o lançarei fora!". Isso vale para você também. Que Deus os abençoe em nome de Jesus Cristo! Ler mais: http://vozdapalavra.webnode.com.br/news/ainda-existe-uma-chance/

NÃO TEM GRAÇA

Com o constante e teimoso barateamento do evangelho, muita gente indecente espalhada por aí anda dizendo que é crente. Homens e mulheres de boca suja, praticantes de atos imorais e obscenos, pessoas desequilibradas e mundanas estão entre aqueles que agora afirmam ser “evangélicos”. Segundo os padrões pregados por aí, tudo isso é aceitável e deve ser relevado, pois, de acordo com o que dizem, nós estamos na “era da graça”, podendo o nosso cristianismo ser mais “livre, leve e solto”. Aliás, afirmar o contrário é pedir pra ser considerado fundamentalista radical, um tipo legalista que deve ser silenciado com a ordem “não julgueis para que não sejais julgados” (observação: se essa ordem tivesse mesmo a intenção de censurar quem denuncia os desvios da igreja, Paulo e os demais escritores do NT seriam os maiores alvos dela!). Ouvindo todos esses discursos, com uma coisa eu concordo: estamos na era da graça. Isso, porém, tem um sentido muito diferente do que aquele que adotam por aí. De fato, em vez de significar que podemos viver como porcos no chiqueiro, significa que o tempo presente faz parte da época em que a graça de Deus em Cristo finalmente se manifestou. Sim, o mistério gracioso que permaneceu oculto das pessoas de outras eras agora está aí, acessível aos homens de todas as nações e classes (Jo 1.17; Rm 16.25-26; Ef 3.2-9; Cl 1.26-27; Tt 2.11). Isso é o que deveria vir à mente das pessoas quando dizemos que estamos na era da graça. E tem mais: para que ninguém acredite que mesmo isso nos dá licença para viver na pocilga, é preciso entender como essa graça manifesta opera. Será que ela é mesmo uma graça licenciosa que diz que “liberou geral”? Bem, os evangélicos moderninhos que me desculpem, mas a graça não é assim não. Veja no texto abaixo o que a verdadeira graça faz: Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras (Tt 2.11-14). Antes que alguém faça mais confusão, cabe uma ressalva aqui: quando Paulo afirma que “a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens”, ele não quer dizer que todos os homens são salvos, mas sim que o Deus que antes se manifestara aos judeus agora se manifesta também aos gentios. Além disso, Paulo também quis dar uma alfinetada nos mestres do protognosticismo que diziam que a verdade salvadora era secreta, sendo revelada somente a uma minoria privilegiada. Foi pra chutar fora essas bobagens que Paulo disse que a graça se manifestou universalmente. Agora, voltando ao assunto: ao ler o texto, dá pra perceber o que a graça faz? Eu grifei pra ficar mais fácil descobrir. Sim. A graça educa! Ela ensina todos aqueles a quem alcança. Paulo personifica a graça nesse texto para transformá-la numa professora. E o que essa professora ensina? Ele ensina os crentes (e não todo mundo. Observe o “nos”) a renegar (ou abandonar) a impiedade, ou seja, a vida que despreza Deus e sua Palavra. Ela também educa os crentes para que eles aprendam a dizer não para as paixões mundanas que são os desejos que se harmonizam com os padrões corruptos da sociedade que nos cerca. Além de ensinar o que se deve abandonar, a graça também ensina o que se deve abraçar. Em meio a toda bandalheira que caracteriza o “presente século”, ela nos induz a viver de modo sensato (ou com autocontrole), justo (isto é, com um comportamento moral aceitável) e piedoso (ou reverente — um modo de vida marcado por devoção). A graça vai além e ainda nos ensina a viver na expectativa da vinda do Senhor que nos remiu e nos separou para sermos o seu povo santo, marcado pela prática do bem. É isso. Estamos sim na “era da graça”. Disso não podemos ter dúvida alguma. A questão é se, nessa era tão privilegiada, os que se dizem crentes estão mesmo sob a influência dessa graça educadora. De fato, se a “graça” que os cristãos conhecem não os educa nos termos que Paulo apontou no texto acima, ela não é, de forma alguma, a graça bíblica ministrada por Deus ao seu povo. Ela é, isto sim, um conceito perverso, criado para justificar estilos sujos de vida — um subterfúgio para cobrir o que é feio com a capa de uma palavra bonita. Muita gente pode até gostar dessa perversão, mas, pra mim, isso é de doer. Pra mim isso não tem graça.

MUDE SEU OLHAR

"Elevo os meus olhos para os montes, de onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra." Salmo 121:1-2 Fixar o olhar sobre um problema nunca traz a solução. Quando focamos as lutas e adversidades, limitamos nossa visão total e nos restringimos à situação, não vendo nada mais em volta. Por causa disso existem muitas pessoas deprimidas e fracas, que não conseguem, mesmo em questões simples, encontrar as respostas. O salmista do Salmo 121, quando passou por dificuldades, não ficou limitado ao problema, mas tomou uma atitude simples: deslocou seu olhar para cima, para os montes, na direção do Trono de Deus! Imediatamente a essa ação, seus horizontes foram alargados e ele não teve dúvidas, declarando: "O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra" Salmo 121:2. Quando mudamos nosso olhar, mudamos a nossa própria história! Antes de ir para qualquer lugar primeiro viramos o rosto e olhamos o caminho. Assim também é em todos os demais aspectos da vida. Quando Pedro e João íam para o templo, encontraram um coxo de nascença assentado à porta e, antes de o curarem, disseram-lhe: "Olha para nós" Atos 3:4, ou seja, levante o seu olhar, tire sua visão do problema! Façamos como o salmista e o coxo de nascença: levantemos nossas cabeças, ergamos nossos olhos, olhemos para o Trono Branco e Aquele que está assentado sobre o Trono também olhará para nós e nos abençoará em Cristo Jesus! Que Deus os abençoe em Nome de Jesus Cristo! Ler mais: http://vozdapalavra.webnode.com.br/news/mude-seu-olhar/

