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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

ENVERGONHADOS

"De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto". Uma nação só vai se tornar o que deve ser quando refletir honestamente sobre suas políticas e suas práticas. Ela não progredirá enquanto aceitar o inaceitável no seu jeito de governar, jeito que considera a corrupção como inderrotável e a desigualdade de oportunidades como natural. Ela precisa se envergonhar. Uma organização, seja social, religiosa ou empresarial, só será digna quando colocar o ser humano, dentro e fora dos seus muros e programas, como a sua real razão de existir. Ela não progredirá enquanto não incluir uma constante revisão de seus comportamentos. Ela precisa se envergonhar. Uma pessoa só viverá de modo inspirador quando, tendo errado, sentir vergonha. Este é o passo para deixar a trilha do erro. Temos todos que aprender a nos reprovar a nós mesmos quando estivermos errados, para não cometermos outros equívocos, talvez piores. Muitas vezes admitimos que cometemos erros. Se ficarmos nesta vaga admissão, continuaremos errando. Quem diz "eu cometo meus erros" ou "eu não sou perfeito" e não dá nomes e datas às suas imperfeições não as abandonará. O erro tem que doer em nós, para que seja vencido. Não devemos culpar os outros por nossos destemperos, nossas maldades, nossas omissões. Quando erramos, precisamos de coragem para dizer: "Pequei". O rei Davi refletiu sobre o seu pecado, teve vergonha do que fizera, confessou que falhara por sua própria escolha, sentiu a alegria do perdão e pediu a Deus para não errar mais (Salmo 54). Uma das condições para o progresso, seja pessoal, organizacional, empresarial ou nacional, é a honestidade diante dos próprios erros.

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