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quarta-feira, 2 de março de 2016

JESUS ORAVA

Os evangelhos não registram tudo o que Jesus fez. O apóstolo João diz: “Jesus realizou ainda muitas outras coisas; se elas fossem escritas uma por uma, creio que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos.” (Jo.21.25). Apesar de serem mencionadas várias orações de Jesus, elas são apenas uma pequena amostra da sua vida de oração. Porém, mesmo com base nas poucas referências, podemos afirmar que ao enfrentar seus problemas e ao ter que tomar decisões difíceis, Jesus orava intensamente. Quando teve que escolher os doze apóstolos, ele orou muito: “Naqueles dias, Jesus se retirou para um monte, a fim de orar; e passou a noite toda orando a Deus. Depois de amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais também chamou de apóstolos.” (Lc.6.12,13). Ter que escolher os doze que lhe seriam mais próximos entre todos os seus discípulos era coisa muito séria e difícil. Por isso orou tanto. Em outra ocasião, quando realizou o milagre da multiplicação dos pães e peixes, o povo quis fazê-lo rei, mas, percebendo “que estavam prestes a vir e levá-lo à força para proclamá-lo rei, retirou-se novamente sozinho para o monte.” (Jo.6.15). João não fala em oração, mas Mateus diz que nesse dia Jesus “subiu ao monte para orar em particular” e o fez desde o anoitecer até alta madrugada (Mt.14.22-25). Foi assim que venceu a tentação de desviar-se de sua missão. Seu ministério na Galiléia corria o risco de ser mal entendido pelo povo, que, segundo Marcos, trazia-lhe “todos os doentes e endemoninhados” para que os curasse (Mc.1.32). Por isso, “de madrugada, ainda bem escuro, Jesus levantou-se, saiu e foi a um lugar deserto; e ali começou a orar” (Mc.1.35). Jesus orou muito porque estava sendo levado a desviar-se de sua missão de Salvador, para tornar-se um mero operador de milagres. Mas foi na véspera de sua morte que ele enfrentou a pior crise, e venceu-a por meio da oração; tão intensa e angustiante, que seu suor tornou-se como gotas de sangue. Assim orava: “Pai, se queres, afasta de mim esse cálice; todavia, não seja feita a minha vontade, mas a tua.” (Lc.22.42). E antes de sair dali, já preso, tinha decidido morrer na cruz, para tornar-se nosso Salvador.

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