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sábado, 23 de abril de 2016

ESPERANÇA

A desesperança não tem idade. Vem para experientes e inexperientes. Vem para idosos, meio-idosos e jovens, e até para adolescentes e crianças. Pode vir da biologia, como coisa do corpo, pela falta de algum componente próprio para fazer as ideias e as emoções fluírem alegremente. Pode vir da ecologia, formada pela geografia e pela história onde nos formamos, cheias de obstáculos e frustrações. Sonhos que não realizamos têm o poder de nos deixar primeiramente pessimistas e depois desesperançados. Nossa trajetória pessoal pode ser uma sucessão de experiências dolorosas que nos moldam para não crer em ninguém, nem mesmo em nós mesmos. Por sua vez, a esperança também não tem idade. É sentimento para crianças. É confiança para adolescentes. É disposição para jovens. É atitude para os da meia-idade. É força para velhos. É uma escolha. Se escolhemos a esperança, nosso roteiro precisa incluir a companhia dos que também esperam. A esperança e a desesperança contagiam. Escolhamos os que querem ter esperança. Vão nos fazer bem. Nosso caminho deve ser florido de bons livros. Precisamos ler livros que nos mostrem quem nós somos, em nossas fragilidades e potencialidades; precisamos nos fazer acompanhar por livros que contem histórias de pessoas comuns que realizaram projetos incomuns. Nossos passos talvez careçam de pessoas, amigas ou profissionais, que, com palavras sábias, nos orientam, sobretudo se nossa dificuldade vem da nossa biologia ou psicologia, ou nos servem de exemplos, especialmente se reconhecemos sua autoridade, vinda do conhecimento ou da compaixão. Desanimar não é preciso. É preciso que tenhamos esperança.

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