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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

VIVENDO NA VONTADE DE DEUS

VIVENDO NA VONTADE DE DEUS VIVENDO NA VONTADE DE DEUS “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.1,2) VIVER do grego ZÃO que significa: viver, estar vivo, estar com vida. Esta palavra é usada no NT com vários sentidos; aqui em Romanos 12.1, significa: sacrifício, figurativo do crente. Segundo o Dicionário Aurélio, VIVER significa: ter vida, estar com vida, existir, gozar a vida, sabendo aproveitá-la. VONTADE segundo o Dicionário Aurélio significa: capacidade de escolha, de decisão, desejo, determinação expressa. Uma das preocupações da vida de um crente genuíno é saber como viver na vontade de Deus; conhecer a vontade de Deus é às vezes difícil. Deus quer que vivamos na sua vontade. Então como saber a vontade de Deus para nossa vida? A resposta é simples; o segredo é desejar viver na vontade dEle e não na sua. No texto básico da nossa apostila há 5 pontos a serem observados para vivermos na vontade de Deus. 1. OBEDIÊNCIA. “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus” (v. 1a). Obediência: ato ou efeito de obedecer, submissão à vontade de alguém, sujeição, dependência (Dicionário Aurélio). Rogo: ato ou efeito de rogar, pedido, súplica. Rogar: pedido com instância (Dicionário Aurélio). Embora Paulo como apóstolo pudesse ordenar com autoridade, por causa do amor ele preferiu rogar. Ele faz um pedido aos irmãos de Roma; e o que esperamos quando fazemos um pedido a alguém? É exatamente o que Deus espera de mim e você, que lhe obedeçamos “Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia” (Hebreus 11.8). Os romanos levaram tão a sério o pedido de Paulo que se tornaram exemplos na obediência a Deus “Pois a vossa obediência é conhecida por todos; por isso, me alegro a vosso respeito; e quero que sejais sábios para o bem e símplices para o mal” (Romanos 16.19). E nós como servos do Deus Altíssimo para vivermos na sua vontade, precisamos obedecer: a) As autoridades (Romanos 13.1). “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não procede de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas”. b) Ao pastor (Hebreus 13.17). “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros”. Guia do grego HODEGOS, que significa: líder ou guia no caminho. O termo grego HEGEOMAI, aplicado em Hebreus 13.7,24, é traduzido por, respectivamente: pastores e chefes; mas literalmente, aqueles que são vossos líderes ou guias. c) Aos pais (Efésios 6.1). “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo”. d) A Sua Palavra (Tiago 1.22). “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos”. Praticar – levar a efeito, fazer, realizar, executar, pregar, ensinar (Dicionário Aurélio). 2. UMA ENTREGA TOTAL. “que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (v. 1b). Sacrifício do grego THUSIA, que denota primariamente, “o ato da oferta”; então, objetivamente, “aquilo que é oferecido”. Metaforicamente, aqui em Romanos 12.1, refere-se a: “o corpo do crente, apresentado a Deus como sacrifício vivo”. Apresenteis do grego PARASTESAI, é a mesma palavra usada por Paulo em Romanos 6.13,19 que é traduzida por “oferecer”. Temos aqui uma descrição mais completa daquilo que está envolvido em nós oferecermos os nossos membros a Deus. Nós devemos primeiramente nos entregar a nós mesmo ao Senhor: “E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus” (1 Coríntios 8.5). Vejamos como deve ser essa entrega: a) Vosso corpo em sacrifício vivo (Romanos 12.1). Paulo fala aqui aludindo aos sacrifícios do tempo da lei, que eram apresentados ou colocados diante de Deus no altar, prontos para serem oferecidos a Ele “Porém o corpo não é para a impureza, mas, para o Senhor, e o Senhor, para o corpo” (1 Coríntios 6.13b). Um sacrifício vivo, isto é, inspirado com a vida espiritual da alma. É Cristo vivendo na alma pela fé que faz do corpo um sacrifício vivo, isto é para Deus (Gálatas 2.20). Um sacrifício vivo expressa a vossa totalidade para servir ao Senhor porque fomos comprados por um alto preço “Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1 Coríntios 6.20). b) Vosso corpo em sacrifício santo (Romanos 12.1). Existe uma santidade relativa em cada sacrifício, quando dedicado a Deus. Mas, além disso, deve haver aquela santidade verdadeira que consiste em uma inteira retidão de coração e vida, pela qual somos conformados tanto à natureza quanto à vontade de Deus; o nosso próprio corpo não deve se tornar instrumento do pecado e da