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domingo, 23 de outubro de 2016
NENHUM HOMEM É UMA ILHA
“nenhum homem é uma ilha”, ao escrever: “Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra…”. Sua ideia era expressar poeticamente uma das mais dramáticas realidades humana: não fomos criados para a solidão. Viver solitário, isolado, como se ilha fossemos, é existir na contramão da criação e do Criador. A nossa liberdade nos impõe o outro. Observe! O fruto do Espírito, por exemplo, perde sentido sem o próximo – se somos chamados ao “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5:22,23), a evidência dessas ações serão manifestadas em relacionamentos. Da mesma forma, a obra da carne, necessita do outro para ser praticada, afinal, ninguém poderá ser/fazer “imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas parecidas” (Gálatas 5:19-21) sem o elemento semelhante contrário que se chama o próximo. O cristão necessita de relacionamentos para viver sua fé. Não somos ilhas! A verticalidade e a horizontalidade da fé chamam-nos ao relacionamento com Deus e com os demais seres criados, sejam pessoas ou animais. Nossa fé só terá sentido se for vivida através do outro. Cristo nos ensinou o principio ativo dos relacionamentos através da sua vida e ministério – Ele viveu para o próximo! Criou relacionamentos fortes e duradouros, formando uma colegiado de doze apóstolos, onde exerceu influência transformadora e saudável sobre eles. Cristo estabeleceu pontes de relacionamentos criando amigos (Lázaro -João 11:11) e auxiliares ministeriais (Mulheres que serviam com seus bens – Lucas 8:3). Em todos estes e noutros relacionamentos o ponto de contato de Jesus era estabelecido para suprir necessidades ou chama-los para a missão do Reino. Rick Warren, em seu livro “Uma Igreja com Propósitos”, disse que “ninguém se importa com o que você crer até que saiba com quem você se importa”. Criar relacionamentos e usá-los para o testemunho é uma arte – a arte de se importar. As pessoas do seu círculo de envolvimento, cristãos ou não, precisam saber que você se importa com elas, muita mais do que conhecer o que você crer ou pensa sobre determinada doutrina. Elas têm necessidades legítimas que necessitam ser supridas e você será o melhor meio (as vezes o único) pelo qual estas necessidades serão supridas. A decisão de estabelecer pontes para chegar ao outro com o propósito de suprir suas necessidades exige amor incondicional. A arte de suprir necessidades vem com uma etiqueta – custa caro, por isso, está tão raro. Mude a sua história. Se especialize nesta arte. O Reino agradece!
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