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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

MEDIADOR

“Mas agora tanto ele alcançou ministério mais excelente, quanto é mediador de uma aliança melhor, firmada sobre melhores promessas.” (Hebreus 8.6). O versículo anterior a este diz que o sacerdócio e os sacrifícios estabelecidos por Moisés são figura e sombra das coisas celestiais, por isso ao líder israelita foi mostrado, enquanto estava no monte, um modelo de santuário que ele deveria seguir. Sombra é apenas a projeção do objeto real; quem vê a sombra não vê a realidade. O tabernáculo com suas divisões, lugar santo e lugar santíssimo, com a arca da aliança e o propiciatório era apenas figura e prenúncio da obra salvífica e libertadora de Jesus. O ministério de Jesus é mais excelente, sua aliança é melhor, e melhores são suas promessas. Enquanto o sumo sacerdote levítico entrava uma vez por ano no santo dos santos, para oferecer sacrifícios sobre um altar feito por mãos humanas, Jesus é ministro do santuário que o Senhor ergueu, não o homem, como diz o autor aos hebreus: “Pois Cristo não entrou em um santuário feito por mãos humanas, figura do verdadeiro, mas no próprio céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus.” (Hb.9.24). E Cristo “se manifestou de uma vez por todas, para aniquilar o pecado por meio do sacrifício de si mesmo” (Hb.926b). Enquanto o sumo sacerdote da antiga aliança tinha que oferecer sangue de animais como sacrifício, porque sem derramamento de sangue não há perdão de pecados, o Senhor Jesus, “não por meio do sangue de bodes e novilhos, mas por seu próprio sangue, entrou de uma vez por todas no Santo dos Santos e obteve eterna redenção” (Hb.9.12). Esse sangue purifica das obras mortas a nossa consciência, para servirmos o Deus vivo. Por isso Jesus é mediador de uma nova aliança (Hb.9.14,15). E essa nova aliança é melhor porque não é escrita em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração. “Porei as minhas leis na sua mente e as escreverei em seu coração” (Hb.8.10). O sistema mosaico de adoração visava um santuário e um ministério terrenos, num território a ser conquistado, e num lugar que seria escolhido para o culto. Jesus, “tendo se oferecido uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá a segunda vez, não por causa do pecado, mas para a salvação dos que esperam por ele” (Hb.9.28). E os que esperam em Cristo têm melhores promessas, pois esperam uma pátria melhor, e Deus já lhes preparou uma cidade (Hb.11.14). “Pois aqui não temos cidade permanente, mas buscamos a que virá.” (Hb.13.14).

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