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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são!” – Mateus 6:22,23 empatia substantivo feminino 1. faculdade de compreender emocionalmente um objeto (um quadro, p.ex.). 2. capacidade de projetar a personalidade de alguém num objeto, de forma que este pareça como que impregnado dela. Ainda segundo um dicionário online*, “empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo”. A falta de empatia é, talvez, o maior problema que assola os relacionamentos interpessoais. Frequentemente – e mais ainda em tempos de redes sociais – vemos demonstrações públicas desse problema. E é mais grave do que possa parecer. Pela falta de empatia, julgamos mais. Por não conseguirmos compreender porque o outro pensa dessa forma, ou age dessa maneira, não nos identificamos com ele. Por não conseguirmos nos projetar para a situação do outro, tiramos conclusões erradas e precipitadas sobre seus pensamentos e condutas. Quantas brigas, quantos desentendimentos poderiam ser evitados se exercitássemos mais empatia em relação ao próximo? Quem não tem empatia não consegue se solidarizar com a dor do outro. Ao invés disso, culpa-o pela dor, ou se exime de qualquer responsabilidade pela cura da dor. Sem empatia, somos duros e ásperos, rápidos em julgar, donos da verdade e da razão. E, por consequência, nos tornamos hipócritas, pois somente quando nos colocamos no lugar do outro é que podemos ver melhor nossos próprios defeitos. Sem empatia não há comunicação. Há somente uma verborragia infrutífera, de pessoas que falam para ninguém ouvir, e nem mesmo elas conseguem ouvir o que dizem. Evangelismo, sem empatia, torna-se um “anti-evangelismo”. Quem nunca viu ou vivenciou isso? Eu mesmo já fui “anti-evangelizado” muitas vezes em minha vida, pois meu interlocutor – mesmo tentando – não sabia como se colocar no meu lugar para me alcançar. Talvez me alcançar não era seu objetivo, e sim ter razão em uma discussão teológica. E finalmente, sem empatia não há amor. O amor sacrificial sempre vai se colocar no lugar do outro, antes de tudo. Quem não tem empatia, não tem amor. São amalgâmicos, indissociáveis um do outro. Acho triste ver homens de Deus não sendo empáticos com seus semelhantes. O exercício da empatia, para nós, não é uma opção, e sim um mandamento. Como podemos amar se não compreendemos sua dor? Como vamos amar, se julgamos? Onde há amor em pensamentos como “ela fez por merecer”, ou “deixa ele, tá cavando sua própria sepultura”, ou mesmo “tá sofrendo porque quer, eu não tenho nada com isso”? A Palavra diz para sermos imitadores de Deus, como filhos amados (Ef 5:1). E como o Senhor, nosso Pai, se relacionou conosco, que tanto erramos? O que será que merecíamos? Ele nos amou, e se colocou em nosso lugar. Sua Palavra também diz que “não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado” (Hb 4:15). Talvez a empatia demonstre uma grande parcela da personalidade e do amor de Deus. Aquele que tudo sabe, tudo conhece e nos ama abundantemente escolheu não nos julgar. Ainda, colocou-se em nossa pele literalmente, sofrendo o sofrimento por nós, e entendendo a nossa dor em sua própria carne. Ele não merecia, mas o amor não se importa com merecimento. Que possamos exercitar essa habilidade da empatia. Que sempre pensemos antes de julgar alguém, mas ao invés disso, coloquemo-nos conscientemente em seu lugar, com toda isenção e imparcialidade, para compreender e nos compadecer, como Jesus fez. Não somos perfeitos. O próprio Jesus disse que seríamos julgados usando a mesma medida que julgamos. Talvez se refletíssemos mais sobre isso, pensaríamos melhor das pessoas e concederíamos o benefício da dúvida. Normalmente, ninguém quer errar! Todos tentamos fazer o certo, ainda que não sejamos capazes de acertar todas as vezes. Que tenhamos olhos de graça, como Deus tem, e enxerguemos o nosso próximo da melhor maneira possível, não importa o que ele tenha feito ou ainda esteja fazendo. Amor e perdão serão mais fáceis e presentes em nossa vida, se conseguirmos ter empatia por todos. “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas” – Mateus 7:12

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