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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Surpreenda-me outra vez / E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo. Mateus 14:26 E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem? Mateus 8:27 E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados? Lucas 7:49 Temos um sonho e não desejamos parar, esta frase estava em uma carta junto a uma oferta que um casal cheio de sonhos e expectativas enviou para mim. Eles esperam um milagre, eu creio que como eu e muitas pessoas, eles querem se surpreender. Nestes textos encontramos um ambiente de surpresa, onde três perguntas são feitas, eu não sei quanto tempo que você não é surpreendido por algo, talvez você esteja como eu dizendo ao Senhor, me assuste outra vez, me dê uma experiência que me surpreenda. Quem é este que anda sobre as águas, quem é este que acalma tempestades, quem é esse que perdoa pecados? Quem é este? Apesar de não entender nada do assunto, um de meus programas preferidos é o de pesca em alto mar, seja no golfo do México, seja do caranguejo rei nas regiões frias da Europa, ou mesmo a pesca do atum, enfim, vejo que alguns desses grandes pescadores precisam de muita experiência, que normalmente é passada por gerações, ao mesmo tempo perseverança, e acima de tudo investimento, pois podem passar uma semana investindo sem nenhum resultado. Mas o que me chama mesmo a atenção são as escolhas do local para a pesca, é uma espécie de instinto misturado com sorte, claro que com o uso da tecnologia que os ajudam a achar os cardumes certos. Esses pescadores de oceano chegam a pescar em 36 horas sete toneladas de peixes, e detalhe, em um pequeno barco e às vezes com três pescadores, como isso é possível? Porque estão em alto mar onde as surpresas são muitas. As possibilidades são maiores e o vento da oportunidade se apresenta mais vezes. Eu quero abordar uma perspectiva ministerial a partir destas observações, sobre aqueles que têm coragem e determinação de ir em alto mar para uma pesca mais ampla, às vezes fugindo de um padrão ou método, porém, surpreendendo nos resultados, e aqueles que querem ser surpreendidos. As estratégias militares sempre foram a fonte de inspiração para os empreendedores e até para nós pastores e líderes. Se olharmos o cenário bíblico vamos encontrar uma mudança bem significativa no contexto do Antigo Testamento para o Novo Testamento, de Davi até Jesus, vamos ver duas perspectivas bem diferentes de enfrentamento dos obstáculos, Davi treinou os valentes, Jesus treinou discípulos, Davi ensinou a guerrear com armas, Jesus, os ensinou a vencer com a palavra, enfim, nós vamos encontrar dois cenários diferentes, porém, Jesus, mesmo sendo esperado como um libertador político, ele surpreendeu a todos com sua proposta de paz. Existe uma metáfora chamada Oceano azul que é utilizada para exemplificar o empreendedor que conseguiu sair do oceano vermelho da competitividade e navegar sozinho em águas nunca navegadas, onde a fartura é grande, onde as oportunidades são ilimitadas, onde o desafio não é seu concorrente, mas a descoberta diária de novas maneiras de atingir seu propósito. A maioria das pessoas vive se degradando nos oceanos vermelhos que representam a nossa sobrevivência, porém, quero entrar em alguns entendimentos que vão nos libertar e nos levar para águas profundas. Eu quero tomar essa frase como uma metáfora do ministério de Jesus, “os métodos e padrões que Jesus utilizou”, se é que posso chamar assim, foram totalmente fora das ideias já formadas naquela época e até hoje. Posso dizer que Jesus navegou em oceano azul, ou melhor, andou sobre as águas, em uma perspectiva completamente diferente de sua época, tornando suas ideias únicas. A respeito de Jesus, nós sabemos que ele frustrou muitos de seus seguidores que esperaram dele uma atitude mais violenta, militar, política, porém encontraram um pacificador, que lidera uma batalha sem derramar sangue, a não ser o seu próprio. Davi levantou guerreiros para usar a força, Jesus levantou discípulos para usarem