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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

DOUTOR

"O que diz respeito aos médicos, só os médicos tratam; de ferragens cuidam os ferreiros." Naturalmente, nosso corpo envelhece. Pode ser que antes nosso corpo adoeça. Como se fosse uma caixa d'água, nele entram e dele saem elementos líquidos e sólidos que o sustentam e corroem. Nosso corpo, neste sentido, é uma obra em permanente construção. Como se fosse um poema, palavras são aprimoradas. Como se fosse uma casa, tijolos são assentados. O edifício que surge depende dos fundamentos e das fundações e de como os elementos foram se organizando no conjunto. Quando o nosso corpo adoece, ele precisa de reparo, como se fosse uma máquina; ele precisa ser retocado, como se fosse uma canção; ele precisa ser restaurado, como se fosse um quadro; ele precisa ser corrigido, como se fosse um prédio. Podemos impunemente tratar o nosso corpo como incorruptível; irresponsavelmente, introduzimos nele e tiramos dele elementos que o estragam. Mesmo quando somos cuidadosos -- e bom seria que sempre o fôssemos -- o descuido dos outros nos adoece. Ausentes essas condições, as enfermidades podem ser também parte de nosso material genético. Marcados por essas mazelas, muitas vezes nos recusamos a mexer no nosso corpo. Quando dói, apenas procuramos posições paliativas. Quando sofre, aceitamos o revés. Diferentemente, demonstramos maturidade quando decidimos buscar a restauração, por meio de remédios, cirurgias, terapias e mudanças de hábitos. O processo demanda paciência porque se faz por meio da pesquisa, do diagnóstico e da terapêutica. Para nos sarar, Deus nos disponibiliza recursos. O mais importante é o médico, a quem devemos ir depois de orar. Por sua presença em nossas vidas, devemos também orar, para agradecer.

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