quinta-feira, 24 de março de 2016

PRATIQUEM A HOSPITALIDADE

"Pratiquem a hospitalidade" (Romanos 12:13). Fazer os outros se sentirem amados e valorizados é uma das marcas dos discípulos de Cristo (leia João 13:34,35). Na Igreja Primitiva, alegrar-se com os recém-chegados era muito importante - e continua sendo até hoje. Essas práticas podem mudar com o passar do tempo, mas a Palavra de Deus não muda. Jesus disse: "Quem recebe vocês, recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou" (Mateus 10:40). Como um seguidor de Cristo, é o seu dever fazer com que os recém-chegados na igreja se sintam como parte da família da fé (leia Gálatas 6:10). As amizades feitas dentro da igreja podem facilmente se transformar em "panelinhas religiosas" e isso não é nada saudável, pois as pessoas que participam desses grupos costumam ignorar aqueles que chegaram há pouco tempo. Por mais que estejamos satisfeitos com o nosso círculo de amizades, devemos estar dispostos a incluir outros irmãos em nosso meio. As pessoas vão à igreja na esperança de serem acolhidas, e se elas não encontrarem esse clima dentro de um ou dois meses, elas irão embora e poderão não voltar mais. Portanto, fique atento às pessoas que se sentem deslocadas ou sozinhas dentro da casa de Deus. A maioria delas já teve pelo menos uma experiência negativa dentro da igreja, por isso, precisam de cuidado, carinho e amor. A Bíblia diz: "Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo. Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo" (Gálatas 6:2). Eu já ouvi muitos testemunhos de pessoas que, por receberem acolhimento e atenção dentro da igreja, nunca mais deixaram a comunidade. A igreja deve ser um lugar onde o amor de Deus deve ser sentido desde o momento em que a pessoa visita pela primeira vez. E lembre-se: Deus não usa essas situações apenas para salvar aqueles que chegam feridos e famintos, mas também para nos amadurecer!

