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segunda-feira, 26 de setembro de 2016
CORPO A CORPO
Nestes tempos de eleição vamos ouvir muitas vezes a expressão “corpo a corpo”, aplicada à prática dos candidatos de fazer contato pessoal com cada eleitor para pedir seu voto. É pena que só venham para as ruas na véspera do pleito. Depois, sendo eleitos ou não, desaparecem. Os políticos fazem o corpo a corpo porque sentem necessidade de estar cara a car com o eleitor.
Assim como os políticos perceberam que a propaganda eleitoral no rádio e TV, por si só, não é suficiente para ganhar os eleitores, nós também sabemos que a pregação nos templos e nas ruas e a distribuição de folhetos, por si mesmas, não produzem muito resultado quanto à verdadeira conversão de pessoas ao evangelho de Cristo.
Aliás, sempre soubemos disso, tanto que a maioria dos convertidos que batizamos são ganhos para Jesus justamente naquilo que poderíamos chamar de “corpo a corpo”, isto é, por meio da interação pessoal constante, em que a pessoa vai sendo persuadida aos poucos. É assim, por exemplo, com nossos familiares, vizinhos, amigos e colegas de trabalho ou escola que se converteram.
O problema é que temos negligenciado o testemunho pessoal no nosso dia a dia. Em parte, porque difundiu-se o pensamento errôneo de que basta o testemunho do nosso procedimento como cristãos para que as pessoas sejam persuadidas do valor do evangelho. Com certeza o serão, mas somente crerão se lhes falarmos de Jesus, pois “a fé vem pelo ouvir a palavra de Cristo” (Rm.10.17).
Uma parte do problema é também o fato de que não damos a devida importância ao testemunho, perdemos aquela paixão pelas almas que nos caracterizava, não temos tido a devida consciência de que ao nosso lado há pessoas, às vezes nossos próprios familiares e amigos pessoais, caminhando para a perdição eterna e não estamos fazendo nada para evitar isso.
Outra razão pode ser a suposta falta de preparo ou de não saber como fazer para praticar a evangelização pessoal. Entretanto, sabemos que basta ao crente contar a sua história de conversão. A sua experiência pessoal com Jesus é incontestável e é, junto com sua vivência do evangelho, o melhor testemunho do evangelho. Escreva em uma folha de papel sua experiência de salvação e passe a usá-la com todos os não crentes. Dá certo.
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