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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

DEUS

Nos últimos anos, tem havido um grande crescimento numérico do número de evangélicos em nosso país. Muitos desse chamam deus de Senhor e tomam para si, com orgulho, a condição de filhos de Deus. Recentemente Deus tem me levado a ler o texto de Hebreus capítulo 11, e me fez atentar para um trecho específico: Hebreus 11:13-16 13. Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra. 14. Porque os que falam desse modo manifestam estar procurando uma pátria. 15. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. 16. Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade. Reparem: no versículo 16, o autor está dizendo que “desses” Deus não se envergonha de ser chamado o seu Deus. Isso é muito incrível! O Deus Eterno, todo-Poderoso está falando realmente que Ele não se envergonha de ser chamado o seu Deus. Em outras palavras, Deus literalmente se sente honrado pela vida dessas pessoas, e tem prazer em ser chamado o Deus deles! Essa verdade deveria nos deixar atônitos, em pensar na possibilidade de que o Grande Rei fale assim a respeito de um humano! Apesar dessa magnífica verdade, esse texto também levanta uma questão, na qual eu gostaria de me deter um pouco: quer dizer que existem pessoas de quem Deus se envergonha de ser chamado seu Deus? E se for assim, isso significa que, entre as tantas pessoas que se autodenominam crentes em Cristo, há aquelas das quais o ‘seu’ Cristo se envergonha. Sobre isso, há pelo menos duas razões descritas nas Escrituras: Mateus 7:21-23 21. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? 23. E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. Lucas 9:23-26 23. E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. 24. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará. 25. Porque, que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo? 26. Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos. Nessas passagens, vemos 2 razões: - os que se dizem cristãos, porém tem a prática constante e sem arrependimento da iniquidade; - os que se envergonham do Senhor, que não negam a si mesmos, mas buscam sua vontade e agradar a si mesmos acima da vontade de deus e agradá-Lo. Segundo esses textos, Deus não se agrada daqueles que vivem para si mesmos, que tem seu prazer nas coisas dessa terra...Infelizmente, quando observamos a grande massa evangélica, ao menos no ocidente, percebemos que a grande maioria está indo pelo caminho largo, buscando as facilidades que Deus pode trazer em suas vidas, para poderem usufruir do melhor modo possível da vida nessa terra. De fato, Deus nunca se agradará de pessoas assim! A mensagem bíblica vai pelo caminho oposto, a Mensagem genuína do Senhor diz que vale mais perder tudo nessa terra, todos os prazeres que o mundo pode proporcionar, para assim usufruir de um gozo sobreexcelente, maior e melhor que qualquer coisa dessa terra. Que sejamos homens e mulheres que “vivem diariamente à beira da eternidade”(J.I. Packer falando sobre os puritanos em “Entre os Gigantes de Deus”). O prazer da presença de Deus não pode ser comparado a qualquer outro tipo, mas ainda assim, vemos muitos crentes dos nossos tempos se perdendo em prazeres de coisas vãs e banais, quando deveríamos estar vivendo por aquilo que é eterno! Oh, como precisamos aprender com o salmista: Salmos 16.11 “Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente.” Como ecoa no carta aos Hebreus: “Mas o justo viverá pela fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.” (Hb. 10.38) Que não sejamos dos que retrocedem, mas sim dos que perseveram pela Fé! Que possamos deixar o nosso Pai Eterno com orgulho de nos chamar de filhos. Que assim como Ele se chamava “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”, Ele sinta prazer em chamar a Si mesmo de o meu e o seu Deus! Que Deus tenha misericórdia de nós.

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