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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A JUSTIÇA E A MISERICORDIA DE DEUS

Texto – João 8:1-11 INTRODUÇÃO 1. O texto de João 8.1-11 é uma demonstração da misericórdia de Deus. Diante do ato de adultério que aquela mulher havia cometido, a lei era clara em relação à atitude a ser tomada (Levíticos, 20:10). Ela deveria morrer diante de todos. 2. A justiça pode significar a “qualidade do que está em conformidade com o que está direito” (Houaiss, 2007). Em relação a Deus a justiça é a conformidade com o seu caráter moral. Tudo o que se desvia desse caráter é injusto. 3. A lei revelada por Deus no Antigo Testamento é a revelação da justiça de Deus. Com o objetivo de regulamentar a vida do seu povo em sua vontade o Senhor estipulou o padrão de justiça. a. Os fariseus da época de Jesus se achavam doutores da lei. Tinham a lei como o padrão para o julgamento dos fatos a sua volta. Eles utilizavam a lei para provar a Jesus (João, 8:5,6). b. Eles não possuíam misericórdia diante dos pecadores. A justiça que exerciam não os tornaria filhos de Deus, pois a misericórdia deveria vir junto com a justiça. Jesus era justo e misericordioso. 4. A misericórdia é o atributo de Deus pelo qual ele providência o meio para que haja um escape para o pecado. Em Cristo Deus provou a sua misericórdia, pois providenciou o perdão de nossos pecados. a. A misericórdia de Deus foi clamada pelos aflitos desse mundo (Mateus, 9:27). b. O Senhor espera que os homens conheçam de sua misericórdia (Mateus, 9:13). Como devemos nos exercitar na justiça e na misericórdia? Com base na experiência de Jesus com aquela mulher adultera, podemos extrair atitudes que precisam ser tomadas em relação à justiça e a misericórdia. Em primeiro lugar, I. Precisamos estar vigilantes na aplicação da misericórdia ao invés da justiça. 1. Os fariseus estavam prontos a perceber o erro no cumprimento da lei (João, 8:13). Os seus corações queriam ver a aplicação da lei. Todavia, Jesus estava pronto a exercer misericórdia. Ele não discutiu sobre o que ordenava a lei, mas aplicou o perdão como demonstração de compaixão. 2. Os filhos de Deus devem ser misericordiosos. São muitos os que precisam de nossa compaixão. Um filho que quebra as nossas regras, um cônjuge que desliza em seus compromissos. Uma segunda atitude que precisamos tomar em relação à justiça e a misericórdia é: II. Precisamos estar pronto a socorrermos uns aos outros em suas misérias. 1. Os doutores da lei estavam cegos na hipocrisia. Escondiam o seu pecado, para poderem assim se exaltar entre os seus pares. Por isso, Jesus confrontou o pecado deles: “Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar a pedra nela” (João, 8:7). Se fossem filhos de Deus deveriam socorrer aqueles que são pecadores e não condená-los. 2. Os nossos irmãos são pecadores assim como nós. Por isso, precisamos nos ajudar mutuamente em nossas fraquezas. Precisamos substituir o dedo de acusação pela mão de socorro. Uma terceira atitude que precisamos tomar em relação à justiça e a misericórdia é: III. Precisamos usar de misericórdia sem tolerar o pecado. 1. Depois de ter salvado a mulher dos seus acusadores Jesus ordenou: “... Agora vá e abandone sua vida de pecado” (João, 8:11). O pecado perdoado é uma chance de Deus para nos arrepender dos erros cometidos. A compaixão de Jesus permitiu aquela mulher mudar de vida. 2. A misericórdia não pode ser um meio para a perpetuação do pecado. Aqueles que recebem a compaixão precisam ser exortados a largar os seus pecados. CONCLUSÃO Deus nos encha de compaixão para com o nosso próximo. Precisamos nos socorrer mutuamente em nossos pecados. Portanto, não façamos da justiça o nosso padrão de comportamento, pois precisamos de misericórdia um dos outros. Enviar por e-mail BlogThis!

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