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sábado, 22 de dezembro de 2018

Descobri que, depois da música, a grande paixão de Bob Marley era o futebol. Certa vez Bob Marley jogava futebol com alguns amigos e, acidentalmente, provocou uma lesão no dedão de um dos seus pés. Essa lesão fez com que a unha desse dedão fosse imediatamente arrancada, causando sangramento e sua ida ao hospital. No hospital, após oferecerem os devidos cuidados aos ferimentos do Bob, descobriram algo surpreendente naquele dedão, sob a unha que havia sido removida. Aquele acidente, jogando futebol, permitiu que os médicos descobrissem um melanoma (câncer de pele), escondido sob a unha do dedão do famoso cantor. Após análise, os médicos determinaram que Bob Marley deveria amputar o seu dedão do pé, imediatamente, haja vista o estado progressivo que se encontrava o câncer recém descoberto, acidentalmente. Bob Marley recusou a orientação médica, argumentando que a amputação do seu dedo não o deixaria dançar com tanta energia, conforme fazia em todos os seus shows. Apesar de buscar outras opiniões e ter o diagnóstico confirmado, Bob se mostrou irredutível quanto a amputação do seu dedo. Após este comportamento, um médico decidiu tentar remover, cirurgicamente, a maior parte possível daquele melanoma, completando o procedimento com enxerto de pele do próprio Bob. O enxerto deu certo, mas, o câncer não foi curado. A amputação do dedo deveria ter sido a opção. Oito meses após o diagnóstico, faleceu Robert Nesta Marley, aos 36 anos de idade e com 37 quilos. O seu câncer acidentalmente descoberto alcançou o cérebro e pulmões, provocando falência múltipla dos seus órgãos. Não sei o que é mais impressionante nesta história real: Se a forma como foi permitido que Bob descobrisse seu câncer, com condições de tratamento se os médicos fossem ouvidos. Ou a forma e motivo alegados por Bob que o fez não aceitar a orientação médica. Estejamos atentos e compreensivos com as situações que se revelam em nossas vidas. Reclamamos dos "pequenos incidentes" que nos alcançam, recusamos entregar a pequena parte de algo que pode preservar nossas vidas. E tudo por causa das mais fúteis justificativas e por assumirmos que Deus poderá não saber o que é melhor para nós. Devemos ficar atentos para as vezes que declaramos que Deus é Senhor das nossas vidas, mas, nos posicionamos como filhos que exigem do Pai a forma como ele deverá ser nosso protetor, dando ordens e recusando sábias orientações. Muitas são as oportunidades em que nós choramos por uma unha, mas entregamos a vida em nome da manutenção de uma vaidade. Seremos mais felizes no dia em que pudermos entender que nossas prioridades ou nossos principais problemas podem não ser aquilo que Deus entende como essencial. Deus se preocupa com a nossa vida inteira, por mais que "perder uma unha" possa nos parecer o fim de todas as coisas. "Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais." (Jeremias 29:11)

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