POSSO SER FELIZ?

Alguns querem ser felizes de maneira radical. Querem escalar uma montanha, vencerem uma maratona ou participarem de uma equipe vitoriosa em qualquer esporte. Dedicam boa parte do tempo para esses objetivos. Outros buscam a felicidade no ganho financeiro, nas altas posições na empresa, reconhecimento na sociedade, títulos e honrarias. Talvez esteja errado, mas creio que a maioria das pessoas quer apenas e simplesmente ser feliz sem muitas complicações. Ter uma vida simples, gastar tempo com verdadeiras amizades, ter o suficiente para viver dignamente e quem saber ser util para alguma missão altruista. Me parece que ninguém chega ao final da vida dizendo: Deveria ter trabalhado mais, deveria ter ganho mais dinheiro, deveria ter sido mais chefe etc. Parece que é bem ao contrário. Vai chegando o final da jornada e a pessoa sente que deveria ter vivido mais, passeado mais, jogado bola com os filhos, ido ao cinema com a esposa, visitado as montanhas, etc. Em se tratando do campo religioso a coisa é mais complicada ainda. A igreja rouba das pessoas a felicidade. A igreja “inventa” tantos programas para manter o crente prisioneiro dos seus esquemas e ele sente-se culpado de não ir a um culto ou a uma celula ou a uma classe da EBF para quem sabe sair de manhã com os filhos, ir ao parque jogar bola com os primos, visitar a mãe. Os pastores pensam que os crentes são ou serão felizes apenas dentro dos recintos do templo. Se não pensassem assim, porque essa infinidade de programas que não levam a nada? Outro dia num churrasco uns crentes chegaram com duas horas de atraso. Razão? Reunião de oração marcada de última hora pelo pastor. Isso tem outra implicação mais séria. Onde a missão é desenvolvida? Por acaso Jesus disse: “Vocês são o sal da igreja e luz do templo?”