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domingo, 23 de dezembro de 2018

“Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo.” (Gálatas 6.14) A cruz foi um símbolo de vergonha e maldição. Os romanos a usavam em suas execuções. Os julgados piores, a escória, os malditos, eram crucificados. Mas, ao longo da história, os seguidores de Jesus assumiram-na como um símbolo de vida e bênção. Bem ao caráter do Evangelho de Cristo que transforma tudo. O dono da vida morreu numa cruz e a morte na cruz foi mais fraca que Sua vida. A cruz não o transformou, Ele a transformou. Da morte nasceu a vida. Da maldição, a benção. Da vergonha, a glória! Eis que tudo se fez novo! (2 Co 5.17) Paulo declarou sua confiança na Cruz de Cristo. Ele não confiava em si mesmo. Seus atos de justiça não o deixavam orgulhoso e suas limitações não o deixavam prostrado. A Cruz de Cristo mudou seu modo de ver a vida. Na Cruz de Cristo seus pecados foram perdoados e a distância, o abismo que o separava do amor de Deus, foi transposto. Sua religião, em nome da qual radicalizou-se e tirou vidas, submeteu-se à mais severa disciplina para sentir-se perfeito e buscou conhecimento para tornar-se sábio, revelou-se lixo diante da Cruz de Jesus. Por isso ele abdicou de todas as cruzes, de todos os meios, de todos os métodos, de todas as fórmulas e lançou toda sua confiança unicamente na Cruz de seu Senhor, Jesus Cristo. E nela viu-se morto, mas, como nunca antes, vivo. O mundo, seu lugar de lutas e buscas, também foi afetado pelo poder da Cruz. Ele morreu para o mundo e o mundo para ele. Seu senso de valor e os critérios para orientação da vida passaram a ser recebidos de outro lugar, não mais do mundo. Seu novo lugar agora era o Reino de Deus, no qual entrou pela Cruz de Cristo. Um Reino que ele não alcançou, mas que o alcançou. Para o qual ele não precisou ir, pois o Reino veio a ele. O Reino que o enviou de volta ao mundo, não mais como parte do mundo, mas como servo do Reino. O perseguidor passou a ser um dos perseguidos. O orgulhoso passou a ansiar por humildade. Aquele que queria ser tudo, sabia que nada era. Aquele que queria ser “o santo” confessa-se o pior dos pecadores (1 Tm 1.15). E assim, por causa da Cruz de Cristo, Paulo fez história como um poderoso instrumento de Deus para falar da graça de Cristo. São assim os caminhos da fé cristã. Do começo ao fim, transformação. Os grandes são substituídos pelos pequenos, a menos que se tornem pequenos, e a honra está em ser servo, e não em ser apóstolo! E a você? O que a Cruz de Jesus tem feito?

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