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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

"Então, do pó da terra o Senhor formou o ser humano. O Senhor soprou no nariz dele uma respiração de vida, e assim ele se tornou um ser vivo" (Gn 2:7). Lembro-me que, quando era pequeno e me feria, minha mãe e avó carinhosamente sopravam sobre as feridas e diziam: "Passou". E não é que passava mesmo! Como criança, talvez acreditasse, no início, que aquele sopro fosse um remédio para o machucado visível. Logo, logo, porém, compreendi que ele era, de fato, apenas oportunidade para minha mãe e avó reafirmarem seu amor incondicional por mim. Talvez você também tenha passado por essa experiência algumas vezes. O sopro sempre foi um símbolo benéfico de algo que Deus fazia. Lá estava o primeiro homem: boneco inerte, barro puro. E Deus soprou e tornou-o alma imortal! Ezequiel fala-nos de um vale de ossos secos, sem forma. E Deus soprou: os ossos se ajuntaram, os nervos foram estendidos e um grande exército se formou. Os discípulos estavam trancafiados, acovardados, temerosos, e Jesus surge milagrosamente entre eles e sopra. A coragem entrou neles e o mundo foi alcançado com a mensagem do Ressurrecto. O sopro de Deus insuflou aquele pequeno grupo de homens e eles foram capacitados a realizar uma obra que jamais imaginariam. Para nós, em um mundo onde computadores, satélites, apetrechos eletrônicos, tudo lida com coisas que não vemos e não sentimos – os tais componentes ópticos e eletrônicos – fica um pouco mais difícil entendermos o que o sopro (vento) significava para os homens primitivos. Para eles, sopro era vida. O mar era vivo, pelo sopro do vento; os navios eram impulsionados pelo sopro do vento em suas velas. Apenas a respiração – o sopro humano – era o sinal de que alguém estava vivo. Sopro é vida. E continuo desejando aquele sopro sobrenatural sobre as nossas vidas. Sopra, Espírito Santo.

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