UM AMIGO NA PRISÃO
(Filemom 1:12)
Fomos criados por Deus como seres sociáveis, que crescem e amadurecem no ambiente dos relacionamentos.
Relacionamentos pessoais são a arena onde enfrentamos grandes desafios e encontramos marcantes bênçãos.
Escrevendo a Filemom sobre Onésimo, o escravo fugitivo, Paulo diz que o enviará de volta. Ele relata: “Eu te envio de volta em pessoa, quero dizer, o meu próprio coração” (Fm 1:12).
A expressão que o apóstolo usa para “coração” significa literalmente “entranhas”, consideradas a sede dos sentimentos mais profundos para a cultura da época.
Paulo estava dizendo que se afeiçoou a Onésimo de forma pessoal, uma forte amizade. Ao longo da carta ele o chama de “irmão caríssimo”, e escrevendo aos Colossenses ele o trata como “irmão amado”.
Algumas verdades parecem brotar nesse texto. A primeira é a irmandade. Paulo empenha a sua palavra e reputação em prol de alguém que é conhecido como ladrão e fugitivo. Devemos investir na vida de pessoas que perderam o crédito, a reputação e as oportunidades, sabendo que Deus transforma corações.
A segunda é a oportunidade. Mesmo em prisões é possível fazer um amigo para a vida inteira. Certamente Paulo não esperava encontrar em Onésimo alguém que se tornasse tão próximo. Olhe ao seu redor. Grandes amizades podem surgir nos lugares menos esperados. O Senhor deseja que tenhamos companheiros de caminhada, no amor de Cristo, mútuo encorajamento e cumprimento da missão.
Que o Senhor nos ajude a termos relacionamentos saudáveis, investindo na vida daqueles que mais precisam, no momento que mais precisam. E que Ele nos ajude a ter companheiros de jornada, relacionamentos em que ambos são mutuamente encorajados.
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