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sábado, 4 de junho de 2016

AUTRUISMO

“Tenham o cuidado de não praticar suas ‘obras de justiça’ diante dos outros para serem vistos por eles. Se fizerem isso, vocês não terão nenhuma recompensa do Pai celestial.” (Mateus 6:1 NVI) Certa vez, em uma visita ao asilo da minha cidade com o grupo da igreja, nos juntamos para tirar uma foto com os idosos. Uma delas, já acostumada com aquilo, lamentou, dizendo mais ou menos assim “sempre tiram foto, mas nunca voltam”. O que será que ela havia identificado com isso, e que muitas vezes falta às pessoas “bondosas” que os visitavam em sua solidão? Será que elas eram movidas pelo amor e a vontade de ajudar o próximo? E as fotos tiradas? Será que eram para glorificar a Deus ou a si próprias? Deus é muito específico em sua Palavra sobre praticarmos boas obras sem que as outras pessoas precisem saber. E isto porque Ele sabe como o nosso coração é enganoso e facilmente tende a achar que estamos sendo cristãos excelentes. Para estes momentos de vanglória, a Palavra possui um ótimo versículo para abaixar a nossa bola: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; (…)” (Isaías 64:6). O que vem de nós mesmos é imundo, sujo e imoral. Quando a nossa motivação ao fazer alguma coisa é o Senhor, não precisamos anunciar para ninguém. Este devocional não tem o objetivo de torná-lo legalista, sugerindo que qualquer coisa feita para o Senhor deve ser feita escondida ou que você só pode orar com a porta do seu quarto bem fechada para que ninguém o veja (Mt 6:6). Ele é sobre motivação. É sobre entender por que fazemos o que fazemos. Nossos atos de bondade devem fluir de um coração agradecido ao Senhor pelos benefícios que nos tem dado e de misericórdia diante daqueles que têm sido menos agraciados em áreas que está ao nosso alcance fazer algo a respeito porque temos (mais do que) o suficiente. Nossa motivação ao ajudar em um asilo, ao juntar roupas para os necessitados, ao oferecer dinheiro aos pobres e, inclusive, ao intercedermos a Deus pela vida de alguém deve ser a mesma de quando recebemos a notícia de que um familiar querido está no hospital. Nós corremos para lá porque os amamos e queremos fazer qualquer coisa para ajudar. E, se conseguimos fazer algo para mudar sua situação, ficamos alegres de saber que Deus foi misericordioso ao nos ajudar e ao dar o livramento; damos a glória à Ele, porque sabemos que o que pudemos fazer é pela sua graça.

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