a autoridade. As pessoas ao nosso redor estão esperando serem desafiadas, estimuladas, assustadas com algo que as façam crescer. Jesus sempre causava espanto ou temor com suas atitudes e propostas. Por um tempo que servimos ao Senhor temos a necessidade de sermos surpreendidos por algo novo, algo que nos desafie, que nos tire de dentro do barco, que nos aproxime do sobrenatural, que nos levem a experimentar Deus mais próximo. Precisamos de uma estratégia que possa criar uma perspectiva nova, pois às vezes o que precisamos não é uma mudança de situação, mas uma mudança de perspectiva, uma maneira diferente de alcançar pessoas. Um camaleão se transforma de acordo com o que está ao seu redor e tende a se perder no processo. É preciso se diferenciar, buscar uma ideia que te tire do ambiente de combate e te faça distinto, a autenticidade vai te colocar numa posição segura. Jesus era visto com pecadores, ou mais do que isso, se assentava com eles. Você não tem energia suficiente para abastecer o lugar onde você está indo e abastecer onde todos querem que você vá. Jesus não se preocupou em agradar os religiosos ou mesmo sua família. Quando ele curou a mulher que estava encurvada por 18 anos, ele chama os religiosos de hipócritas. Deve haver um ponto em sua vida em que você deve parar de tentar fazer jus às expectativas das outras pessoas. Jesus foi esperado em uma expectativa! Mas Ele frustrou essa expectativa, Ele queria que as pessoas que estavam com ele soubessem o custo, o que ele disse para a multidão não foi receptivo. Ele não queria que nenhum dissesse no futuro que não sabia o preço a ser pago. “Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe: Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz. Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:25-33 “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito; abre bem a tua boca, e te encherei. Mas o meu povo não quis ouvir a minha voz, e Israel não me quis. Portanto eu os entreguei aos desejos dos seus corações, e andaram nos seus próprios conselhos.” Salmos 81:10-12 “Abra a boca e eu a alimentarei”, significa trazer de outra dimensão o que vai te satisfazer, assim como o povo de Israel não se desvencilhava de seu passado no Egito, desejando as comidas. Números 11:4-9, mas Deus lhes dava uma comida do céu, conhecido inclusive como pão dos anjos. Naturalmente sempre queremos acessar nossa memória, nosso passado para buscar uma referência para o futuro, isso não está errado, porém, temos que entender que existem coisas que Deus quer fazer que são inéditas, são vindas do céu, é alimento do céu. Jesus quebrou a mente religiosa propondo uma maneira diferente de pensar. Era tempo de crise, tempo de seca, sendo que Deus levou o profeta de Querite (Um Ribeiro ao leste do Jordão) que significa algo cortante, porém, o entendimento é de um instrumento de nivelamento, como se colocando madeiras de vários tamanhos em linha e nivelar todas. Ele vai para Sarepta (Uma cidade na costa sul de Sidom e residência de Elias durante o último período da seca) Sarepta - Tsaraphath - Crisol. O entendimento da palavra é lugar de Fundição. Deus estava proporcionando a Elias, de sair de um lugar de nivelamento para um lugar de fundição, de limpeza, de provação. Na mesma raiz hebraica, encontramos a palavra - Potassa - Tsaraph, que quer dizer fundir, refinar, provar, definir se é verdadeiro, quem o faz é o fundidor, o acrisolador, o ourives. Esse era um ponto forte de Jesus, mudança, ele levava seus discípulos para outra margem, porém, a outra margem da mente, da maneira de pensar. “Como a perdiz, que choca ovos que não pôs, assim é aquele que ajunta riquezas, mas não retamente; no meio de seus dias as deixará, e no seu fim será um insensato.” Jeremias 17:11, isso normalmente acontece quando temos inovação com ineditismo e rapidez sem ver a utilidade e resultados. Nós vivemos o tempo todo em um ambiente de competitividade, em um oceano vermelho e isso gera um desgaste muito grande. Comparado a que? A que ou a quem você é comparado? Pois fazemos isso o tempo todo, com coisas