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quinta-feira, 28 de julho de 2016

COERENTE

O desejo não é coerente. Ele apenas quer. A felicidade, por exemplo, sabe que precisa ponderar, mas ela descerá aos pântanos pensando caminhar na montanha. O temperamento não é coerente. Ele apenas grita. A raiva, quando extrema, sabe que não deve se vingar, mas ela se esconderá atrás da justiça para se justificar. O sonho não é coerente. Ele apenas voa. Em nome do seu projeto, quem está no alto julgará como inferior quem não tem asas. Desejo, acalme-se. Não pare de querer mais, mas não se perca na curva, não caia na lama. Se for preciso, desça da escada antes de cair. Se for necessário, fique em casa em lugar de sair. Temperamento, controle-se. Não negue o que você crê. Não faça o que você reprova. Você não ama a a vida? Então, não mate. Sonho, modere-se. Não pare de voar, embora tenha que diminuir a altura ou baixar a velocidade. Se quer realizar, saiba que nada conseguirá sozinho. No tremendo desafio da coerência, deseje que seu temperamento não o leve para longe de si mesmo ou para longe de Deus. Que o seu desejo o aproxime das pessoas e de Deus, em lugar de o afastar. No temperamento pulsam a vida e a morte. Você celebra a vida? Não a destrua. No ousado compromisso da coerência, decida que buscará o seu sonho, que talvez implique em recuar, ajoelhar-se, reconhecer o erro, verbos que capacitam para voos realmente livres. No dramático esforço da coerência, organize a sua vida para que seu desejo seja pastoreado, de modo a que seja firme mas respeitoso, forte mas sereno, rico mas sem gerar danos aos outros e você mesmo. Para ser digna, a sua vida precisa ser coerente.

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