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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

COMPAIXÃO

“Se você quer ser infeliz, deve pensar em si mesmo". Todos nós, num momento da vida, precisamos ou precisaremos ser confortados. Não somos suficientemente fortes (felizmente), nem sábios (ainda bem!), nem imunes (reconheçamos!) que não nos encontremos numa situação de fragilidade física, intelectual ou emocional, em que precisemos ser fortalecidos. Confortar é precisamente conferir força ao que não a tem. Quando somos vistos capengando ou com os olhos marejando, precisamos de palavras e presentes, atos e atitudes que nos consolem, mostrando que não estamos sozinhos, mas somos parte de uma família, que vai além da etnia e da geografia. Quando disfarçamos a nossa necessidade ou nos escondemos no castelo de nossa privacidade ou negamos a nossa dificuldade, é quando mais precisamos de olhares que sentem nossa carência e de braços que nos chamem para o seu lado. Precisamos ser animados no desânimo, ajudados na depressão, acompanhados na saudade, elogiados no fracasso, alimentados na escassez, agarrados pela mão no desespero. Precisamos ser corrigidos na vaidade, instruídos na ignorância, advertidos na ilusão, dirigidos na caminhada, munidos na dúvida, ungidos na produção. Somos todos assim. Por isto, nós que hoje somos confortados, poderemos consolar amanhã. O conforto não vem de uma habilidade recebida, mas da compaixão, quando ela nos habita.

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