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sábado, 15 de julho de 2017

SENTIMENTO ETERNO

O surgimento da escrita é um marco importantíssimo na história do mundo. Os registros dos fatos e acontecimentos da humanidade por meio de símbolos, desenhos, letras e alfabetos em várias civilizações, mostra a necessidade do indivíduo em se comunicar com o outro. E dando um salto nos séculos ou milênios, vem entre eles a invenção do papel, os multi instrumentos com o que se escreve, que se passa desde um pedaço de carvão a uma Montblanc; desde pedras talhadas à um surreal computador Origin Genesis (o mais caro do mercado – US$ 20.946 ou R$ 42.000), etc. Não muito distante (digo, em séculos), quando a tecnologia não era tão “essencial” e não se tinha um livre acesso às linhas telefônicas, o serviço dos CORREIOS eram muito exigidos no desejo de se falar com alguém. Os papeis escritos à mão, envelopados e devidamente selados chegavam num prazo em que as urgências desenfreadas respeitavam a falta de algo mais moderno pra tal serviço. Nunca é demais lembrar – e já o fiz algumas vezes – que as Sagradas Escrituras (o PRINCIPAL escrito da humanidade) será SEMPRE nosso parâmetro nas reflexões. E quando encontro algo como “…e em teu livro foram registrados TODOS os meus dias; prefixados antes mesmo que um só deles existisse!” (Sl 139:16), me emociono. Isso é surpreendente! Todos os meus dias (eu disse TODOS) foram escritos por Deus antes da criação de tudo que existe; antes da fundação dos séculos. Tem noção do que significa isso? Significa duas coisas importantíssimas: A primeira é que Deus, em Sua infinita sabedoria, sabe minha origem, meu presente e meu destino; foi Ele quem escreveu. A segunda é que, mesmo Ele sabendo disso, eu (SOMENTE EU), serei capaz de impedir que tal escrita não se concretize. Nós somos capazes de viver totalmente diferente do que Deus escreveu a nosso respeito. Isso porque o Eterno não criou robôs, criou seres pensantes e que a todo instante devem tomar decisões. Cada um é livre pra viver a sua história; bem como receber as consequências das suas escolhas. A velha história que já abordamos aqui: a “lei da semeadura e da safra”, onde você colhe EXATAMENTE proporcional ao seu plantio. Querendo mudar o que colhe, mude a semente que planta. Certa vez ouvi alguém analisando a parábola do semeador (Mt 13:23), onde produzir 30% seria como fazer o correto; 60% é fazer o correto, no tempo correto e, por sua vez, 100% é fazer o correto, no tempo correto e no local correto. Uma bela e interessante análise. E ainda que alguém cogite a história de Jó, onde não plantou sofrimento, concordemos que o seu final foi infinitamente melhor que o começo, né? Deus estava (e está) no controle de tudo; mesmo que eu não queira; mesmo que eu não creia. Voltando ao fato de que Deus escreveu todos os meus (os nossos) dias, cada dia é como uma página. Nossa missão é acessar o arquivo (Os 6:3/ Jo 5:19,20/ Pv 2:1-9/ Is 5: 19b) com as páginas escritas e, com a Sua ajuda, igualar o que vivemos, com o que Ele escreveu; sem rabiscar, sem apagar o escrito, sem rasurar. É sair do nosso esboço e passar pro papel timbrado de Deus. Os que conseguem isso são cartas vidas de Cristo, conhecidas e disponíveis para a leitura de todos (2 Co 3:2-4). De certo que em alguns momentos, tentamos nós mesmos escrever nossa história com mãos trêmulas de medo, ansiedade e erradas motivações…numa caneta sem tinta, num lápis desapontado, num papel desbotado. Felizmente, Deus possui uma caneta que não perde a tinta, um papel eterno que não desbota, e com mãos firmes. Mas, cá entre nós, só mesmo por curiosidade: quem te vê…o que lê?

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