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domingo, 30 de setembro de 2018

A nossa fé está baseada sobre fundamentos. Jesus, nos evangelhos, conta uma história sobre dois homens que construíram uma casa; um o fez sobre a rocha, e o outro, sobre a areia. As casas ficaram prontas, belas. Até que um dia veio a tempestade sobre ambas. A que fora edificada sobre a areia, fora levada pelas enxurradas, destruída. Mas a que fora construída sobre a rocha, sobre a pedra, permaneceu incólume. E um desses fundamentos é o arrependimento. Impossível conceber a fé sem o arrependimento, pois para se experimentar a salvação em Cristo, a conversão ─ e convergir é mudar, alterar a rota ─, tem de haver isso, ainda que, claro, isso seja obra do Espírito Santo. O que é então arrependimento? Esse é o primeiro fundamento da nossa caminhada. É a primeira e principal pedra por assim dizer. A maior parte dos problemas que encaramos como crentes e muitos impedimentos para o nosso próprio crescimento espiritual são basicamente o resultado de não termos colocado esse fundamento sólido. O arrependimento a que me refiro é no contexto da nossa relação com Deus e para com a nossa atitude com o pecado, que macula esse nosso relacionamento com Ele e mesmo com os outros. Muitos podem ser os motivos por que nos arrependermos, em especial quando se trata da nossa caminhada de fé e nosso relacionamento para com o Senhor Jesus. A Palavra traz várias razões para nos arrependermos. Eu listei duas delas por ser talvez as mais importantes. Não que outras apresentadas pelas Escrituras não o sejam. Vejamos: O arrependimento é importante porque Deus ordena. Ele não sugere. É uma ordem do Senhor. Atos 17, verso 30 diz: “Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam”. Deus não levou em consideração aquele tempo de sua ignorância, quando, por exemplo, você muitas vezes se dobrava diante de um ídolo, ou fazia tantas coisas sobre as quais não tinha conhecimento. Agora tem. Muitas vezes você pode se perguntar: “Por que Jesus Cristo veio?” Muitas podem ser as razões, mas a principal delas é: para chamar pecadores ao arrependimento. Quando um pecador vai para Jesus, Deus o declara justo. Ninguém é justo por suas próprias obras, seu próprio esforço, a ponto de as Escrituras afirmar que não há um justo sequer. E Jesus veio para chamar os pecadores ao arrependimento. Muitas vezes também as pessoas se perguntam por que muitos se convertem, mas não têm suas vidas transformadas. O apóstolo Paulo escreve em Colossenses 2, verso 6: “Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele”. Se a pessoa vem para Jesus vendo-O apenas como abençoador, ela caminhará vendo-O só como tal. Porém, se a pessoa vê a Jesus como Senhor, a máxima autoridade, ela passa a desfrutar dessa realidade de arrependimento cada vez que pecar, porque tem o Senhor como de fato Senhor. E algo ainda sobre o arrependimento e o porquê de nos arrependermos está no fato de que arrependimento traz o conhecimento da verdade. Se arrependimento é essa guinada de vida, essa mudança de rota, de direção, é uma grande verdade também que só é possível isso, além de ser a ação direta do Espírito Santo, se houver o conhecimento da verdade. Talvez por isso que Jesus tenha dito, em João 8.32: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Verdade aqui pode ter o sentido mais amplo que se possa imaginar, mas tem tudo a ver com a própria pessoa de Jesus, com a mensagem do Evangelho e com a verdade das realidades espirituais. Incluindo o próprio arrependimento, o fundamento da nossa fé. Estão aí, portanto, duas de tantas razões por que nos arrependermos: porque é um mandamento bíblico, e por que arrependimento traz conhecimento da verdade, verdade essa que nos transforma. Deus abençoe!

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