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domingo, 6 de março de 2016

EM QUE PASTOR CONFIAR?

Um parente meu (que não é protestante) numa tirada que achou ser cômica em determinada rede social, escreveu aos amigos e seguidores: – Em qual pastor você confia mais? E nas opções, uma montagem com a foto de três pastores midiáticos e um cão da raça “pastor alemão”. É engraçado não é? Não querido! É lamentável, vergonhoso e faz a gente se aborrecer. Infelizmente, por conta de infindáveis pedidos de contribuição financeira na TV, ganância, hipocrisia, disputa pelo controle de fiéis e tantas outras práticas entre os que se dizem “ungidos do Senhor”, o título ministerial de “pastor, bispo e apóstolo” tornou-se motivo de piada. É verdade que tal generalização é injusta (pois graças à Deus ainda há homens e mulheres fiéis), mas o estrago de credibilidade já está feito e o escárnio público já foi deflagrado contra nós. Em meio a tantos deboches, críticas e vitupérios – nossa referência de perfil pastoral deve ser a Palavra de Deus. Precisamos combater “obreiros” que mancham o Evangelho com mau testemunho. Devemos confrontar os que arrotam autoridade eclesiástica e espiritual sobre quem quer que seja a serem avaliados nos critérios das epístolas pastorais, como por exemplo: Ter o perfil moral e social de Tito 1:6-8: 1. Irrepreensível; 2. Marido de uma só mulher; 3. Ter filhos crentes que não sejam acusados de libertinagem ou de insubmissão; 4. Não orgulhoso; 5. Não briguento; 6. Não apegado ao vinho; 7. Não violento; 8. Nem ávido por lucro desonesto; 9. Hospitaleiro; 10. Amigo do bem; 11. Sensato; 12. Justo; 13. Consagrado; 14. Domínio próprio Ter o domínio e a capacidade de atuar nas cinco áreas de Tito 1.9: 1. Apegar-se firmemente à mensagem fiel (ortodoxia); 2. Da maneira como foi ensinada (exegética); 3. Para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina (homilética e didática); 4. E de refutar os que se opõem a ela (apologética). Saber aplicar o manual fundamental do ministério cristão. 2 Tm 3:16-17 – Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir (responder), para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. Rm 15:4 – Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança. Ser perseverante na apresentação das doutrinas bíblicas e em seu aprofundamento: 1 Tm 4:13,15,16 – Persiste em ler, exortar e ensinar […]. Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. 2 Tm 2:15 – Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2 Tm 4:2 – Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Tt 2:7 – Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade. Apresentar o evangelho considerando seus dons e deveres: Tt 2:11-15 – Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens, Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo; o qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. Fala disto, e exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze. Whatsapp Compartilhar 1º Deve apresentar o favor de Deus. A sua graça; 2º Deve ser extensiva. A todos os homens; 3º Deve confrontar os pecadores. Renúncia do mundo e da carne; 4º Deve apelar à prática da Palavra de Deus; 5º Deve ser confortante e expectativa. Esperança e o aparecimento de Cristo; 6º Deve ser Cristocêntrica. Deu-se a si mesmo por nós; 7º Deve purificar e conduzir a santificação; 8º Deve forjar o perfil e ações do povo de Deus. Povo seu, especial, zeloso e de boas obras. Finalizo essa breve reflexão, considerando que se o obreiro não têm o perfil espiritual, moral e social retratado nos textos acima – não pode exercer o ministério cristão. Nosso maior problema é que pelo nosso comodismo e complacência nos contentamos com gente desqualificada, presidindo igrejas e fazendo bobagens – e aí uma parcela da sociedade faz o nivelamento só pra baixo.

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