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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O mundo, está enfermo. Quando olhamos no espelho vemos um mundo doente, um mundo que necessita de amor, que pede amor, grita por amor, só que nós não o ouvimos, pois estamos muito ocupados com os nossos egos. Vivemos uma época onde a comunicação é feita de forma muito superficial. Conversamos com as pessoas, mas não abrimos o nosso coração. As pessoas não conseguem se comunicar corretamente. A internet facilitou a comunicação, mas mesmo assim não conseguimos falar ao coração do outro com o nosso coração e, por vezes, ela só aumenta o vazio existencial de cada um de nós. Porque não conseguimos? Porque a linguagem que o mundo necessita hoje, é a linguagem do amor. A linguagem do acolhimento, do perdão, da misericórdia, do abraço, da mão que acaricia nosso rosto. A linguagem do sorriso que sorri para nós e nos diz: eu estou com você! Só acolhe quem se dispõe a amar. Para podermos amar alguém, precisamos nos amar primeiramente. A cura interior é um processo que acontece numa via de mão dupla. A medida em que nós a buscamos, abrimos o coração para que Jesus possa nos curar e nos dar a medida certa de cura diária que precisamos. Quando experienciamos Jesus, nós nos colocamos a serviço do seu amor, do seu chamado, de sua missão. Não há como experienciar Jesus sem nos colocar a serviço do irmão. O amor é tão forte, tão poderoso que transborda o nosso coração e nós desejamos ardentemente que o outro experiencie a mesma situação. Essa é a outra via: servir ao outro. A cura interior é um processo dinâmico, não é estático, paralisado, mecânico, pois o amor de Deus é dinâmico, por isso a medida em que nós vamos nos curando, passamos a ser um canal de cura também. Nos últimos dias tenho visto muitas pessoas machucando umas as outras por causa de política. Muita falta de respeito para com o próximo, muitos julgamentos. Que triste. Jesus está triste. Nessas horas lembro das atitudes de Jesus com os maiores pecadores que Ele encontrou. Eram atitudes de amor e acolhimento. Não importa o pecado que essas pessoas cometeram, não importa qual a classe social delas, não importa a ideologia, a cor... Ele as amava com todo seu amor. Jesus dava a elas o que cada um de nós não estamos dando: um ouvido com amor, um acolhimento com os braços repletos de misericórdia, um olhar de perdão e uma mão que levanta, que tira das cinzas. Jesus dava o seu coração a todo e qualquer ser humano que Ele encontrasse. E nós o que estamos dando aos nossos irmãos? Amor, perdão, misericórdia ou ressentimento, mágoas, julgamentos? O que o nosso país precisa no momento, o que a nossa nação precisa, o que o mundo precisa é de um ouvido que nos ouça com amor, é de um olhar que não julgue, mas que veja o coração, é de um abraço que acolha com toda a alma. Podem dizer que eu sou um sonhador, mas hoje a minha oração a Deus é que possamos fazer do nosso país uma verdadeira Bethânia. PRECISAMOS SER BETHÂNIA, para todo e qualquer irmão que nós possamos encontrar. Precisamos nadar contra a maré do ódio, do julgamento, do ressentimento. Precisamos ter a coragem de amar e acolher. Precisamos aprender a amar sem julgar. Precisamos ser especialistas no acolhimento. Cada dia mais eu acredito que vale a pena amar. Embora você possa estar com o coração ferido e machucado agora, embora tenha muitas batalhas a enfrentar, embora esteja num momento complicado da vida eu lhe peço: tenha a coragem de amar e acolher. O amor é o remédio para todas as feridas. O amor é o caminho para o coração de Deus e para o coração de cada ser humano. Que possamos caminhar nessa direção!

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