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sábado, 29 de outubro de 2016

SUCESSO

Quando se fala em sucesso no meio cristão, surge imediatamente uma preocupação: será que este sucesso está glorificando a Deus ou engrandecendo apenas o homem? Não tenho nada contra o sucesso do musico cristão. Questiono apenas o que ele gera na vida de quem o alcança. Muitos estão alcançando sucesso por méritos e não há nada de errado nisto. Deus exalta os que se humilham em sua presença, e honra quem o honra. Normalmente quem faz muito sucesso perde a simplicidade e a pureza devidas a Cristo, e é aqui que está o perigo. A Bíblia alerta que o orgulho precede a queda. Fico espantado com o número de cristãos que se deixam envolver por este espírito de soberba e orgulho, pois a partir do momento que alguém se torna orgulhoso, cede a auto-suficiência e independência — não houve mais conselhos de ninguém. Certa vez, quando a música “Ao Único” estava sendo cantada em todas as igrejas evangélicas do Brasil, um pastor amigo meu me fez uma pergunta interessante: — Bené, você não fica orgulhoso de ter escrito esta música, que Deus tem usado tanto? Após refletir um pouco sobre o assunto, cheguei a seguinte conclusão: Se eu disser que não fiquei tentado a isto, estaria mentindo. Mas sei que duas coisas poderiam acontecer se tivesse cedido à tentação do orgulho — primeiro, poderia afastar Deus da minha vida, e segundo, a fonte certamente secaria. Foi dessa maneira que passei a encarar a idéia do sucesso, no final da década de 1980. Dou graças a Deus por este discernimento, pois até hoje a fonte continua jorrando, embora já tenha pelo menos 20 anos desde que comecei a compor. Em 1999, estávamos lançando o álbum Adoração 11, do ministério Koinonya em Miami (EUA), e um amigo, logo depois da nossa ministração, perguntou como conseguíamo permanecer debaixo de unção do Pai depois de tanto tempo de ministério. Lembrei-me, de imediato, daquela palavra de discernimento que Deus havia me dado, logo no início de nossa caminhada ministerial. Então, a resposta saiu da minha boca de forma natural e espontânea: “Por causa do coração quebrantado que mantivemos diante de Deus”. Durante todos os anos de ministério Deus tem me honrado muito, mas a cada dia tenho que fazer morrer a minha natureza terrena. Existem alguns princípios na minha vida que me mantém continuamente debaixo da vontade perfeita de Deus. O primeiro e principal destes princípios é ter comunhão diária com Deus: orar, meditar e louvar a Deus todos os dias. Cuido da minha vida devocional, pois dela depende o sucesso de tudo que envolve a minha vida na face da terra. O segundo princípio é priorizar a família, com tempo de qualidade, com uma boa comunicação, orando com eles sempre, compartilhando a palavra, trazendo visão de Deus para eles, como sacerdote que sou da minha casa. E o terceiro princípio fundamental é manter vivo o compromisso com a igreja local.

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