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sábado, 2 de janeiro de 2016

O MUNDO

“Então ouvi outra voz dos céus que dizia: Saiam dela, vocês, povo meu, para que vocês não participem dos seus pecados, para que as pragas que vão cair sobre ela não os atinjam.” (Apocalipse 18.4 – NVI). Este versículo deve ser interpretado em termos simbólicos, pois em termos históricos sabemos que João tinha em mente a cidade de Roma, e seria impossível o povo de Deus sair dessa cidade que não fosse para outra cidade com as mesmas características. Todas as cidades da época estavam profundamente corrompidas por todo tipo de pecado. Falando dessa impossibilidade, Paulo escreveu aos coríntios que quando lhes disse, por carta, que não se associassem com os imorais, estava se referindo aos de dentro da igreja, e “não aos imorais deste mundo, nem aos avarentos, ladrões ou idólatras. Nesse caso seria necessário que saísseis do mundo.” (1Co.5.9). Isto é, não é possível deixar de relacionar-se com ímpios. A cena mostra um momento de julgamento, e nessa hora quem estiver presente será também julgado, juntamente com os demais. Quando o exército romano invadiu e destruiu Jerusalém no ano 70 D.C., os cristãos fugiram dessa cidade. Jeremias também aconselhou o povo de Deus a sair da Babilônia, quando ela estava prestes a ser destruída pelos medo-persas (Jr.51.45). A Babilônia do Apocalipse representa toda a estrutura mundana que está sob o domínio de Satanás: sua cultura, sua economia, seu governo, sua filosofia, sua ciência, sua arte, etc. O cristão deve manter-se a salvo dessa estrutura, fora dela. Evidentemente, ele precisa estudar, trabalhar, morar, comprar e vender nesse mundo, mas não tem que envolver–se em seus pecados, sua idolatria e seu modo de vida ímpio. Ser vizinho não é o mesmo que ser cúmplice.

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