O CAMINHO DO SENHOR

O Caminho do Senhor 30-11-2013 15:42 "E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, confirmando as almas dos discípulos, exortando-os a perseverarem na fé, dizendo que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus." Atos 14:21-22. É muito comum nos dias atuais ouvirmos em nossas igrejas pregações e mais pregações do Evangelho que ensinam aos irmãos que o caminho do Senhor é algo fácil de ser percorrido, que as bênçãos serão inúmeras e nenhuma dificuldade será encontrada. Mensagens que trazem aos ouvintes a idéia de um evangelho de puro triunfo, riquezas, realizações de sonhos, alcance de objetivos particulares e que praticamente excluem a menor possibilidade de tristezas e aflições, prometendo aquilo que nem a Palavra, nem Jesus Cristo prometeram. Aqueles que são ensinados dessa maneira tornam-se fracos de diversas formas e ingênuos acerca do caminho do Reino de Deus ensinado por Jesus. Por isso nesse estudo quero mostrar que o caminho do Senhor é um Caminho Estreito, um Caminho de Esforço, um Caminho de Alívio e também um Caminho de Vitória. Veremos os diversos aspectos desse Caminho que leva à Vida, o qual, por vezes, precisa passar por momentos de dor. 1- O Caminho Estreito "Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram." Mateus 7:13-14. Em primeiro lugar o caminho do Senhor não é um caminho fácil como muitos dizem por aí. Caminhar com Jesus requer renúncia, abandono das coisas terrenas e crer nas coisas espirituais as quais os olhos não podem ver, como disse Paulo em II Coríntios 4:18: "não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas". Nesse estreito caminho todas as nossas bagagens, as quais trouxemos do mundo, precisam ser deixadas para trás: bagagens de feitos do passado, mentira, ódio, rancor, sensualidade, vícios, bebedeiras e demais costumes do mundo. Nosso ego não cabe conosco nesse caminho e também deve ser deixado fora, assim como nossa soberba e auto-exaltação: "Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado" Mateus 23:12. Como esse caminho é estreito, sempre é mais fácil sair dele do que permanecer nele. Assim, qualquer desvio do nosso pé seja para direita ou esquerda pode nos proporcionar uma queda, a qual pode ser plenamente amparada pelas mãos do Senhor quando acompanhada de arrependimento: "Estende as tuas mãos desde o alto; livra-me, e arrebata-me das poderosas águas e da mão do estrangeiro" Salmos 144:7. Além disso devemos lembrar que caminhamos em meio a um mundo de trevas, por isso a Luz de Deus deve sempre brilhar em nossos corações para nos iluminar pelo caminho: "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho." Salmos 119:105. Muitos tentarão nos tirar dessa estrada apertada: uns rirão de nós, outros usarão de persuasão para nos indicarem um atalho mais fácil para o que desejamos, muitos se oporão e geralmente são poucos os que nos ajudarão por estarem conosco na mesma caminhada. Diante disso, pergunto: Onde estão as facilidades que muitos ensinam por aí? Onde estão os caminhos de delícias? Pelo contrário, o que Jesus ensina é que por vezes até mesmo a nossa família terá que ser deixada para trás por se recusarem a caminhar conosco: "E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna" Mateus 19:29. O Caminho Estreito, por ser deste modo, é escolhido por poucos e rejeitado por muitos, mas é o caminho que conduz à vida. Claro que não será somente aperto e dores, há também recompensas "receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna" Mateus 19:29b, mas o erro se configura em focarmos nas recompensas em detrimento do completo ensino das Escrituras. 2- Um Caminho de Esforço "E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que se salvam? Ao que ele lhes respondeu: Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão" Lucas 13:23-24. Segundo o dicionário online Dicio (http://www.dicio.com.br/porfiar/) o termo Porfiar significa "Insistir, Teimar, Lutar por" e revela o real combate que enfrentamos dia após dia para nos mantermos no caminho do Senhor e entrarmos pela porta estreita do Céu. O Caminho de Jesus não é fácil, mas de esforço. É com dificuldades que o justo se salva e por vezes com sofrimentos. Veja o que o apóstolo Pedro diz em I Pedro 4:18-19: "E se o justo dificilmente se salva, onde comparecerá o ímpio pecador? Portanto os que sofrem segundo a vontade de Deus confiem as suas almas ao fiel Criador, praticando o bem". Devemos lutar para nos mantermos em pé no caminho. Existem inúmeras forças contrárias querendo nos impulsionar para trás ou mesmo nos derrubar à beira da estrada! Satanás orquestra diversos planos para tentar nos desestabilizar os pés, enfraquecer nossos joelhos e diminuir o ritmo de nossos passos. Devemos resistir a ele através da fé e do conhecimento de que, se sofremos, existem outros irmãos pelo mundo também sofrendo e, provavelmente, muito mais do que nós: "Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão-se cumprindo entre os vossos irmãos no mundo" I Pedro 5:8-9. Ouvi em uma pregação a pouco tempo, narrada de textos de John Bunyan (autor do livro o Peregrino), a visão que os servos de Deus, puritanos do século XVII, tinham do sofrimento mediante o caminhar com Cristo: "O derramar do sangue dos servos de Deus, em determinados locais do mundo, em períodos determinados, servem para impedir que a Terra cheire mal, assim como o sal é colocado na carne para impedir que ela estrague". Vejam a visão desse grande servo de Deus sobre a razão dos sofrimentos que passava! Que inegável presença, em sua vida, das Palavras de Jesus: "Quem achar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á" Mateus 10:39. John Bunyan ficou treze anos preso por pregar o Evangelho e é um exemplo de esforço por entrar pela porta estreita. Assim meus irmãos, com suor e lágrimas, esforço e luta, perseverantes e firmes continuemos nossa caminhada, sabendo que a gloriosa e grande recompensa não receberemos no início, nem no meio dela, mas ao seu final! 3- Um Caminho de Alívio "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" Mateus 11:28-30. Como visto anteriormente, para se caminhar pelo apertado caminho de Jesus precisamos nos desfazer de nossas bagagens. É de extrema importância que o cristão entenda que o fardo pesado que carregava no mundo não tem lugar no Reino de Deus, assim como a luz e as trevas não podem se misturar. Ter que deixar nosso fardo é uma bênção de Deus, ainda que, por vezes, não seja fácil fazê-lo. Jesus nos chama a Ele e diz: "Tomai sobre vós o meu jugo", ou seja, aliviem-se de seus pesados problemas espirituais e emocionais, de seus complexos e traumas, de lembranças amargas e ressentimentos, troquem tudo isto pelo meu fardo leve. Retirem de sobre si a avareza, pela qual você trabalhava, ajuntava, ampliava, mas nunca tinha tempo de desfrutar e perceba o real valor das coisas. Deixem seus pesados fardos de pecado e tomem sobre si o fardo leve que o sangue de Jesus pôde nos proporcionar. Após nos dar o fardo de alívio, Ele também nos diz: "e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas". Aprender com Jesus é obter a verdadeira sabedoria, a qual manterá sobre nós um fardo sempre leve e permitirá que descansemos, ainda que estejamos caminhando. Quando um caminho é trilhado com tristeza e peso sobre as costas, certamente parecerá mais penoso e comprido do que realmente é, mas quando é percorrido com alegria, sem nenhum peso, até mesmo o tamanho da estrada parecerá menor e a caminhada ficará mais desenvolta. Traga para este caminho o seu coração e lance todo o resto fora! Não carregue peso desnecessário, nem tente carregar o peso dos outros! Existem pessoas que não aguentam nem seu próprio fardo e tentam carregar o peso de outras pessoas consigo, caminhando com dificuldade e quase curvadas ao chão. Ninguém foi chamado por Cristo para carregar o fardo, mas para ser livre do peso que oprimia! Erga-se, alivie-se aos pés da cruz e se fortaleça para alcançar a vitória! 4- Um Caminho de Vitória "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé" II Timóteo 4:7. Essas foram praticamente as últimas palavras de Paulo em sua segunda carta a Timóteo. Paulo lutou com honra pelo Evangelho, ficou anos preso, sofreu açoites, afrontas, acusações falsas, teve os pés e mãos acorrentados, foi apedrejado e sofreu naufrágio. Contudo, nunca parou, nem olhou para trás. Manteve o olhar fixo em Jesus e continuou em frente, cabeça erguida, olhos lacrimosos, às vezes sangrando, por vezes gemendo, em diversas ocasiões sem conhecer seu futuro na Terra, mas certo de seu destino no Céu. Os sofrimentos eram para ele uma forma de glorificar a Deus e fortalecer os irmãos. Ele mesmo disse "E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram têm antes contribuído para o progresso do evangelho; de modo que se tem tornado manifesto a toda a guarda pretoriana e a todos os demais, que é por Cristo que estou em prisões; também a maior parte dos irmãos no Senhor, animados pelas minhas prisões, são muito mais corajosos para falar sem temor a palavra de Deus" Filipenses 1:12-14. Deus era com ele em tudo que passou, nunca o abandonou à mercê das dificuldades. Em devido tempo o libertou de prisões (Atos 16) ou então revelou o propósito de estar novamente preso e o que deveria fazer (Atos 27:23-26). E Paulo foi caminhando pelo caminho estreito, até chegar ao final de sua jornada: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé". E assim como ele nós também estamos na mesma jornada espiritual. Portanto continue firme no caminho do Senhor. Tenha certeza que Ele é com você em tudo o que está sofrendo por amor de Seu Nome! Lute como Paulo fez, corra a carreira que te foi proposta, guarde a fé e use-a conforme a necessidade de cada dia! Se você olhar para o mundo à sua volta ou mesmo suas necessidades do momento, talvez se sinta compelido a desistir de tudo, mas se mantiver o foco na prêmio que espera aqueles que perseveram, poderá então dizer como Paulo declarou: "Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda" II Timóteo 4:8. Apesar de ser um caminho estreito em que poucos andam, de exigir esforço e perseverança, somente neste caminho de glória existe alívio, perdão, salvação e, ao final, uma coroa de justiça reservada para todos nós. Essa é a vitória que nos espera! Bendito seja Jesus Cristo! Amém. Que Deus os abençoe em Nome de Jesus Cristo! Ler mais: http://vozdapalavra.webnode.com.br/news/o-caminho-do-senhor/