impureza, mas deve ser separado para Deus e colocado para uso santo, pois esta é a vontade dEle “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra” (1 Tessalonicenses 4.3,4). Santo é o que está de acordo com a vontade Deus; quando as ações do corpo estão nesta atitude, o corpo é santo e se tornando assim o templo do Espírito Santo “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos” (1 Coríntios 6.19). c) Vosso corpo em sacrifício agradável (Romanos 12.1). Pelo qual todos devemos nos esforçar, é o de sermos aceitáveis a Deus “É por isso que também nos esforçamos, quer presentes, quer ausentes, para lhe sermos agradáveis” (2 Coríntios 5.9). E, se, o ato de nos apresentamos o agradar, podemos concluir facilmente que estamos dando grandes passos para estarmos na Sua Vontade. d) Vosso culto racional (Romanos 12.1). O sentido aqui pode ser “culto espiritual” do grego LOGIKOS “desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (1 Pedro 2.2). Nele, existe um ato de razão, pois é a alma que apresenta o corpo; o nosso Deus deve ser servido em espírito e com o entendimento. Existe toda a razão do mundo para isso, e nenhuma boa razão pode ser apresentada contra (Isaías 1.18). O culto aceitável a Deus é apenas aquele que está de acordo com a palavra escrita. Esse é um culto racional do qual estamos aptos e estamos prontos para dar a razão, no qual compreendemos a nós mesmos. 3. EXCLUSÕES DOS PADRÕES MUNDANO “E não vos conformeis com este século” (Romanos 12.2a). Padrão - Qualquer objeto que serve de modelo à feitura de outro, modelo, exemplo, protótipo. Conformar do grego SUSCHEMATIZO, que significa: formar ou moldar uma coisa como a outra. Como servos de Deus devemos reconhecer que o presente sistema mundano é mau, e que está sob o controle de satanás “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno” (1 João 5.19). E para vivermos na vontade de Deus precisamos excluir todos os padrões do mundo, vejamos abaixo: a) Não amar o mundo (1 João 2.15). “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”. b) Não se modele pelo mundo (1 Pedro 1.14). “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância”. c) Se despi do velho homem (Colossenses 3.9). “Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus efeitos”. 4. VIVER O PADRÃO ESPIRITUAL “mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Rm 12.2b). Renovar do grego ANAKAINOÕ que significa: fazer novo. Renovar segundo o Dicionário Aurélio significa: Tornar novo; dar aspecto ou feição de novo a; mudar ou modificar para melhor. Para vivermos esse padrão espiritual, é através da conversão, santificação e a renovação da mente, isso não é uma mudança de substância da alma, mas de suas qualidades. É o mesmo que criar um novo coração e um novo espírito. A mente é a parte de nós que governa e age, de maneira que a renovação da mente é a renovação do homem “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem às fontes da vida” (Provérbios 4.23). E para vivermos na vontade é preciso que vivamos esses padrões espirituais abaixo: a) Leitura e meditação da Palavra de Deus (Salmo 119.11,97). “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti. Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!” b) Uma vida de oração (Daniel 6.10). “Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer”. c) Conformar a nossa mente à maneira de Deus pensar (1 Coríntios 2.16; Filipenses 2.5). “Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo”. “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”. d) Colocando-se a disposição para a obra de Deus (Isaías 6.8). “Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim”. 5. VIVENDO A VONTADE DE DEUS “para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.2c). Aqui devemos entender qual o desejo de Deus revelado a respeito de nossa conduta, o que o Senhor nosso Deus exige de nós. Em geral à vontade Deus, é a nossa própria santificação; “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1 Tessalonicenses 4.3); “Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1.16). Observe com viver o que Deus deseja para nossa vida: a) Descobrir qual a vontade Deus para a nossa vida (Efésios 5.17). “Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade de Deus”. b) Orar a favor da vontade em nossa vida (Mateus 26.42). “Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu beba, faça-se a tua vontade”. c) Fazer a vontade de Deus em nossa vida (Salmo 143.10). “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano”.

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