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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

A REVOLUÇÃO DO AMOR

Viver o amor fraternal, na verdade, é uma revolução. O amor, como ensina Paulo, “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Co 13.4-8). Onde o amor atua há revolução de solidariedade, de convivência madura, respeito e cuidado mútuos. Mas precisamos considerar algumas áreas em que o amor verdadeiramente revoluciona: oração, empatia, serviço, evangelização, cuidado e encorajamento. Primeiro, a revolução do amor atua na oração. Temos prazer em orar pelas pessoas, inclusive por aquelas que não nos aceitam e até nos odeiam (Mt 5.43-45). Orar é trabalhar na mediação de Jesus Cristo para que a vontade de Deus, nosso Pai, seja feita. Orar é sofrer junto com a pessoa que necessita da nossa intercessão. É impressionante a oração feita com amor! Devemos orar sem cessar, orar em todo o tempo com a ternura de Cristo (1 Ts 5.17; Ef 6.18). A oração deve ser sempre um deleite e não uma obrigação. A nossa oração deve ser sempre motivada pelo nosso prazer em Deus e pelo amor ao próximo. Segundo, o amor age na empatia. Esta significa ‘sentir com’. O amor se importa. Por isso, nós devemos ficar altamente sensíveis ao sofrimento do próximo. Como o Samaritano, devemos socorrer as pessoas em suas mazelas, em suas feridas. Não podemos nos omitir diante do sofrimento do nosso semelhante como fizeram os religiosos. Jesus sempre foi movido por íntima compaixão diante do sofrimento humano. Terceiro, o amor serve. Jesus não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos (Mt 20.28). O amor tem prazer em se colocar à disposição daquele ou daquela que precisa de ajuda, de mãos estendidas. Jesus sempre nos ensinou a servir com o Seu amor (João 13.1-20). Somos discípulos do Mestre que serve de todo o coração. Ele deu a Sua vida por nós. Por esta razão, somos dele para fazermos toda a Sua vontade (Rm 14.7-9). Quarto, o amor pratica a evangelização. Não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. Esta foi a afirmativa de Pedro e João diante do Sinédrio (At 4.19,20). O amor não se cala, mas proclama as boas novas de Jesus Cristo. Anuncia toda a justiça de Deus em Cristo. O amor de Cristo em nós está comprometido com a mudança do coração pelo evangelho, que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16). O cristão está visceralmente comprometido com a Grande Comissão ordenada pelo Senhor Jesus (Mt 28.18-20). Quinto, o amor cuida, age eficaz e eficientemente em favor do próximo. Uma das especialidades do cristão autêntico é cuidar das pessoas carentes seja emocional, espiritual e fisicamente. O nosso Pai sempre cuida de nós. Todos os dias experimentamos a Sua preciosa graça que provê em Cristo. Por isso, devemos cuidar uns dos outros. Devemos amar as pessoas como Jesus nos amou (João 13.34). Sexto, o amor age no encorajamento. Vivemos um tempo em que muitas pessoas estão desencorajadas ou desanimadas pela enfermidade, pelo desemprego, pela depressão, pelo stress, pela perseguição, pelo abandono, pela insegurança, baixa autoestima, etc. Como precisamos de encorajamento mutuo! O nosso Deus é encorajador (Is 40.29-31). Ele renova as nossas forças. Ele nos levanta quando caímos. O Seu amor nos motiva diariamente a continuarmos a caminhada da fé. Devemos nos estimular ao amor e às boas obras (Hb 10.24). Somos revolucionários pelo amor. Por esta razão, devemos orar, nos importar com o sofrimento do próximo, servir com alegria, evangelizar em todo o tempo, cuidar do semelhante com o amor de Cristo e encorajá-lo no Espírito. Bendita revolução do amor que produz mudanças profundas no homem, na família e na sociedade. Onde quer que estejamos, sejamos revolucionários do amor de Cristo, nosso Senhor, para a glória de Deus Pai!

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