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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

AÇÃO

“Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que vos é oferecida na revelação de Jesus Cristo.” (1Pedro 1.13) O verbo “cingir” tem muito significados, mas neste versículo refere-se ao uso de um cinto ou uma corda para prender as roupas junto à cintura. Os leitores de Pedro usavam roupas compridas e largas, mas durante o trabalho precisavam cingi-las para que não atrapalhassem seus movimentos. Assim, “cingindo os lombos do vosso entendimento” significa ter a mente pronta para entrar em ação. Na saudação inicial Pedro chama seus leitores de “peregrinos” (1.1), e mais à frente de “peregrinos e estrangeiros” (2.11), significando, com isso, que estavam em busca de um destino, de “uma herança que não perece, não se contamina nem se altera, reservada nos céus” para eles (1.4). Durante sua peregrinação eram “protegidos pelo poder de Deus mediante a fé” até alcançar “a salvação preparada para se revelar no último tempo” (1.5). Na condição de peregrinos deveriam estar sempre prontos para entrar em ação, tendo domínio de si mesmos e vivendo pela graça de Deus, revelada em Cristo. Apesar de contar com a proteção de Deus e esperar inteiramente na graça, havia, entretanto, algumas atitudes que lhes eram essenciais nessa caminhada, durante o “tempo dessa peregrinação” (1.17). Essa era a sua parte na expectativa daquele momento em que a peregrinação chegaria ao seu final. A primeira atitude mencionada por Pedro é serem santos assim como é santo aquele que os chamou. Ser santo, isto é, ser separado do mundo, está contido na própria condição de ser peregrino. A segunda atitude é saber quanto custou essa salvação que estão em processo de receber. Por isso deveriam andar em temor. A terceira atitude é amarem uns aos outros de todo o coração. Peregrinos não podem andar juntos se não se amarem uns aos outros. Pr. Sylvio Macri

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