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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

A BONDADE

"A bondade é o único investimento que não vai à falência". Precisamos ser lembrados que a bondade não habita naturalmente em nós. Somos habitados pela maldade, capaz de nos levar a emoções e a atitudes que vão além de nossa imaginação. Erramos quando ignoramos a nossa natureza, potencialmente destruidora. Uma placa de advertência deve estar sempre diante de nós: "todos somos pecadores". Se mantivermos diante de nós este aviso, seremos menos maus e mais bondosos. Precisamos ser lembrados que a bondade pode habitar em nós, como um resquício da imagem-semelhança divina com que fomos criados e como o resultado da habitação do Espirito Santo, por nós convidados para transformar e controlar o nosso coração, para que fluam de nós sentimentos e gestos cheios de vida, para nós e para os outros. Bondade é virtude que se comunica. Ninguém é bom para si mesmo. A bondade é irmã do amor, que é sempre relacional. Bondade é virtude que se vê. Não acontece para ser vista, mas acontece de ser vista quando se manifesta. Entendemos bem o que é a bondade na ausência dela, quando o egoísmo produz seus frutos, com dolorosas etiquetas neles coladas: malquerença, indiferença e maledicência. A bondade tem muitos filhos, entre os quais o bem-querer, o oferecer e o acolher. A generosidade, a hospitalidade e o respeito parecem irmãos da bondade, mas são filhos. O bondoso pensa bem dos outros e distribui generosamente afetos, sorrisos e coisas para próximos ou distantes; para amigos ou desconhecidos; para parceiros ou adversários. O bondoso aprecia hospitaleiramente o outro e o recebe como irmão onde se encontrarem. O bondoso julga pouco e ama muito. O mundo precisa de pessoas bondosas. Desejemos ser uma delas.

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