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sexta-feira, 18 de julho de 2014

O título faz a pessoa?

O título faz a pessoa? É madrugada, para ser mais preciso 02:45 da manhã. Depois de tanto rolar de um lado para o outro na cama comecei a meditar na Santa e Gloriosa Palavra do Senhor, a saber, a carta aos Romanos 1.1 o que me fez escrever mais este artigo. É muito comum vermos nos dias hodiernos pessoas fazendo-se valer pelos seus títulos ou credenciais ministeriais. Pensando ser eles que fazem o homem, mas é o homem que faz valer seu título ou credencial. Muitos se apresentam como pastores, apóstolos, bispos, etc, mas de fato não o são. Paulo, no entanto se apresenta de uma forma única e singular em sua carta aos Romanos, ele resume em três sentenças no encabeçamento da carta as suas credenciais. “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apostolo, separado para o evangelho de Deus” (1.1) Servo de Jesus Cristo: A saber, a palavra servo, no grego é “doulos” cujo significado é escravo. Em outras palavras Paulo esta dizendo: “Escravo de Jesus Cristo”. Escravo significa pertencer por inteiro a um senhor ao qual pagou um preço por ele. Paulo nesta curta sentença verbaliza que pertence ao Senhor por inteiro, pois esse pagou por ele um alto preço, um preço de sangue. O escravo não se pertence, pois tem um dono e só faz a vontade do seu senhor, isto é, do seu dono. Vive para Ele e por Ele. Chamado para ser apostolo: Esta chamada é comprovada no seu encontro com Cristo no caminho de Damasco (At 9.15,16;22.14,15) e o mesmo ao declarar ao rei Agripa, diz que não foi desobediente (At 26.19). A palavra apostolo denota alguém comissionado com plenos poderes de seu superior. E Paulo tinha plena convicção disso, por isso realizava a obra do Evangelho entre os gentios. Por isso foi chamado de Apostolo dos Gentios. Paulo era apostolo porque antes de o ser foi obediente ao Senhor. Separado para o Evangelho de Deus. O termo separado indica o propósito pelo qual foi dedicado. Essa separação nos mostra que ele era um homem especial para uma tarefa especial. Que tarefa? Pregar o Evangelho. Ele reconhecia o plano de Deus para a sua vida e nada podia interceptar sua esplendorosa missão. (Gl 1.15,16) Diante do exposto, vemos que Paulo quem fazia a sua credencial e não ao contrário. A vontade de Deus estava na frente de sua vontade própria. Deus o chama para uma grande tarefa e ele obedece a essa chamada e não mede esforços para que a mesma seja cumprida. Será que de fato Deus tem chamado a alguns pastores, apóstolos, bispos, missionários para ganharem dinheiro? Será que esses realmente fazem jus ao título que carregam? Pense nisso,

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