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segunda-feira, 15 de agosto de 2022

AMOR

 

Um amor verdadeiro

                Todo natal o pai passava com sua única filha na casa de seus pais. A falta da mãe existia, mas o amor dos dois era algo que completava essa ausência. A dança no fim da noite era costume, e chegava a ser para os dois mais importante do que a árvore cheia de presentes. O tempo se passou e a menininha do papai virou adolescente. Tristemente conforme os anos se passavam, ela se distanciava do pai. Então em um natal ela não queria mais fazer o ritual de todos os anos. A ceia da vovó já não dava mais prazer e a dança com o pai já não era mais empolgante. Ainda assim seu pai tentava a todo custo levá-la, afinal, para ele passar o natal sem sua filha era algo que lhe fazia perder o ar. Então um namoro se iniciou. Como tantas meninas adolescentes a emoção sempre sobrepujava a razão, que não era das mais sábias. O amor louco fez com que a menina acreditasse que viver com o pai já não era mais legal. Então ela decidiu e fugiu, no breu da noite, com seu grande amor. Passou-se um tempo e logo ela descobriu que o grande amor de sua vida a tinha lançado para as ruas da cidade. Sem amigos, sem parentes, sem querer voltar pra casa, ela decide pelo que lhe aparece á mão, um trabalho de dançarina num bar. Passa-se um tempo e então ela começa a receber cartas de seu pai. Mas ela decide por não abrir as cartas. E vai vivendo. Até que um dia uma das cartas vem diferente. Não mais com selo, apenas a carta. Quando a moça procura saber quem levou a carta leva como que um soco no estômago quando a descrição é de seu pai. Então ela abre a carta. Nela a descrição é pequena: “Sei onde está. Sei o que faz. Isso não muda o que sinto. Tudo o que disse nas outras cartas continua sendo verdade.”; Sua mente vira um parafuso, e então ela começa a abrir e ler carta por carta. Ela lê uma pilha de cartas. Todas com a mesma pergunta. Então ela decide voltar para casa. Quando os dois se reencontram a moça diz: “Sim, a resposta é sim.”; E os dois voltam a dançar na véspera do natal. No chão da sala apenas uma das cartas abertas com a escrita: “Quer vir para a casa e dançar com seu papai outra vez?”.
                Este é um trecho de uma linda história do livro “Ele escolheu os cravos” (Max Lucado). Todos os dias acordamos, vivemos e fazemos tudo o que queremos. Todos os dias Deus olha para nós e espera que apenas abramos a carta que Ele nos enviou. Todos os dias buscamos amores, paixões, prazeres e coisas que possam suprir nossos desejos. Todos os dias Deus espera que apenas tenhamos a vontade de falar com Ele. O amor de Deus por nós não tem barreiras. Muitas vezes cremos que já fizemos tantas coisas erradas que Deus não nos quer mais ao Seu lado, e isto se mostra um grande erro, basta abrirmos a carta. Não há pecado ou erro que nos distancie do amor de Deus. Ou melhor, há! Apenas nós mesmos podemos nos distanciar deste amor. Em nossas frenéticas buscas deixamos de observar o quanto Deus nos ama, o quanto Ele nos quer ao Seu lado. Não importa o que estamos fazendo. Se há o arrependimento de nossos atos logo temos o amor de Deus para nos redimir.
                Hoje não seja você a mocinha da história. Não deixe de abrir a carta que Deus te envia todos os dias. Não viva achando que não há mais jeito, que Deus não lhe quer mais. Ele te ama da mesma forma de quando lhe formou e enviou ao mundo. Hoje abra sua carta, nela você encontrará a descrição de Deus: “Porque EU te amo tanto, que enviei Jesus, para que, se você crer, não viva para morrer, mas tenha sua vida eterna ao Meu lado.”

Um dia abençoado.

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha vida eterna.”

João 3:16

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