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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

ENCONTRO

A iminência de um encontro nos traz muitas sensações. O aproximar do dia, hora e local marcados, faz com que nosso coração bata mais acelerado. Algumas pessoas, nem dormem direito no dia anterior. Encontros geram expectativas, e isso, de ambas as partes. Alguns dizem que os inesperados são os melhores. Outros, que essas surpresas podem lhes pegar num “momento desprevenido”. Dependendo do tipo de encontro, nos preparamos adequadamente a cada um. Homem ou mulher, não importa; se for um encontro com alguém especial, a tendência é de nos embelezarmos pra causar uma primeira boa impressão, sabe? Até porquê, esse pode ser seu último “primeiro encontro”. Num encontro de entrevista de emprego, uma roupa adequada, a forma como nos portaremos e como falaremos já é previamente planejado. Um encontro casual com amigos abre-se mão de toda formalidade e ficamos mais à vontade no que vestir, como falar, se portar, etc; o famoso “sermos quem realmente nós somos no dia a dia”. Existem pessoas que tem acesso a pessoas de autoridade. Imagine como nos preparamos quando de repente nosso chefe nos convoca pra um encontro em sua sala. Se for um diretor da empresa, então, nem se fala. Se você é militar, como se sente quando o sargento manda te chamar? E se fosse o capitão, o general? Há pessoas que tem acesso ao prefeito da cidade. E se seu encontro fosse com o presidente da República? O encontro com seu médico pra te dar o resultado do seu exame, aquele complicado, lhe causaria náuseas, não? Em todos esses casos, a tensão, o medo, o pânico aumenta a cada passo em direção ao encontro. Em tempos passados, alunos sentiam medo (e respeito, sobretudo) ao estarem de frente ao professor (MUUUUITO antigamente, diria, infelizmente). Em tempos passados, sentiam-se calafrios ao estarem de frente pra reis, imperadores, governantes dos mais altos escalões. Autoridades eclesiásticas eram respeitadas (e davam-se ao respeito, é verdade). Alguém certa vez já disse que “nós somos o resultado dos nossos encontros”. Ou seja, se no passado eu era como eu era, é porque eu me relacionei COM QUEM eu me relacionei. Bem como, hoje eu sou como sou, porque eu me relaciono COM QUEM eu me relaciono. E, por sua vez, eu serei como serei, porque vou me relacionar COM QUEM vou me relacionar. Por isso, a qualidade dos nossos muitos encontros (e relacionamentos, principalmente, sejam eles a esfera que for) ajudará, e muito, a moldar nosso caráter. Agora imagine um encontro como nenhum outro já vivido. Alguém de autoridade suprema, poder incomparável, realeza máxima. Encontro este que pode (pra você) ser por acaso, marcado, proposto, agendado, mas, pra Ele, acontece na hora, no dia, e no local certinho. Transforma medo em temor. Dúvida em refrigério. Alguém que mesmo estando muito acima de você, lhe olha nos olhos. Alguém que tem o poder de construir do nada, de destruir o mais imponente, de dominar sobre absolutamente qualquer coisa existente. Sua perfeição não pode ser copiada. Sua grandeza e sua humildade se confundem. Seu amor é sua plataforma de governo. Absoluto, imensurável, manso, justo, fiel. Dele NINGUÉM se esconde (Sl 139). Não se importa com suas vestes, seus modos (ou a falta deles), seu linguajar, suas posses, seus status, seu cargo, sua influência, sua escolaridade, sua educação, aonde mora, de onde veio, seus traumas, suas experiências anteriores, seus muitos encontros, nada, ABSOLUTAMENTE NADA. A paternidade suprema ao seu alcance. O que você faria nesse encontro? “Dando este primeiro passo, à espera de sentir mais medo, acabei sentindo um amor. Não era qualquer amor. Amor imensurável, incontestável, irrecusável. Há poucos metros dele, me surpreendi e me deleitei com a sensação de estar me movendo em águas. Cada onda trazendo uma sensação nova: santidade, amor, paciência, misericórdia, graça, e muito mais. Sua pureza me constrangia. E na esfera onde seu Espírito alcançava, eu sabia de coisas que eu não tinha como saber. Nele não havia sombra. Sua luz garantia que ele não escondia nem ocultava nada para aquele que desejava se aproximar.”

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