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terça-feira, 17 de março de 2015

A SEMENTE E O FRUTO

A natureza sempre nos oferece grandes e belos ensinamentos, basta que prestemos atenção nos mínimos detalhes. É o caso, por exemplo, da semente de do fruto. E, quando falamos em semente e fruto, logo nos vem à mente a germinação das sementes de trigo, milho, feijão entre outras. Mas não são só essas sementes que nascem e frutificam. As sementes do bem e do mal que espalhamos germinam também com toda certeza e precisão. Há sementes de germinação rápida, como a da couve, por exemplo, e há outras de germinação lenta, como a do carvalho. Todas, porém, nascem, crescem e dão fruto em seu devido tempo. O mesmo acontece com a sementeira do bem e do mal. Algumas sementes nascem de pronto, outras são de germinação tardia. A terra não guarda nenhuma semente viva em seu seio: todas as que ali são lançadas dali surgem com seus respectivos frutos. Fenômeno semelhante ocorre no terreno espiritual: o bem ou o mal, a verdade ou a mentira, o amor ou o desamor, a justiça ou a injustiça, uma vez semeadas, nascerão fatalmente e darão frutos conforme suas respectivas espécies. Jesus, o grande Sábio da humanidade, ensinou-nos essas coisas quando falou que uma árvore boa não dá frutos maus e uma árvore má não pode dar bons frutos. E ainda afirmou que não se colhem figos dos espinheiros, nem se apanham uvas dos abrolhos". Tudo isso quer dizer que o que semeamos hoje, colheremos logo mais, assim como a colheita de hoje resulta do plantio feito no passado, que pode ser próximo ou remoto. É por essa razão que são necessárias várias existências para plantar e colher, preparar o solo e semear novas sementes. E essa lei de causa e efeito, ou de ação e reação, tem por finalidade o progresso intelectual e moral do homem. Quando colhemos os frutos amargos das semeaduras infelizes, aprendemos a selecionar melhor as sementes para os plantios futuros, e é isso que Deus espera de cada filho seu. Dessa forma, de existência em existência vamos aperfeiçoando nosso campo íntimo, arrancando as ervas daninhas e cultivando a erva boa das virtudes. Portanto, pela semeadura de hoje podemos precisar como será nossa colheita futura. Assim como não devemos lançar a culpa em ninguém pela colheita que estamos fazendo hoje, por sermos os únicos responsáveis por ela. Afinal, foi o próprio cristo que assegurou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Tratemos, pois, de tomar os devidos cuidados com as sementes que estamos lançando no solo nos dias atuais. Pense nisso! Jesus, muitas vezes ensinou por parábolas. Vale a pena retirar delas as lições para as nossas vidas. Certa vez Ele falou que o homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, porque a boca fala daquilo de que o coração está cheio". Essas poucas palavras do Mestre já nos dão muito material para reflexões. Pensemos nisso!

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