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terça-feira, 12 de abril de 2016

DOIS FILHOS PERFEITO

Quando o casal teve um filho intensamente desejado e alegremente saudado, um amigo fez ao pai uma pergunta: -- Você já agradeceu a Deus por ter um filho perfeito? O pai ainda não o tinha feito. Chegando em casa à noite, ajoelhou-se e fez uma emocionada oração de gratidão a Deus por seu filho ter nascido perfeito. Decorridos alguns anos, nova gravidez alegrou a família. Ainda no ventre, os exames mostraram que o bebê tinha "síndrome de Down". Foi um soco no estômago dos pais. Era o chão se movendo sob os seus pés. Era um sonho despedaçado. Quando o menino chegou, no entanto, os pais e o irmão já estavam preparados para receber um garoto especial, tratado como igual, embora diferente em seu modo de aprender, mas não na intensidade de amar e ser amado. A experiência da espera, o diagnóstico precoce e o convívio com o menino ajudaram a família a sair da superfície, a evitar as frases feitas e a buscar práticas fora do comum. Levaram também o pai a refletir sobre a oração que fizera, para agradecer o filho dito perfeito. Agora aquela oração o incomodava. Tentou esquecê-la, mas a angústia só aumentava, até que um dia, no mesmo lugar da prece anterior, ajoelhou-se diante de Deus, com as seguintes palavras: -- Senhor, eu te peço perdão por ter agradecido naquele dia por ter tido um filho perfeito. Eu devia ter te agradecido por ter tido um filho. Agora que tenho dois, sei que são presentes teus. Vieram da tua vontade, sempre perfeita, boa e agradável. *** A nova atitude do pai nos mostra que a oração não é o lugar para a celebração dos nossos preconceitos, mas para uma reflexão sobre as nossas práticas. A oração é o lugar para a celebração da nossa gratidão, reconhecendo que o que recebemos de Deus é sempre perfeito.

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