UM CORAÇÃO DE CARNE

“E lhes darei um só coração, e porei dentro deles um novo espírito; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne, para que andem nos meus estatutos, e guardem as minhas ordenanças e as cumpram; e eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.” Ezequiel 11:19-20. A Salvação é graças ao Senhor do início ao fim! A Palavra da promessa não deixa dúvidas acerca da manifestação de Deus para salvar o homem de seus pecados. Quando Deus olhou para a humanidade e a sua corrupção interior, comparou o coração dos homens à pedra. Não há nada de sensível em um pedaço de pedra: ela é inerte, sem expressão, sem desejos e permanece imóvel a menos que algo exterior provoque nela algum movimento. Deus descreve o homem que ainda não se converteu como possuidor de um coração de pedra, porque é exatamente nesse estado em que ele se encontra: inerte diante do bem, insensível para a vontade de Deus, sem desejo de receber a Graça e o Conhecimento de Nosso Senhor, incapaz de mover-se em direção Daquele que pode mudar sua condição. Todos nós possuíamos um coração como esse, duro como pedra. Contudo, algo, em algum momento, mudou em nós. Assim como a pedra somente pode se mover se algum fator externo a impulsionar, algo também exterior a nós nos impulsionou para frente, agitou e moveu em nosso duro coração com força, desfazendo a insensibilidade e frieza do nosso interior. Sabemos que é impossível que a pedra se transforme em carne por sua própria natureza, pois pedra sempre será pedra. Mas esse agente transformador tem o poder de mudar o coração do homem, fazendo-o Nova Criatura: “Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” II Coríntios 5:17. Essa é exatamente a operação que o Espírito Santo faz dentro de uma pessoa chamada à Salvação. Sendo o próprio Deus, Ele retira o coração de pedra pela pregação do evangelho e coloca no lugar um coração de carne, capaz de sensibilizar-se diante do pecado, desejando ardentemente ser livre de sua escravidão e corrupção. Então, através de tal sentimento interior, produzido pelo novo coração que recebemos do Pai, Ele nos apresenta a Cristo: “Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; e olharão para aquele a quem traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por seu filho único; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito” Zacarias 12:10. Ao nos fazer olhar para Cristo, torna-nos também inclinados a obedecê-Lo, removendo em nós os desejos carnais (da velha natureza) e produzindo novos sonhos, planos e projetos de vida, onde Jesus é sempre o Cabeça e o Inspirador da nova vontade renovada pela Graça: “Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado, para que a justa exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” Romanos 8:2-4. Desta forma, aceitar a Cristo como Senhor provém tanto de Deus quanto todo o restante da Salvação. Ninguém se dobraria a Ele se Ele não dobrasse a vontade do homem, mudando seu coração. Como em Gênesis, tanto o Pai, Filho e Espírito Santo estiveram atuantes na criação do homem (leia Gênesis 1:26), assim também na salvação os três se fazem presentes e atuantes: O Pai conduzindo-nos a Cristo, operando pelo Espírito, e o Filho salvando pela sua morte os que estavam com o endurecimento da morte em seus corações. “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável” Salmos 51:10.

