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sexta-feira, 17 de junho de 2016

COM SEDE

Se eu não preciso de Deus, não vou conhecê-lo". Corre sangue dentro das nossas veias, mas dentro de nós corre mais que sangue. Corre uma sede de Deus. Nosso trabalho pode nos satisfazer por um pouco. Pode até fazer secar a sede por Deus, tantas as metas, tantos os compromissos. Nossa família pode nos satisfazer por um pouco. Pode até fazer cessar a sede por Deus, tantas as preocupações, tantas as alegrias, tantos os projetos, tantas as relações. Nosso patrimônio pode nos satisfazer por um pouco. Pode até substituir a sede pelas coisas que nos dá, bens que curam, amigos de ocasião, objetos que brilham, prestígio e ostentação. Por mais agitados que sejamos, chega aquele momento em que estamos sós, sem amigo, sem álcool, sem tarefas. É quando olhamos para dentro de nós mesmos e vemos o rio da sede por Deus. Talvez seja um discreto filamento de água, como o seu desejo por Deus não existisse. Talvez seja um caudaloso rio enlameado, com um confuso desejo por Deus. Ter momentos assim cria oportunidades de encontro com a nossa real identidade: só nós realizamos como pessoas quando sentimos a presença desafiadora e acolhedora de Deus. A vida continua, veloz quase sempre, mas é Deus quem dá sentido ao trabalho e à diversão, ao sucesso e à frustração, às pessoas e às coisas. Ter momentos assim é satisfazer nossa sede por Deus, cujo amor por nós é melhor do que a própria vida (Salmo 63.3) Precisamos de momentos quando, atendidas todas as outras necessidades, nossa sede por Deus pode ser satisfeita. Não temos que correr sem parar. Podemos parar, para que Deus entre na nossa vida. Podemos mantê-lo lá fora, e ficar com sede. Podemos estar diante dele, felizes.

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