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sábado, 7 de fevereiro de 2015

SAÚDE EMOCIONAL

Saúde emocional Com a autoestima no lugar certo e as emoções bem conduzidas fica mais fácil vencer os desafios Nunca a humanidade viveu um estado de agitação como neste inicio de século. Insegurança, violência, desemprego, crises sociais, políticas, econômicas de toda ordem, medo do futuro, mudanças, progresso tecnológico vertiginoso, altos índices de obsoletização em curtíssimo prazo. Cada nova solução gera novo problema que requer nova solução. O homem nunca foi tão exigido. Os próximos cinco anos prometem ser mais velozes que os últimos cinquenta. Se antes utilizávamos o termo profissões de alta performance para atletas olímpicos ou pilotos de Fórmula 1, onde a diferença entre o sucesso e o fracasso está em milésimos de segundo, hoje a utilizamos para todas as profissões. Devido à alta competitividade todos somos profissionais de alta performance, significando que a diferença entre vencedores e vencidos é um detalhe. Treinamento, atualização, flexibilidade, preparo emocional, autoestima no lugar. Estaríamos psicologicamente preparados para tal? Se a evolução cultural se deu com muito mais velocidade que a biológica estamos numa encruzilhada. Por um lado a demanda de mudanças ocorre em ritmo alucinante. Por outro, o equipamento biológico é o mesmo de nossos ancestrais ..., que acionavam eventualmente o sistema de alarme diante do perigo, numa espécie de susto, quando se viam diante de ameaças representadas por predadores, intempéries, invasões tribais. Os perigos eram externos, concretos, eventuais. Predadores apareciam episodicamente. Mobilizavam a sensação de medo que os levavam a resolver a situação lutando ou fugindo. E nós? Nossos predadores estão dentro de nós. A necessidade de desempenho, o medo do amanhã, a incontrolabilidade de inúmeras situações com que nos defrontamos a velocidade com que tudo ocorre nos mantém em estado de prontidão! Isso quer dizer stress, ansiedade, preocupação, depressão, irritabilidade, que bloqueiam nosso potencial e acabam com nossa saúde. Hoje conhecemos a estreita relação entre as emoções e a saúde física e mental. Cada vez mais sabemos que a cabeça comanda o processo e que a felicidade depende do uso adequado de nossas emoções. Há quarenta anos o Prof. Alípio Correia Neto dizia que a úlcera gástrica tinha poderoso componente emocional e riram dele. Hoje ririam se ele não dissesse. E, doenças à parte, a qualidade de vida, como fica? Além de problemas físicos diversos, as emoções bem conduzidas são componentes importantes e fundamentais da autoestima, essencial para a qualidade de vida, para o usufruto desse progresso que ajudamos a fomentar, sem o que ele não se justificaria. Usufruímos nosso potencial? O realizamos na plenitude? Nos conhecemos o suficiente para controlarmos nossas emoções e fazer bom uso delas? Temos previsibilidade em nosso comportamento ou somos tomados de sobressalto a cada momento com temores fora de hora? Adiamos decisões importantes? Usufruímos nosso direito à felicidade e ao sucesso ou parece que nos auto-sabotamos na hora H quando tudo parecia caminhar bem? E nossos relacionamentos? Temos medo de lutar por algo melhor ou nos acomodamos por tédio, medo de não dar certo (ou de dar certo?...), ou seja, lá o que for?

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