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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O QUE É PERDÃO

Maria conheceu um rapaz, e como é natural acontecer ela se apaixonou por ele. Seus modos com ela eram de interesse e disposição em agradá-la. Saíram juntos, tudo era novidade e alegria. Até que quando voltaram para casa, já com o carro parado em frente de casa, a conversa tornou-se sem silêncio. Primeiro um beijo, sentindo o avanço de suas intimidades, Maria tentou pará-lo, mas ele ficou violento, forço-a, abandonou-a e sumiu da cidade. Ela ficou com sentimento de culpa, deprimida, violada e grávida. Seus pais encontraram o rapaz em outra cidade e o trouxeram, ele parecia arrependido, a ponto de pedir perdão, mas ao ficarem sozinho, enfureceu-se novamente, desta vez surrou-a bastante antes de se dominado. AFIRMAÇÃO Quando somos ofendidos, muitas vezes dizemos que não foi nada, que as palavras não doeram, que as atitudes não feriram. Mas no íntimo ficamos a remoer o acontecido. PROVA RARO O perdão é raro, ele não vira os olhos para outros lados, quando se pratica um mal. O perdão nunca olha o pecado só por cima ou por alto. Ele não torna o mal sem importância, não finge que o pecado não é um mal. Perdoar não é ser educado e nem é só esquecer. Muitos dizem que para se perdoar deve-se esquecer e perdoar. Mas nós não esquecemos, quanto mais procuramos esquecer, tanto melhor para a memória. É como a pessoa que está com insônia, quanto mais procura dormir, mais acordado fica. Esquecer é o resultado do perdão completo nunca o meio de alcançá-lo. É o último degrau, e não o primeiro. DIFÍCIL Perdoar é muito difícil. Quando somos atingidos pela traição de uma confiança ou pela quebra de uma amizade, queremos ater-nos ao ressentimento, defendemo-nos até a última palavra para colocar a culpa no devido lugar. Mas o perdão rejeita ao ego que exige "seus direitos". Repudia a vingança aberta. Renega até os corteses e pequenos esquemas de que fazemos uso freqüente a fim de passar o outro "para trás". Ao invés disso, ele prefere prejudicar-se, sofrer, e aqui nos defrontamos com uma das mais duras escolhas voluntárias que possa fazer o homem - aceitar o sofrimento sem merecer. CARO O perdão é difícil porque é caro. O homem que perdoa paga um preço tremendo: o preço do mal que perdoou. Se o estado perdoa um criminoso, a sociedade sofre a carga da ação criminosa. Se quebro objetos de grande valor que você guardava zelosamente e você me perdoa, você sofre a perda e eu fico livre. Suponha que eu arruine sua reputação. Para me perdoar, você deve aceitar livremente as conseqüências de meu pecado e deixar-me livre. SUBSTITUTO O perdão custa caro porque é substitutivo. Ninguém realmente perdoa a outro, a menos que suporte as conseqüências da ofensa sobre si mesmo. Essa substituição teve sua expressão máxima em Jesus Cristo. Jesus Cristo tomou o nosso lugar, suportando sua própria indignação, sua repulsa pelo nosso pecado. Esse é o preço do perdão. Deus não podia ignorar nosso pecado e não dar-lhe importância. Essa seria nossa atitude humana de "não foi nada". Não foi nada? Não feriu? Sim, o pecado fere. Deus tomou tão a sério o insulto total de nosso pecado que percorreu todo o caminho do Calvário para morrer. A cruz mostra que o perdão foi e é substitutivo. Quando Deus perdoa, Ele toma sobre Si os nossos erros, Ele assume o "prejuízo", uma dívida devida a nossa recusa em viver conforme Sua vontade, uma rebelião contra Seu amor. Somente Deus poderia pagá-la, porém ela não é de Deus. O homem é o devedor sem possibilidade de pagar. Ler Romanos 5:01,06-11 PENORAÇÃO Assim como Deus nos perdoa, assumindo nossos erros, nós também devemos perdoar uns aos outros (Col.3:13). Oremos a oração do PAI NOSSO.

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