CAMINHOS FECHADOS

Abrindo caminhos fechados Texto Bíblico: Josué 1:1-9 Js 1:1 Depois da morte de Moisés, servo do Senhor, falou o Senhor a Josué, filho de Num, servidor de Moisés, dizendo: Js 1:2 Moisés, meu servo, é morto; levanta-te pois agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, para a terra que eu dou aos filhos de Israel. Js 1:3 Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo dei, como eu disse a Moisés. Js 1:4 Desde o deserto e este Líbano, até o grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus, e até o grande mar para o poente do sol, será o vosso termo. Js 1:5 Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida. Como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei. Js 1:6 Esforça-te, e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. Js 1:7 Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, cuidando de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; não te desvies dela, nem para a direita nem para a esquerda, a fim de que sejas bem sucedido por onde quer que andares. Js 1:8 Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Js 1:9 Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus está contigo, por onde quer que andares. INTRODUÇÃO Viver a vida implica em atravessamos o deserto, enfrentarmos lutas, tentações, batalhas e perigos. Em toda a nossa vida temos dias de celebração e dias de choro; dias em que a nossa cabeça estava untada pelo óleo da alegria e dias em que estávamos cobertos pelas cinzas da tristeza. Como o povo de Israel agora chegou a hora de cruzar o nosso Jordão. Há uma terra a ser conquistada. Há inimigos a serem vencidos. O povo de Israel ansiava por esse momento desde a promessa feita a Abraão. Mais de 500 anos haviam se passado. Mas, agora, chegara o momento. O tempo da oportunidade batia à porta. O tempo oportuno de Deus havia chegado. Era hora de tomar posse da herança. O que você precisa fazer para cruzar o seu Jordão? I. É PRECISO TIRAR OS OLHOS DA CRISE E SABER QUE DEUS ESTÁ NO CONTROLE – V. 1-2 Moisés o grande líder, o grande libertador, o grande legislador, o grande intercessor estava morto. A crise chegará repentinamente ao povo de Israel. Nos dias de hoje há uma crise instalada. A palavra crise é uma das mais citadas. Vivemos um crise internacional e nacional. O terrorismo ainda é uma ameaça. A paz mundial parece cada vez mais distante. A violência campeia bem ao nosso lado. A miséria convive com a fartura. O desemprego assusta os pais de família. O tráfico de drogas parece resistir a todo expediente da lei e da justiça. O desmoronamento dos valores morais e a desintegração das famílias são verdadeiros terremotos. Os fenômenos da natureza parecem anunciar que estamos mais perto do fim do que jamais imaginamos. No Brasil vocês estão vendo que há uma crise de grandes proporções que atinge as mais altas lideranças. E tudo isso, nos faz ficar preocupados e aflitos. O Brasil está em crise, mas Deus é soberano. Moisés estava morto, mas Deus continuava assentado em seu trono. A obra precisava continuar e o povo precisava cruzar o Jordão e conquistar a terra da promessa. Cruzar o Jordão era o desafio que estava diante do povo e era algo que precisava ser feito para que o ideal deste povo ficasse acesso e para que a esperança do povo de Israel fosse renovada. Naquela o povo tinha duas escolhas. Manter o olhar fixo na crise e no obstáculo que estava diante deles. Ou resolver entender que Deus estava no controle. A visão de que Deus está em seu trono, mesmo quando estamos em crise, é a visão de que necessitamos para ter esperança, nosso ânimo renovado e a nossa fé vivificada. II. PRECISAMOS SAIR DO DESERTO E CRAVAR OS OLHOS NOS NOVOS DESAFIOS – V. 1-2 Não fomos chamados para fazer do deserto o nosso cemitério, mas para conquistar a terra que Deus nos prometeu. Em Israel, aqueles que duvidaram da promessa foram enterrados no deserto. A grande verdade é que a incredulidade nos planta no deserto, mas a fé nos leva a cruzar o Jordão. Portanto, entenda que aquilo que é impossível para você, é possível Sempre haverão batalhas, sempre existirão inimigos, sempre existirão aflições e angústias, mas a vitória vem do Senhor. Ele vai à nossa frente. Ele quebra o arco e despedaça a lança. Nenhuma arma forjada contra você vai prosperar. Deus é o seu escudo. Portanto, possua a sua terra. Desaloje o inimigo. Entre nessa peleja sabendo que o Senhor é quem o conduz em triunfo e não tema os novos desafios espirituais que a vida impõe. E entenda que o momento de agir é agora, pois a vida não espera e o tempo não para. III. PRECISAMOS SABER QUE A VITÓRIA VEM DE DEUS, MAS SOMOS NÓS QUE TEMOS QUE CRUZAR O JORDÃO – V. 2 Entre nós e os nossos sonhos há sempre um Jordão. Sempre haverá um Jordão a atravessar para tomarmos posse da terra prometida. Não há vitória sem luta. Deus nos promete força e consolo e não ausência de lágrimas. Há obstáculos em nossa vida que poderíamos chamar do nosso Jordão pessoal: uma pessoa, uma doença, um relacionamento quebrado, um problema financeiro, um pecado, um sonho não realizado. Deus mostrou o Jordão e lhe deu ordem para atravessá-lo, mas não lhe disse como. Deus não lhe mostrou uma ponte. A ponte para atravessar o Jordão é a fé. Devemos cruzar o nosso Jordão mesmo quando somos fracos, doentes, sozinhos. Charles Spurgeon – Ele sempre exerceu suas múltiplas atividades quando estava doente. Houve época em que sua saúde se achava tão abalada que teve de passar a maior parte do tempo no sul da França para se recuperar. Sua esposa, que ficou inválida após o nascimento dos filhos gêmeos, também superou suas limitações. Embora paralítica, ela dirigiu da cama, um trabalho pioneiro de distribuição de livros do seu marido. Com 20 anos, Spurgeon atraía pessoas de longe para ouvi-lo. Então decidiu construir um templo para 5.500 pessoas. Chamou sua liderança e disse que, se alguém duvidasse de que Deus poderia realizar aquele plano, que saísse. 