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quinta-feira, 26 de março de 2020

OLHOS

"Jesus estava no pátio do Templo, observando as pessoas" (Lc 21:3). Temos consciência absoluta de que Deus vê todas as coisas. Seus olhos "passam por toda a terra" e conhecem todos os detalhes, todo o tempo. A isso nós chamamos de onisciência. O Evangelho foi escrito para mostrar os detalhes desta capacidade, desse atributo essencial de Deus. Certa feita Jesus está no templo observando o momento da entrega das ofertas. A fila, entendo eu, parecia enorme. Pessoas de várias classes e posses chegavam até o altar e faziam suas oferendas. Lá estava um homem abastado. Fez uma oração eloqüente e depositou a sua oferta. Dar ao Senhor é um princípio divino. Não é uma obrigação. Deus afirma que são amados os que dão com alegria. Constrangimento não faz parte da relação com Deus. Não se compra bênçãos. Na verdade Deus não está à venda! Mas o que chamou a atenção de Jesus foi uma senhora idosa e viúva. Ela deu duas moedas. De quanto? Não sei. Não há informação. Mas a atitude dela chamou a atenção de Jesus. Ele chamou seus discípulos e disse-lhes: "A maior oferta foi a da mulher pobre e viúva". O conceito de Jesus era correto. Todos os ofertantes deram do que lhes sobrava; a mulher viúva deu tudo quanto possuía. Tirou, não da sobra, mas do essencial – duas moedas. Às vezes achamos que Deus não vê nossas ofertas. Ele vê. Tanto que, quando nos exorta quanto ao assunto em pauta, chega ao ponto de afirmar que o estamos roubando. "Roubará o homem a Deus? Vós todavia me roubais... nos dízimos e nas ofertas" (Ml 3:8).

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