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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

COMPROMISSO

A palavra compromisso vem do latim ‘compromissu’, obrigação ou promessa mais ou menos solene. Ajuste, pacto. Promessa de trato a ser cumprido. Escrita vincular (Aurélio). Ela tem a ver com pacto de confiança, palavra dada e cumprida; a disposição fiel de cumprir o que foi acertado ou o que está escrito. Temos um compromisso com o Senhor e com o próximo. Deus, em Cristo, se comprometeu nos salvar. O compromisso do Pai no Filho é para o nosso bem. Com base nesse fato, não podemos prescindir do nosso compromisso com Aquele que nos criou e nos salvou (João 1.3; Cl 1.15-18). Mas temos a tendência de buscarmos o caminho mais fácil. Apreciamos a ‘zona de conforto’. A lei do menor esforço é a mais procurada e naturalmente vivenciada pela maioria. O que o Senhor requer de nós, Seus filhos e servos, é o compromisso ou a disposição de sacrificar muita coisa por causa DELE. Comprometer-se com Ele significa preferi-lO às coisas que gostamos muito. Ele deve ser sempre a PRIORIDADE (Mt 16.24-27). Nada e ninguém deve ser obstáculo entre nós e o Senhor. Compromisso pressupõe prioridade. O nosso compromisso com o Senhor deve ser mantido seja qual for a circunstância. O Senhor Jesus é o nosso modelo de compromisso, pois Ele nos ensinou que a vontade do Pai era o centro da Sua vida (Mt 26.42; João 5.30). O Senhor vivia em função da Sua obediência ao Pai. Jesus afirmou: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e completar a Sua obra” (João 4.34). As pessoas por qualquer motivo faltam a Igreja. Elas fazem encontros, aniversários no mesmo dia de trabalho na Igreja. Alguns vão ao aniversário, mas não vem à Igreja. Têm tempo para a festas, mas não têm tempo para a festa espiritual, para a celebração da morte e da ressurreição de Cristo Jesus, para a adoração em comunidade, para o aprendizado da Palavra e o testemunho do evangelho. Quantos têm mais compromisso com o ‘deus do entretenimento’ ou o ‘deus do lazer’, do que com Aquele que deu a Sua por nós e quer que sejamos Seus discípulos-amigos (João 15.13,14). O nosso compromisso deve ser sempre motivado pelo pacto que o Pai fez conosco através do Filho (2 Co 5.18-20). É impressionante como Cristo nos ama! Como é triste ver que muitos não O amam, pois o que dizem não corresponde ao que fazem. Há uma incoerência aqui e muito forte. Como diz Aiden Wilson Tozer, “para muitos cristãos, Cristo é pouco mais que uma idéia, ou, no máximo, um ideal; Ele não é um fato. Milhões de cristãos professos falam como se Ele fosse real e agem como se não fosse”. Somos chamados ao compromisso com Aquele que a Si mesmo, voluntariamente, se deu por nós na cruz. Não é possível ter compromisso com Cristo se não morremos com Ele (Rm 6.1-11). Quando morremos para nós mesmos, passamos a viver para Cristo Jesus. Paulo, comprometido com Jesus às raias da morte, declarou de maneira impressionante: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fil 1.21). O mesmo apóstolo disse: “Não mais eu, mas Cristo viver em mim” (Gl 2.20). Como somos obtusos, muitas vezes, para compreendermos as coisas tão simples do nosso Salvador! Ele requer compromisso da nossa parte. Ele não negocia a Sua agenda. Sejamos dia após dia comprometidos com Ele. Não deixemos de congregar-nos por qualquer coisa. Não permitamos que festas, convites de familiares e ‘amigos’ nos impeçam de cultuarmos, estudarmos as Escrituras na EBD ou participarmos de qualquer outra atividade da Igreja. Nós não somos senhores de nós mesmos, mas, sim, escravos dAquele que deu a Sua vida por nós na cruz (Rm 14.7-9). Seja o nosso compromisso a partir do senhorio DELE sobre nós!

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