23 líderes de Spurgeon o deixaram e só ficaram 7. Veja o Jordão de Spurgeon. Ele levou o seu sonho adiante com aqueles 7 líderes. Construiu o templo e durante 30 anos, lotou manhã e noite o Tabernáculo Metropolitano de Londres. Irmãos, há sempre um Jordão a ser atravessado. Mas o que é o Jordão para aquele que lançou os fundamentos da terra? Que é o Jordão para o Senhor que a mede as águas do oceano na concha da sua mão? Saber que a vitória vem de Deus nos ajuda a enfrentar os gigantes com ousadia. Podemos dizer aos Golias: “Tu vens contra mim com espada com e com escudo, mas eu vou contra ti em nome do Senhor dos exércitos”. Saber que a vitória vem de Deus nos impede de cair na fogueira das vaidades. Isso nos mantém humildes. IV. PRECISAMOS DISCERNIR A VISÃO DE DEUS PARA A NOSSA VIDA – V. 2-4 O chamado de Deus para Josué foi claro. Deus não o estava chamando para outra coisa, senão para cruzar o Jordão e conduzir o povo à terra prometida. Aquela era a meta de Deus para a sua vida. Josué tinha absoluta certeza acerca daquilo que Deus queria da sua vida. Deus mostra os limites da ação de Josué (v. 2-3): “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu prometi a Moisés. Desde o deserto e o Líbano até ao grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus e até ao mar Grande para o poente do sol será o vosso termo” – Josué não deveria digirir-se à Mesopotâmia, Índia, China nem para a Europa. É importante discernir onde devemos colocar o nosso pé. O mesmo Deus que disse que todo lugar que pisar a planta do vosso pé, delimita a geografia da bênção E afinal, qual é o grande propósito de Deus para a sua vida? O que Deus chamou você para fazer? O que ele colocou em suas mãos para realizar? Qual é a visão de Deus para você? Você está no centro da vontade de Deus? Tem fugido como Jonas? Quem caminha com base na visão, caminha com objetividade. Paulo disse: Uma coisa eu faço. Quem caminha com base na visão caminha com propósito. Qual é a paixão da sua vida? O que inflama o seu coração?? A visão de Deus para sua vida está relacionado com aquilo que lhe pesa no coração. Deixe de reclamar. Deixe de murmurar. Há um chamado de Deus para você. Há uma obra a ser feita. Mas é preciso que você entenda qual é a visão de Deus para sua vida V. É PRECISO VIVER COM O PEITO ENCHARCADO DE ÂNIMO E CORAGEM – V. 6,7,9 1. Deus é contra o desânimo – v. 6,7,9 Deus falou três vezes para Josué ser forte, ter coragem e ânimo. O desânimo é contagioso. Foi por causa dele que toda uma geração de 2 milhões de pessoas morreram no deserto. Sem ânimo ninguém se levanta na crise. Sem ânimo ninguém cruza o Jordão. Sem ânimo ninguém enfrenta o inimigo. Sem ânimo ninguém toma posse da terra prometida. Sem ânimo não se restaura casamento. Sem ânimo não se evangeliza nem se experimenta o avivamento da igreja. Sem coragem, podemos ter visão que não sairemos do lugar. Quem crê corre riscos. Quem confia sai à batalha em nome do Senhor. Quem crê no Senhor vence os Golias da vida. Josué ganhou tremendas batalhas. Ele não temeu. Ele confiou que do Senhor vem a vitória. 2. O desânimo nos impede de cruzar o nosso Jordão a) Há pessoas que são desanimadas por uma causa física – A mulher hemorrágica estava anêmica há 12 anos. Quando Jesus a curou, disse para ela: “Tem bom ânimo” . Por que? Porque ela já tinha cacuete de desanimada. Adquiriu o hábito de desânimo. Agora ela tinha que adotar outro estilo de vida. Tem gente que vive reclamando. b) Há pessoas que precisam ser curadas do desânimo antes da cura física – O paralítico de Cafarnaum. Além de deficiente, era desanimado. Chegam os 4 amigos e dizem: “Olha, nós vamos te levar até Jesus.” – Ah! Eu quero ficar na cama. – “Você vai então com cama e tudo”. Chegam na casa e a multidão socada na porta e o homem diz: – Eu não falei, tem muita gente. Me leva para casa. Mas eles insistem. Abrem um buraco no telhado. Os amigos têm ânimo, mas ele está desanimado. Quando chega, Jesus antes de curá-lo, diz: “Homem tem bom ânimo”. O que adianta Jesus curar o homem se ele iria continuar desanimado? Ele nem iria fazer festa. 3. O ânimo precisa ser cultivado no coração O texto nos mostra que o ânimo é gerado no coração de 3 formas: a) O que produz o ânimo é a promessa de Deus – v. 6 “Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a terra que, sob juramento prometi dar a seus pais”. b) O que gera o ânimo é agir de acordo com a vontade de Deus – v. 7 “…”. O ânimo é resultado da obediência. c) O que mantém o ânimo é a consciência da presença de Deus – v. 9: “Porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.” Deus oferece a Josué uma base histórica para a sua confiança: “Assim como fui com Moisés, assim serei contigo” (v. 5). Deus também oferece a ele sua presença contínua e manifesta: “Eu serei contigo, eu não te desampararei”. VI. PRECISAMOS NOS CONDUZIR SEGUNDO A PALAVRA DE DEUS – V. 7-8 Deus é quem chama, desafia, dá visão, dá poder e dá vitória. Ele promete um fim glorioso, mas também estabelece os meios. Precisamos agir segundo a Palavra. Precisamos conhecer, viver e proclamar a Palavra. Há poder na Palavra de Deus. Ilustração: Na pequena cidade de Rochester, Inglaterra, o presbítero John Egglen observava da janela a nevasca. Ele precisava ir abrir a igreja porque o pastor certamente náo conseguiria chegar à igreja naquela noite. Havia poucas pessoas na igreja devido à nevasca. Ele não era pregador, mas abriu a Bíblia no profeta Isaías e pregou: “Olhai para Mim sede salvos, diz o Senhor”. Ali estava um rapaz de 13 anos e essas palavras atingiram o seu coração. O nome do adolescente era Charles Haddon Spurgeon. Quando a Palavra de Deus é anunciada, há virtude do alto! CONCLUSÃO Temos novos desafios na igreja, na família, no trabalho. Precisamos atravessar o nosso Jordão. Há uma terra a ser conquista e possuída. É tempo de se levantar e obedecer. É tempo de experimentar os milagres de Deus, pois quando agimos em nome de Deus e para glória de Deus, o Jordão se abre, os inimigos fogem e nós possuímos a terra da Promessa.

