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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

QUANDO O AMANHA NÃO CHEGA

“Assim, temos ainda mais firme a palavra profética. E fazeis bem em estar atentos a ela, como a uma candeia que ilumina em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vosso coração.” (2Pedro1.19). À noite precisamos da luz de uma candeia (modernamente, lâmpada), mas quando amanhece o dia não precisamos mais. Jesus é a resplandecente estrela da manhã (Ap.22.16) e virá segunda vez para a salvação dos que esperam por ele (Hb.9.28), mas enquanto ele não vem, vemos como por um espelho, de modo obscuro, conhecemos apenas em parte (1Co.13.12). Por isso, enquanto não nasce o sol da justiça (Ml.4.2), precisamos da luz da Palavra para a nossa caminhada (Sl.119.105). Portanto, faremos bem se nos recordarmos “das palavras ditas anteriormente pelos santos profetas e do mandamento do Senhor e Salvador, dado por meio dos apóstolos.” (2Pd.3.2). Pesquisas recorrentes sobre o que os brasileiros estão lendo indicam que nem o mesmo os chamados evangélicos leem a Bíblia. A última pesquisa do Instituto Pró Livro (2012) apurou que menos de sete milhões de brasileiros liam a Bíblia, o que era muito menos do que o número total de evangélicos, mais de quarenta milhões de brasileiros. Assim, enquanto a manhã não vem, milhões de crentes caminham sem luz nenhuma, ou quase nenhuma. Possuem a Bíblia, carregam a Bíblia, mas não a leem. Em vez de buscarem uma fé de primeira mão, pela leitura direta das Escrituras e pelo seu aprendizado pessoal, contentam-se com uma fé de segunda mão, alimentada pelos pregadores que ouvem uma ou duas vezes por semana. Em suas casas instalam lâmpadas que acendem todos os dias para espantar a escuridão, mas não sentem necessidade da iluminação da Palavra em suas vidas. E para piorar esse quadro, muitas vezes as interpretações das Escrituras que ouvem provêm de pessoas “ignorantes e inconstantes” que “distorcem as Escrituras” (2Pd.3.16), enganadores que “têm o coração exercitado na ganância” (2Pd.2.14). Pedro ensina que “nenhuma profecia das Escrituras é de interpretação particular. Pois a profecia nunca foi produzida por vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, conduzidos pelo Espírito Santo.” (2Pd.1.20,21). O mesmo Espírito que durante mil e seiscentos anos inspirou quarenta pessoas totalmente diferentes como instrumentos seus na produção do livro sagrado, tem iluminado a igreja e seus líderes por dois mil anos para interpretá-lo corretamente. O Espírito jamais nos dará uma interpretação que contrarie a Escritura que ele mesmo inspirou.

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