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terça-feira, 18 de julho de 2017

ESPERANÇA

Todo ser humano tem direito à esperança. Mas, tem ser uma esperança que valha a pena. Infelizmente, na linguagem comum do dia a dia, esperança se refere vagamente a um futuro melhor, que pode ser que aconteça ou não. No discurso de alguns, esperança é a expectativa de ter bens materiais e posição social elevada, no de outros, é de ter liberdade e paz. Temos o direito de esperar pela liberdade, mas não uma liberdade qualquer. Precisa ser aquela liberdade mencionada por Jesus: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo.8.32); “Eu sou a verdade, o caminho e a vida” (Jo.14.6). Paulo diz que Cristo chamou-nos para a liberdade (Gl.5.1), por isso podia afirmar que, embora preso, estava livre para pregar a Palavra de Deus (2Tm.2.9). Temos direito à “esperança de que também a própria criação seja libertada do cativeiro da degeneração, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.” (Rm.8.21). Nesse tempo no futuro não haverá mais maldição, nem morte, nem dor, nem lamento (Ap.21.4 e 22.3). Temos o direito de esperar pela paz, mas não a paz proposta pelos políticos, diplomatas ou militares, nem aquela pela qual os militantes pacifistas lutam tanto. Precisamos da paz de Cristo, que é diferente: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou. Eu não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração nem tenha medo.” (Jo.14.27). É a paz que ele quer que tenhamos: “Eu vos tenho dito essas coisas, para que tenhais paz em mim. No mundo tereis tribulações; mas não vos desanimeis! Eu venci o mundo.” (Jo.16.33). Então, paz verdadeira não é ausência de tribulações, mas a presença de Cristo em nosso coração. Ele é e será a nossa paz (Ef.2.14). Temos o direito de esperar por um grande e melhor futuro, na verdade um futuro perfeito. Como diz o apóstolo Pedro, nós, os crentes em Jesus, com base nas promessas dele mesmo, “esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça” (2Pd.3.13). Não sabemos muito sobre isso, mas o que sabemos é suficiente para termos essa linda esperança. João teve uma visão antecipada do novo céu e da nova terra, a cidade santa, a nova Jerusalém (Ap.21.1,2). Nela não entra pecado; pecadores entram, mas somente aqueles que foram lavados no sangue do Cordeiro (Ap.7.9-17;22.14). É a casa do Pai, onde há muitas moradas (Jo.14.2), “casa eterna, não feita por mãos humanas” (2Co.5.1).

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