PASCOA

O VERDADEIRO SENTIDO DA PÁSCOA INTRODUÇÃO: Não existe este vocábulo na língua portuguesa; entrou na língua por efeito da linguagem litúrgica da Igreja Católica. È de origem grega, que por, sua vez, foi tirado do verbo hebraico PASOH que quer dizer “Passar além, passar por cima”. No hebraico, a palavra descreve a passagem do anjo da morte, quando seriam mortos todos os primogênitos do Egito e poupados os dos israelitas. I – A PÁSCOA PARA ISRAEL a) INSTITUIÇÃO – Foi instituída no Egito para comemorar o acontecimento culminante da redenção de Israel. Ex. 12: 14. b) ELEMENTOS DA PÁSCOA CORDEIRO – Representavam o preço da redenção e libertação de Israel do Egito; o sacrifício. OS PÃES AMOS – Revelavam a pressa com que abandonariam a terra do Egito. A farinha amassada sem ter recebido o fermento, por falta de tempo. ERVAS AMARGAS – Ou alface agreste, recordavam a opressão do Egito, a amargura do cativeiro, além de dar melhor sabor á carne do cordeiro. SANGUE – Representa a expiação. c) RITUAL DA CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA Deveriam tomar para si o Cordeiro. Ex.12.3 A família deveria participar e comer todo o cordeiro. Caso a família fosse pequena, deveria juntar-se a outra vizinha. Ex.12.4 O Cordeiro seria sem mácula de um ano de idade e primogênito. Deveria ser assado inteiro e comido com pães asmos e ervas amargas. Ex. 12.8. d) SÍMBOLO NEOTESTAMENTÁRIO O Cordeiro – Simboliza Cristo, a libertação do pecado – Jo.1.36. João afirmou: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Era sem defeito – Ex.125; I Pe. 1.18-19. Foi sacrificado, no entanto seus ossos não foram quebrados. Ex. 12.46; Sl. 34.20; Jo. 19.36. O sangue foi derramado para a expiação dos pecados: era o penhor da salvação. Ex. 12.13; I Jo. 1.7 Foi comido na páscoa. Mat. 26.26 Os pães asmos – Simbolizam pureza. O pão deveria ser sem fermento. A proibição baseava-se em que o fermento é um agente de decomposição e servia de símbolo da corrupção moral, e também de doutrinas falsas. Mt.16.11; Mc.8.15. Na nossa comunhão com Cristo não pode haver impureza. A ausência do fermento simboliza a santidade de vida que no serviço de Deus. Ervas amargas – simbolizavam a amargura que o cordeiro iria passar e a amargura das almas humanas por causa do pecado. Hoje, todas as vezes que celebramos a Ceia do Senhor, relembramos o grande feito da nossa redenção feita não por Cordeiro, não mais por um cativeiro físico, mas pelo próprio filho de Deus. “Podemos dizer que o Egito foi o Calvário da nação hebraica, como o Calvário de Jerusalém foi o nosso Calvário”. Sangue – A garantia do perdão – “sem derramamento de sangue não há remissão de pecados”, Heb. 9.22. O Sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo o pecado. I Jo. 1.7. O pecado do homem foi coberto pelo sangue propiciatório do cordeiro de Deus. II – A PÁSCOA NOS NOSSOS DIAS E OS SEUS SÍMBOLOS a) INSTITUÇÃO – A festividade da páscoa foi fixada pelo Concílio de Nicéia em 325 d.C..É uma festa anual da Igreja Católico Romana, comemora a ressurreição de Cristo. b) OS SÍMBOLOS O coelho – Substituíram o cordeiro período pelo coelho, como símbolo de fecundidade (chegando até produzir aproximadamente cento e dez filhotes por ano). Apareceu por volta de 1915, na França. A sua cor e sua rapidez contribuíram para o seu lugar na simbologia. Dizem mais que ele representa a morte e a ressurreição de Cristo pelo fato de alguns que habitam em lugares frios e nevados hibernam e só saem da caverna quando chegam à primavera. Sabemos que não podemos aceitar tamanha aberração, pois em toda a Bíblia encontramos o Cordeiro e não o coelho como símbolo de Cristo. O ovo – O ovo significando começo, origem de tudo. Quando incubado, dele sai vida, porque nele está contido a vida. Em Cristo não está contido a vida, Ele é a própria vida. João 11.25. Está presente na mitologia antiga, nas religiões do oriente, nas tradições populares e numa grande parte da Cristandade. Na idade média os europeus adotaram o costume chinês de enfeitar o ovo. Em 1928 surgiram os ovos de chocolate que industrializaram em larga escala. No século XVIII a Igreja Católica Romana adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. O peixe – É símbolo de Cristianismo. Dizem que no passado quando os cristãos se reuniam, faziam desenho de um peixe. Na semana santa, não comem carne, por causa do corpo de Cristo e substituíram a carne por peixe, mas na páscoa judaica comiam cordeiro. Estes símbolos modernos são uma mistura de mitologia pagã com a simbologia cristã paganizada. III – A PÁSCOA PARA OS EVANGÉLICOS Para os evangélicos, a Páscoa tem apenas valor histórico e figurativo. O que tem sentido e valor para nós é a Ceia do Senhor, pois Jesus quando comeu a última páscoa com seus apóstolos antes do sofrimento, deu um caráter todo especial ao acontecimento. Lc. 22.15. Ele estava instituindo a Ceia que, para nós, os cristãos, substituía a páscoa – Lc. 22.15-20. A Páscoa Bíblica, portanto, consumou-se em Cristo, que a instituiu como um novo memorial – a sua Ceia, na qual o crente comemora a morte do Senhor até que Ele venha. Não há no Novo Testamento mais lugar para a páscoa ou outras festividades mosaicas, as quais foram abolidas na cruz, juntamente com outras ordenanças, como sombras das coisas futuras, espirituais, pertencentes à dispensação da graça. CONCLUSÃO O apóstolo Paulo nos adverte em sua I carta a Timóteo, 4. 1-3. Não envolvemos com tais tradições mas, nós que provamos do novo nascimento, que tornou-se real com o sacrifício do filho de Deus, o verdadeiro Cordeiro pascoal, recordemos-nos do Calvário constantemente independente de uma data fixada no calendário anual. Temos em nós esse Cristo ressurreto. Aleluia!

