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segunda-feira, 23 de outubro de 2023

GERAÇÃO

 Vivemos em uma geração de pessoas cansadas, desanimadas, enfrentando frequentes crises pessoais ou de trabalho. O esgotamento, estresse e depressão ganharam dimensões epidêmicas. Um dos fatores desse adoecimento é não vivermos e não trabalharmos na medida certa, na medida de Deus.


Em 2 Timóteo 2:15 Paulo ensina: “Procure apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. 


A expressão “aprovado”, em grego dokimos, apontava para pessoas íntegras, especialmente no comércio. Falsários comumente reduziam as bordas das moedas, de forma quase imperceptível, utilizando o metal restante para outros fins. As moedas adulteradas eram usadas livremente no comércio, sendo de difícil identificação. Havia, porém, homens que utilizavam apenas as moedas originais e eram chamados de dokimos - aprovados. O termo era também usado para aqueles que vendiam grãos. Em muitos mercados os grãos eram vendidos por cabaça, um recipiente que indicava a medida correta a ser paga. Alguns mercadores possuíam uma técnica que evitava encher totalmente a cabaça de grãos, enganando os desprevenidos. Havia, entretanto, mercadores que enchiam totalmente a cabaça até deixá-la transbordar e, com uma régua de madeira, a nivelava na frente do cliente. Vendiam a medida certa e eram conhecidos como dokimos - aprovados. 


Entendo que o termo "aprovado" é usado com dois significados próximos: de fidelidade e de medida. A fidelidade em todas as coisas, mesmo naquelas que não são conhecidas por outros; e também a medida certa ao apresentar o trabalho a Deus: nem mais, nem menos. 


Há dois grandes riscos quanto à medida que trabalhamos: o excesso e a negligência. O excesso se dá quando fazemos além do que deveríamos, especialmente quando impulsionados por motivações pecaminosas, como o orgulho. É o desejo de ser superior, se destacar, chegar sempre em primeiro lugar e impressionar a outros. Por sua vez, a negligência se dá quando fazemos aquém do que deveríamos, normalmente motivados pela preguiça ou falta de disposição de sair da nossa zona de conforto. Se o orgulho é o pecado que orienta o excesso, o egoísmo é normalmente o pecado que orienta a negligência. Tanto o excesso quanto a negligência são medidas equivocadas. A medida certa é a medida de Deus. 


Que Deus nos ajude a sermos aprovados e tudo fazer na medida do Senhor: nem mais, nem menos

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