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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

SONHOS

Sonhos são metáforas. Sonhos são metáforas dos desejos. Desde cedo, aprendemos esta metáfora, embora não saibamos o que seja uma metáfora. Tornou-se um lugar comum em todos as bocas e em todos os livros dizer que nossos sonhos nos movem. Sonhos são alvos a alcançar. Descortinam-se diante de nós durante a espera do dia, diferentes dos da noite geralmente sem cor. São cheios de cor, bem diferentes das histórias noturnas que a nossa mente produz quase sempre sem nenhum significado e sem nenhuma força matriz. A menos que a nossa mente não esteja funcionando adequadamente, sonhamos. Sonhamos com ideais a esculpir, com coisas a adquirir, com famílias a constituir, com viagens a realizar, com afetos a celebrar, com cursos a estudar, com projetos a acontecer, com livros a escrever, com filmes a ver, numa lista que não pode terminar, a menos que tenhamos perdido a vontade de avançar. A menos que as decepções tenham nos tornado caroços endurecidos pelos desejos frustrados, pelos projetos inacabados, pelos percursos abortados, todos sonhamos. Se paramos de sonhar, devemos consultar um profissional da saúde. Pode ser que estejamos doentes e tenhamos saído da curva normal dos humanos. Se paramos de sonhar, devemos enfrentar nossas amarguras como inimigos dentro de nós a serem expulsos da fortaleza em que se encastelaram. Para continuarmos sonhando, precisamos de nutrientes para o solo da nossa alma, colocados em nossas bocas por pessoas que inspiram, por livros que sugerem, por filmes que brilham, por ideias que vivem. Os sonhos não dependem de circunstâncias e faixas etárias. Derrotado, o profeta Jeremias sonhou com um tempo de paz embora a guerra dominasse. Preso, o apóstolo Paulo queria que o Evangelho a outros países chegasse. Próximo de morrer, Jesus sonhava que os cristãos fossem unidos para que o mundo na sua mensagem acreditasse

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