POR VOCÊ

Quando Deus entrou no tempo e se tornou homem, ele, que não tinha limites, se tornou limitado. Aprisionado num corpo. Com um gesto da sua mão ele podia ter jogado o cuspe dos seus acusadores em seus próprios rostos. Levantando uma sobrancelha ele podia ter paralisado a mão do soldado tecendo a coroa de espinhos. Mas ele não fez isso. Ele ficou em silêncio enquanto um milhão de vereditos de culpado ecoavam no tribunal do céu. Depois de três dias numa cova escura, ele saiu ao nascer do dia da Páscoa com um sorriso e uma pergunta para o pobre Lúcifer. “Esse foi o seu melhor soco?” Ele abriu mão da coroa do céu por uma coroa de espinhos. Ele fez por você. Só por você.

CONFIE

Não nos diverte apenas o que é feito para nos divertir. Até mesmo o desenrolar de uma crise pode se transformar num espetáculo que nos distrai. Uma crise política deve nos manter alertas enquanto os golpes são desferidos, cada um na defesa dos interesses em jogo. Uma crise humanitária precisa de nossa solidariedade, mesmo que seja elevado o esforço a ser desprendido. Ao mesmo tempo, nossa vida precisa seguir. Espetáculos de arte nos aprimoram. No médio prazo, realidades transformadas em espetáculos nos devoram. Em todos os momentos, e mais ainda nas crises, precisamos sonhar. Sonhar é reconhecer as dificuldades, sem nos deixar paralisar. Sonhar é imaginar uma vida melhor. Uma vida melhor é possível e no sonho podemos lhe dar os contornos que desejamos. Se diante de nossos olhos se desenvolve um pesadelo, podemos e devemos dormir em paz. Precisamos dormir em paz, porque, quando amanhecer, teremos que trabalhar. Em todos os momentos, e mais ainda nas crises, precisamos trabalhar. Pode ser que precisemos acordar ainda mais cedo. Pode ser que precisemos criar alternativas para fazer o que fazíamos. Se for necessário reinventar nossa atividade para enfrentar as dificuldades, reinventemos. Em todos os momentos, e mais ainda nas crises, precisamos confiar. Confiar é acreditar com fé. É a confiança, portanto, que nos faz fiéis ao nosso ideal. Precisamos confiar que o trabalho nos faz vencer, se perseveramos. Se temos fé em Deus, podemos confiar que ele é maior que a crise, por pior que ela seja. A vitória não é dos que se distraem, mas, como está na bandeira do estado do Espírito Santo, de quem "trabalha e confia", lema inspirado na recomendação de Inácio de Loyola: "Trabalha como se tudo dependesse de ti e confia como se tudo dependesse de Deus".

ESPELHO

 Pois, quando nele vos olhais, nada vedes senão a vossa própria imagem. E nenhum de vós esperaria ver refletida a figura de outra pessoa; sa...