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sexta-feira, 21 de julho de 2017

DESAFIO

Tiago 3.13-18 (ênfase no verso 17). Vivemos num mundo louco, perdido e altamente nocivo, mal. Para mudarmos este quadro somente apresentando Jesus como Salvador do mundo e consequentemente o sábio para nos dirigir. Tiago escreveu esta epístola entre 40 e 50 d.C. Tiago era filho de José com Maria, meio-irmão de Jesus. Essa carta é basicamente ética. Ela tem a finalidade de confrontar os membros da igreja com as responsabilidades da vida cristã.[1] PURA. A ideia aqui é pureza espiritual e consequentemente moral, ética.[2] Lembramos de Filipenses 4.8, pois Paulo cita aqui as características de um pensamento cristão. Vale lembrar que nós temos a mente de Cristo (1 Co 2.16). A sabedoria do alto não se contamina com a impureza moral e nem a física. Significa que a pessoas está sincera e totalmente comprometida de seguir com fidelidade as diretrizes morais de Deus; não existem motivos pérfidos ou injustos por trás de sua santidade.[3] Sabemos que os limpos ou puros de coração verão a Deus (Mt 5.8). PACÍFICA. O significado é o fruir da paz, algo salutar. A sabedoria do alto é pacificadora (Mt 5.9). É branda, gentil. Aristóteles disse sobre a gentileza: “É imparcial em perdoar falhas humanas, em olhar para o legislador e não para a lei, para o espírito e não para a ação, para o todo e não para a parte, o caráter da pessoa no total e não no presente momento, lembrar o bem e não o mal [...]. [4] Deus quer que sejamos construtores de pontes, facilitadores de relacionamentos. No que depender de nós, devemos ter paz com todos os homens (Rm 12.18). Aqui não se refere à paz íntima, mas à paz comunitária (Hb 12.11; Pv 3.17). MODERADA. O conceito aqui é mansidão, moderação, equilíbrio, afabilidade. Jesus, sabedoria de Deus (1 Co 1.30), é o nosso ponto de equilíbrio. O cristão, nascido de novo, tem no seu DNA a moderação como instrumento nos seus relacionamentos. Podemos ver este ensino em Filipenses 4.5. Denota um espirito conciliador, inimigo de contendas.[5] TRATÁVEL. A palavra no original quer dizer: “transigente ou tolerante, fácil de conciliar e condescendente”. Aqui indica um espírito aberto ao aprendizado, maleável, uma pessoa que com toda a alegria se submete à correção de um erro ou ao aprendizado de uma nova verdade. [6] Quando pedimos sabedoria a Deus (Tg 1.5), Ele nos dá para que a usemos na família, na comunidade, nos ambientes de trabalho e de escola. Com o Senhor aprendemos a lidar com as pessoas de um modo conciliador. Aberta para argumentos contrários. [7] CHEIA DE MISERICÓRDIA E DE BONS FRUTOS. Isto significa, cheia de compaixão, de um coração voltado para a miséria do próximo. Quando temos misericórdia, o resultado significa bons frutos. Jesus considerou bem-aventurados, mais que felizes, os misericordiosos (Mt 5.7). Os bons frutos são sempre resultado da ação do Espírito Santo em nós. SEM PARCIALIDADE. Isto quer dizer: “sem acepção, procurando sempre agir com justiça”. Salomão demonstrou essa qualidade ao julgar as duas mulheres que disputavam a maternidade de um recém-nascido. O que Salomão havia pedido a Deus? Nós somos muito passionais com os familiares, amigos e pessoas as quais estamos de certa forma alinhados. A punição precisa ser aplicada a partir de um julgamento justo, caracterizado pela imparcialidade. SEM HIPOCRISIA. A palavra significa “singelo, franco, não vacilante, isento de duplicidade”. Paulo ensina que nós temos a mente de Cristo (1 Co 2.16). A mente do cristão é a mente de Cristo. Uma mente integral, saudável e não esquizofrênica ou dividida. Jesus condenou de forma veemente a hipocrisia dos escribas e fariseus. Ensinavam tecnicamente muito bem, mas viviam muito mal. Vimos os traços da sabedoria que vem do alto, de cima, da parte de Deus. É o nosso Deus, Pai tão amado, que nos concede sabedoria. Precisamos pedir (Tg 1.5). Deus nos deu sabedoria para lidarmos com ele, conosco mesmos e com o próximo. Quando a sabedoria é pura, pacifica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e boas obras, não existe hipocrisia. Sigamos a Cristo e aprendamos dele a sabedoria que precisamos para vivermos cada dia testemunhando o seu evangelho, poder de Deus, para a salvação de todo o que crê (Rm 1.16).

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