e pessoas, pois é natural tomarmos um ponto de referência para definir um conceito sobre algo, mas quando se trata de pessoas gera um desgaste muito grande. Em todo tempo as pessoas estão querendo comparar sua vida a alguma coisa ou a alguém, ou a alguma ideia similar, mas Deus quer te levar a um oceano que ninguém vai conseguir comparar ou navegar. Como podemos agregar valores ao que já somos. Precisamos de uma proposta que se agregue a um ambiente diferenciado, isso torna qualquer produto ou projeto único. O segredo será sempre se reinventar para se tornar inatingível e sustentável em novos oceanos azuis. Ob portus - Nome dado pelos romanos ao vento que levava o navio ao Porto, o vento oportuno, oportunidade é quando você pega o vento favorável. A dificuldade pode enverga-lo, mas nunca quebra-lo. Mesmo tendo certeza que a crise não chegará em nossos púlpitos, sabemos que ela está batendo à porta de nossa administração, seja ministério, empresa ou casa. É preciso tomar cuidado para a crise não entrar em você. A crise provoca um ambiente de violência, divórcio, abandono, crime, pessoas começam a ferir umas às outras porque estão frustradas e desesperadas por não ter controle algum sobre a situação. Vivemos mais daquilo que pensamos sobre nossas circunstâncias do que delas mesmas. Você não pode parar um furacão ou um tornado ou uma crise, mas pode controlar o modo como a vê, a sua percepção e linguagem é de suma importância. Sua reação é mais importante que sua experiência. Reaja a crise, ficar parado não é uma opção. A única coisa que você pode controlar em meio à crise são seus pensamentos, então fique muito atento quanto a eles. Fazer escolhas difíceis e aceitar soluções temporárias. Mobilizar os que estão à nossa volta para que sigam a mesma direção que nosso destino. As pessoas veem a luz, mas não veem o sacrifício que foi feito ao longo do caminho. Se Jesus tem toda autoridade, o Diabo não tem nenhuma. Reino significa domínio do Rei - A expressão do domínio de Deus fluía através dos israelitas na terra prometida de acordo com a sua capacidade de governar bem, eles possuíam apenas o que tinham a capacidade de administrar, era uma herança gradativa. Da mesma forma , assim como Deus havia dado a Adão e Eva todo o planeta para dominarem, eles só possuíam o Jardim do Éden, o restante seria trazido para o domínio deles na medida em que se multiplicassem as habilidades de representar Deus corretamente. Colossenses 1:18, “E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.” O texto diz que Jesus é o primogênito de entre os mortos, Ele não foi o primeiro a ser levantado de entre os mortos, Ele mesmo ressuscitou a muitos. Ele foi o primeiro a ser levantado dos mortos para nunca mais morrer, assim acontecerá conosco. Nesta passagem entendemos que a ressurreição foi um nascimento, Jesus nasceu duas vezes, a primeira vez em seu nascimento natural através da virgem Maria, a segunda foi sua ressurreição. A primeira pessoa a tocar Jesus em seu nascimento natural foi Maria, a virgem, mas quem foi a primeira a tocar em seu segundo nascimento, sua ressurreição do mortos? Maria Madalena, aquela que havia sido liberta de sete demônios e curada de enfermidades - Marcos 16:9 : “Quando Jesus ressuscitou, na madrugada do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, de quem havia expulsado sete demônios.” A virgem Maria representando a pureza e tudo que é certo recebeu Jesus no mundo para seu papel de cumprir a lei e se tornar o perfeito sacrifício. Maria Madalena aquela que havia sido doente e atormentada por demônios representa as necessidades incontestáveis do espírito, alma e corpo, ela o recebeu no mundo para seu papel de construir uma família a partir dos mais impuros e menos qualificados. A virgem apresentou aquele que acabaria com a dispensação da lei, a atormentada apresentou Jesus à temporada da graça em que todos seriam bem vindos. A ressurreição de Cristo causou espanto em todos. “Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram.” Marcos 16:6

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